Foi divulgado uma prévia de The Mighty Thor #706, onde se encerra a elogiada série de Jason Aaron e do artista Russell Dauterman, com Jane Foster portadora do Mjolnir. Como todos sabem, depois que o Odinson de tornou indigno, Foster conseguiu empunhar o martelo e se tornou a nova Thor. A reta final, Mangog, foi derrotado, acorrentado ao Mjolnir e lançado ao sol. Sem o artefato mágico, ela perde os poderes e se torna uma simples mortal, e finalmente se sucumbe ao câncer.
Jane Foster está nos portões de Valhalla, o Salão dos Mortos, mas encontra alguém antes de entrar e poder descansar: O poderoso Pai de Todos, Odin.
Confira na galeria abaixo:
“Era você o tempo todo!”, Odin diz na prévia. “Você roubou o martelo! Você roubou meu filho o direito de primogenitura! Seu próprio nome!” Mas, mesmo estando zangado, Odin reconhece o sacrifício de Jane.
Apesar de estar fechando esse período em The Mighty Thor, Jason Aaron, ainda voltará a frequentar Asgard por muito mais tempo. Ele, juntamente com o desenhista Mike Del Mundo, estarão de frente a série do Thor, que voltará a ser estrelado por Odinson. A publicação faz parte da iniciativa Fresh Start da Marvel Comics. Saiba mais AQUI.
Mitologia Nórdica é o mais novo livro de Neil Gaiman. Com lançamento em janeiro de 2017, a obra chegou apenas um mês depois no Brasil pela editora Intrínseca em uma versão lindíssima de capa dura contendo o total de 288 páginas.
“Neil Gaiman tem sido inspirado pela mitologia antiga na criação dos reinos fantásticos de sua ficção. Agora ele volta sua atenção para a fonte, apresentando uma versão bravura das grandes histórias do norte.
Na mitologia nórdica, Gaiman permanece fiel aos mitos ao prever o maior panteão dos deuses nórdicos: Odin, o mais alto dos altos, sábios, ousados e astutos; Thor, filho de Odin, incrivelmente forte, mas não o mais sábio dos deuses; E Loki-filho de um irmão de sangue gigante para Odin e um malandro e insuperável manipulador.
Gaiman modela essas histórias primitivas em um arco romântico que começa com a gênese dos nove mundos lendários e mergulha nas façanhas de deidades, anões e gigantes. Uma vez, quando o martelo de Thor é roubado, Thor deve disfarçar-se como uma mulher – difícil com sua barba e enorme apetite – para roubá-lo de volta. Mais pungente é o conto em que o sangue de Kvasir – o mais sagaz dos deuses – se transforma em um hidromel que infunde bebedores com poesia. O trabalho culmina em Ragnarok, o crepúsculo dos deuses e o renascimento de um novo tempo e de pessoas.
Através da prosa hábil e espirituosa de Gaiman surgem esses deuses com suas naturezas ferozmente competitivas, sua susceptibilidade a ser enganados e enganar os outros e sua tendência a deixar a paixão inflamar suas ações, fazendo com que esses mitos há muito tempo respirem uma vida pungente novamente.“ – Skoob
Gaiman já começa a introdução do livro falando de sua paixão pela mitologia nórdica e sua preferência por ela em detrimento de outras mitologias, algo que é bem notável, considerando a presença de elementos e figuras nórdicas em dois dos maiores trabalhos do escritor: Sandman e Deuses Americanos.
Em Sandman, existe algumas referências à mitologia nórdica, como Matthew, o corvo de Morpheus, que lembra Munin e Hugin, os corvos de Odin. Na história, ainda há a presença de figuras da mitologia nórdica como Loki, Thor e Odin, que estão presentes durante o arco Estação das Brumas.
Já em Deuses Americanos, a abordagem de Deuses é abrangente e inclui figuras mitológicas de diversas culturas, porém, há uma predominância de elementos da mitológica nórdica, como o misterioso Wednesday, que na verdade é Odin, e o protagonista Shadow Moon, que se especula que seja Balder, filho de Odin e Frigg.
Assim como muitas pessoas, o primeiro contato de Gaiman com a mitologia nórdica foi com a versão romantizada pela Marvel Comics do Poderoso Thor de Jack Kirby e Stan Lee. Posteriormente, o escritor se aprofundou no Universo Nórdico por meio de outras fontes.
Quem já teve contato com as histórias em quadrinhos do Thor, perceberá diversas semelhanças com os contos deste livro, afinal, compartilham da mesma fonte de origem, a Mitologia Nórdica. Contudo, a abordagem trazida por Gaiman é diferente, o que torna a obra mais interessante. Torna-se um olhar novo para quem só conhece a versão nórdica dos quadrinhos da Marvel. E para quem não conhece, é uma ótima oportunidade de conhecer.
Gaiman nos traz uma série de contos, com deuses que não são muito heroicos e nem muito inteligentes, com exceção de Loki, queestá presente em praticamente todas as histórias e se mostra um exímio manipulador e agente do caos, masnão é exatamente um vilão, como é popularmente conhecido, está mais para um mal necessário e em certos momentos até soa como herói.
Uma característica comum a todas a mitologias é a tentativa de explicar o mundo com histórias envolvendo deuses, monstros e heróis. Na mitologia nórdica não é diferente. Há contos que explicam fenômenos do mundo, como a criação do mundo (Antes do principio, e o que veio depois), ou de onde vêm os terremotos (Os Últimos dias de Loki), e também há um mito bastante divertido sobre sobre a origem do dom dos poetas (OHidromel da Poesia).
A narrativa segue uma ordem que vai da criação do início de tudo com a criação dos Nove Mundos até o fatídico Ragnarok (Crepúsculo dos Deuses). Porém, não é necessário acompanhar nessa ordem, pois não afeta a experiência, podendo degustar os contos aos poucos sem se preocupar com a continuidade.
O escritor foi bem eclético no modo de contar cada mito. Há uma variação do tom das histórias entre um conto e outro, alguns com mais comicidade, outros mais reflexivos e até trágicos, o que torna a leitura uma experiência bem diversificada.
Como é dito pelo próprio escritor, os contos não são extremamente fieis as versões originais e podem divergir em alguns aspectos, até porque essas histórias eram transmitidas oralmente pelos povos Vikings e, por isso, muita coisa se perdeu ou criou-se mais de um versão do mesmo mito. Gaiman mantém-se o mais fiel possível e até acrescenta alguns detalhes que enriquecem algumas histórias já conhecidas.
Mitologia Nórdica é um ótimo livro para quem conhece pouco ou nada do mundo dos mitos nórdicos. Tem uma linguagem simples e acessível, que traz contos com tons que variam entre o cômico e o trágico.
Garanta o seu exemplar. Aprenda sobre os mitos nórdicos e, quando estiver ao redor de uma fogueira com seus amigos, compartilhe essas histórias bebendo um hidromel e lembrando que as pessoas já acreditaram que existia uma bebida capaz de conceder o dom de cantar poemas épicos, ou que o barulho de um trovão pode ser a fúria de Thor, e que um terremoto é Loki sendo castigado, ou que a responsável pelo formato da Terra é a Serpente de Midgard.
Última vez que vimos Odin foi em Thor: O Mundo Sombrio, onde numa reviravolta acabou sendo substituído pelo seu filho adotivo, Loki. Desde então, muitos se perguntaram o que aconteceu ao personagem. Muitos acharam que o Pai de Todos estava morto, porém realizar tal feito é bastante difícil. Agora surgiu um novo rumor sobre onde o encontraremos.
O relatório vem do Geek.com (mesma fonte que revelou sobre o vilão de Guardiões da Galáxia Vol. 2, confira aqui) e informa que Odin está vivo. Além disso, seja qual for o golpe dado por Loki, o Pai terminou exilado de Asgard e se refugiu em Midgard como um mendigo de rua que discursa sobre o fim do mundo.
Informações concretas sobre o paradeiro de Odin só devem sair quando as filmagens iniciarem. Enquanto isso, é apenas um boato.
Thor: Ragnarok tem data prevista de lançamento em 03 de novembro de 2017.