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Brendan Gleeson entra para o elenco de Joker: Folie à Deux

O Deadline revelou de modo exclusivo, que o ator Brendan Gleeson entrou para o elenco de Joker: Folie à Deux, sequência de Coringa que chega em Outubro de 2024 nos cinemas. 

Não foi divulgado o papel de Brendan, mas, ao que tudo indica, ele deve interpretar um guarda do Asilo Arkham que desempenhará um papel importante na trama. 

Com direção de Todd Phillips, Joaquin Phoenix reprisará o papel de Arthur Fleck, enquanto Lady Gaga dará vida a Arlequina

A história da produção está sendo mantida sob sigilo, uma vez que sabe-se apenas que a trama será um musical. 

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Lady Gaga negocia para ser a Arlequina na sequência de Coringa

Foi divulgado com exclusividade pelo The Hollywood Reporter, que a atriz e cantora Lady Gaga negocia para ser a Arlequina na continuação de Coringa.

Ainda segundo o site, a produção será um musical misturando com drama. 

Ainda sem previsão de lançamento, a continuação de Coringa começará as suas filmagens ainda em 2022.

Drama. Coringa gira em torno do icônico arqui-inimigo e é uma história original, independente, não vista antes nas telonas. A exploração de Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), um homem desconsiderado pela sociedade, não é apenas um estudo de caráter corajoso, mas também um conto preventivo mais amplo.

Para futuras informações a respeito de Coringa, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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House of Gucci, novo filme de Ridley Scott, ganha o seu primeiro trailer

Com Lady Gaga, Adam Driver, Jared Leto, Jeremy Irons e Al Pacino em seu elenco, House of Gucci, novo filme de Ridley Scott, teve o seu primeiro trailer oficial disponibilizado. 

House of Gucci é baseado na história de Patrizia Reggiani, ex-mulher de Maurizio Gucci, membro da família fundadora da marca italiana Gucci. Patrizia conspirou para matar o marido em 1995, contratando um matador de aluguel e outras três pessoas, incluindo o terapeuta.
House of Gucci estreia em Novembro de 2021. 
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”Eu definitivamente faria Born This Way, porque esse é o nosso hino” – Diz Rob Halford sobre seu desejo de cantar com Lady Gaga

Durante uma entrevista para a revista People, o vocalista do Judas Priest comentou a sua vontade em cantar junto com Lady Gaga. Caso acontecesse, ele selecionou duas músicas de seu interesse.

Sobre qual música da Gaga possui interesse de um dueto, Rob respondeu o seguinte:

”Eu definitivamente faria Born This Way, porque esse é o nosso hino.”

O cantor fez referência à comunidade LGBTQI+, uma vez que é homossexual e Lady Gaga é bissexual.

Agora sobre qual música do Judas que gostaria de cantar ao lado dela, disse:

”No que diz respeito às canções do Priest, acho que gostaria de fazer Breaking the Law com ela, porque fala sobre a frustração que passamos, principalmente como jovens.”

Fonte: People

Robert John Arthur Halford, ou simplesmente Rob Halford é um músico inglês, vocalista das bandas Judas Priest, Halford, Fight e 2wo. Ele também é dono do seu próprio selo de gravação, o Metal God Entertainments. É considerado um dos melhores e mais influentes vocalistas do heavy metal, tendo um longo alcance vocal.

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Música

Além do Disco: A saúde mental como tendência na música pop

No início da década passada, músicas de autoempoderamento dominaram as paradas musicais no mundo todo. Versos como “Querido, querido, por favor /Nunca nunca se sinta / Como se fosse menos do que perfeito pra caralho” de Pink em “Fucking Perfect” ou “Você me derruba, mas eu não caio / Sou de titânio” de David Guetta e Sia em “Titanium” marcaram a juventude de boa parte de uma – ou mais – geração. Porém, passado cerca de 10 anos depois, muita coisa mudou no mainstream. Inclusive, as temáticas da música pop.

Além dos temas clichês que atravessam os anos na música popular como relacionamentos amorosos, festas e drogas a última década trouxe uma revigorada nas composições apresentadas ao grande público. O autoempoderamento  que se diz respeito à autoestima (se assim podemos dizer) cantado pelas vozes dos anos 2000 abriu caminhos para outras formas de afirmação dominassem as rádios, players e pistas de danças mundo afora. O empoderamento feminino, negro e LGBTQ+ são exemplos disso. Entretanto, se a autoestima e a força eram mais celebradas no passado, atualmente a vulnerabilidade e honestidade acerca das questões de saúde mental são umas das tendências do gênero. 

Muitos dos cantores que estão no topo das paradas atuais são pertencentes à geração Y, os famosos millennials (nascidos entre 1980 a 1996). Enquanto isso, os primeiros representantes da geração Z (nascidos entre 1997 a 2010)  já começaram a aparecer no mundo musical. Tais gerações são as que mais apresentam casos de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais. Não há um grande consenso por parte dos pesquisadores sobre o porquê disso, mas obviamente, essas estatísticas já estão sendo refletidas na música contemporânea.

Confira a seguir alguns destes casos: 

Musa da Depressão

Lana Del Rey's New Spoken Word Album Will Pay Heartwarming Homage to Native Americans | Grit Daily News

No ano de 2012, todos os holofotes se viraram para Lana Del Rey. No cenário qual a música pop era dominada por batidas eletrônicas e alegres, a nova-iorquina causou com seu álbum de estreia “Born To Die” (Nascer Para Morrer) um dos maiores impactos na indústria na última década.

O som de Lana nunca foi mainstream, principalmente em um mundo de há quase 10 anos atrás. Suas canções são banhadas de melancolia, instrumentos e vozes suaves. Suas letras são explícitas e tristes, e talvez esse tenha sido o motivo do qual  a grande parte do público, principalmente os mais jovens, tenha se identificado tanto com sua arte. Talvez naquele momento, eles precisassem dela para se entenderem e se expressarem como nunca haviam conseguido.

O clipe de “Summertime Sadness”, música que levou a cantora para o topo do mundo e até hoje é seu maior sucesso comercial, Lana canta “Me beije intensamente antes de ir / Tristeza de verão / Eu só queria que você soubesse / Que, amor, você é o melhor” é marcado pela temática de suicídio.

A frase “Queria estar morta” dada em uma entrevista durante a divulgação seu segundo álbum, “Ultraviolence”, virou meme. Mas na época, Lana realmente afirmava que não queria estar viva. Confira um trecho:

“Tenho estado doente há cerca de dois anos. Essa é uma grande parte da minha vida: eu me sinto muito doente na maior parte do tempo e não consigo entender o porquê”

e completou com:

“É pesado se apresentar para pessoas que realmente se importam com você quando nem mesmo você se importa às vezes. Eu acho que isso é triste. Acho que minha posição é triste”.

De lá para cá, Lana parece ter melhorado muito no que se diz respeito a sua saúde mental. Em 2017, a cantora surpreendeu os fãs e a mídia ao aparecer sorrindo na capa do seu quarto álbum “Lust For Life” , em tradução livre, “Desejo Pela Vida”. Como afirmou em entrevista à revista alemã ‘Neue Westfälische’:

“Sim, pessoalmente, me desenvolvi de uma forma muito boa, considerando meu sentimento geral de felicidade. Continuo melhorando, mas o caos faz parte da minha vida. No entanto, posso sentir claramente a mudança. Tenho mais diversão em minha vida do que anos atrás”

A honestidade e sensibilidade de Lana Del Rey (que também é criticada por glamourizar a depressão e morte precoce), foi essencial para que a temática mental saísse de gêneros menos convencionais, e entrasse de vez na música pop. Porque a partir daquele momento, existia um grande público querendo ouvir sobre isso. 

Depressão Masculina

Ed Sheeran & The Weeknd Step Out For NRJ Music Awards In Cannes

Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, os homens são o grupo que mais sofrem de depressão e que mais cometem suicídio, chegando a 4 vezes mais do que as mulheres. Estes números, em suas devidas proporções, acabam se aplicando em boa parte do mundo. A depressão em homens ainda é tida como tabus em diversos segmentos da sociedade. Na música, não seria diferente.

Ed Sheeran e The Weeknd, dois grandes nomes masculinos da música pop atual, já sofreram com depressão e, felizmente, não tiveram vergonha de exporem pelo o que estavam passando. Seja em entrevistas ou nas músicas. 

Na entrevista mais pessoal de sua carreira ao Chasing the Present Summit, Sheeran falou abertamente sobre o conturbado período que sofreu durante o ano de 2015:

“Eu ficava acordado e bebia a noite toda. Os ônibus estacionavam embaixo das arenas, eu dormia no ônibus o dia inteiro e depois acordava e saía para fazer o show, bebia e voltava para o ônibus. Não vi a luz do sol por uns quatro meses.”

Na mesma entrevista, o cantor-compositor afirma que aprendeu a cuidar melhor de sua própria saúde, e conseguiu vencer a depressão que veio em sua turnê mundial. Em “Save Myself”, canção de seu best seller álbum “Divide” de 2017 retrata bem tal processo:

“A vida pode levá-lo para baixo assim
Eu apenas anestesio como sentir isso
Eu afogo com uma bebida
e remédios fora da data de validade

E todos os que me amam
Eles só me deixaram na prateleira
Sem despedida

Então, antes de salvar alguém
Tenho de me salvar”


The Weeknd,  que já colaborou tanto com Lana Del Rey tanto com Ed Sheeran, é ainda mais reservado sobre sua vida pessoal, nunca deu declarações públicas sobre assuntos mais íntimos como a sua saúde mental. Todavia, suas músicas falam explicitamente sobre suas próprias experiências, incluindo as mais pesadas. O que realmente mostra que há uma identificação por parte de público. Na sua discografia há versos como: “O que faz um homem adulto querer chorar?/ O que o faz querer tirar sua vida?/Sua felicidade nunca é real” em “I Was Never There”.

Suas parcerias com Lana e Sheeran não ficam longe da atmosfera depressiva. Em “Prisoner”, Abel canta com Del Rey: “Eu sou um prisioneiro do meu vício / Estou viciado em uma vida tão vazia e tão fria”

Dark Times”, canção com Sheeran, ambos cantam: “Nos meus momentos sombrios eu ainda tenho problemas, eu sei/ Dirigindo rápido mas me movendo devagar/ E eu tenho algo que estou tentando abrir mão/ Que continua me puxando para trás toda vez/ Só minha mãe me amaria nos meus momentos sombrios”

Depressão Pop


Lady Gaga e Katy Perry surgiram praticamente juntas na indústria fonográfica em 2008. Com o passar dos anos, a vida e carreira das cantoras divergiu em diversos aspectos, mas é inegável falar que não houveram coincidências. Ambas com discurso político engajado, máquinas de hits, foram o rosto e a voz de uma geração, e novamente, como millenials que são, a saúde mental não poderia ficar de fora do trabalho de ambas.

A dance music está de volta à música pop. Todas as paradas musicais atuais estão recheadas de produções que exploram o disco dos anos 70, o synthpop dos anos 80 e o house dos anos 90. E “Chromatica”, mais recente álbum de Lady Gaga, é uma celebração de lágrimas em plena pista de dança. Gaga sofre de depressão há anos e já falou abertamente sobre diversas vezes, é uma grande ativista pela conscientização das pessoas acerca desses problemas. Em seu novo álbum, por mais dançante e alegres as músicas soem, há letras que expõe os sentimentos depressivos da cantora. Como em “911”, novo single do disco, que tem como refrão a repetição do verso “Meu maior inimigo sou eu, ligue para o 911”. Além de uma estrofe inteira como:

“Mudando de entorpecentes emocionais
Continuo repetindo frases de ódio próprio

Já ouvi o suficiente dessas vozes
Quase como se eu não tivesse escolha
Isso é estase biológica

Meu humor está indo para lugares maníacos
Gostaria de rir e continuar com boas amizades

Me aguarde vida, aqui vou eu de novo”

Recentemente, Katy Perry lançou seu quinto álbum de estúdio, intitulado de “Smile”. O álbum narra a jornada pessoal de Perry após ser sofrer com a maior crise de depressão da sua vida. (Para entender de maneira mais profunda, leia nossa review aqui.) Mas foi em “Witness“, de 2017, que Katy, cantou abertamente sobre seus sintomas em faixas eletrônicas e dançantes marcadas por sintetizadores graves como “Mind Maze” e “Dance With The Devil”, no qual a cantora deixou um pouco de lado os hits coloridos e alegres por qual ficou conhecida. Confira uma estrofe da primeira canção citada:

“Estou perdendo as direções
Afundando em areia movediça

Despedacei a ilusão por trás das cortinas
Estou desencantada
Dançando em um fio
Malabarizando desejos
Cada golpe fica mais forte quando você luta sem armadura
Estou desanimada”

Ainda falando em millennials, parte dessa geração viveu a popularização da música emo. Músicas que tinham como principal característica a influência do punk e hardcore mas também letras melódicas, expressivas, confessionais e emocionais. Durante esse movimento dos anos 2000, diversas bandas surgiram e conquistaram uma legião de fãs, dentre as mais famosas temos o Paramore.

Surpreendendo à fãs e crítica, o grupo liderado por Hayley Williams, lançou em 2017 o colorido e mais pop álbum da banda, After Laughter. Sendo um dos primeiros artistas do mainstream a trazer a estética e sonoridade synthpop dos anos 80, o quinto álbum de estúdio do grupo – e o último lançado até então – tem como temática a depressão de sua vocalista. De maneira genial, o grupo brinca com contraste entre som, imagem e letra. E o melhor exemplo possível é o primeiro single “Hard Times“. Confira o refrão:

“Tempos difíceis
Vão te fazer questionar por que você ainda tenta

Tempos difíceis
Vão te derrubar e rir quando você chorar
Estas vidas
E eu ainda não sei como sobrevivi até agora
Tempos difíceis
Tempos difíceis
E eu tenho que chegar ao fim do poço”

Ansiedade

Com o mundo cada vez mais acelerado, carregado de informação e sobrecarregado de instantaneidade, a ansiedade é outro transtorno mental que vem chamando atenção, e novamente, entre os mais jovens. Julia Michaels, Selena Gomez e Ariana Grande são 3 nomes da música pop que sofrem, ou já sofreram com esse mal e retrataram em algumas de suas canções.

De maneira mais clara possível, a faixa “Anxiety” de Julia Michaels e Selena Gomez expõe muito bem o problema em torno da ansiedade. A grande maioria de pessoas que sofrem com transtorno de ansiedade, veem suas mentes cheias de informações e questionamentos. E de forma irônica (ou não), a canção de Julia e Selena é a mais simples possível. Praticamente apenas na voz e violão, as moças cantam os seguintes versos:

“Meus amigos querem me levar ao cinema
Eu mando eles irem embora, estou de mãos dadas com minha depressão
E justo quando acho que superei
A ansiedade começa a atacar pra me ensinar uma lição”

Embora Ariana Grande tenha chegado no topo da cadeia musical nos últimos anos, sua vida pessoal sofreu com diversos baques. Em 2017, a intérprete de “thank u, next” viu um show seu ser cenário de um atentado terrorista na cidade de Manchester, Inglaterra. Em 2018, a jovem terminou um noivado com Pete Davidson e viu seu ex-namorado, Mac Miller, morrer de overdose. Além disso tudo, a cantora teve que lidar com a pressão de estar no topo do mundo musical. Ariana Grande desenvolveu também transtorno de ansiedade nos últimos tempos e não só fala, como canta abertamente sobre isso.

“Eu quase me sinto culpada por ter isso [ansiedade] porque está apenas na minha cabeça e é muito louco como é tão poderoso. Você tem altos e baixos e às vezes você passa semanas derrotando isso e não terá ansiedade… E, então, algo acontece que pode desencadear e você tem dias tristes” – Disse Ariana à BBC Music

Seu hit, “breathin” do álbum “Sweetener” tem como tema principal a ansiedade. Confira alguns versos:

“Alguns dias, as coisas apenas tomam muito da minha energia
Eu olho para cima e toda a sala está girando
Você leva embora minhas preocupações
Eu posso ser tão complicada, as pessoas me dizem para me medicar
Sinto meu sangue correndo, juro que o céu está caindo

Como eu sei se essa merda é inventada?
O tempo passa, e eu não consigo controlar minha mente
Não sei mais o que tentar, mas você me diz todas as vezes”


A Geração Z e a saúde mental

Como citado no início da matéria, os primeiros ícones da Geração Z já começaram a aparecer na música. Billie Eilish de 18 anos, Shawn Mendes e Khalid de 22 são três desses artistas que não só já alcançaram o topo das paradas e aclamação crítica, como também cantam sobre os problemas enfrentados por sua geração. E que provavelmente, são ainda mais intensos que os millennials.

Billie Eilish, é hoje um símbolo para os atuais adolescentes. Existe uma grande parcela dos jovens que se veem representados por Billie, seja no seu estilo, na sua roupa e/ou em seus pensamentos. A vencedora mais jovem do Grammy de “Álbum do Ano”, já sofreu com uma profunda depressão nos últimos anos e falou abertamente sobre em entrevista à revista Vogue.

“Isso [Depressão]  levou-me para um buraco. Passei por uma fase de auto-mutilação — não precisamos de entrar por aí. Mas a essência disso era que eu sentia que merecia dor”.

“Há dois anos, senti que nada importava. Tudo era inútil. Não só na minha vida, mas no mundo inteiro. Estava totalmente deprimida clinicamente. É uma loucura olhar para trás e não estar mais assim”

Sua música, “Lovely“, em parceria com Khalid, retrata essa experiência depressiva de Billie.

“Oh, espero que algum dia eu consiga sair daqui
Mesmo que demore a noite toda ou cem anos
Preciso de um lugar para me esconder, mas não consigo encontrar nenhum por perto
Quero me sentir vivo, lá fora não consigo enfrentar meu medo”

Shawn Mendes vêm sofrendo com ansiedade há alguns anos. Aos 19, o astro já comentava sobre seus problemas com ansiedade e terapias que vinha fazendo. Em 2018, Shawn Mendes lançou “In My Blood”, faixa na qual o canadense retrata a sua luta contra o seu transtorno.

“Ajude-me, é como se as paredes estivessem desmoronando / às vezes eu sinto vontade de desistir / nenhum remédio é forte o suficiente, alguém me ajuda.”

A partir desta década veremos novos nomes surgirem. Os talentos nascidos no final dos anos 90 e início dos anos 2000 podem não só intensificar a temática e conscientização da saúde mental na música, como também reformular todo o pensamento da sociedade à respeito desses transtornos. 

No Brasil

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo inteiro e o quinto em casos de depressão. Conforme o levantamento da OMS, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população. E mesmo assim, a saúde mental ainda não é retratada com tanta frequência no cenário pop mainstream nacional; exceto por alguns exemplos. 

Em 2019, Clarice Falcão lançou seu terceiro álbum de estúdio “Tem Conserto”. Embalado por produções eletrônicas altamente influenciadas pelo house e techno dos anos 80 e 90, as batidas e arranjos dançantes, assim como Chromatica, não impedem que a mensagem depressiva do álbum seja repassada. “Minha Cabeça”, primeira faixa do álbum e o single principal do disco, expõe muito bem a temática do projeto, como mostra os seguintes versos: “Minha cabeça não é/Flor que se cheire/Não é minha parceira/Não faz nada que eu peço/Minha cabeça repete/As mesmas coisas/Repete as mesmas coisas/Até não ter mais coisa”

Clarice Falcão sofre com depressão desde os seus 16 anos e mesmo que o transtorno já estivesse presente de maneira sutil em seus outros registros carregados de humor, foi durante a divulgação de “Tem Conserto” em que a artista falou mais abertamente sobre, justamente por entender a necessidade e urgência que o tema pede. 

“Eu achei que o mais honesto e mais legal seria deixar muito claro que é sobre isso sim. Foi uma decisão consciente esse momento de, depois do disco pronto, decidi falar abertamente.” – Em entrevista à Reverb

“Quando vejo como a música me ajudou nos meus momentos de crise tenho vontade de falar desse assunto. Eu tive a sorte de nascer em uma família que entende perfeitamente essa situação. Mas tem muita gente que não sabe o que tem, que a família não consegue entender e acha que é drama. Isso dá uma sensação muito grande de solidão.” – Em entrevista à Tpm

“É importante admitir que você fica triste. É importante admitir que você têm problemas.” disse Jão em entrevista ao canal Papo de Música. O jovem cantor que é uma das grandes revelações da música nacional dos últimos anos, tem em seu repertório músicas tristes e sombrias, indo na contramão de quase todo pop nacional contemporâneo. Embora nunca tenha falado de maneira explícita sobre depressão, há faixas que evidenciam isso como “Monstros”, presente em seu álbum de estreia.

“Sinto um nó na minha garganta
A voz treme ao sair
Debaixo da cama, os monstros
Me impedem de dormir”

Confira à seguir a nossa playlist no Spotify com todas as músicas citadas aqui:

Depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos são assuntos sérios e que merecem cada vez mais atenção e notoriedade. Saber que há novos ídolos cada vez mais conscientes e engajados na problemática é, sem dúvidas, um afago há diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente os mais jovens, que podem se sentir acolhidos e compreendidos em uma realidade que os desprezam. Talvez esse seja o maior papel que a arte, neste caso, a música tenha na nossa sociedade. O poder de ajudar a salvar vidas através da conexão. 

Caso você esteja enfrentando alguns desses problemas, não hesite em pedir ajuda. Busque um profissional e seja forte. O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.

Acesse o site para mais informações: https://www.cvv.org.br/ 

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Música

O quão “branco” The Weeknd deveria ser para a MTV o considerar pop?

A MTV divulgou no último dia 30 a esperada lista de indicados ao VMAs 2020, sua maior e principal premiação. E como em todo ano, as redes sociais são dominadas por diversos fãs comentando os escolhidos pela emissora americana. Há aqueles que comemoram por verem seus favoritos com várias ou somente uma única indicação e há aqueles que reclamam por verem seus ídolos de fora do evento ou recebendo poucas indicações. O normal.

Entretanto, há algo maior do que as indicações que passou despercebido aos olhos do público. Seja pela euforia ou seja pelo fato das pessoas só se importarem com pautas raciais quando elas são trends nas redes sociais: The Weeknd com uma música pop numa categoria de R&B .

The Weeknd, nome artístico de Abel Makkoenn Tesfaye não é somente um dos maiores nomes da música no ano de 2020, como uma das grandes revelações da última década. Seu mais recente álbum, After Hours, lançado em março deste ano, vendeu nos Estados Unidos aproximadamente 440 mil cópias somente na primeira semana. E em escala mundial, o disco quebrou o recorde de pré-adições na plataforma Apple Music, fazendo com que 1,02 milhões de usuários garantissem o álbum em suas bibliotecas antes mesmo dele ser lançado. 

The Weeknd lança o tão aguardado álbum "After Hours" - quarto de ...

Além das vendas estratosféricas de After Hours, o disco conta com os singles Heartless, In Your Eyes (que atingiram, respectivamente, o 1º  e o 16º  lugar na parada americana) e Blinding Lights, que não só alcançou também o topo da Billboard Hot 100 como é, até então, a maior música pop do ano. Inclusive, a faixa continua no top 5 da parada americana e do Spotify global, fazendo em média 4 milhões de reproduções diárias mesmo após 7 meses de seu lançamento. 

Ou seja, Blinding Lights é Pop. Não só na sua estrutura musical, como também comercialmente.  É exatamente este o gênero da canção.

Produzida pelo próprio Abel, Oscar Holter e a lenda da música pop, Max Martin (produtor de faixas como Oops I Did It Again, Teenage Dream e Can’t Stop The Feeling!) Blinding Lights é uma música que bebe diretamente da fonte dos anos 80. Mergulhando de cabeça no synthpop, a crítica especializada não poupou elogios à faixas. A sonoridade oitentista é tão forte que não só a crítica, mas também o público, consegue reconhecer de imediato as influências de nomes como Michael Sembello e A-ha (principalmente do grande clássico Take On Me). 

Porém, nem mesmo a popularidade da canção e nem a perfeição synthpop proporcionada por The Weeknd, foram o suficiente para a MTV, um dos maiores símbolos musicais da história, reconhecer a faixa, e neste caso, o clipe, como produções pop. Blinding Lights recebeu indicações ao VMAs 2020 nas categorias de Vídeo do Ano, Melhor Direção, Melhor Cinematografia, Melhor Edição e, Melhor Vídeo de R&B. Sim, R&B. E também, fora da categoria de música do ano. 

Abel é um artista que, desde o início de sua carreira, flerta com o R&B e com o Pop. O que não falta em sua discografia são faixas R&B. De The Zone à Wicked Games, passando por Reminder e aos grandes hits como The Hills, Often, Earned It e Heartless. “Taguear” Blinding Lights na mesma caixa que essas outras canções, não é só desrespeitoso com o gênero R&B, com o Pop, com o trabalho de The Weeknd. É também  uma das formas de racismo dentro da indústria musical. 

Colocar Blinding Lights em uma categoria de R&B é um exemplo perfeito da segregação racial dentro da indústria fonográfica. Por ser negro, The Weeknd foi visto pela curadoria da MTV como um artista do segmento “Urban”.  Este termo ganhou popularidade nos anos 80 e é problemático  porque separa a música pop feita por artistas brancos da música pop feita por artistas negros. O “Urban” coloca toda música Pop, Rap e R&B feito por negros em uma única caixa sem se preocupar com a estética, som, estrutura entregadas por esses artistas. Para eles, se um negro que fez, é urban. 

Recentemente, devido aos protestos raciais ocorridos nos Estados Unidos e no resto do mundo, diversas pautas foram levantadas nos mais variados segmentos da sociedade. Na música, não poderia ser diferente. Após anos de críticas por parte dos artistas e parte do público, a Recording Academy, responsável pelo Grammy anunciou que removeria o termo “Urban” de suas categorias, por ser um termo historicamente racista para a comunidade afro americana. 

The Weeknd já ganhou 2 vezes a categoria de Melhor Álbum Urban por Beauty Behind The Madness e Starboy. Na edição deste ano, Tyler, The Creator ganhou a categoria de Melhor Álbum de Rap por IGOR, um dos mais aclamados álbuns de 2019 que, pra surpresa da crítica e público, ficou de fora das categorias principais. Durante a coletiva de imprensa após cerimônia de entrega, Tyler falou como era agridoce a vitória e o porquê de se incomodar com artistas negros excluídos das categorias pop e principais. Confira:

“Por um lado eu estou muito grato que o que eu fiz pode ser reconhecido em um mundo como esse… mas é péssimo que sempre que nós, e eu quero dizer caras que se parecem comigo, fazemos alguma coisa que transcende gêneros ou coisa assim, eles sempre colocam em alguma categoria urbana ou de rap.”

Tyler ainda completou, dizendo que:

“Eu não gosto dessa palavra ‘urbana’. Pra mim, é só uma forma politicamente correta de dizer a palavra com ‘n’ [referenciando uma específica palavra inglesa que começa com n, que é racista quando falada por pessoas que não são negras]. Então quando eu ouço isso, eu fico tipo, por que a gente não pode ser indicado pra categoria pop? Então eu fico tipo — metade de mim acha que a nomeação de rap é um elogio ambíguo.”

Grammy endurece regras de conflitos de interesse e promete show em ...

Tyler, The Creator no Grammy Awards deste ano.

Mesmo sendo em premiações diferentes, a exclusão em cima de artistas negros acontece de maneira explícita. O que The Weeknd precisaria fazer a mais para que seu single Blinding Lights fosse visto como pop para a principal emissora musical do mundo? Por que no mesmo ano, You should be sad da Halsey, que flerta com a música country e só alcançou a posição #26 da parada americana está na categoria pop? Por que mesmo tendo vendido mais de 1 milhão de cópias somente nos Estados Unidos, Blinding Lights está fora da categoria de música do ano? Todas essas questões são falsas dúvidas, pois, já sabemos quais são as respostas para tantos “porquês”.

Infelizmente, o boicote evidentemente racista do VMA em cima de The Weeknd não é a coisa mais frustrante de toda a problemática. 1 mês após o pico de engajamento em cima do movimento Black Lives Matter e do movimento instagramático #blackoutthuesday não há mais comoção por grande parte da imprensa, artistas e fãs sobre o boicote racista em cima de um artista negro. – Na verdade, não há nem mais atenção em casos mais graves como os contínuos assassinatos de pessoas negras por forças do estado, quem dirá neste. –  Basta uma rápida pesquisa no twitter que você verá tantos jovens auto intitulados de conscientes e engajados se preocupando mais com o Justin Bieber ter sido indicado ou não em categoria X ou apreensivos com a Lady Gaga imaginando se ela irá se apresentar no palco do evento. 

Claro que um prêmio, a longo prazo, não diz absolutamente nada. Um clipe ou uma música podem se tornar atemporais com ou sem VMAs, Grammy ou qualquer outra coisa, exemplos são os que não faltam. Não que não seja importante ou divertido buscar uma validação por parte do público ou crítica. Faz bem pro ego, movimenta a cadeia musical e também pode ajudar a trazer visibilidade para determinado artista ou gênero. Mas daqui a alguns anos, quando relembrarmos este caótico ano de 2020 através da música, ou quando algum jovem que se interessar sobre a música da época qual ele não era nascido, Blinding Lights e a obra de The Weeknd estará lá, sobrevivendo ao tempo assim como qualquer clipe e música de qualidade. E felizmente, quem decide isso é a história feita pelas pessoas, e não a MTV.

 

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Música Vitrola

Chromatica é um planeta morno, mas que tem lá seus melhores dias de verão

“Esta é a minha pista de dança pela qual lutei” – Lady Gaga, Free Woman

Lady Gaga lançou hoje (29) Chromatica, seu sexto álbum solo de estúdio, e oitavo na sua discografia como um todo. Inspirado no cenário da música dance dos 90 e início dos anos 2000, Gaga tem o propósito de cantar e celebrar suas dores e tristezas na pista de dança,  nos levando à uma viagem ao planeta Chromatica, onde as músicas do álbum estão sendo tocadas. O grande problema é que, Gaga, como criadora do planeta Chromatica poderia ter deixá-lo sua temperatura mais elevada, e não tão morna quanto parece.

Que Lady Gaga é um dos nomes mais versáteis e talentosos da sua geração, já é de conhecimento geral. Desde quando surgiu, lá em 2008 se apropriando da música pop em seu estado mais puro e até mesmo sendo um sinônimo para o gênero, Gaga reinventou seu som e imagem diversas vezes. Já passou por músicas mais sombrias derivadas do eurodance, já flertou com a cena underground da EDM (Eletronic Dance Music), e até mesmo experimentou o rock e o country em suas canções. – E na grande maioria das vezes, sempre com maestria –
Após quase 6 anos sem fazer o pop dançante que a levou para o estrelato, Stefani retorna às pistas de dança, pena que, é um retorno bem aquém do esperado.

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Chromatica começa bem promissor, a primeira faixa do álbum é uma interlude orquestral, intitulada de Chromatica I soa como o início de um filme, e quando se interliga com a seguinte faixa, Alice, constrói a atmosfera necessária para comprarmos a ideia do álbum. O primeiro bloco do disco conta também com Stupid Love, primeiro single que, embora não seja um grande destaque, ainda funciona como boa música pop. Logo após vem a dupla  Rain On Me, parceria com Ariana Grande e Free Woman, duas das melhores canções do disco. Sendo a última citada, uma grande ode à música house/dance dos anos 90, algo que lembra o tipo de música que Whitney Houston poderia fazer. Fun Tonight, a música que encerra o primeiro bloco do álbum, não é um destaque ao mesmo nível que suas colegas de set, mas ainda funciona dentro do conceito de “música para chorar dançando”.

O problema de Chromatica começa agora. A segunda etapa do álbum inicia com outra interlude, desta vez Chromatica II que faz a melhor transição do disco com 911. Porém, esta canção, está longe de ser algo realmente bom. 911 é a primeira vez que na qual Gaga revisita algo que fez em sua carreira. A música tem aquela sonoridade do pop em sua mais pura essência, entretanto é chata demais e repetitiva, soando até mesmo superficial, e sem ser proposital, o que é um grande problema. A faixa parece um descarte do The Fame, seu álbum de estreia de 2008.
Em seguida, mais uma decepção.

Plastic Doll é uma música produzida por Skrillex, e por isso, para quem conhece o trabalho do DJ, era de se esperar que uma colaboração justo com Lady Gaga fosse algo bem mais fora da caixinha, mas infelizmente, a cooperação é apenas uma música pop qualquer, sem sal, açúcar ou qualquer outro tempero. Continuando a derrocada do álbum, temos Sour Candy, parceria com o grupo coreano BLACKPINK. É uma outra parceria que tinha grande potencial, mas desaponta. Não que seja de todo mal a canção, mas ela sai do nada e vai para lugar nenhum, mesmo usando um sample muito bom e clássico da música house (Que já foi usada até por outros grandes nomes como Katy Perry em Swish Swish, e Nicki Minaj em Truffle Butter).

Pelo menos, a segunda parte do disco tem sua pepita, a música Enigma que não usufrui somente dos elementos eletrônicos que o gênero dance proporciona, mas também toma pra si – com louvor –  elementos orgânicos de instrumentos reais, como saxofone. Entretanto, o nível volta a cair com a faixa sucessora, Replay. Mais um pop sem graça, superficial e datado.
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Ao chegar na última parte do álbum, iniciada pela interlude Chromatica III, damos de cara com sua maior surpresa, Sine From Above, parceria com ninguém menos que Elton John. Era de se esperar algo mais slow tempo, ou até mesmo uma balada vindo de Gaga e John, porém, a música é nada mais que o ápice da disco music da década de 90 mesclado com piano e um leve toque experimental, é definitivamente uma obra prima, um presente. 1000 Doves, está em um local muito complicado no disco, por ser a sucessora de Sine From Above, mantém a expectativa em alta, mas, não é grande coisa, mesmo que não seja ruim.

E por fim, chegamos a Babylon, que não é só a melhor opção para encerrar o disco como também é a melhor música de Chromatica. Se Free Woman é a síntese do house noventista e Sine From Above e Enigma representam a maestria da mistura entre os elementos orgânicos e industriais, Babylon é a alquimia perfeita das três canções. Fora que, além de acompanhar de um maravilhoso coral, a música soa como uma irmã mais nova de Vogue da Madonna, hit dos anos 90. Babylon tem o poder de nos teletransportar diretamente para a melhor pista de dança de uma balada no auge da madrugada.

Não que Lady Gaga ainda precise provar alguma coisa para a indústria, seja em sua versatilidade, talento ou atitude artística. Mas Chromatica é bem além do que ela pode nos entregar,  é um álbum bem morno no conjunto de sua obra. Ele até consegue funcionar como um bom álbum pop porém, não é de longe o melhor trabalho e nem o mais genial de Gaga, muito pelo contrário, periga a se tornar o seu mais fraco com decorrer dos anos. Chromatica representa bem uma noite na balada, pois nele há músicas maravilhosas que funcionam perfeitamente bem como grandes trilhas sonoras dos melhores momentos de uma madrugada, mas também músicas extremamente pobres, chatas e superficiais que no mínimo funcionam como trilha sonora do momento de se retirar da pista de dança e ir ao banheiro ou bar.

Nota: 7.0/10

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Lady Gaga lança Chromatica, seu retorno às pistas de dança

Após muita expectativa e um adiamento por conta da pandemia causada pelo Covid-19, Lady Gaga finalmente disponibilizou na data de hoje (29), Chromatica, seu sexto álbum de estúdio. O álbum marca o retorno de Gaga à música pop das baladas após uma sequências de trabalhos que experimentaram outros gêneros musicais, como a trilha sonora de Nasce Uma Estrela, longa qual Lady Gaga protagonizou e ainda ganhou seu primeiro Oscar pelo hit Shallow.

Chromatica conta com os sinlges Stupid Love e Rain On Me, esta, parceria com a cantora Ariana Grande. O álbum também possui a colaboração de Elton John e do grupo coreano de kpop, BLACKPINK.
Ouça:

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Lady Gaga e Ariana Grande lançam a dançante Rain On Me

Lady Gaga lançou hoje (22) a canção Rain On Me que conta com a participação de ninguém menos do que Ariana Grande. A colaboração entre as duas divas da música pop contemporânea é aguardada pelo fãs desde o início do ano, assim quando começou a surgir os primeiros rumores. A canção que “É um monstro da pista de dança, mas é uma mensagem sobre submeter-se a uma devastação, uma música extremamente agitada para chorar como uma ‘celebração de todas as lágrimas” como descreveu a própria Gaga. O videoclipe da faixa também foi divulgado.

Rain On Me é o segundo single do álbum Chromatica, o sexto na carreira de Lady Gaga e será lançado oficialmente na próxima sexta feira dia 29. Confira:

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Chromatica | Próximo álbum de Lady Gaga contará com participações de Ariana Grande e Elton John

O vindouro álbum de Gaga denominado Chromatica teve suas faixas reveladas pela loja norte-americana Target e revela também as participações do grupo K-pop Blackpink, Elton John e Ariana Grande. Confira abaixo:

  1. Chromatica I
  2. Alice
  3. Stupid Love
  4. Rain on Me (com Ariana Grande)
  5. Free Woman
  6. Fun Tonight
  7. Chromatica II
  8. 911
  9. Plastic Doll
  10. Sour Candy (com Blackpink)
  11. Enigma
  12. Replay
  13. Chromatica III
  14. Sine from Above (com Elton John)
  15. 1000 Doves
  16. Babycon

Três faixas adicionais entrarão como exclusivas da versão da Target do álbum.

  1. Love Me Right
  2. 1000 Doves (faixa demo no piano)
  3. Stupid Love (remix por Vitaclub Warehouse)

Pela lista ter sido divulgada antes da hora, tudo indica que seja realmente a tracklist final. Uma vez que a própria loja retirou as informações rapidamente.

Há algumas semanas, Lady Gaga confirmou o adiamento deste disco por causa da pandemia.

Recentemente, Gaga esteve responsável pelo One World: Together At Home em parceria com a OMS e Global Citizen para homenagear os profissionais de saúde que estão na linha de frente contra o novo coronavírus. A cantora performou Smile na segunda parte do evento.

Chromatica é o sexto álbum de estúdio e não possui nova data de lançamento.