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Saiba quais heróis e como eles morrem na fatídica edição de Death of the Justice League!

ATENÇÃO! CUIDADO COM OS SPOILERS!

Na última terça-feira (26/04), a DC Comics publicou nos EUA a esperada Death of the Justice League, na edição Nº 75 da HQ do principal grupo da editora. E nela descobrimos, finalmente, os heróis que foram mortos ao enfrentar o perigoso Pária e o seu Dark Army. Para quem não se lembra, Kell Mossa, o Pária, é o principal vilão de Crises nas Infinitas Terras (publicado originalmente em 1985). O Dark Army é composto por: Apocalypse, Darkseid, Eclipso, Ares, Nekron e Neron.

As primeiras mortes ocorrem em uma página dupla, e são logo a Trindade. Batman, Superman e Mulher-Maravilha são os primeiros a tombar, perante a um ataque mortal do Pária.

Logo em seguida vão caindo o Lanterna Verde John Stewart, Zatanna, Aquaman, Mulher-Gavião e Caçador de Marte. Todos nessa sequência. Curiosamente, Zatanna tem o mesmo destino do seu pai, que também foi morto pelo Dark Army.

Depois, os próximos a caírem são a chamada, Liga da Justiça do Multiverso. Conhecida como Justice League Incarnate. Que é composta pelo Capitão Cenoura, Presidente Superman, Avery Ho/ The Flash, o novo personagem: Doutor Multiverso e outros membros.

Antes da Liga da Justiça principal tombar, as duas primeiras mortes foram do Arqueiro Verde e da Canário Negro. Oliver é assassinado após o Apocalypse o esmagar com escombros. A Canário tenta usar seu grito para salva-lo, mas ela é morta pelo Pária. O Arqueiro não tinha sido convocado para a missão, mas ele seguiu a Canário Negro. Pois considerava ser uma ação perigosa e que poderia gerar uma ajuda extra.

O único membro da Liga da Justiça que sobrevive é o Adão Negro. Porque ele consegue neutralizar os poderes do Pária. O que causa grande esforço e o faz desmaiar no cosmo. Quando ele acorda, está dentro do Salão da Justiça e revela para todos o que ocorreu.

Como sabemos, esse evento trágico dará início a mais nova saga da DC Comics: Dark Crisis. Onde os heróis restantes irão se unir para enfrentar esse mal antigo. Ou seja, os novos heróis como o Jonathan Kent, Yara Flor e outros que constituem o chamado Legado da Liga da Justiça terão protagonismo.

Saiba mais AQUI.

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The Hero Initiative, de George Pérez, republicará crossover da Liga da Justiça e Vingadores

Em parceria, DC Comics, Marvel Comics e a The Hero Initiative, republicarão novas cópias do crossover da Liga da Justiça/ Vingadores. O encontro foi promovido entre as editoras, no ano de 2003, e chegou a ser publicado aqui no Brasil pela Editora Panini em 4 edições. Também existe um encadernado nacional, de 2006, que é muito especulado e difícil de se encontrar. Confira a nova capa do encadernado americano:

Serão apenas 7000 cópias limitadas, em homenagem a George Pérez, que foi diagnosticado com câncer terminal 2 meses atrás. Em um comunicado em sua página oficial, George disse que optou por não iniciar o processo de quimioterapia e passar o maior tempo possível com seus parentes e amigos próximos. Segundo estimativas médicas, George tem de 6 a 12 meses de vida.

“Eu optei por apenas deixar a natureza seguir seu curso. Vou aproveitar o tempo que me resta o mais plenamente possível com minha linda esposa, minha família, amigos e fãs. Esta não é uma coisa agradável de se escrever, especialmente durante a época de festas, mas, curiosamente, estou sentindo o espírito natalino mais agora do que em muitos anos. Talvez seja porque provavelmente será o meu último Natal. Ou talvez porque estou envolvido nos braços amorosos de tantos que me amam.” disse George em parte de seu comunicado. 

Pérez, também é o fundador da Hero Initiative, que visa custear e ajudar artistas do mundo dos quadrinhos, que passam por necessidades ou que precisam de apoio médico.

Foto por George Marston

“Estou deixando o cargo com um sentimento de realização. Ajudamos muitos de meus colegas, e a Hero Initiative me ajudou. Sou grato a eles e é um bom legado para se deixar.”

A reeimpressão de JLA/Avengers será distribuída através da Diamond Comic Distributors e estará disponível nas lojas de quadrinhos participantes em março. Compilando as 4 edições do crossover, capa cartão e 60 páginas de extras.

George Pérez é um dos pilares dos quadrinhos, especialmente da DC Comics. Com seu traço único, trabalhou em diversos títulos como Liga da Justiça, Vingadores,Quarteto Fantástico e a icônica fase dos Novos Titãs, onde fez história com seu parceiro e amigo, Marv Wolfman.

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Conheça os detalhes de Dark Crisis, o mais novo evento da DC Comics

Depois de anunciar a Morte da Liga da Justiça, como falamos AQUI, a DC Comics revelou os detalhes do que virá após esse trágico evento. Será o início da saga Dark Crisis, um evento de sete edições que remonta à crise original, quando uma antiga força destrutiva ressurge e os heróis restantes irão se unir para enfrentar esse mal antigo. Ou seja, os novos heróis como o Jonathan Kent, Yara Flor e outros que constitui o chamado Legado da Liga da Justiça terão protagonismo.

“Dark Crisis é um evento épico do DCU sobre legado”, disse o roteirista Joshua Williamson. “Terá todas as batalhas cósmicas gigantes e divertidas e cenários multiversais, mas não se trata de reinicializações, retcons ou reescrever tempo e espaço. Dark Crisis conecta todos os tópicos da história em todo o DCU desde Fronteira Infinita de uma maneira importante. Unificando o novo legado do DCU enquanto honramos o clássico”.

Na equipe criativa, além de Joshua Williamson, temos também os artistas Jim Cheung e Daniel Sampere.

Dark Crisis será uma publicação mensal e começa a ser comercializada em maio nos EUA.

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NÃO É A MAMÃE!! DC Comics anuncia a minissérie Jurassic League

A DC Comics divulgou, a curiosa, Jurassic League, uma minissérie de quadrinhos que apresenta uma realidade alternativa onde os heróis e vilões da Casa das Lendas, são simplesmente dinossauros antropomórficos. Obviamente o anuncio gerou uma certa animação dos leitores, e principalmente por causa da equipe criativa, que é composta pelo roteirista Daniel Warren Johnson e artes de Juan Gedeon, considerados como ícones moderno do massavéio.

Confira a sinopse abaixo:

“Você conhece a história: uma criança escapa da destruição de seu planeta natal e é depositada na Terra para ser criada por pais humanos. Uma deusa de uma cidade perdida defende a verdade. corações. Esta trindade heroica, ao lado de uma liga de outros dinossauros superpoderosos, unem forças para salvar uma Terra pré-histórica das maquinações sinistras de Darkseid. Espera… o quê? Ok, talvez você não conheça a história. Então junte-se a nós e testemunhe uma nova – ainda mais antiga que o tempo – aventura e experimente a Liga da Justiça como você nunca viu antes!”

Jurassic League é uma história de sobrevivência, união e esperança, em um mundo onde os fortes protegem os mais fracos. Bem acertivo no ideal da Liga da Justiça tradicional, só que em um mundo selvagem onde o perigo espreita por todos os lados.

” Jurassic League é tudo que eu quero desenhar: dinossauros e lutas épicas”, revelou Gedeon em um comunicado. “Minha própria versão de um desenho animado ou videogame dos anos 90.”

Jurassic League terá seis edições e começa a ser publicada em maio nos EUA.

 

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DC Comics anuncia a morte da Liga da Justiça

E a DC Comics vai matar a Liga da Justiça.

A próxima grande história que estará na edição Justice league #75, que será publicada em abril, vai apresentar uma poderosa e chocante batalha mortal, e vai ceifar nove super-heróis. E a editora promete que serão pesos pesados.

A Liga da Justiça estará em uma missão para enfrentar o Dark Army, escopo da equipe é formado por Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde (John Stewart), Caçador de Marte, Mulher-Gavião, Aquaman, Arqueiro Verde, Canário Negro e Zatana. E somente um deles irá sobreviver e vai relatar ao mundo o que aconteceu.

A escolha da edição ser a 75º é que, esse ano, ocorre o 30º aniversário de Superman #75. Onde concluiu a famosa Morte do Superman. Onde o Homem de Aço caiu na batalha contra o monstro Apocalypse. Aqui na Torre de Vigilância temos um artigo realizado nos 25 anos da minissérie, para ler clique AQUI.

 

Tem muitos leitores meio que torcendo o nariz para a morte da Liga da Justiça, pois muitos acreditam que não será nada demais, mais um golpe publicitário. Já outros, inclusive esse que escreve, estão torcendo para essa possível desaparecida da Liga, possa dar uma importância para personagens como Jon Kent, Yara Flor e os novos heróis.

O roteirista Joshua Williamson disse que esse é o terceiro ato que começou em Infinite Frontier e na atual Justice League Incarnate. Os desenhos será do Rafa Sandoval, capas variantes de Dan Jurgens e Norm Rapmund, Todd Nauck, Mikel Janin, Alex Maleev, Tony Harris e Simone di Meo.

Fique ligado na Torre de Vigilância para mais detalhes sobre a morte da Liga da Justiça.

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Presidente da WarnerMedia Entertainment Networks chama Liga da Justiça de Zack Snyder de ‘fenômeno global’

Em um vídeo promocional do HBO Max, Priya Dogra, presidente da WarnerMedia Entertainment Networks, chamou o filme Liga da Justiça de Zack Snyder de um ”fenômeno global”.

Após o comentário de Priya, os fãs voltaram a subir a tag #RestoreTheSnyderVerse no Twitter

Atualmente, Snyder assinou um contrato de prioridade com a Netflix, no qual ele está trabalhando na franquia Army Of The Dead, no filme Rebel Moon e num anime de mitologia nórdica para o streaming. Já, a Warner está seguindo um novo rumo no DCEU, trabalhando em obras de personagens ”menos conhecidos”, além de estar desenvolvendo um ”pequeno” universo cinematográfico do Batman de Robert Pattinson e obras isoladas. 

Para futuras informações a respeito de Zack Snyder, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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The Flash | Filme do velocista escarlate irá ignorar a versão do herói de Liga da Justiça (2017)

Em um depoimento para o Screen Rant, Des Jardin, supervisor de efeitos visuais do filme The Flash, revelou que o longa-metragem irá ignorar a versão de Barry Allen vista em Liga da Justiça (2017), e que a sua personalidade será mais próxima com o que os fãs viram em Liga da Justiça de Zack Snyder. 

”Andy Muschietti está abordando alguns conceitos interessantes, estendendo o visual e a vibração do Barry Allen de Ezra Miller que demos uma amostra na Liga da Justiça de Zack Snyder.”

A informação de Jardin bate com a declaração de Patty Jenkins feita em 2020, que segundo ela, a maioria dos diretores do DCEU não estão considerando Liga da Justiça de Joss Whedon como um filme canônico. 

O longa-metragem será inspirado no evento Flashpoint, que foi lançado em 2011 com roteiro de Geoff Johns e artes por Andy Kubert. Entretanto, o filme terá diversas diferenças em relação ao material fonte, como por exemplo, a ausência da guerra entre as Amazona e os Atlantes e a substituição de Thomas Wayne como Batman, pelo próprio Bruce Wayne já envelhecido, que será vivido por Michael Keaton.

Para futuras informações a respeito de Flash, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Originalmente, Wayne T. Carr seria o John Stewart em Liga da Justiça de Zack Snyder

Zack Snyder revelou durante uma coletiva de imprensa, que o ator Wayne T. Carr seria o Lanterna Verde John Stewart em Liga da Justiça de Zack Snyder. 

A cena na qual o herói apareceria na produção chegou a ser gravada, mas a Warner Bros. Pictures acabou barrando a participação de Stewart, pois alegou que já possui outros planos para o herói. 

A filmografia de Wayne é composta por um curta-metragem e uma série de TV, que são respectivamente Who’s Afraid Of The Big Black Wolf? e Stupid Cupid.

Wayne T. Carr was going to be the Green Lantern in Zack Snyder's Justice  League – Pledge Times

Depois de restaurar sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman, Bruce Wayne convoca Diana Prince para combater um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação da liga de heróis sem precedentes — Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Ciborgue, e Flash — poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque.

Para futuras informações a respeito de Liga da Justiça de Zack Snyder, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Zack Snyder confirma que o Flash possui TDAH em Liga da Justiça de Zack Snyder

Durante o evento Justice Con 2021, o diretor Zack Snyder e o roteirista Chris Terrio confirmaram que o super-herói Flash interpretado por Ezra Miller, possui TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) em Liga da Justiça de Zack Snyder. 

Todavia, não foi revelado se o transtorno do herói irá permanecer em seu filme solo, uma vez que Liga da Justiça de Zack Snyder não é considerado canônico pela Warner Bros. Pictures. 

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Depois de restaurar sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman, Bruce Wayne convoca Diana Prince para combater um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação da liga de heróis sem precedentes — Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman, Ciborgue, e Flash — poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque.

Para futuras informações a respeito de Liga da Justiça de Zack Snyder, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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O Legado e “Vingança” de Zack Snyder e do Seu Snydercut

Finalmente foi lançado o tão falado e esperado Liga da Justiça – Snydercut. E pasmem (para os haters) ele é bom! Sim! A visão/versão do Zack Snyder para a filme do maior grupo de heróis da DC Comics, lançado em 2017, capitaneado (em sua maior parte) pelo diretor Joss Whedon, que foi uma decepção tanto de crítica, para o estúdio, para os fãs e até para os atores, finalmente recebeu o seu devido tratamento. O filme de 2017 pareceu ganhar mais corpo e as coisas que ocorrem nele fizeram mais sentido com o Snydercut. Para os fãs foi um alento e alívio.

Primeiro porque os fãs ardorosos, alguns são muito mais fãs do Zack Snyder do que dos personagens do Universo da DC Comics fizeram acontecer em inúmeras petições online pelo mundo, os atores, principalmente o Ray Fisher, que interpreta o Cyborg no longa, foi um que mais levantou a bandeira para dar força ao diretor, que começou uma campanha na rede social Vero soltando esboços, storyboards de sua versão. E na verdade o Snyder merecia contar essa história. Desde que ela foi interrompida pela sua tragédia familiar. Eu imagino o grande UFA que ele soltou ao terminar.

O Snydercut foi chegando aos poucos, com muitas ironias de pessoas espalhadas pela internet, a cada notícia viam piadas e zombações com os fãs. Fãs esses, que obviamente não foram todos, se mostraram um fandom tóxico demais. Muitas vezes abrindo o esgoto que se encontra na rede mundial de computadores. E muitas vezes com atrocidades que quase equivalem a de trolls cibernéticos. Mas como eu disse acima, não são todos. E na força desse fandom, o Snydercut nasceu.

Um filme de quatro horas de duração, que completa a famigerada película de 2017. E possivelmente seja o maior calo do filme, em certa altura do filme, fica o pensamento de que poderia ser menor. Em certo momentos você torce para o filme acabar logo. Mas não é somente isso. Primeiro que sendo óbvio, melhorar o filme de 2017 não é nenhum mérito. A história é ruim. E o Snydercut tem uma história ruim. Ela não envolveu em 2017, e não envolve agora em 2021. O excesso de slow motion e cenas (que muitos consideram épicas) é cansativo e desgasta muito o que poderia ter de narrativa. E o CGI está falho em diversas cenas, chegando em alguns momentos ser até amador. Como a cena do Lex Luthor dentro da água vislumbrando o Lobo da Estepe e as Caixas Maternas.

O espectador não se apega muito na importância, por exemplo, das Caixas Maternas, onde a trama gira em volta. Mas esse “não se apegar”, sejamos justos, nem é totalmente culpa do filme. Sem querer comparar mas já comparando, você entende mais a importância das Joias do Infinito por exemplo. Mas essa importância foi construída durante anos, as Caixas Maternas praticamente caíram no colo de quem assiste.

Onde o Snydercut ajudou e melhorou?

Em lances pontuais. Abrir novos horizontes. Gostaria mesmo de ver um filme, ou quem sabe uma série, sobre Batman do Ben Affleck com o Exterminador de Joe Manganiello, caçando o Morcego por Gotham City e com J.K. Simons como Gordon. Ainda mais depois daquele final do Exterminador no iate com Lex Luthor, aliás esse dialogo ficou muito melhor do que “vamos montar nosso clubinho do mal”.

A construção do Victor Stone. Essa peça faltou no primeiro filme e foi colocada com o Snydercut. Uma importância ao Cyborg. Um personagem tão clássico da DC Comics. Aqui ele tem um desenvolvimento tão importante que abrange diversos personagens do filme. Principalmente a ligação e relacionamento com seu pai. A história de derrota e redenção dele é excelente e empolga. O que é uma recompensa para o ator, que foi o único do elenco que falou sobre o comportamento abusivo do diretor Joss Whedon nos sets de filmagem e as acusações de racismo pelos executivos Toby Emmerich, Geoff Johns e Jon Berg. O que resultou a retirada do ator no futuro filme do Flash.

O Lobo da Estepe também é outro personagem que melhorou muito, não tanto visualmente (pelo menos para mim) mas na sua essência. Em muitos momentos o vilão realmente mete medo. Ele é grandão, monstruoso e sem escrúpulos. A devoção à Darkseid é messiânica como se espera de um lacaio e mesmo ele sendo tão poderoso, se rebaixa para obter o perdão de seu líder maior. Darkseid é um espetáculo a parte. Gostaria de ver mais filmes com ele. Ele ficou do jeito que todos esperávamos e acho que ficou até melhor. Ele tem o porte de conquistador, tirano e também mete medo. É aquele cara que você não quer enfrentar. A batalha dos antigos deuses contra ele é muito boa também. O início em que ele segura a terra é de arrepiar.

O Coringa de Jared Leto, também foi melhorou demais. Zack Snyder mostrou que pode fazer o personagem sem inventar muito em cima. O dialogo dele com o Batman no “pesadelo/premonição”, é possivelmente, o melhor do filme.

Mas principalmente, a melhor coisa foram as exclusões de cenas onde o antigo diretor buscava sensualizar algumas personagens, principalmente a Diana. Como a famigerada cena do Flash caindo por cima dela e o olhando os seus seios. E as inúmeras cenas de piadas sem nexo e indesejáveis, como o Superman e o Cyborg rindo caídos no chão. Uma coisa de se lamentar do gigantesco fandom que brigou bravamente pelo filme, é que muitos comemoraram mais a exclusão das cenas das “piadas” do que as que sensualizavam.

O Snydercut chegou e mostrou uma versão mais engordada, um tanto quanto brega (que é muito bom!), mas não tão diferente do filme original de 2017. Ainda é um filme com uma história ruim, mas ele tem excelentes pontos que abrem para o futuro. Muitos falam que Snyder não entende dos personagens, pode até ser que ele escorregue aqui e ali. Até porque isso é uma coisa que é desde o Homem de Aço e continuou nos filmes dessa linha da DC Comics, os personagens são bem rasos e genéricos. Mas ele sabe o que queria fazer com os personagens. E onde queria colocar cada um deles no futuro. E em cima disso montou o que ele montou um horizonte interessante e introduziu um universo que pode e
deveria ser trabalhado.

No final das contas, Zack Snyder meio que se “vingou” da Warner ao abrir segmentos bastante interessantes para o futuro. E fez isso sabendo que o seu fandom estará sempre pronto para lutar por esse futuro. E agora com a adição de quem antes não acreditava em respiro desse universo.

Para a Warner só resta segurar essa batata quente.

E eles que lutem.