A Marvel Comics terá uma invasão de Wolverines no começo de 2022, e o personagem será peça fundamental para salvar o futuro dos X-Men. The X Lifes Of Wolverine e The X Deaths Of Wolverine serão duas minisséries que irão mexer com o universo mutante. Mais uma vez. Confira algumas artes e capas abaixo:
As publicações vão marcar com início da Segunda Era de Krakoa e acompanharemos Logan viajando no tempo, onde ele deve prevenir a morte de uma figura chave na história mutante. É estranho pensar que o personagem remexer no passado, pode ser e ter uma peça fundamental no futuro dos mutantes, pois Logan viveu muitas vidas sob muitas identidades durante muitos anos. Confira o trailer lançado pela Marvel Comics para o evento:
Além de encontrar suas versões mais famosas do passado, Wolverine também irá bater de frente com seus vilões clássicos e encontrar membros de sua família como Daken e X23. E vai revisitar momentos importantes de sua longa história.
X lives and X Deaths of Wolverine terão roteiros de Benjamin Percy, arte da dupla Joshua Cassara e Federico Vicentini e capas de Adam Kubert. A série será uma publicação semanal, com data de lançamento para Janeiro de 2022 nos EUA.
E se você quiser curtir essa histórias, e muitas outras, antes de serem publicadas no Brasil, venha conhecer o site Comics and Signatures, gibis, colecionáveis importados!
Durante esse mês de agosto, estreou na Netflix a minissérie-documental GDLK, chamada de High Score nos Estados Unidos, e ela destrincha todas as histórias que envolvem o início dos videogames, passando pelos jogos icônicos como Pac-Man, Space Invaders, Sonic the Hedgehog, MADDEN NFL e por aí vai. O programa é um banquete para quem gosta dos games e serve para entender os alicerces da indústria mais lucrativa de todos os tempos e que cada ano mais cresce em números financeiros e de jogadores.
GDLK: High Score tem narração do lendário Charles Martinet (você o conhece por ser a voz o Mário), e uma saraivada de entrevistas com pilares da indústria como Nolan Bushnell, Tomohiro Nishikado, John Tobias, John Romero, Yoshitaka Amano e várias outras figuras importantes. Criada e dirigida pela francesa France Costrel, GDLK tem seis episódios que, deliciosamente, vão discorrendo sobre os bastidores da criação e dando nome aos bois do processo. Começando com a criação de Space Invaders, como a Nintendo entrou e se tornou uma gigante no mundo dos games, a estratégia da Sega contra o reinado de Super Mário e Cia, os processos judiciais que ocorreram na época, o começo dos games esportivos, a criação dos jogos de luta e como a violência neles promoveram a ira de parte da sociedade e os famosos campeonatos de games e como uma indústria que somente visava colocar moedas nas máquinas se tornou multi bilionária, vindo até lucrar mais do que Hollywood em alguns anos.
“Mas Ricardo… qual o diferencial de GDLK para outros programas que falam sobre a história dos games?”
Bem, GDLK tem o fator de apresentar como essa indústria cresceu, e se tornou o que muita gente joga hoje em dia, teve sua parcela de inclusão social e para os mais diversificados tipo de pessoas e gêneros. Sabemos que os videogames é muito a área de “refúgio” ou então de “segurança” e até mesmo de auto-afirmação de várias pessoas. Mas não sabemos como essas pessoas mudaram e ajudaram a evoluir essa indústria que hoje em dia é um celeiro de preconceituosos imbecis. E essas histórias são inseridas e apresentadas de forma sutil e inteligente. É como um “Cavalo de Troia”.
O plano de batalha da Sega contra a Nintendo.
Graças a GDLK conhecemos a transexual Rebecca Heineman, a primeira pessoa a vencer um campeonato nacional de Space Invaders nos EUA. Rebecca é programadora e designer de videogames, e teve sua vida mudada depois de se sagrar campeã. E como ela mesmo disse, antes dos videogames, ela era uma pessoa reclusa e vencer um campeonato mudou a sua vida pessoal e profissionalmente.
Conhecemos figuras que, são anonimas para o grande público, mas foram importantes para a evolução dos videogames. como o engenheiro elétrico Jerry Lawson (1940-2011), ele foi responsável pela criação dos cartuchos, invenção importantíssima que mudou a trajetória de comercialização de games. A sua família aponta Jerry como um dos raros afro-americanos que trabalhavam no Vale do Silício na década de 70. Conhecemos também Gordon Bellamy, um negro e gay, que incluiu atletas de afro-americanos (que representam a maior parte da NFL) na franquia Madden NFL.
Gordon Bellamy
Apresentar essas e outras pessoas, prova que é importante a diversificação em qualquer meio. Principalmente nos games que tem uma grande parte pessoas machistas, preconceituosas e xenofóbicas. Dar espaço e voz para essas pessoas que contribuíram de alguma forma para a industria de tornar o que tornou, é como um tapa de película nos “trolls”. E até para quem não contribui para o proliferação dessa imbecilidade, GDLK é muito bem-vinda! Pois, se bobear, o grande público jamais saberia da existência e da importância dessas pessoas.
A narrativa de GDLK é empolgante e transporta o telespectador para o ambiente e tempo. As montagens e os efeitos se casam com o contexto apresentado em cada episódio. O que eu senti mais falta foi um conteúdo mais rico em alguns momentos. Como apresentar mais fatos, como por exemplo no episódio quando entrevistam Howard Scott Warshaw. O desenvolvedor do game E.T. para o Atari. O jogo foi programado para ser o carro chefe da empresa no natal de 1982, e foi um fracasso total de vendas. Apesar de ser trágico, chega ser meio engraçado ver Howard meio que “jogando a culpa” em Steven Spielberg pelo desenvolvimento do game. Mas faltou falar sobre a Atari enterrar milhares de cartuchos no deserto. Ou simplesmente se aprofundar mais quando, na década de 80, a indústria de videogames sofreu um poderoso crash.
Mas mesmo com um gosto de faltou um tantinho para a perfeição, GLDK é um importante registro sobre a indústria de videogames, com suas histórias e pessoas que moldaram e a fizeram evoluir como está hoje. Vale lembrar que a minissérie não aborda a fase de XBox e Playstation. De repente ficou para uma segunda temporada, apesar de não revelarem algum possível desenvolvimento sobre. Ela será muito bem-vinda.
Em produção desde 2014, a nova adaptação do canal de TV por assinatura Home Box Office (HBO) teve suas primeiras imagens apresentadas ao público. A trama, estrelada por Amy Adams (a Lois Lane de O Homem de Aço, Batman v Superman e Liga da Justiça) terá um total de 8 episódios, mesmos moldes adotados para a aclamadaminissérie The Night of.
Confira as imagens oficiais, todas cedidas por cortesia da HBO Inc.:
Segundo a divulgação da HBO América Latina:
“Sharp Objects: Escrita por Marti Noxon, baseada no livro de Gillian Flynn e dirigida por Jean Marc Vallée, Sharp Objects gira em torno da repórter policial Camille Preaker, interpretada por Amy Adams, que, recém-saída de uma breve internação em um hospital psiquiátrico, deve voltar à sua pequena cidade para cobrir os assassinatos de duas pré-adolescentes. Tentando montar um quebra-cabeça psicológico do seu passado, Camille acaba se identificando com as vítimas.”
Este é o terceiro romance de Gillian Flynn a ser adaptado para outra mídia. Garota Exemplar (Gone Girl, no original), se tornou também um filme estrelado por Ben Affleck com sua estreia em 3 de outubro de 2014. O longa-metragem custou U$61 milhões e arrecadou U$369,9 milhões no mundo inteiro. No mesmo ano de lançamento do filme, a obra original vendeu mais de 2 milhões de cópias entre o formato digital e físico; Lugares Escuros (Dark Places, no original) também virou película. Protagonizado por Charlize Theron, a produção estreou em abril de 2015 e arrecadou U$3,5 milhões. Muito abaixo dos U$20 milhões investidos inicialmente.
Flynn também já trabalhou com quadrinhos. Com desenhos de Dave Gibbons, a autora escreveu Masks, história curta publicada na edição comemorativa número 200 do título Dark Horse Presents em fevereiro de 2015.
Sharp Objects foi o primeiro thriller de Gillian Flynn, publicado em setembro de 2006. No Brasil, o livro foi publicado pela editora Intrínseca com o nome de Objetos Cortantes em fevereiro de 2015 com 256 páginas e formato 16 x 23 cm.
Sharp Objects tem estreia prevista para junho de 2018.