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Rolling Stones |Editor quer publicar biografia de Mick Jagger

Em um artigo para a revista inglesa Spectacle, o editor de livros John Blake, revelou que tem uma grande biografia nunca publicada sobre o vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger. Segundo Blake, o livro segue a vida do astro do rock desde os primeiros anos como frontman do grupo até os anos 80.

“É como ler os diários de Elvis Presley durante o auge de sua carreira, antes dele ficar gordo em Las Vegas”, escreveu Blake no artigo. “Fiquei com um gosto de quero mais ao ler o manuscrito. Mick não revela muitos detalhes picantes ou polêmicos de sua vida pessoal e profissional. Acho que ele ficou receoso de se expor, e o editor na época não aceitou o texto”.

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John Blake falou que a primeira vez que leu essa biografia foi há três anos quando um amigo lhe deu os escritos. e quem o teria entregue teria sido o próprio Mick Jagger. Desde então, ele tenta junto com Joyce Smyth, empresária dos Rolling Stones, uma autorização para a publicação.

“Blake sempre me escreve tentando uma permissão para publicar isso… e a resposta é sempre a mesma: não pode. Se um dia Mick quiser falar sobre a sua história, ela será escrita somente por Mick”, falou Joyce Smyth em um comunicado divulgado logo após o artigo de John Blake se tornar publico.

Blake afirmou que chegou fazer contato com Mick sobre o manuscrito, mas que este lhe disse que não se lembra de ter escrito a autobiografia, mas falou que ele tinha se mostrado favorável inicialmente a publicação do livro e tinha concordado em escrever um prólogo no qual explicaria que essas memórias foram escritas há muito tempo.

Mas alguns eventos ocorridos depois do contato, acabaram “fechando as portas de aço” e Mick mudou de ideia sobre publicar o livro. Entre esses eventos: o suicídio da estilista L’Wren Scott, em 2014, que na época tinha um relacionamento com o cantor, uma turnê mundial, um filme sobre o álbum Exile On Main Street e uma grande exposição na Galeria Saatchi.

Um representante do cantor não quis comentar sobre a autenticidade do manuscrito de 75.000 palavras. John Blake disse que enquanto não acontecer a autorização, nada será publicado.

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