Shawn Mendes lançou hoje (04) o álbum “Wonder”, o quarto de sua carreira. Com 14 faixas, o artista continua apostando na sonoridade de cantor-compositor, mas desta vez se arriscando em referências dos anos 60 e 70.
Nas últimas semanas, o cantor ganhou dois especiais na Netflix. O primeiro, um documentário também intiulado de “Shawn Mendes: In Wonder” que acompanhou os bastidores de sua última turnê mundial. E o segundo, “Shawn Mendes Live In Concert” foi o próprio show na íntegra.
O novo registro do canadense conta com os singles “Wonder” e “Monster”, essa última parceria com seu conterrâneo Justin Bieber.
“Wonder” está disponível em todas as plataformas digitais.
Na última terça-feira (24) a Recording Academy divulgou a esperada lista de indicados à 63ª edição do Grammy, a maior premiação da música. Assim como todos os anos, não houve outro assunto na internet durante algumas horas ou dias. Fãs comemoravam as indicações de seus ídolos, outros se lamentavam pelas faltas dela. E claro, assim como todos os anos, houveram injustiças que abalaram a rede de fãs da música. Que o Grammy é uma premiação polêmica não é novidade para ninguém. Seja nas indicações ou nas vitórias (ou faltas delas) os resultados da premiação sempre geram certo frisson entre o público. Nas últimas cerimônias, diversos artistas testemunharam atitudes da academia considerada “injustas” por diversos fãs e entusiastas. A lista é longa e tem nomes como Beyoncé, Kendrick Lamar, Mariah Carey, Nicki Minaj, Ariana Grande, Lorde e Kanye West.
Entretanto, a nova edição da premiação mal começou e já marcou a história do evento de maneira negativa entre seus telespectadores. Veja a seguir alguns fatos que contribuíram para as intensas queixas que se espalharam pela internet na última terça-feira:
The Weeknd
Começando pela maior polêmica e injustiça da edição e com certeza, de toda história do Grammys, temos o caso de esnobação de The Weeknd, que era visto como o favorito do ano por todas as apostas de críticos e entusiastas. Só no último ano o cantor canadense vendeu cerca de 4.4 milhões de cópias de seu álbum “After Hours” e ainda emplacou o smash hit “Blinding Lights” que já está há 337 dias no top 10 da parada global do Spotify, além de ter sido unanimemente bem recebido pela crítica especializada. Todavia, esses três fatores não foram o suficiente para a bancada do Grammy que resolveu o esnobar de qualquer indicação possível. The Weeknd não está nas categorias gerais, não está nas categorias pop e também não está nas categorias R&B. Não é de hoje que o Grammy e demais premiações da indústria fonográfica são acusadas de serem racistas. Há alguns meses, um artigo foi publicado aqui sobre a indicação de “Blinding Lights”, uma música pop, na categoria de R&B do VMAs, premiação da MTV. Porém, desta vez, The Weeknd não teve nem a oportunidade de ser redirecionado a um outro gênero por conta de sua cor. Foi completamente ignorado e boicotado.
“Os Grammys continuam corruptos. Vocês devem transparência a mim, a meus fãs e à indústria” – Disse The Weeknd em suas redes sociais após a divulgação dos indicados.
Justin Bieber
Diferente de The Weeknd, Justin Bieber foi indicado ao Grammy 2021. Indicado até demais. Seu último álbum “Changes”, que foi recebido mornamente pela crítica especializada e rendeu hits igualmente mornos comparado à seu auge comercial alcançado com “Purpose” de 2015. O canadense apareceu nas categorias Melhor Performance Pop Duo/Grupo com “Intentions”, Melhor Performance Pop Solo por “Yummy” e Melhor Álbum Pop. Não contente com o questionável reconhecimento, o cantor reclamou em suas redes sociais por ter sido colocado nas categorias pop e não nas do gênero “R&B”, qual ele acredita que seu último registro pertence.
“Não quero parecer ingrato, mas eu fiz um álbum R&B. Changes foi e é um álbum R&B.” Com todo respeito ao cantor e seus fãs, mas se teve alguém que possa ter “roubado” vagas na premiação e ter ajudado na injustiça contra The Weeknd, essa pessoa é definitivamente Justin Bieber.
Coldplay
Surpreendendo até os seus fãs mais fiéis e sonhadores, o álbum “Everyday Life” foi indicado na categoria mais importante do Grammy, a de “Álbum do Ano”. Lançado em Novembro de 2019, o disco passou longe de ser um sucesso comercial. Na verdade, diferente dos últimos projetos da banda, ele foi o menos pop possível. O que rendeu até uma grande aclamação da crítica. Contudo, a banda simplesmente só aparece nomeada a esta categoria. Justo a maior. Sem dar as caras no segmento rock, pop ou alternativo.
Não é como se a banda britânica não seja lembrada a cada registro pela academia, longe disso. Todos os álbuns do Coldplay renderam ao menos uma indicação na premiação, já figuraram “Álbum do Ano” em outra vez. Mas dessa vez tudo é muito, muito estranho.
Fiona Apple, Perfume Genius e Rina Sawayama
Talvez em edições anteriores do Grammy esse tópico não seria adicionado em um texto como esse. O Grammy nunca foi de dar bola para artistas undergrounds nas categorias principais. Vez ou outra algum aparecia na categoria alternativa e por aí ficava. Mas, a partir do momento que a premiação coloca em suas categorias principais álbuns e músicas que passaram longe de ser um sucesso comercial como o já citado “Everyday Life” do Coldplay ou o “Djesse Vol. 3” de Jacob Collier e o “Chilombo” de Jhéne Aiko. Longe de menosprezar o trabalho desses artistas, é bom para que trabalhos fora da bolha mainstream consiga um lugar de destaque. Mas, dito isto onde está Rina Sawayama com seu álbum de estreia e Perfume Genius com “Set My Heart On Fire Immediatly”? Dois discos impecáveis na qualidade, conhecidos dentro da cena alternativa e extremamente bem recebidos pela crítica especializada.
A veterana Fiona Apple que sempre é lembrada pela premiação quando lança um novo disco, felizmente está na lista. Seu quinto álbum de estúdio, o monumental “Fetch The Bolt Cutters” conta com 3 indicações, ele aparece em “Melhor Álbum Alternativo”, “Melhor Canção de Rock” e “Melhor Performance de Rock” pela faixa Shameika. 3 nomeações é um grande feito, de fato. Entretanto, o disco mais aclamado de 2020 (e dos últimos anos) merecia muito mais. A esnobação do registro que “previu a quarentena” em “Álbum do Ano” dói tanto quanto a de “After Hours”.
Para conferir a lista completa de indicados clique aqui.
Shawn Mendes segue dando continuidade a divulgação de seu quarto álbum de estúdio. O canadense lançou hoje (20) seu novo single, “Monster”, e nele divide vocais com seu conterrâneo Justin Bieber.
A nova faixa é a segunda música de trabalho do álbum “Wonder” que tem previsão de lançamento para o dia 4 de Dezembro deste ano.
O videoclipe foi lançado simultaneamente com a canção. Confira:
“Monster” está disponível em todas as plataformas digitais.
“A nova era se inicia”. Justin Bieber na madrugada dessa sexta-feira (18), lançou o clipe do seu novo single intitulado ‘Holy‘ com Chance The Rapper. Com uma sonoridade mais pop e calma, a música deve estar presente no próximo álbum do cantor. O clipe conta com a direção de Colin Tilley e produção de Scooter Braun, Allison Kaye, Jamee Ranta, Whitney Jackson. Confira:
A música também está disponível em todas as plataformas de streaming musicais. Ainda não se tem data ou outras informações sobre o novo álbum do cantor canadense. Para mais noticias sobre o cantor, fique ligado na Torre de Vigilância!
A MTV divulgou no último dia 30 a esperada lista de indicados ao VMAs 2020, sua maior e principal premiação. E como em todo ano, as redes sociais são dominadas por diversos fãs comentando os escolhidos pela emissora americana. Há aqueles que comemoram por verem seus favoritos com várias ou somente uma única indicação e há aqueles que reclamam por verem seus ídolos de fora do evento ou recebendo poucas indicações. O normal.
Entretanto, há algo maior do que as indicações que passou despercebido aos olhos do público. Seja pela euforia ou seja pelo fato das pessoas só se importarem com pautas raciais quando elas são trends nas redes sociais: The Weeknd com uma música pop numa categoria de R&B .
The Weeknd, nome artístico de Abel Makkoenn Tesfaye não é somente um dos maiores nomes da música no ano de 2020, como uma das grandes revelações da última década. Seu mais recente álbum, After Hours, lançado em março deste ano, vendeu nos Estados Unidos aproximadamente 440 mil cópias somente na primeira semana. E em escala mundial, o disco quebrou o recorde de pré-adições na plataforma Apple Music, fazendo com que 1,02 milhões de usuários garantissem o álbum em suas bibliotecas antes mesmo dele ser lançado.
Além das vendas estratosféricas de After Hours, o disco conta com os singles Heartless, In Your Eyes (que atingiram, respectivamente, o 1º e o 16º lugar na parada americana) e Blinding Lights, que não só alcançou também o topo da Billboard Hot 100 como é, até então, a maior música pop do ano. Inclusive, a faixa continua no top 5 da parada americana e do Spotify global, fazendo em média 4 milhões de reproduções diárias mesmo após 7 meses de seu lançamento.
Ou seja, Blinding Lights é Pop. Não só na sua estrutura musical, como também comercialmente. É exatamente este o gênero da canção. Produzida pelo próprio Abel, Oscar Holter e a lenda da música pop, Max Martin (produtor de faixas como Oops I Did It Again, Teenage Dream e Can’t Stop The Feeling!) Blinding Lights é uma música que bebe diretamente da fonte dos anos 80. Mergulhando de cabeça no synthpop, a crítica especializada não poupou elogios à faixas. A sonoridade oitentista é tão forte que não só a crítica, mas também o público, consegue reconhecer de imediato as influências de nomes como Michael Sembello e A-ha (principalmente do grande clássico Take On Me).
Porém, nem mesmo a popularidade da canção e nem a perfeição synthpop proporcionada por The Weeknd, foram o suficiente para a MTV, um dos maiores símbolos musicais da história, reconhecer a faixa, e neste caso, o clipe, como produções pop. Blinding Lights recebeu indicações ao VMAs 2020 nas categorias de Vídeo do Ano, Melhor Direção, Melhor Cinematografia, Melhor Edição e, Melhor Vídeo de R&B. Sim, R&B. E também, fora da categoria de música do ano.
Abel é um artista que, desde o início de sua carreira, flerta com o R&B e com o Pop. O que não falta em sua discografia são faixas R&B. De The Zone à Wicked Games, passando por Reminder e aos grandes hits como The Hills, Often, Earned It e Heartless. “Taguear” Blinding Lights na mesma caixa que essas outras canções, não é só desrespeitoso com o gênero R&B, com o Pop, com o trabalho de The Weeknd. É também uma das formas de racismo dentro da indústria musical.
Colocar Blinding Lights em uma categoria de R&B é um exemplo perfeito da segregação racial dentro da indústria fonográfica. Por ser negro, The Weeknd foi visto pela curadoria da MTV como um artista do segmento “Urban”. Este termo ganhou popularidade nos anos 80 e é problemático porque separa a música pop feita por artistas brancos da música pop feita por artistas negros. O “Urban” coloca toda música Pop, Rap e R&B feito por negros em uma única caixa sem se preocupar com a estética, som, estrutura entregadas por esses artistas. Para eles, se um negro que fez, é urban.
Recentemente, devido aos protestos raciais ocorridos nos Estados Unidos e no resto do mundo, diversas pautas foram levantadas nos mais variados segmentos da sociedade. Na música, não poderia ser diferente. Após anos de críticas por parte dos artistas e parte do público, a Recording Academy, responsável pelo Grammy anunciou que removeria o termo “Urban” de suas categorias, por ser um termo historicamente racista para a comunidade afro americana.
The Weeknd já ganhou 2 vezes a categoria de Melhor Álbum Urban por Beauty Behind The Madness e Starboy. Na edição deste ano, Tyler, The Creator ganhou a categoria de Melhor Álbum de Rap por IGOR, um dos mais aclamados álbuns de 2019 que, pra surpresa da crítica e público, ficou de fora das categorias principais. Durante a coletiva de imprensa após cerimônia de entrega, Tyler falou como era agridoce a vitória e o porquê de se incomodar com artistas negros excluídos das categorias pop e principais. Confira: “Por um lado eu estou muito grato que o que eu fiz pode ser reconhecido em um mundo como esse… mas é péssimo que sempre que nós, e eu quero dizer caras que se parecem comigo, fazemos alguma coisa que transcende gêneros ou coisa assim, eles sempre colocam em alguma categoria urbana ou de rap.”
Tyler ainda completou, dizendo que:
“Eu não gosto dessa palavra ‘urbana’. Pra mim, é só uma forma politicamente correta de dizer a palavra com ‘n’ [referenciando uma específica palavra inglesa que começa com n, que é racista quando falada por pessoas que não são negras]. Então quando eu ouço isso, eu fico tipo, por que a gente não pode ser indicado pra categoria pop? Então eu fico tipo — metade de mim acha que a nomeação de rap é um elogio ambíguo.”
Tyler, The Creator no Grammy Awards deste ano.
Mesmo sendo em premiações diferentes, a exclusão em cima de artistas negros acontece de maneira explícita. O que The Weeknd precisaria fazer a mais para que seu single Blinding Lights fosse visto como pop para a principal emissora musical do mundo? Por que no mesmo ano, You should be sad da Halsey, que flerta com a música country e só alcançou a posição #26 da parada americana está na categoria pop? Por que mesmo tendo vendido mais de 1 milhão de cópias somente nos Estados Unidos, Blinding Lights está fora da categoria de música do ano? Todas essas questões são falsas dúvidas, pois, já sabemos quais são as respostas para tantos “porquês”. Infelizmente, o boicote evidentemente racista do VMA em cima de The Weeknd não é a coisa mais frustrante de toda a problemática. 1 mês após o pico de engajamento em cima do movimento Black Lives Matter e do movimento instagramático #blackoutthuesday não há mais comoção por grande parte da imprensa, artistas e fãs sobre o boicote racista em cima de um artista negro. – Na verdade, não há nem mais atenção em casos mais graves como os contínuos assassinatos de pessoas negras por forças do estado, quem dirá neste. – Basta uma rápida pesquisa no twitter que você verá tantos jovens auto intitulados de conscientes e engajados se preocupando mais com o Justin Bieber ter sido indicado ou não em categoria X ou apreensivos com a Lady Gaga imaginando se ela irá se apresentar no palco do evento.
Claro que um prêmio, a longo prazo, não diz absolutamente nada. Um clipe ou uma música podem se tornar atemporais com ou sem VMAs, Grammy ou qualquer outra coisa, exemplos são os que não faltam. Não que não seja importante ou divertido buscar uma validação por parte do público ou crítica. Faz bem pro ego, movimenta a cadeia musical e também pode ajudar a trazer visibilidade para determinado artista ou gênero. Mas daqui a alguns anos, quando relembrarmos este caótico ano de 2020 através da música, ou quando algum jovem que se interessar sobre a música da época qual ele não era nascido, Blinding Lights e a obra de The Weeknd estará lá, sobrevivendo ao tempo assim como qualquer clipe e música de qualidade. E felizmente, quem decide isso é a história feita pelas pessoas, e não a MTV.
A revista billboard, responsável pela principal parada musical americana, divulgou hoje (18) a atualização desta semana. E desta vez, consta que Stuck With U, parceria de Justin Bieber e Ariana Grande lançada no último dia 8 com intuito de arrecadar financiamento de bolsas de estudos para filhos de profissionais da saúde e de emergência que trabalham na linha de frente durante a pandemia do coronavírus, deu aos cantores a terceira música de ambos a estrear no topo da lista das mais populares dos Estados Unidos. Ariana já havia conseguido o feito com as canções thank u, next e 7 rings, enquanto Justin com What Do You Mean? e I’m The One, sua parceria com DJ Khaled.
— billboard charts (@billboardcharts) May 18, 2020
Recentemente, como anunciado aqui pela torre, Drake conseguiu esse feito com ToosieSlides música de sua recém lançada mixtape Dark Lame Demos Tape.Já Mariah Carey, foi a única artista a ter 3 estreias em primeiro lugar até esse ano. As canções que a possibilitaram o feito foram: Fantasy, One Sweet Day, ambas de de 1995 e Honey de 1997.
Ariana Grande e Justin Bieber lançaram hoje (08) a música Stuck With U. A canção é a primeira colaboração inédita entre os dois artistas agenciados por Scooter Braun e servirá como meio de arrecadar financiamento de bolsas de estudos para filhos de profissionais da saúde e de emergência que trabalham na linha de frente durante a pandemia do coronavírus. Os artistas já haviam colaborado no remix oficial de What Do You Mean? single do cantor canadense de 2015. A Fisrt Children Responders Foundationreceberá todo lucro líquido que a canção receber através de vendas e reproduções nas plataformas de streaming.
Bieber e Ariana pediram para que os fãs ajudassem na produção do videoclipe, enviando vídeos dançando o instrumental da canção com os seus familiares, ou até mesmo sozinhos. Justin ainda disse que: “Esta é a música do baile para quem não pode ir ao baile agora”. Se referindo a temporada de graduação, qual seria o comum no hemisfério norte em um mundo sem a pandemia.
Stuck With U já está disponível em todas as plataformas digitais.
A rapper de apenas 17 anos, Billie Eilish, lançou uma nova versão de Bad Guy com participação de Justin Bieber.
Eilish mistura gêneros como elelectropop, rock alternativo e rap para compor as suas canções. Na maioria das vezes, suas letras falam sobre dissoluções amorosas ao mesmo tempo que tenta abordar um final feliz para determinada situação.
Contratada da gravadora Interscope, Billie Eilish começou a sua carreira em 2016 lançando na plataforma digital SoundCloud a melodia Ocean Eyes, e que ao lado de Hostage, My Boy e Watch são os seus maiores sucessos.
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