Parece ficção, mas estamos diante de uma nova realidade para mostrar músicas de artistas como forma de homenagens póstumas.
A idealizadora de trazer uma música inédita do Nirvana foi a empresa Over The Bridge e para tal, um computador utilizou canções da banda para uma análise de termos e melodias comuns entre as faixas. Confira abaixo:
Drowned in the Sun foi lançada ontem (5) quando a morte de Kurt Cobain completou 25 anos. Vale mencionar que a faixa faz parte do projeto intitulado As Fitas do Clube dos 27, referente aos artistas falecidos aos 27 anos.
A melodia e a letra foram criadas utilizando I.A. Já a voz é de Eric Hogan, cover de Cobain e vocalista da banda Nevermind.
O objetivo da empresa é alertar para a importância dos cuidados com a saúde mental. Por conta disso, o trabalho é justamente com famosos que morreram por abuso de drogas e depressão.
O diretor da entidade, Sean O’Connor, comentou brevemente sobre este objetivo.
”E se todos esses músicos que amamos tivesse um suporte de saúde mental? De alguma forma, na indústria musical, a depressão é normalizada e romantizada. Sua música é vista como um sofrimento autêntico.”
Jimi Hendrix e Amy Winehouse também são outros cantores que fazem parte do programa com I.A.
Fonte: Olhar Digital
Nirvana foi uma banda norte-americana de rock, formada pelo vocalista e guitarrista Kurt Cobain e pelo baixista Krist Novoselic em Aberdeen no ano de 1987, que obteve grande sucesso no movimento grunge de Seattle no início dos anos 1990.
Estamos em 1991! Sim, viajamos no tempo e chegamos no início da década onde a famigerada ditadura militar não pairava mais na liderança do Brasil e tínhamos um presidente escolhido por meio de votos depois de décadas de chumbo. Era a época de Collor como presidente e seu nefasto plano econômico que estava aterrorizando os brasileiros. Sim amigos, estamos em 1991!
No setor musical, felizmente, em escala mundial, 1991 foi um ano de verdadeiros tesouros. Grandes álbuns, músicas e excelentes artistas debutaram nesse ano. O tanto que ele ficou marcado como o ano que influenciou o rock em mais de duas décadas seguintes. E podemos falar não somente no rock ocorreu a evolução musical. Mas também foi o ano de despedidas. Foi o ano em que foi lançado o Innuendo, o último disco do Queen com Freddy Mercury ainda vivo. O Dire Straits lançou o On Every Street, seu último álbum de estúdio. Assim como o Pixies que lançou o Trompe le Monde, seu quarto e último álbum de estúdio.
Foi o ano em que recordes foram estabelecidos. Em novembro de 1991, Michael Jackson iniciava a lendária com o multi-produtor musical Quincy Jones e lançam Dangerous. O disco se torna o mais vendido de um artista masculino na década de 1990. O trabalho é recheado de sucessos como “Black or White”, “Jam” e “Heal the World”.
A banda Guns N’ Roses inicia a Use Your Illusion World Tour, que se tornou a maior turnê mundial da história do rock com 192 shows em 27 países. Ela iniciou justamente no Brasil, durante o Rock in Rio II, no Maracanã. A turnê era o lançamento mundial dos álbuns Use Your Illusion I e Use Your Illusion II, que tem sucessos como “Live And Let Die”, “Don’t Cry”, “November Rain”, “The Garden”, “Garden Of Eden” e “Dead Horse”.
1991 também foi o ano em que bandas e artistas se reafirmaram e lançaram seus discos de maiores sucessos, seja de crítica ou na parte financeira. A banda Motörhead, do icônico vocalista e baixista Lemmy Kilmister, lançam o disco 1916 que tem as faixas “Going to Brazil” (feita após a primeira vinda da banda ao país), “R.AM.O.N.E.S” e “1916”. É um dos trabalhos mais elogiados da banda.
O Red Hot Chili Peppers lançou o seu quinto álbum intitulado Blood Sugar Sex Magik, onde conseguiram alcançar o topo do rock mundial. Depois de saírem da EMI e assinarem com a Warner Bros. Records, o RHCP lança seu quinto álbum de estúdio. O trabalho tem produção de Rick Rubin. Com letras que tocam em temas que variam de insinuações sexuais passando por drogas e morte, luxuria e preconceitos. A mistura de funk e rock contribuiu para a ascensão do rock alternativo naquela década. Os sucessos “Give It Away”, “Under The Bridge”, “Suck My Kiss” e “Breaking the Girl” viraram hits rapidamente. Juntamente com o sucesso e reconhecimento mundial, também veio problemas ardidos como pimenta. Como brigas entre os integrantes da banda, uso excessivo de drogas e até expulsão de palco na turnê europeia.
O R.E.M. lança o álbum Out of Time, sétimo álbum da banda e recheado de sucessos que atravessam gerações: “Losing My Religion”, “Shiny Happy People” e “Country Feedback”. Graças a esse disco, o R.E.M. abocanhou três Grammy Awards no ano seguinte. A dupla sueca Roxette lança o seu terceiro trabalho de estúdio, Joyride. Que tem sucessos como “Fading Like a Flower (Every Time You Leave)”, “The Big L.”, “Spending My Time”, “Church of Your Heart” e a faixa título do álbum. O Roxette alcançou o topo dos rankings musicais em mais de 20 países.
O U2 lançou o seu sétimo álbum Achtung Baby, o disco que foi um marco para a banda. Nesse trabalho os caras propuseram a se reinventar onde substituíram a imagem de “fechados” para “descontraídos e autodepreciativos” frente ao público. Além de vender mais de 18 milhões de cópias mundialmente, o trabalho levou um Prêmio Grammy em 1993 de Melhor Performance de Rock por Duo ou Grupo com Vocais. Quem também lançou um disco icônico e até hoje celebrado pelos fãs foi o Metallica. The Black Album é considerado como a “verdadeira essência” da banda, com faixas como “The Unforgiven”, “Enter Sandman” e “Nothing Else Matters”, tornou-se no álbum de maior sucesso do grupo sendo campeão de vendas ao redor do mundo e colecionador de prêmios da música.
Em 1991, as bandas/artistas não afetaram e atingiram somente o lado musical, mas também foram importante para ditar a moda dos jovens. Estávamos nos despedindo das roupas extravagantes e coloridas da década de 1980 e abraçando a cor preta e os casacos quadriculados do grunge. Isso mesmo, era o Nirvana e a tchurma de Seatle chegando.
O Nirvana lançou o histórico Nevermind que catapultou a banda para um dos mais altos patamares do rock mundial, transformando o vocalista Kurt Cobain em ídolo da uma geração. O disco foi tão poderoso que desbancou o Dangerous de Michael Jackson (já citado aqui) do primeiro lugar das paradas da Billboard 200, no ano seguinte. Outra banda que se firmou de vez foi o Pearl Jam. O seu disco de estreia Ten marcou a trajetória da banda e apesar de ser muito celebrado por diversos clássicos como “Even Flow”, “Jeremy”, “Black” e “Alive”, o trabalho não foi um sucesso imediato, e os caras ainda foram acusados de usar o grunge para se promoverem na época. Muitas pessoas consideram o Ten como a popularização do rock alternativo no mainstream. No final das contas, o disco vendeu mais de 20 milhões de cópias no mundo e é o mais bem sucedido do Pearl Jam.
Muitas outras bandas fizeram o seu debute em 1991. Os britânicos do Blur lançaram o Leisure. Que fez sucesso apesar das pessoas não entenderem direito a proposta da banda, com seu rock baladeiro e guitarras distorcidas. Mas que nos trabalhos seguintes inspiraram muitas cenas musicais. Foi o ano que a banda Smashing Pumpkins estreiam com seu disco Gish, o álbum foi elogiado na época, mas não foi um estouro comercial, mas já pintava a proposta da banda que se consolidou nos anos seguintes.
Foi uma época que as gravadoras buscavam as chamadas “bandas de garagem”, todas buscavam um “novo Nirvana”. Na Inglaterra, o subgênero shoegaze ficou em evidência após o My Bloody Valentine lançar o seu segundo disco, intitulado Loveless. O estilo de rock alternativo foi um que cresceu muito com o grunge. E esse disco foi um dos pilares.
Vale lembrar que 1991 foi o ano em que a música eletrônica saiu do underground e se consolidou no mainstream. E um dos responsáveis foi a banda britânica Primal Scream com o seu terceiro disco chamado Screamadelica. Esse disco é considerado como um dos melhores álbuns que mudaram a música com os arranjos eletrônicos misturando com rock, blues e soul music. Fazendo a crítica especializada abrir mais os olhos para a Dance Music e o Techno, algo que muitos relutavam muito para digerir.
O 2Pacalypse Now foi o primeiro disco do rapper americano 2Pac, onde ele aborda as questões sociais enfrentadas pelos negros nos EUA, como racismo, brutalidade policial, pobreza, crimes etc. O disco não atingiu nenhum grande sucesso e por isso ficou meio que “esquecido” por todos durante anos. Somente em 1995 o disco foi certificado como Ouro, um ano antes do rapper ser assassinado.
Aqui no Brasil, como dito antes, estávamos saindo dos anos de chumbo e começando a pisar em terras que não conhecíamos em questão de liberdade de expressão. Os discos não eram mais censurados pelos militares (apesar de algumas rádios colocarem o famigerado PIII em algumas músicas ainda) para um modo em que íamos ainda nos acostumar e até mesmo torcer o nariz às vezes.
Foi o ano da despedida de Arnaldo Antunes da banda Titãs no sexto álbum Tudo ao Mesmo Tempo. A cena do hardcore melódico começava a surgir em Vitória, Espírito Santo, com a formação do Dead Fish. Foi também o ano em que o sertanejo tomaria de assalto, juntamente com o pagode e o Axé as paradas de sucesso e a TV brasileira. A dupla Sandy e Junior, respectivamente com oito e sete anos, lançaram o seu primeiro disco intitulado Aniversário do Tatu, que tem o clássico Maria Chiquinha. O disco vendeu mais de 1 milhão de cópias.
Foi também em 1991 que Zezé di Camargo & Luciano lançaram o seu primeiro disco, atingindo quase dois milhões de cópias vendidas, embalado pelo hit “É o Amor”. A cantora baiana Daniela Mercury lançou o seu primeiro disco autointitulado com o sucesso “Swing da Cor“, que tem a participação especial do Olodum. Já o pagode era representado com a estreia do Raça Negra debutando no seu primeiro disco, depois de oito anos na estrada. Você com certeza já cantarolou “Caroline”, “Chega” e “Volte Amanhã”, iniciando à era da trindade pagode/axé-music/sertanejo que invadiu as rádios populares naquela década.
O Sepultura lançou o Arise, marcando assim seu nome no metal mundial. O disco foi o primeiro da banda a conseguir uma certificação mundial, em 1992 vendeu mais de 265.000 cópias na Indonésia.
O ano musical de 1991 moldou toda a década seguinte. Mas as influências também aconteceriam em outros pontos como mídias e moda. Foi os estilos musicais iniciados em 1991 que ditaram por exemplo, as trilhas sonoras dos programas populares da TV brasileira durante a década de 90 e suas semanais brigas por audiências. Foi o ano em que pessoas foram alçadas ao ponto de estrelas mundiais do rock e algumas dessas pessoas sofreram com a pressão e algumas sucumbiram às mesmas. Mas a influência ainda está por aqui mas principalmente na cultura e registro de excelentes discos e músicas lançados.
Aqui temos uma playlist com algumas músicas que fizeram sucesso nesse ano dourado:
Começou em alto e bom som a campanha de financiamento coletivo de Savants of Sounds – Volume 2, que tem roteiro de Gabriel Arrais e desenhos de Abel. No primeiro volume, também financiado via Catarse, Savants of Sounds apresentava a história nunca contada de Boddah o amigo imaginário de Kurt Cobain. Confira os detalhes do primeiro volume AQUI.
Para quem não sabe, Kurt Cobain, icônico vocalista do Nirvana, tinha durante a sua infância um amigo imaginário. Antes de cometer suícidio, escreveu uma carta para esse amigo imaginário chamado de Boddah. Para os amigos mais próximos, Kurt comentava que Boddah era o “lado ruim” de sua mente.
Em Savants of Sounds, Boddah é a personificação consciente do som que sai de todas as guitarras do planeta. Assim como os outros sons conscientes, Boddah consegue deslocar o seu corpo para qualquer lugar do mundo onde uma guitarra esteja sendo tocada. Não importa o lugar que seja. E assim Boddah vai interagindo com as crianças sinestésicas que conseguem vê-lo.
No segundo volume, temos um novo desenrolar na vida de Boddah. Assim como todos os outros sons conscientes, Boddah consegue deslocar seu corpo instantaneamente para qualquer lugar do mundo em que alguém esteja tocando uma guitarra. A vida de marasmo de Boddah muda no dia em que ele encontra Stella, uma adulta que consegue enxergá-lo. Em meio a estas descobertas, um aplicativo de controle climático é usado como arma geofísica para criar um tsunami que destrói a costa do Haiti. Agora, Lady Acqua, a personificação do som das águas quer que o culpado pague por isso.
Savants of Sound terá formato americano, 44 páginas coloridas e para conhecer mais sobre a campanha, valores, recompensas e claro, apoiar, clique AQUI.
Hoje (24), o rapper Post Malone fará uma apresentação em sua página oficial no Youtube em sua casa para angariar dinheiro para o fundo criado pelas Nações Unidas e a OMS (Organização Mundial da Saúde) com o objetivo de ajudar todos os afetados pela recente pandemia que está assolando o mundo de maneira devastadora.
O espetáculo contará com homenagem ao Nirvana, icônica banda que Malone já declarou ser fã.
De acordo com informações do Rolling Stone, a Google igualou as doações realizadas no decorrer da atuação até o limite de 5 milhões de dólares.
Post Malone é um cantor, compositor, rapper e ator norte-americano. O seu nome se tornou do conhecimento do grande público em fevereiro de 2015, quando lançou seu single de estreia, White Iverson.
Saindo originalmente pela editora Urban Comics, na Europa, e adaptado para o Brasil pela Conrad Editora há algum tempo, a HQ Kurt Cobain: Quando Eu Era um Alien se tornou mais um material que mostra uma parte da trajetória do ex-vocalista da banda Nirvana.
O encadernado foi publicado nos mesmos moldes da história de Amy Whinehouse com um tamanho diversificado dos outros encadernados e bem grande quando comparado ao formato americano (formato mais adaptado para a publicação).
Focando na visão “diferente” de Kurt para com o resto do mundo, podemos ver na HQ todo o inicio da sua trajetória e dos seus traumas desde quando era criança. Diversos conflitos como a separação dos seus pais, seu primeiro contato com a música e pessoas que ele conheceu também são bastante retratados no quadrinho.
Ainda dentro da visão e da cabeça de Kurt, que era bastante difícil de acompanhar, o quadrinho explora tudo ao seu redor, trazendo seu modo de pensar de acordo com o que ia acontecendo com ele. Um ponto bastante importante dentro da história era que como ele tinha uma certa dificuldade de socialização e não se identificava com diversas pessoas, começou a se ver como um extraterrestre, surgindo daí o “Quando eu era um alien“, e sempre que ele encontrava alguém com ideologias e visões parecidas, eram retratados pelo artista Toni Bruno como ETs.
Escrita por Danilo Deniotti e desenhada por Toni Bruno, Quando eu era um Alien não aprofunda em detalhes da vida da banda ou do autor quanto outros materiais publicados por aí, mas serve perfeitamente como um complemento dos mesmos, por justamente apresentar pontos de vista diferentes. Um excelente material de apoio para qualquer fã do ex-cantor.
A Marvel Comics anunciou que vai homenagear discos de rock em algumas capas variantes. As edições escolhidas até agora foram Guardiões da Galáxia, Inumanos, Thor, X-Men Blue e X-Men Gold. Confira as capas na galeria abaixo junto com os seus respectivos discos:
Os artistas autores das capas variantes são:
Guardians of Galaxy #9 – Nathan Fairbairn e Mike Hawthorne
Inhumans: Once and Future #2 – Damion Scott
Mighty Thor #23 – Marco Rudy
X-Men Blue #11 – Daniel Acuna
X-Men Gold #11 – Mile Del Mundo (que ainda não foi revelada)
Como a Marvel Comics não confirmou se vai produzir mais dessas capas variantes, estendendo a homenagem para outras edições, fica a torcida para que possamos ver os maiores heróis da Casa das Ideias em uma arte igual ao clássico dos BeatlesSgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.
[ATUALIZADA] Começou no dia 22 de junho no Museu Histórico Nacional no Rio de Janeiro, a exposição Nirvana: Taking Punk to the Masses, a maior exposição sobre a banda de Kurt Cobain já montada até hoje.
Pela primeira vez fora da cidade de Seattle, a exposição conta com mais de 200 itens do Nirvana, entre eles, instrumentos, fotos, vídeos, depoimentos, álbuns, cartazes dos shows e até objetos pessoais usados pelos músicos na época. As peças recontam a história da banda desde a origem até as grandes turnês internacionais onde se tornou o maior ícone do grunge.
Confira algumas fotos da exposição Nirvana: Taking Punk to the Masses na galeria abaixo:
Entre as peças tem os primeiros manuscritos de letras como “Spank Thru” e “Floyd The Barber”, o anjo que costumava nos palcos da turnê do álbum In Utero (1993) e o famoso cardigan amarelo de Cobain.
Os ingressos custam entre R$ 20 e R$ 30, com opções de meia-entrada, e podem ser compradas na bilheteria do Museu Histórico Nacional que se localiza na Praça Marechal Âncora, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
A exposição Nirvana: Taking Punk to the Masses vai ficar aberta até 22 de agosto.
A música “Smells Like Teen Spirit” da banda Nirvana, vai entrar no Hall da Fama do Grammy em 2017. O clássico da banda de Seatle faz parte do álbum Nevermind lançado em 1991.
Na época o vocalista e líder do Nirvana, Kurt Cobain, revelou que quando compôs “Smells Like Teen Spirit”, tentou fazer uma canção ao estilo da banda Pixies, que ele admirava bastante. A música foi considerada um “hino para os filhos apáticos da Geração X”, expressão dada para as pessoas nascidas a partir do inicio dos anos 1960 até o final dos anos 70, podendo alcançar o inicio dos anos 80.
A letra surgiu depois de Kathleen Hanna, amiga de Kurt, escrever na parede do seu quarto a frase “Kurt Smells Like Teen Spirit”(Kurt cheira a Espírito Juvenil). Como ambos tinham conversado sobre temas como anarquismo, punk rock, a juventude atual, entre outros, Cobain interpretou o slogan como um significado revolucionário. A música falava da apatia da geração dele. Dos adolescentes, alienados e drogados. Mas, contudo, o que Hanna quis dizer é que Cobain cheirava a um desodorante chamado Teen Spirit. O vocalista só foi descobrir isso meses depois do single lançado.
Alx Rose em 1992 se referiu a música como um exemplo claro de que algo corria mal na psique de Kurt. “Ao escrever uma canção como “Smells Like Teen Spirit” que goza toda a sua carreira de auto-compositor e depois usa-la como hino, é uma prova que Cobain é um doido varrido” comentou o vocalista do Guns ‘N’ Roses na época.
O sucesso da música levou o álbum Nevermind para o topo das tabelas de vendas no inicio de 1992 e alcançou o 6º lugar na Billboard Hot 100. E é considerada uma das melhores canções do rock mundial. O clássico videoclipe, que foi inspirado no filme Over The Edge (1979), ganhou prêmios na MTV americana e é um dos mais pedidos transmitido pela emissora em âmbito mundial.
Além de “Smells Like Teen Spirit”, National Academy of Rcording Arts and Sciences dos Estados Unidos, que cuida do Hall da Fama do Grammy, divulgou uma lista de artistas e suas respectivas músicas que também serão homenageados em 2017.
Confira a lista abaixo:
Arlo Guthrie – “The City of New Orleans” The Beach Boys – “I Get Around” Billie Holiday – “Lady Sings the Blues” Blind Willie McTell – “Statesboro Blues” Bonnie Raitt – “I Can’t Make Your Love Me” Cab Calloway And His Orchestra – “(Hep-Hep!) The Jumpin’ Jive” David Bowie – “Changes” Deep Purple – “Smoke of the Water” Dion – “The Wanderer” Elvis Presley – “Jailhouse Rock” The Everly Brothers – “Wake Up Little Susie” Jackson 5 – “ABC” Lalo Schifrin – “Mission Impossible” Lesley Gore – “You Don’t Own Me” Louis Armstrong And His Orchestra – “When the Saints Go Marching In” Merle Haggard – Okie From Muskogee Mills Brothers – “You Always Hurt the One You Love” Mississippi John Hurt – “Stack O’Lee Blues” N.W.A – Straight Outta Compton Nirvana – “Smells Like Teen Spirit” Prince – Sign ‘O’ the Times R.E.M. – “Losing My Religion” Rod Stewart – “Maggie May” Sly & The Family Stone – “Thank You (Falettinme Be Mice Elf Agin)” Sonny & Cher – “I Got You Babe”
Ultimamente foi anunciada Who Killed Kurt Cobain? HQ que fala sobre a vida do vocalista do Nirvana.
Foi divulgado o trailer do romance gráfico Who Killed Kurt Cobain? O desenhista de quadrinhos Nicolas Otero explora a conturbada vida do vocalista do Nirvana de uma nova expectativa. Veja abaixo algumas páginas da graphic novel:
Já se foram mais de duas décadas desde o suicídio de Kurt Cobain, e ainda existem perguntas sem respostas e inúmeras teorias da conspiração e análises buscam entender o que realmente aconteceu.
Para fazer a HQ, Nicolas Otero se baseou no romance frances Le Roman de Boddah, de Heloise Guay de Bellissen, essa adaptação relata a vida do músico narrada pelo seu amigo imaginário Boddah. A quem Kurt escreveu a sua cara de suicídio.
O trailer mostra as páginas da HQ com cenas de shows do Nirvana, o relacionamento com Courtney Love, o uso de drogas e imagens da angustia de Kurt com a fama e o posto de ídolo. E uma narrativa de Boddah.
https://www.youtube.com/watch?v=_QPB-He3yBo
“Kurt me levou para toda parte. Através de seus romances, para Los Angeles, em suas veias, nas turnês, em seu intestino, para o Japão, em seus gritos silenciosos. Até mesmo nas imagens que sua mente projetou contra as paredes. Em toda parte. Quando ele tinha 15 anos, ele pulverizou as palavras ‘mate seus pais’ nas paredes da escola. Lembre-se dessas palavras. Meu nome é Boddah e eu matei Kurt Cobain.”
Who Killed Kurt Cobain? já está à venda no Reino Unido.