Novo projeto da Editora Skript está no Catarse, De Lovecraft e Houdini: Sob as Pirâmides. Um livro ilustrado com as façanhas de Houdini em sua passagem pelo Egito, aventuras que o próprio teria relatado para Lovecraft, que escreveu sua história. Juntos, os mestres do fantástico e fantasia criaram a história mais impressionante de todas.
“SOB AS PIRÂMIDES é um conto escrito por H.P. Lovecraft em colaboração com o famoso ilusionista e escapista, Harry Houdini, em fevereiro de 1924, e publicado pela Weird Tales.
Narrado a partir da perspectiva do próprio Harry Houdini, trata-se de um relato ficcional (ou não) do encontro que o ilusionista afirma ter experimentado durante suas férias no Egito em janeiro de 1910.
Misturando egiptologia, ocultismo, seres cósmicos, divindades, ritos cerimoniais e as incríveis habilidades escapistas, a obra explora as origens e os segredos das pirâmides e uma sombria lenda por detrás do ser que influenciou a construção da Esfinge de Gizé.”
As artes do livro dão-se ao trabalho do artista Marcel Bartholo, que é ilustrador, quadrinista e artista plástico, pós-graduado em Artes Visuais-Cultura e Criação, é professor em Sorocaba (SP), onde ministra oficinas de desenho e criatividade. confira uma prévia dessas ilustrações:
Esta obra pertence a coleção de livros ilustrados em formato widescreen da Skript, que já foram lançados também pelo Catarse, como os exemplos abaixo:
De Lovecraft e Houdini: Sob as Pirâmides terá um formato widescreen, capa dura e cinta de acabamento e Bookplates atografados pelo Marcel.
Você pode apoiar essa obra e conferir todos clicando no banner abaixo. Lembrando que esse lançamento trata-se de uma pré-venda. A obra será publicada independente do resultado da campanha.
E aí, curtiu? Para mais novidades fique de olho nas redes da editora Skript e não deixe de apoiar essa obra sensacional! Não vão faltar bons contos sobre essa aventura. E fica o questionamento: Foi uma aventura real ou não? Apoie e leia De Lovecraft e Houdini: Sob as Pirâmides!
Passados 4 anos de seu último lançamento pela Veneta, Juscelino Neco volta com seu terceiro título que, mesmo apresentando diferenças em seu traço, mantém as raízes já fincadas na sujeira e podridão de seu submundo particular.
A forma mais fácil e eficaz de introduzir medo em um ambiente é apresentando-o ao desconhecido. Dentre os campeões na categoria, temos a morte. Não à toa, esta condição que marca o fim da vida levou o Imperador de Roma Constantino I a se converter ao cristianismo, convencido de que seu profeta na terra de fato ressuscitou após ser pregado em uma cruz e, três dias depois de ser dado como morto, escapou do mal irremediável para todos. Se hoje em dia temos a comemoração da Páscoa, Natal e outros feriados cristãos, a culpa em boa parte é pelo medo de morrer.
Tentando vencê-lo, o médico Herbert West cria uma substância parecida em forma e efeito com a heroína, mas a descrença na possibilidade do resultado final o faz ser humilhado e achincalhado por seus companheiros de profissão.
Sem alternativas, West encontra no crime a única forma de progredir com seus estudosde trazer os mortos de volta à vida e, não por coincidência, a semelhança de sua criação com a popular droga ilícita acaba deixando as pessoas vivas que a experimentam “mais vivas ainda”, o que resulta em um consumo inesperado por seu parceiro de empreitada e outras pessoas, fugindo de sua ideia inicial e gerando um novo problema na saúde pública.
Todos os personagens de Reanimator são antropozoomórficos: Ratos, porcos, cavalos, vacas e todos os outros comumente usados como adjetivos que, convenhamos, já atribuímos a algum ser-humano em momentos de nossas vidas, estão lá. Dessa forma, somos tão animais quanto eles e, muitas vezes, mais ainda que os nossos companheiros de reino biológico.
O espaço expressivo de datas entre os lançamentos de Parafusos, Zumbis e Monstros do Espaço (2013), Matadouro de Unicórnios (2016) e Reanimator (2020) mostra também que o tempo contribuiu para a mudança no traço do autor: Juscelino Neco vai de uma arte praticamente em linha clara em Parafusos para um desenho mais hachurado, curvo e com muito uso de preenchimentos em preto aqui em Reanimator.
O preto é tido pelas leis da física como uma “cor egoísta” que absorve todas as outras cores e concentra o calor só para si. A escolha artística para representar o obscuro e underground com o uso cada vez maior do preto por Juscelino mostra que, em todo esse período, o desenhista também foi influenciado por outros, absorvendo para si a influência de outras vertentes mas, diferente do que em teoria deveríamos ter aprendido nas aulas de óptica em Física IV, Juscelino compartilha o que aprendeu conosco e não guarda essa energia armazenada apenas para seu âmbito privado. Caso fosse seguida a rigorosidade científica o preto não é uma cor e sim a ausência de cores, mas o que temos na obra é a junção de elementos e não a subtração de artifícios.
Apesar da inspiração em H P Lovecraft, o que se vê aqui é muito mais a presença do escritor norte-americano como “uma pitada de sal” e com isso a história passa bem longe de ser considerada uma adaptação literária. O prefácio pra lá de sincero escrito por Rafael Campos Rocha já denotava o que estava por vir e Juscelino, apesar de se equilibrar no lombo de Cthulhu tomando todo o cuidado para não cair, maneja as rédeas e tentáculos de seu “mascote” fazendo o que quer com ele.
Dentre as diferenças de condução com o autor original, um instrumento muito evidente na narrativa de Reanimator é o humor, que também esteve presente na adaptação cinematográfica de 1985 baseada no mesmo conto. Diversas sacadas são vistas nessa área que por vezes se desvencilha da questão do horror tão famoso de Lovecraft e a história mais se aproxima dos quadrinhos de Gilbert Shelton, Robert Crumb e Simon Hanselmann, autores não publicados apenas pela Veneta, mas por outras editoras por onde passaram os editores que, assim como os que toparam cair no experimento de Mr. West, aceitaram dar vida às doideiras de Juscelino.
Juscelino é, mesmo que de forma subliminar, uma criação de Rogério de Campos. Rogério foi editor das maiores influências de Juscelino em editoras passadas e continua sendo agora na Veneta, editora que além de publicar Reanimator, trouxe vida aos outros já citados títulos do autor. Rogério é como se fosse Mr. West, os quadrinhos são a substância misteriosa e Juscelino é… bem, melhor ele escolher em qual personagem se encaixar.
Mesmo contendo mais de 130 páginas (mantendo a média narrativa do autor que gira sempre entre 100 e 150 páginas) que abrigam não só a história mas também pin-ups de artistas convidados, Reanimator é uma leitura rápida e leve que facilmente pode ser devorada de uma vez só. Assim, não há o que temer aqui: Pode experimentar sem medo.
Reanimator
Juscelino Neco (roteiro e arte)
Howard Phillips Lovecraft (conceito)
152 páginas
22 x 15 cm
R$54,90
Capa cartonada
Veneta
Data de publicação: 10/2020
O romance gráfico A Cor, está em campanha de financiamento coletivo no Catarse. A trama é livremente inspirada no conto A Cor que Veio do Espaço, do escritor norte americano H.P. Lovecraft.
Na história, o ambicioso advogado Henry Page recebe a missão de investigar a relação entre uma misteriosa contaminação atingindo as fazendas na região de Arkham e a construção recente da represa hidrelétrica local. Quando chega à cidade, Henry descobre a história de horror envolvendo o “Descampado Maldito”, propriedade rural marcada pelas mortes da família Gardner, ocorridas após a queda de um meteoro no local, quarenta anos antes. A investigação arrasta o advogado para uma espiral de horror, que põe em risco sua vida e de sua família.
Escrita e desenhada por Rodrigo Fonseca, A Cor é uma HQ que busca ser atrativa tanto para os fãs das histórias e quadrinhos como aos leitores de contos de horror e suspense. Considerada pela crítica e pelo próprio autor, como uma de suas obras mais impactantes, o conto A Cor que Veio do Espaço (1927) é também um dos textos mais adorados por nomes como Jorge Luis Borges, Clive Barker e Alan Moore.
A Cor tem formato 21 X 30 cm, lombada quadrada e 96 páginas coloridas. A colorização e as letras estão a cargo de Dreyfus Soler. Para saber mais sobre valores, recompensas e como apoiar clique AQUI.
A Panini já colocou à venda o segundo volume de Providence. Escrita por Alan Moore, a HQ apresenta a versão do bruxo criador de Watchmen, para o universo do mestre do terror Lovecraft. O primeiro volume foi publicado aqui no Brasil um ano atrás.
Publicada originalmente em 2015 nos EUA, em 12 partes, Providence conta a história do repórter Robert Black na Nova York de 1919. Após conseguir colocar a sua vida nos eixos, uma pessoa muito querida de Robert comete suicídio, o que faz o repórter descobrir um lado sombrio dos Estados Unidos. A estrada para Providence.
Nesse segundo volume, Robert Black continua sua busca por uma história, mas tudo o que encontra é um mundo de miséria e desgraça. A cada passo, ele se torna um homem quebrado, que começa a aceitar que horrores dignos de pesadelos são reais e se escondem da vista de todos pela fina camada de sanidade.
Providence – Volume 2 tem artes de Jacen Burrows, e é composto pelos volumes 5 a 8 da publicação original. Com formão 26,6 x 17,2 cm, 184 páginas, a HQ já se encontra com o frete grátis no banner abaixo: