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Resenha | Fate/Zero é uma tragédia sem heróis

Lançado no Brasil pela editora NewPOP no longinquo ano de 2015, Fate/Zero é uma série completa em seis volumes, e que pode não ser a coisa mais nova ou mais popular no momento, mas como será reimpressa ainda esse mês, após alguns anos fora de estoque, achei um bom momento para comentar sobre ela. Isso, e o fato de que eu terminei de ler o negócio só semana passada, mas majoritariamente por causa das reimpressões.

Então vamos começar contando o que é Fate/Zero. Se você está aqui, muito provavelmente já ouviu falar da franquia Fate/, certo? Ela está em literalmente todos os lugares, é quase um negócio insuportável. Eu já fiz uma postagem contando como você pode entrar nesse universo (veja AQUI), e só passando o olho por lá, você vai ver que temos bastante coisa. Fate/Zero, embora seja uma prequel (isso é, uma história que se passa antes da história principal) de Fate/Stay Night, e seja melhor aproveitado dessa maneira, pode servir como uma porta para você adentrar esse vasto e sofrido mundo.

Escrito por ninguém menos que Gen Urobuchi – um dos autores japoneses mais conhecidos no nicho, principalmente por sua adoração por tragédias e incapacidade de escrever um final feliz – Fate/Zero é uma obra que deu todas as oportunidades para seu escritor fazer o que faz de melhor: Deixar todas as suas personagens sofrendo em um inferno cheio de desgraças.

Com ilustrações de Takashi Takeuchi, que, infelizmente, não aparecem no miolo dos livros

Como o título sugere, nessa Light Novel, não temos heróis. Temos apenas uma grande tragédia composta por uma infinidade de pequenas tragédias, cada uma com seu toque especial. Mas afinal, o que é um “herói“? O que é preciso para definirmos uma personagem como “herói“? É uma discussão complexa, mas acredito que aqui, nós passamos tão longe do conceito, que uma definição simples pode servir. Podemos dizer que um herói é alguém que faz coisas boas por bons motivos.

Colocando dessa forma, acabamos levantando outro questionamento: Histórias precisam de heróis? Eles são necessários para que uma trama persevere? Por um lado, uma história “sem heróis“, como é Fate/Zero, pode ganhar pontos ao ser – dentro dos limites da suspensão de descrença – um conto realista: Basta olhar para o mundo que você verá que não existem heróis na realidade. Ao menos, não o suficiente. A quantidade de “não-heróis” é astronomicamente maior. Então, as chances de você conseguir um herói ao fazer um pequeno recorte de pessoas é muito pequena. Uma história sem heróis é, em sua essência, um retrato do mundo.

Daí, entra uma questão pessoal, e que só posso falar por mim: Buscamos na ficção aquilo que não encontramos no mundo real, não é? Se eu quisesse uma tragédia, eu não estaria lendo light novels, eu estaria assistindo o jornal. Acaba sendo uma obra que não é para todo mundo, principalmente nessa época onde não tá fácil pra ninguém. Mas, sempre tem quem goste, né. Fica apenas como recado.

A parte interessante do livro, para mim, foi ver os diferentes tipos de personagens que tiveram suas vidas expostas, e como cada um deles poderia ser um candidato ao posto de “herói da história“. Em especial, quatro delas chegaram mais perto disso: Kiritsugu Emiya, Waver Velvet, Saber, e Kariya Matoh. De uma forma surpreendente, temos quatro pessoas absurdamente opostas.

Mas, como foi dito no começo da postagem, o autor da novel, Gen Urobuchi, não é conhecido por dar “felizes para sempre” à suas personagens. Nenhum dos quatro candidatos consegue alcançar essa vaga, todos terminando com um final trágico, o completo oposto do que seria digno de um herói.

Pelo menos ela tem uma motinha super irada

[spoiler]Começamos com o chamado “protagonista” da história: Kiritsugu Emiya. Ele será o primeiro pois, dentre os quatro listados, é o que precisamos mais forçar a barra para tentar justificar a quase classificação como herói. Afinal, Kiritsugu é um anti-herói, um clássico exemplo da famosa máxima erroneamente atribuída à Maquiavel: que “os fins justificam os meios“.
Esse é um esteriótipo de personagem bastante comum na ficção, mas que normalmente é acompanhado por uma outra personagem ou grupo, que está ali com a função de dar uns tapa na cara do “justiceiro” e tentar botar juízo na cabeça dele. Sem explicar que os fins não justificam os meios; e que ficar buscando por um milagre para resolver todos os problemas que você mesmo causou ao tentar resolver outros problemas é, francamente, um estilo de vida estúpido; Urobochi tenta nos convencer de que Kiritsugu deveria, mesmo, ser o herói da história. Claro que isso não cola com ninguém, e ficamos apenas com uma situação desconfortável por cinco volumes e meio, onde precisamos encarar os ideais do “Assassino de Magos” e fingir que estamos levando-o a sério, quando sabemos que personagens desse tipo nunca terão um final feliz.

Seguimos com Waver Velvet. Desde o princípio, ele é construído como uma personagem que tem as bases para ser um herói: Um jovem “comum” que recebe uma quantidade absurda de poderes e, com eles, uma carga igualmente grande de responsabilidades. A partir daí, a única coisa que falta para se alcançar o posto de herói seria coragem. É necessário coragem para dar o passo adiante, que definirá todo o resto do caminho.
Mas Waver não toma esse passo: Ele prefere se acovardar em sua própria mediocridade – aquela que ele tanto lutou para provar falsa – e acaba se contentando com se tornar uma mera sombra sob o manto de um herói, ao invés de se tornar um ele mesmo. Ao escolher passar a vida perseguindo um vulto inalcançável, ele descarta um possível grande futuro para ter um final trágico e sem esperanças.

Continuamos com a Saber. Você pode estar me olhando torto agora, pensando “mas a Saber É uma heroína!“, e eu preciso concordar com você. Sim, é claro que ela é um heroína. Acontece que, em Fate/Zero, ela não recebe o tratamento de uma heroína, muito pelo contrário.
Sendo uma pessoa majoritariamente boa e com boas intenções, o que Saber busca, na novel, é redenção. Quando nega essa redenção à ela, Urobochi está, na prática, dizendo que o “caminho de reinado” dela – que ela se esforçou para mostrar ser correto para os outros reis – é falho.
O fim trágico de Saber em Fate/Zero é, de certa forma, como o ponto mais baixo em um filme de super-herói, onde temos a segunda metade do filme para fazer o protagonista re-assumir seu papel de herói. Podemos usar “O Homem de Aço” como exemplo: Quando o Super Homem se deixa ser algemado e levado, estamos vendo o pior momento do antes chamado “símbolo de esperança“; mas temos todo o resto da história para que ele consiga “se redimir” com aqueles que decepcionou. O problema é que esse não é o fim da história de Saber, mas é o fim da light novel. A “conclusão” da saga de redenção e heroísmo de Saber acontece em Fate/Stay Night, fazendo com que ela termine não como uma heroína, mas sim, como uma casca vazia do que já foi uma heroína.

Não apenas a capa, como todo o sexto volume da obra serve para mostrar esse ponto: que Saber não está aqui para ter um final feliz

E encerramos nossa lista com Kariya Matoh. Possivelmente a personagem que é, ao mesmo tempo, mais parecido e mais diferente ao primeiro da lista, Kiritsugu. Os dois são pessoas com motivações nobres e que costumam fazer coisas estúpidas para alcançar esses objetivos, mas, enquanto Kiritsugu escolhe sacrificar outros em busca de um ganho coletivo, Kariya escolhe sacrificar a si próprio em busca de uma causa individual.
Ele tenta agir de forma heroica, mas mesmo com uma causa justa e lutando para provar que seu ponto de vista é o certo, ele acaba simplesmente jogando sua vida fora, num final trágico e melancólico. Kariya funciona, de certa forma, como um recado de que a linha entre coragem e burrice é tênue, e que o que faz um herói é saber em qual ponto dessa linha se deve parar. Num caso oposto ao de Waver, o problema de Kariya foi ter ido longe demais.[/spoiler]

Voltando agora aos detalhes da edição nacional, é preciso lembrar que Fate/Zero foi publicado pela NewPOP em 2015. Se você acompanha o mercado nacional há algum tempo, sabe o que isso significa: O livro tem uma quantidade maior do que se gostaria de erros de revisão. É um problema que a editora possuía no passado e que vem melhorando bastante, mas que, infelizmente, não é retro-ativo. As obras antigas ficarão, para sempre, com esses erros.
Durante a leitura, encontrei uma infinidade de problemas de revisão, e me vi corrigindo automaticamente algumas digitações incorretas no texto. Porém, nenhuma delas foi grave a ponto de tornar uma frase ilegível, ou de mudar o contexto de alguma cena. Acaba sendo apenas um inconveniente que atrapalha a leitura, mas não a prejudica.

Créditos do volume 6 da obra

No fim, seja para fãs de longa data da franquia ou para novas pessoas querendo ingressar nela, Fate/Zero é uma Light Novel que faz muito bem o seu papel de entregar uma história trágica e extremamente em sintonia com suas antecessoras.

Você pode comprar os volumes disponíveis da Light Novel na Amazon, enquanto se prepara para as reimpressões: Volume 1 | Volume 4 | Volume 5 | Volume 6.

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NewPOP Editora anuncia On or Off e Ilha de Cachorros

Em uma transmissão realizada em seu canal do YouTube, a NewPOP Editora anunciou mais novos mangás para o seu catálogo. São eles:

On or Off

Yiyoung está construindo uma startup com seus amigos de faculdade. Eles têm a chance de apresentar sua proposta à SJ Corporation, uma das principais empresas do país. Mas na sala de reuniões ele vê Kang Daehyung, o figurão extremamente bonito da empresa que é muito seu tipo, e o coração de Yiyoung começa a disparar … O jovem de rosto bonito pode vencer tanto no amor quanto em sua carreira?

O manhwa é publicado no D&C Media e tem autoria de A1.

Ilha de Cachorros

Atari Kobayashi é um garoto japonês de 12 anos de idade. Ele mora na cidade de Megasaki, sob tutela do corrupto prefeito Kobayashi. O político aprova uma nova lei que proíbe os cachorros de morarem no local, fazendo com que todos os animais sejam enviados a uma ilha vizinha repleta de lixo. Como não aceita se separar do cachorro Spots, Atari convoca os amigos, rouba um jato em miniatura em parte em busca de seu fiel amigo, aventura que transforma completamente a vida da cidade.

Baseado no filme de Wes Anderson, Ilha de Cachorros, o mangá ilustrado é por Minetaro Mochizuki.

Mais anúncios serão realizados durante o NewPOP Week.

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“A Besta”, de Hideki Mori, já está em pré-venda

Conforme anunciado em uma de suas lives semanais no YouTube, a Editora NewPOP irá publicar o mangá “A Besta“, de autoria de Hideki Mori – o famoso gekigaká responsável pela arte de ‘O Novo Lobo Solitário’.

Publicado originalmente em 2013, sob o nome japonês de “Shishi“, esse volume único conta uma versão pouco convencional da história do famoso samurai Musashi Miyamoto. O mangá já está disponível para pré-venda na Amazon, e faz parte da oferta de “menor preço garantido“. Veja mais informações sobre a obra abaixo, que tem previsão de lançamento para julho:

Nome: A Besta
Sinopse: A história do lendário espadachim Musashi Miyamoto é recontada sob a perspectiva do aclamado mangaká especializado em gekigá, Hideki Mori. Mori foi responsável pela nova adaptação do consagrado Lobo Solitário do Kazuo Koike e foi considerado pelo próprio Koike como o seu sucessor, tendo um estilo de desenho similar ao Gouseki Kojima, quem fez os desenhos originais do clássico. “Afinal, o que eu sou?” – essa resposta para esta pergunta, o jovem Mushashi Miyamoto se lança para dentro do turbilhão de lutas mortais. Para o Bennosuke – nome de infância de Musashi –, o único conforto era a sua irmã, já que ele não via mais outras razões para viver. Contudo, até isso é privado dele, quando a sua irmã é brutalmente assassinada por um desconhecido. Aqui está uma interpretação inédita do aclamado clássico, mostrando um Musashi nunca antes visto em traços estonteantes e envolventes.
Autor e Ilustrador: Hideki Mori
Volumes: Completo em 1 volume
Formato: 21 x 15 x 2 cm; 264 páginas; papel offset de alta alvura; capa cartonada e com orelhas
Preço de capa: R$ 29,90
Previsão de lançamento: 10/07/2020

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10 mangás seinen que mereciam ser publicados no Brasil

A variedade de títulos e demografias de mangás disponíveis no mercado nacional – apesar da pandemia – está cada vez maior, mesmo que engatinhando em comparação com outros países como França e Estados Unidos. E entre os gêneros de maior destaque, junto dos shounen, estão os mangás seinen, destinados ao público masculino adulto no Japão.

Abaixo, listamos dez mangás desta demografia que poderiam ser lançados no Brasil com base em alguns critérios, tais como: gosto pessoal, histórico de publicação do(a) autor(a) no Brasil e adaptação para animê em andamento ou já concluída.

Designs (Daisuke Igarashi)

Com duas obras já publicadas em território nacional pela editora Panini (Witches, série completa em 2 volumes e Children of The Sea, completa em 5 volumes), Daisuke Igarashi não é exatamente uma novidade para os leitores do Brasil, porém, algumas de suas obras ainda poderiam ser boas apostas, e talvez a opção de maior destaque seja Designs.

Serializada entre 2015 e 2019 na revista Afternoon, Designs é uma série completa em 5 volumes centrada em “híbridos humano-animal”, criados com um propósito misterioso de importância para o futuro da humanidade, e enviados para missões de massacre. O autor, que sempre aborda a ligação da natureza com o homem em seus mangás, entrega o estilo narrativo similar ao utilizado na série que alavancou sua fama, Kaijuu no Kodomo (a já citada Children of The Sea), porém com foco também em ação.

Dorohedoro (Q Hayashida)

Série adaptada recentemente para animê pelo estúdio MAPPA – e disponível internacionalmente na Netflix -, a coleção de Dorohedoro possui 23 volumes (190 capítulos) e foi serializada nas revistas Ikki e posteriormente HiBaNa e Gessan. A obra é uma ficção pós-apocalíptica que se passa em duas dimensões, o Buraco (a paisagem sombria e urbana onde residem os humanos) e o mundo dos feiticeiros.

A garota Nikaido conhece Caiman, um homem com cabeça de réptil e amnésia grave, e enquanto um clã de feiticeiros vem utilizando pessoas como cobaias em experimentos das artes negras, a dupla começa a caçar e matar os mesmos buscando desfazer o feitiço. A serialização de Dorohedoro, no Japão, se deu de 2000 a 2018.

A série animada está disponível na Netflix.

Eizouken ni wa Te wo Dasuna! (Sumito Owara)

Um dos sucessos recentes dos animês no mundo todo, Keep Your Hands Off Eizouken! (nome internacional) ganhou o carinho de todos graças ao carisma das protagonistas e a fantástica direção do animê, por Masaaki Yuasa, com produção espetacular. O mangá, de autoria de Sumito Owaara, é serializado no Japão na revista Gekkan! Spirits desde 2016, ainda em andamento com 5 volumes.

Eizouken conta a história de, principalmente, três garotas que iniciam um clube de animê na escola e desejam fazer animação, enfrentando as dificuldades de produção, orçamento, som e etc. Asakusa, Mizusaki e Kanamori são três garotas bem diferentes em personalidade que, juntas, dão início ao clube e aos poucos ganham destaque. A obra chama atenção especialmente pelo carisma, mas também pela criatividade visual.

A série animada está disponível na Crunchyroll.

Billy Bat (Naoki Urasawa)

Naoki Urasawa não é novidade no Brasil. Já tivemos os lançamentos de algumas séries completas, como 20th e 21st Century Boys, Monster (que vem sendo republicado em novo formato, de luxo) e Pluto. Mas a produção de Urasawa no Japão é muito extensa e entre suas diversas séries que poderiam ser lançadas no Brasil (como Master Keaton ou Yawara!) destaca-se Billy Bat.

A história é centrada num autor nipo-americano chamado Kevin Yamagata, criador da popular série Billy Bat para a editora Marble Comics em 1949. Kevin se dá conta de que pode ter copiado inconscientemente a imagem de Billy Bat a partir de algo que viu durante o período em que o Japão estava ocupado no pós-guerra, e aos poucos o autor se vê envolvido numa série de mistérios, assassinatos e profecias quando tenta buscar a permissão do autor original para que utilize o personagem. Como outras séries de Urasawa, esta traz um crescente de dramas psicológicos envolventes.

Shinya Shokudou (Yarou Abe)

Um simples restaurante que só abre durante a madrugada onde os clientes interagem contando histórias diversas. Shinya Shokudou (conhecido internacionalmente como Midnight Diner) é um mangá de autoria de Yarou Abe serializado desde 2006 na revista Big Comic Original contando com 22 volumes encadernados lançados até o momento.

Com um desenho único e bem diferente do habitual, Midnight Diner cativa pelo retrato perfeito do que é um slice-of-life. O dono do restaurante serve um menu fixo e prepara pratos customizados caso seja possível e, enquanto isso, histórias de vida são narradas. O mangá foi adaptado para uma série live-action que possui 5 temporadas, duas delas disponíveis na Netflix com o subtítulo Tokyo Stories.

A série live-action está disponível na Netflix.

Atom: The Beginning (Masami Yuuki, Tetsuroh Kasahara, Makoto Tezuka)

Adaptado para animê em 2017, Atom: The Beginning é um mangá baseado na criação de Osamu Tezuka, o Astro Boy. Com roteiro de Masami Yuki e arte de Tetsuro Kasahara, ATB é serializado na revista Monthly Hero’s, onde também é publicada a série moderna do Ultraman, também adaptada há pouco tempo para animê.

Como o nome sugere, este mangá é centrado no que aconteceu antes da criação do Astro Boy propriamente dito, com personagens clássicos como o Dr. Ochanomizu e Umatarou Tenma em versões mais jovens interagindo com A106, o protótipo de robô criado por eles que pode vir a ser um deus ou simplesmente um amigo. No Japão, a coleção de encadernados contém até o momento 11 volumes, e a serialização teve início em 2014. No México a publicação da série se dá pela editora Panini.

Bokurano (Mohiro Kitoh)

A criação mais famosa de Mohiro Kitoh (autor publicado no Brasil uma única vez pela editora L&PM com o compilado Fim de Verão), Bokurano é uma série de mecha serializada entre 2003 e 2009 na revista Ikki que ganhou destaque por diversas razões ao longo da publicação de seus 66 capítulos, totalizando 11 volumes encadernados e sendo adaptada para animê em 2007.

Quinze estudantes se envolvem num misterioso evento ao adentrarem uma caverna na praia onde recebem o convite suspeito para jogar um jogo onde cada um terá a chance de pilotar um robô gigante para batalhar contra inimigos que estão invadindo a Terra. O preço que o controle do robô cobra após o fim de uma batalha é chocante. Desta forma, as quinze crianças estão com um contrato assinado onde, no final, todas podem perder tudo.

Mushishi (Yuki Urushibara)

Mushishi ganhou o mundo desde o início de sua serialização na revista Afternoon entre os anos de 1999 e 2008, totalizando 50 capítulos compilados em 10 volumes. Criação da mangaká Yuki Urushibara, o sucesso foi tanto que a obra já possui três séries animadas e dois OVAs. O mangá possui uma continuação de apenas um volume, e uma antologia também de volume único.

A história apresenta criaturas onipresentes chamadas Mushi que frequentemente apresentam poderes sobrenaturais. Os mushis são descritos como seres em contato com a essência da vida na sua forma mais básica e pura. Devido à sua natureza efêmera, a maioria dos seres humanos são incapazes de perceber os mushis e são alheios à sua existência, mas há alguns que possuem a capacidade de ver e interagir com tais seres. Uma dessas pessoas é Ginko, o personagem principal. Ele emprega-se como um “Mushishi” (termo dado a pessoas que possuem a habilidade de enxergar mushis) viajando de um lugar para outro a pesquisar mushis e ajudar pessoas que sofrem de problemas causados por eles.

A série animada está disponível na Crunchyroll.

Yokohama Kaidashi Kikou (Hitoshi Ashinano)

Mais uma série da espetacular revista Afternoon, Yokohama Kaidashi Kikou (nome internacional Quiet Country Cafe) possui a incrível capacidade de contar uma história que soma 142 capítulos e 14 volumes encadernados onde quase nada acontece, girando em torno de contemplação e ideias muito simples.

Sendo uma ficção científica muito singular, YKK (como é chamada pelos fãs) é a série pós-apocalíptica mais good vibes de todos os tempos. Num Japão futurista onde o nível do mar subiu e invadiu boa parte das áreas costeiras do planeta, onde a população diminuiu drasticamente e as instituições políticas e tecnológicas ruíram, impedindo a existência de formas de comunicação que não sejam presenciais ou através de cartas e também blindando a existência de eletrodomésticos como a televisão, a robô Alpha é dona de uma pequena e simples cafeteria onde recebe seus poucos clientes e vive sua vida de forma simples e extremamente calma. Ela observa a passagem do tempo e faz amizade com outros robôs e humanos, e suas experiências são passadas com imersão única com poucos diálogos e muita apreciação dos momentos através da narrativa e bela arte do mangaká Hitoshi Ashinano.

Saint☆Oniisan (Hikaru Nakamura)

Após a publicação de Arakawa Under The Bridge pela editora Panini, é natural que um dos mangás listados aqui e que mereciam ser lançados no Brasil seria Saint☆Oniisan (nome internacional Saint Young Men), da mesma autora de Arakawa, Hikaru Nakamura.

Saint☆Oniisan narra a história de Jesus e Buda morando no Japão moderno, dividindo um apartamento pequeno e tendo que lidar diariamente com as situações mais inusitadas que existem. As duas figuras religiosas enfrentam problemas variados com relação ao dinheiro, interações humanas, tecnologia e muitos mais. O humor é afiadíssimo, fazendo piadas inteligentes sem ofender quaisquer crenças, e a autora evolui gradativamente enquanto toma controle das rédeas da publicação, lançada no Japão na revista Morning Two e totalizando 18 volumes até o momento, tendo iniciado em 2006.

Menção Honrosa

Kaguya-sama wa Kokurasetai: Tensai-tachi no Renai Zunousen (Aka Akasaka)

Série de sucesso da revista Young Jump em publicação desde 2015, totalizando 18 volumes até agora, Kaguya-sama: Love is War (nome internacional) ganhou muito destaque no mundo por conta das duas recentes temporadas de animê adaptando o mangá.

Shinomiya Kaguya e Miyuki Shirogane são membros do Conselho Estudantil da Academia Shuchiin, sendo ambos gênios entre os gênios. O tempo que eles passam juntos acabou fazendo com que se apaixonassem, mas o orgulho deles não permite que se confessem, pois quem o fizer será considerado inferior. Começa uma batalha mental: quem conseguirá fazer o outro se confessar primeiro?

A primeira temporada da série animada está disponível na Crunchyroll.


Acha que algum outro título merecia chegar por aqui? Deixe nos comentários, e vamos trocando uma ideia!

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Editora NewPOP anuncia Joy Second, Devil Ecstasy e Aku no Hana

Em sua live semanal transmitida hoje no YouTube, a Editora NewPOP anunciou três títulos que serão lançados futuramente, sendo eles Joy Second, Devil Ecstasy e Aku no Hana! Confira detalhes abaixo.

Joy Second

Continuação da obra já publicada pela editora, esse volume único aumentará o seu catálogo de mangás do gênero “boys love. Sua pré-venda deverá começar “em breve“, segundo o Editor-chefe.

Devil Ecstasy

Mais uma obra do autor Shuzo Oshime, que já tem Happiness publicado no país pela editora, essa obra em 4 volumes será lançada, também, “em breve“.

Aku no Hana

Talvez Aku no Hana seja a obra mais famosa do autor na editora. O nome nacional ainda não está confirmado, apesar do editor comentar sobre a possível tradução (Flores do Mal, uma tradução literal do título). O título, completo em 11 volumes, será publicado… Isso mesmo: “em breve“.

Além das novas obras, o editor Junior Fonseca fez alguns comentários sobre os títulos da editora:

Ele comenta sobre a versão definitiva de “A Voz do Silêncio“, que será lançada em breve; explica que o mangá “Citrus será lançado com maior frequência (“de forma mensal“) no futuro; O mangá “Given” deverá chegar para a editora no final do mês, e as entregas das pré-vendas começarão logo depois. Porém, a sua pré-venda ainda está no ar; Os mangás anunciados anteriormente, “Mulheres e seus segredos” e “A Besta“, além de “Solo Leveling, deverão ter sua pré-venda iniciada em alguns dias; O volume 13 da Light Novel “Re:zero” deverá ser lançado antes da nova temporada do animê; O volume final de Happiness” sairá na checklist desse mês da editora; Haverão, no futuro, reimpressões dos volumes esgotados de “No. 6″.

A live completa está disponível no canal da Editora NewPOP, que pode ser acessado clicando aqui.

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NewPOP anuncia A Besta, Mulheres e Seus Segredos e a novel de Solo Leveling

Em sua live semanal transmitida hoje no YouTube, a Editora NewPOP anunciou três títulos que serão lançados futuramente, sendo eles A Besta, Mulheres e Seus Segredos e a novel de Solo Leveling! Confira detalhes abaixo.

A Besta

Famoso gekigaká que deu continuidade ao trabalho de Goseki Kojima em Novo Lobo Solitário, Hideki Mori será publicado pela NewPOP em uma edição única sobre a vida de Musashi contada pelo famoso autor. A Besta (no original Shishi) custará R$ 29,90 e será publicado em papel offset. O acabamento será capa cartonada com orelhas.

Abaixo, uma amostra da arte interna:

Solo Leveling – Novel

A série de novels que deu origem ao manhwa anunciado na semana passada, Solo Leveling também fará parte do catálogo da editora. Desta forma, a editora estará publicando os dois formatos de Solo Leveling existentes na Coreia do Sul. Esta série é completa em oito volumes, enquanto o manhwa/webtoon ainda está em andamento.

O papel escolhido para esta coleção foi o luxcream/pólen soft, com acabamento em capa cartonada com orelhas, similar ao de outras novels da editora.

Para saber mais detalhes acerca de Solo Leveling, clique aqui e confira o anúncio feito na semana passada.

Mulheres e Seus Segredos

Em japonês Shukujo no Himegoto – Onna-tachi no Toshi Densetsu, Mulheres e Seus Segredos traz de volta as publicações de hentai da Editora NewPOP. Volume único de autoria de Takeshi Ohmi (autor de outros hentais famosos), o título terá preço de capa de R$ 29,90, com papel offset e capa cartonada com orelhas.

Além das novidades, o editor Junior Fonseca comentou sobre lançamentos e continuações de determinadas séries, porém devido a pandemia atual enfrentada pelo mundo, alguns remanejamentos serão feitos. A editora pretende abrir pré-vendas mais longas, facilitando o escoamento dos mangás.

Serão feitas reimpressões de volumes esgotados de No Game No Life e Re:Zero e a editora pretende abrir um sistema de assinatura simbólico para viabilizar outras reimpressões. A live completa está disponível no canal da NewPOP, que pode ser acessado clicando aqui.

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Resenha | Napping Princess: A Minha História Que Eu Não Conhecia

Publicado pela Editora NewPOP em setembro de 2019, esse volume único, além de uma leitura divertida e leve, é também um exemplar importante para o mercado, por ser uma excelente porta de entrada para o mundo das Light Novels.

Mas vamos começar do começo, e apresentar a obra: “roteiro” do filme de mesmo nome, que saiu em 2017 e foi pré-indicado ao Oscar de animação, a novel foi escrita pelo diretor Kenji Kamiyama (que você talvez conheça por ter dirigido, também, Ghost in the Shell Stand Alone Complex).

A história segue Kokone Morikawa, uma garota “caipira” que vive no interior do Japão com seu pai, o mecânico Momotarou. Com apenas três dias para a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio, o passado do pai de Kokone vem à tona da forma mais inesperada possível. Com isso, a garota se vê numa missão de salvá-lo de caras maus, tendo como arma apenas um tablet rachado e… As informações que ela consegue no mundo de seus sonhos.

O charme de uma Light Novel está em suas personagens, e o maior gosto de se ler uma série está em acompanhar o crescimento e desenvolvimento dos protagonistas. Por conta disso, livros em volume único acabam sendo meio perigosos pois podem não dar tempo o suficiente para que você se importe com a personagem em questão.
Esse é um problema que eu não encontrei em Napping Princess: em poucas páginas, você já acaba se interessando por Kokone, já que ela é uma personagem tão… Como posso dizer? Intensa. Seja a sua versão do mundo “real” ou dos “sonhos“, ela está sempre fazendo algo, buscando algo. Não há um único minuto sequer pra parar e respirar.
Quer dizer, a menos que você feche o livro. Esse é um dos lados bons de livros né? Você pode parar pra respirar, se quiser.

Como essa imagem do filme mostra… A menina não para!

Para falar da história, acho que já posso ligar com o segundo ponto lá do parágrafo de introdução, sobre essa novel ser uma boa iniciação em Light Novels. De forma grosseira, podemos dizer que uma LN está no meio do caminho entre um Mangá e um Livro, e por causa disso, acaba afastando pessoas de ambos os extremos, com medo da semelhança com o outro lado.
E o que eu acredito é que Napping Princess poderia ajudar a trazer pessoas que gostam de livros de ficção, mas nunca se aventuraram em Light Novels, por serem “muito animê“. A história, mesmo se passando no Japão e dependendo de diversos clichês comuns da mídia, não soa como uma coisa “otaku“, por ter uma ambientação muito mais global.
Em 2020, apesar das iniciativas de guerra e de doenças fatais estarem tendo o maior foco nesse começo de ano, em breve voltaremos nossa atenção ao Japão, por conta das Olimpíadas. É um contexto onde as pessoas param de encarar o país como um “antro de otaquices” e provavelmente lembrarão que se trata de um lugar como qualquer outro. Justamente aqui que nossa história se passa, com todos os holofotes do mundo voltados para a pequena ilha asiática. Dessa forma, conseguimos apresentar, superficialmente, aquilo que você pode esperar de uma obra mais comum do gênero.

Inclusive, esse livro é genial por conseguir atrair pessoas de dois lados opostos da ficção, que normalmente nunca se encontram: aquelas que gostam de fantasia, e aquelas que preferem uma história mais realista. Tendo “dois núcleos” absurdamente diferentes, você pode se interessar mais por um do que por outro, e se divertir na parte que te agradar mais. Eu, por exemplo, fiquei muito intrigado com o mundo de Heartland no ínicio, enquanto as aventuras de Kokone no mundo real não me interessaram muito. Mas com o passar dos capítulos, me vi interessado mais com os acontecimentos de Tóquio do que do mundo fantasioso.

O último ponto que tenho a levantar sobre isso é a ausência de ilustrações. Uma das marcas registradas de Light Novels são seus desenhos internos, a maioria das vezes em “estilo mangá” (ou, como meu pai gosta de dizer, “que parece uns mangázinho“). É mais uma das características que acabam afastando potenciais leitores por passar a impressão de que o material é “muito animê“. Tirando a – belíssima, por sinal – ilustração de capa, não temos mais nada dentro, além de palavras: o miolo é praticamente um livro comum.
Isso pode assustar quem vem do mundo dos mangás, mas para quem está partindo do mundo dos livros, pode ser a bênção que eles precisavam.

Com toda essa baboseira de lado, vamos para a parte importante e o provável motivo de você estar aqui: vamos ser sommelier de lombada. O livro é no “Formato Pocket“, que a editora insistentemente lembra que não é um formato pocket pois é publicado assim no Japão. Dessa forma, você pode colocá-lo lado a lado com seus exemplares de Fate/Zero, No Game No Life, Toradora ou Shakugan no Shana, apenas para citar alguns de mesmo tamanho. Também segue a tendência recente, de vir com miolo em papel Polén Soft e capa cartonada, e se encerra com 246 páginas, fazendo-o não ser muito grosso. Honestamente, um belo exemplar para a sua estante.

Nas questões técnicas, eu devo dizer que não encontrei problemas com a versão nacional. A tão temida revisão da NewPOP vem melhorando nos últimos tempos, e nesse livro, me lembro de encontrar apenas um único erro que passou por ela. A adaptação e tradução também foram bem interessantes, optando por deixar o texto o mais “brasileiro” possível (sem honoríficos, com nomes na ordem ocidental, etc.) e colocando notas de rodapé apenas para conversões monetárias (afinal, ninguém é obrigado a saber quanto que dez mil ienes valem, né?). Foram escolhas que ajudam ainda mais a deixar o livro amigável para quem for marinheiro de primeira viagem.

Créditos da versão nacional.

No geral, uma leitura que não pesou no bolso e nem na cabeça, e que conseguiu me entreter por toda a sua duração. Recomendo a leitura para quem já está acostumado com Light Novels e para quem não está.

Se ficou interessado, você pode ter uma dessa só para você: a Light Novel está disponível e com desconto na loja da Amazon.

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Editora NewPOP inicia pré-venda de “Fireworks: Luzes no Céu”

Anunciado no Ressaca Friends de 2018, a Light Novel em volume único “Fireworks: Luzes no Céu” acaba de entrar em Pré-venda na Amazon. A obra, de 2017, é baseada no filme de animação de mesmo nome, que por sua vez, é baseado numa série de TV japonesa dos anos 70.

A Editora NewPOP, que é conhecida por ser a maior fonte de Light Novels no país, traz mais um título para seu extenso catálogo de livros, e você pode conferir mais detalhes sobre a obra logo abaixo:

 

Nome: Fireworks: Luzes no Céu
Sinopse: Um fogo de artifício tem uma forma diferente dependendo do ângulo de que é visto? Norimichi vive numa cidade litorânea pacata do interior. No dia de um grande show de fogos de artifício, ele concorda em ir até o farol da cidade com seus amigos para ver os fogos “de lado”. Naquela noite, entretanto, Norimichi recebe um convite inusitado para fugir com Nazuna, a garota de sua classe de quem ele gosta. Os planos da dupla falham quando a mãe dela aparece e a leva embora. Com o coração apertado com a ideia de nunca mais ver Nazuna, Norimichi faz um pedido: se, pelo menos, ele pudesse tentar mais uma vez… Uma história extraordinária do amor de dois jovens que repetem o mesmo dia, na esperança de ficarem juntos.
Autor: Iwai Shunji
Ilustrações: Hitoshi One
Volumes: Concluído em volume único
Formato: 15 x 11 x 2 cm, 288 páginas
Preço: R$ 26,90
Previsão de lançamento: 24/02/2020

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Lembrando que também haverá a publicação da versão em mangá da obra, mas ainda não há previsão para o seu lançamento.

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NewPOP abre campanha no Catarse para seu Clube de Vantagens

Em live em sua página no Facebook na noite de hoje (03), o editor-chefe Júnior Fonseca anunciou o lançamento do NewPOP Club, o clube de vantagens da editora.

A campanha inicial será um teste com duração de três meses, e foi estruturada com base nos resultados de uma pesquisa com os leitores, realizada mais cedo este ano. Ela já está disponível no Catarse, e possui nove níveis de apoio, a partir de cinco reais (R$ 5,00) por mês.

Além de chances para ganhar brindes e vale-compras em um sorteio que ocorrerá em janeiro, os apoiadores poderão receber cupons de desconto mensais para a loja virtual da editora; chance de ter seu nome na lista de apoiadores da Editora; newsletters exclusivos e com antecedência; edições físicas de mangás e Light Novels; vantagens na loja parceira “Anime Hunter” (que fica na Liberdade, em São Paulo); acesso a um grupo fechado no Facebook, onde ocorrerão lives exclusivas para apoiadores; e até mesmo ingressos para o Ressaca Friends, evento que ocorre no final do ano, em São Paulo.

A editora lembra que todo o dinheiro arrecadado no NewPOP Club, após cobrir os custos dos brindes, será usado para reimpressões de volumes esgotados e compra de licenças de novos títulos.

Após os três meses de teste, os apoiadores irão receber uma nova pesquisa, com o intuito de melhorar o clube de vantagens, quando for lançado em definitivo.

Caso esteja interessado em fazer parte do NewPOP Club, ou queira saber mais detalhes, você pode acessar o Catarse da Editora AQUI.

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Editora NewPOP abre pré-venda de duas light novels

A Editora NewPOP, conhecida por sua diversidade cultural e de mídia, mas principalmente por ser a principal fonte de Light Novels no país, abriu a pré-venda de duas novels que já estavam anunciadas: Napping Princess e Lu Over The Wall. Ambas são volumes únicos (one-shots), e podem ser um bom começo para quem está interessado nesse tipo de leitura. Confira os detalhes a seguir.

Napping Princess: A Minha História que eu Não Conhecia

 

Sinopse: Kokone Morikawa anda tendo sonhos estranhos ultimamente, sobre um reino chamado Heartland, onde ela é uma princesa chamada Ancien que possui talentos mágicos proibidos naquela sociedade que valoriza a tecnologia. Mas quando o mundo real e seus sonhos começam a se entrelaçar, ela se vê no meio de uma intriga em ambos os mundos e parte em busca de respostas, sobre seus sonhos, sobre seu pai e sobre si mesma. Do diretor Kenji Kamiyama, chega o romance que originou o anime de sucesso, pré-indicado para o Oscar na categoria de animação!

Autor: Kenji Kamiyama
Formato: 10,6 x 14,8 cm, 248 páginas – Papel Polén Soft – Capa Cartonada
Preço: R$ 26,90
Previsão de lançamento: 25/09

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Lu Over the Wall

 

Sinopse: Kai vive numa cidadezinha pesqueira com seu pai e seu avô supersticioso que sempre o alertava dos perigos da água e seus habitantes sereias. Por causa disso, sua família não trabalha mais no mar, nem sabem nadar, e são conhecidos como pescadores da terra. Um dia, desafiando as ordens do velho, Kai sai de barco com amigos da banda e acabam testemunhando atividade ilegais e sendo confrontados pelos criminosos. Nesse momento, surge Lu, uma sereia amigável e animada que afugenta os homens e ajuda os garotos. Logo Lu se une à banda, mas seus dias de paz e diversão são ameaçados quando ela é descoberta.

Formato: 12,8 x 18,2 cm, 272 páginas – Papel Polén Soft – Capa Cartonada
Autor:
Senya Mihagi e Masaaki Yuasa (História original)
Preço:
R$ 29,90
Previsão de lançamento: 25/09

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