Após uma série de dicas, com a interação do público, a Editora NewPOP anunciou dois novos mangás, que, a princípio, serão publicados ainda em 2018. São eles:
O mangá yuri Citrus, escrito por Saburouta e publicado na revista Comic Yuri Hime. É considerado um dos melhores títulos do gênero.
Ainda em publicação, com 9 volumes.
A mãe de Yuzu voltou a se casar e isso trouxe muitas mudanças na vida da garota: uma nova cidade, um novo lar, uma nova escola. Para ela, nada foi de acordo com o que esperava, já que agora tem aula em um instituto feminino super restrito e conservador. Assim pois, em lugar de seu sonhado doce romance escolar, deve suportar a constante importunação da presidente do conselho estudantil, Mei, que também passa a ser sua nova meia-irmã. Mas o tempo vai mostrar que entre o ódio e o amor não há tanta distância. Sinopse via BBM.
Citrus possui uma adaptação para anime, que foi ao ar em Janeiro desse ano, e foi produzido pelo estúdio Passione.
No Brasil, seu anime foi exibido pelo Crunchyroll.
Já o outro anúncio, é o recente sucesso Made in Abyss, escrito por Akihito Tukushi e publicado digitalmente na editora Takeshobo.
Ainda em publicação, com 6 volumes.
Um enorme sistema de poços e cavernas chamado “Abismo” é o único lugar inexplorado no mundo. Criaturas estranhas e maravilhosas residem em suas profundezas, e estão cheias de preciosas relíquias que os seres humanos comuns não poderiam fabricar. Os mistérios do Abismo fascinam os seres humanos e descem para explorá-lo. Os aventureiros que se aventuram no poço são conhecidos como “Cave Raiders”. Uma pequena órfã chamada Rico vive na cidade de Ōsu à beira do abismo. Seu sonho é tornar-se um Raider da caverna como sua mãe e resolver os mistérios do sistema de cavernas. Um dia, Rico começa a explorar as cavernas e descobre um robô que se assemelha a uma criança humana. Sinopse via BBM.
O anime de Made in Abyss, foi uma das grandes surpresas do ano passado, e foi considerado o melhor anime do ano. Sua adaptação foi produzida pelo estúdio Kinema Citrus.
No Brasil, o anime foi exibido pelo serviço de streaming HIDIVE.
Mais detalhes sobre ambas as publicações serão divulgados ao decorrer do ano.
Mais um ano se passou, e mais de 200 animes estrearam. Fica muito difícil escolher o que assistir, ainda mais com cada bomba que aparece durante as quatro temporadas do ano.*cof cof Black Clover cof cof*
Para tentar ajudar os nossos leitores a escolherem algo para assistir, reunimos os três otakus fedidos da Torre de Vigilância, e os forçamos a montar o seu ranque pessoal dos seus dez desenhos japoneses prediletos do ano.
Confira abaixo:
Redator: Pedro Ladino
10 – Ao no Exorcist: Kyoto Saga – Talvez tenha sido uma decepção para a maioria das pessoas, mas como leitor do mangá, eu sei a importância desse arco para o futuro da série. E também sei que ele isolado pode ser um “porre”, mas Ao no Exorcist foi um dos meus primeiros animes e tenho um grande carinho por ele. E teve música do UVERworld na abertura, quer mais alguma coisa? :p
9 – KonoSuba S2 – Continuou com aquele humor galhofa, desligue o cérebro e seja feliz.
8 – Made in Abyss – Uma das surpresas do ano, e mesmo que eu não tenha curtido tanto, foi melhor que muita coisa que saiu.
7 – Boku no Hero Academia S2 – Nem sei o que falar desse aqui, o Studio BONES continua mandando muito bem na adaptação do mangá, e estou ansioso para a terceira temporada.
6 – Shoujo Shuumatsu Ryokou – Acho que pode ser considerado o anime surpresa da Fall Season, um slice of life sensacional e relaxante, mas que quando queria passar algo mais extremo, conseguia.
5 – Gamers! – Meu anime “amorzão” do ano. Tem texto no site sobre ele, mas resumindo: é uma baita surpresa e uma ótima comédia romântica.
4 – Tsurezure Children – Melhor anime da Summer Season, com 12 minutos em cada episódio conseguiu me fazer rir bastante e me deixar bastante feliz enquanto era exibido.
3 – Gintama. e Gintama. Porori-hen – Só porque maratonei tudo esse ano mesmo :p , se tornou um dos meus animes favoritos, e mesmo não sendo as melhores temporadas da obra, estão aqui representando todo o anime. E que venha a última temporada.
2 – Mahoutsukai no Yome (The Ancient Magus Bride) – O maior hype de 2017, e que, para a surpresa de muitos, conseguiu ser real. Simplesmente mágico, Wit Studio vem mostrando que não é só o “estúdio de Shingeki no Kyojin”.
1 – 3-Gatsu no Lion S02 – Esse aqui realmente não tem o que falar, é uma obra-prima dos animes e essa segunda temporada tem dado cada porrada que meu amigo… Que venha o segundo cour.
Menções honrosas: Just Because!, Kujira no Kora wa Sajou ni Utau e Net-juu no Susume.
Redator: Luis Alex Butkeivicz
10 – Fate/Stay Night Heaven’s Feel Part 1 – A nova entrada na série Fate trás consigo a última rota até então não adaptada do Fate/Stay Night original. Heaven’s Feel será lançado em três partes, mas quanto ao primeiro filme posso afirmar que o mesmo tem êxito em reviver o interesse dos fãs da série na timeline original, algo que não ocorria desde Unlimited Blade Works.
9 – Gamers! – Acredito que tenha sido uma das maiores surpresas do ano, especialmente por quebrar em partes a expectativa de muitos durante sua exibição. Gamers! por si só surpreendeu por ser uma comédia romântica focada em personagens gamers, além da temática de desentendimentos que era recorrente em todos os episódios. O show sucedeu em tirar várias risadas e entregar uma história de amor não muito convencional. Se tratando de Gamers!, entrei pelas referências à jogos e acabei ficando pelo incrível drama multilateral de jovens apaixonados que não sabem se expressar direito.
8 – Kobayashi’s Dragon Maid– Foi certamente um dos pontos altos da temporada de inverno de 2017. Embora tenha começado a assistir apenas como uma forma de ocupar meu tempo, Kobayashi-san acabou se tornando uma incrível experiência me lembrando da sensação de acordar cedo e apenas relaxar assistindo anime enquanto toma café da manhã.
7 – Konosuba S2 – Reconhecendo que a maioria dos shows mencionados nesta lista são de fato continuações, a segunda temporada de Konosuba adentra esta lista com mérito ao trazer de volta o mesmo humor e sátira da primeira temporada, mas também trazendo consigo novos elementos e personagens para o enredo. Konosuba é certamente uma das grande obras do gênero isekai, embora o mesmo já esteva saturado, Konosuba se mantém de pé o satirizar sua própria comédia e personagens de forma que, acho difícil não acabar amando este show.
6 – Kuzu no Honkai – Diante de diversas obras abordando a temática de amor e relacionamentos como um slice of life, focando exclusivamente no desenvolvimento amoroso, Kuzu no Honkai me surpreendeu no início deste ano ao entregar uma história plausível sobre a forma como relacionamentos funcionam e como pessoas lidam com eles. A história se prejudica um pouco devido ao seu elemento de narração que pode ficar um pouco respetivo, porém ela sucede em apresentar um drama através dos diversos personagens.
Kuzu no Honkai é, acima de tudo, uma história de mentirosos. De pessoas incapazes de aceitar seus sentimentos, incapazes de encarar a verdade ou de deixar alguém para trás. Certamente é merecedora desse lugar na lista não apenas pela qualidade da história, como o realismo das relações em que se baseiam.
5 – Boku no Hero Academia S2 – Acredito que não seja necessário citar o hype e qualidade de Boku no Hero Academia, e sua segunda temporada foi ainda melhor. Agora adaptando o Arco do Torneio e do Assassino de Heróis, o anime adapta o mangá com êxito entregando diversos momentos de arrepiar. Definitivamente merecedor de um dos melhores shonens da atualidade, mas não o primeiro lugar dessa lista.
4 – 3-gatsu no Lion S2 – Entre as diversas histórias que fizeram seu lugar na minha lista de 2017, esta é uma que também fez um lugar no meu coração. Embora as palavras que tenha não sejam o suficiente para expressar a qualidade de 3-Gatsu no Lion, acredito que assim como o primeiro lugar da minha lista é um show que fala por si próprio, com suas próprias palavras. Um drama, uma comédia, uma história que através de personagens bem construídos e uma narrativa consistente cria uma sensação de realismo naquele mundo. Certamente encontrarei as palavras para falar sobre esse incrível obra e sua predecessora, mas por hora, resta apenas minha recomendação
3 – Kizumonogatari Part 3– Sou incapaz de falar sobre a série Monogatari e seu lugar nesta lista sem falar sobre o esplendor de Kizumonogatari, e a forma majestosa que sua adaptação entrega o início da história de Koyomi Araragi. O último filme da trilogia que constitui a adaptação da novel de Kizumonogatari é o resultado do extenso desenvolvimento do primeiro filme, e ação intensa do segundo que culminaram em uma obra prima. Uma história de sangue, uma história de cicatrizes que, mais tarde neste mesmo ano chegou ao seu fim.
2 – Owarimonogatari S2 – Com o fim da adaptação de Owarimonogatari, fomos deixados apenas com as memórias destes 8 anos dourados que lembraremos com imensa nostalgia. No meu último ano do colegial pude ver a história de Koyomi Araragi chegar ao fim. O último ano de Araragi foi marcado por garotas bizarras e esquisitices, marcado por sangue e tragédia, marcado por compaixão e alegria.
Quando eu pensar nos meus anos do colegial, eu irei lembrar desta história. Uma história que tem um lugar especial no meu coração. Trailer.
1 – Shouwa Genroku Rakugo Shinjū S2– Uma obra que me surpreendeu pelo enredo maturo, embora que já esperado de um jōsei, e que despertou um grande interesse no próprio Rakugo. Shouwa Genroku não apenas entrega uma história emocionante com personagens trágicos, como orquestra com maestria uma narrativa entrelinhas percebida ao assistir a série pela segunda vez.
Através de uma direção impecável, o show consegue apresentar diversas histórias ao mesmo tempo ao espectador, de forma que, todas se conectam brilhantemente.
Não tenho muitas palavras sobre esse show, mas acredito que isso se deve ao fato de que ele fala por si próprio. Para mim não é apenas um dos melhores shows de 2017 como um dos melhores anime de todos os tempos, junto da sua primeira temporada.
Comentário do Redator: Dois mil e dezessete foi um ano interessante para os animes, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Tivemos diversas mudanças e permanências descobertas pelo “público”, fazendo as pessoas olharem para seus desenhos com outros olhos.
Tretas industriais a parte, o conteúdo dos animes foi excepcional e trouxe diversas pedras preciosas para a superfície. Alguns diamantes, e algumas pérolas. Apesar dos excelentes títulos, tivemos também alguns péssimos para balancear. Afinal, não poderia ser anime se não fosse ruim. Sabe como é, Japonês é um povo estranho.
A maioria dos que conseguiram uma posição no meu ranque, foram cobertos pelas Primeiras Impressões – quase todas – escritas por mim. Os primeiros três episódios são os mais importantes pois, se eles forem ruins, os seguintes nunca serão assistidos. Então acho que vale a pena dar uma conferida nos posts (que estão linkados no próprio ranque) para ter uma noção de qual jaca você estará metendo o pé.
Destaques para Koi to Uso (9º Lugar) e Akashic Records (4º Lugar), que tiveram um desenvolvimento que foi de encontro às suas impressões iniciais: O primeiro começou forte e desandou um pouco, enquanto o segundo começou cambaleante e conseguiu se firmar no longo prazo. De resto, os títulos conseguiram seguir o que minha intuição previu, e você pode confiar nas postagens. Se você souber o que está assistindo, é claro.
Porém, o caneco vai para uma continuação: Shingeki no Bahamut (Rage of Bahamut) foi o show que mais me surpreendeu esse ano. A cada semana eu dizia pra mim mesmo que “é impossível eles se superarem depois dessa, simplesmente não dá”… E dava! E deu! Toda semana eles me surpreendiam mais e mais. Foi surpreendente do início ao fim, mas em momento nenhum deixou o seu lado carismático e caricato de lado. Conseguiu ser melhor do que a sua primeira temporada (Shingeki no Bahamut: Genesis), que já tinha sido ótima.