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Os gritos de soldados do inferno de Operação Overlord

Anunciado há apenas um dia antes da estreia de Cloverfield: Paradox na Netflix, Operação Overlord causou um pequeno furdúncio na cabeça dos fãs, após os mesmos descobrirem que J. J. Abrams, um dos cineastas mais aclamados de Hollywood, estavam produzindo um filme de ficção científica ambientado na segunda guerra mundial. Logo, teorias sobre uma possível nova película a integrar o universo do monstro gigante começaram, afirmando com todas as palavras que Overlord seria o quarto filme da saga, que posteriormente, acabou sendo desmentido pelo próprio Abrams com o aval do diretor Julius Avery.

Óbvio que muitos ficaram desapontados, pois seria uma proposta excelente e curiosa que faria parte do vasto macroverso de Cloverfield, mas, tanto J.J. quanto Julius, provaram que é possível moldar uma obra de ficção científica com elementos de terror a partir de uma proposta única e original, que acabou culminando em um longa-metragem divertido e emocionante.

Operação Overlord foi o codinome para a Batalha da Normandia, uma operação aliada que iniciou a invasão bem sucedida da Europa Ocidental ocupada pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial. A operação teve início em 6 de junho de 1944, com os desembarques na Normandia. No filme, a missão é um pouco diferenciada. Nele, uma tropa de paraquedistas americanos é lançada atrás das linhas inimigas para uma missão crucial. Mas, quando se aproximam do alvo, percebem que não é só uma simples operação militar, e há mais coisas acontecendo no lugar, que estão ocupando por nazistas.

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Apesar de ser listado como um sci-fi/ terror, Avery decidiu focar-se bastante no drama. O elemento está presente apenas por baixo dos panos, mas que quando decide dar as caras, dá lugar a um clímax extremamente respeitoso. Felizmente (ou infelizmente) são poucas, já que a preocupação de cinco soldados são destruir uma torre alemã, ao invés de ficarem sentados chorando até que uma solução caia do céu.

Os atores Wyatt Russell e Jovan Adepo são os atores que carregam a história nas costas. Ambos são soldados americanos que lutam por um único propósito, mas com ideologias distintas. Wyatt dá vida a Ford, um cabo bastante experiente e durão, que apesar de irritar o telespectador em determinados momentos por conter apenas ”um modo de lidar com as coisas”, consegue criar uma atmosfera realista e séria através dos elementos da Segunda Guerra. Já Adepo, interpreta Boyce, um soldado que está no meio da linha de frente e que não consegue matar nem uma barata (até um determinado momento), mas antes mesmo do longa-metragem se encerrar, o personagem termina bem consigo mesmo, evoluindo como um homem.

Mathilde Ollivier e Johan Philip Asbæk mostram o lado mais sujo da humanidade através de ”pequenas” atitudes que o personagem de Asbæk faz com Ollivier. Lado positivo para ambos, mas que poderiam ter sido trabalhados com mais calma e delicadeza. Iain De Caestecker, John Magaro e Dominic Applewhite estão na história apenas para preencher um vazio, que podiam facilmente ser exterminados do conto que ninguém sentiria falta.

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Quando finalmente as bizarrices aparecem, um verdadeiro show de horrores começa. Para não estragar a surpresa, será mencionado apenas o soro que contém a habilidade de transformar tanto pessoas vivas como mortas, em soldados sobre-humanos que só pensam em matar e que contém um fator de cura inigualável em seus corpos. Sem sombras de dúvidas, os zumbis mais diferenciados que o cinema já criou.

O ”sobrenatural” é a verdadeira estrela da fábula, que tem o dom de pegar um fato histórico 100% real e transformá-lo em algo 200% fictício, mas claro, sem que sua essência seja tomada por completo pela ilusão de um mundo perfeito ao ver dos nazistas.

O gore (violência explícita) está na medida. Nada é muito exagerado e ”infantilizado”. Há cenas de estupro, decepamento, e fuzilamento, elementos que contribuem ainda mais para que Overlord seja grotesco em seus elementos físicos.

Seu único defeito é seu ritmo, que chega a ser grotesco. Inicialmente, o andamento é parado e dá um passo de cada vez até o primeiro ato, que magicamente, se torna um clímax acelerado e praticamente sem pausas, até a sua primeira conclusão, que retorna para lentidão, e vai tendo essa troca de ritmo até o seu fim.

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Operação Overlord se esforça para entreter na medida do possível, e felizmente, cumpre a sua missão. Seria interessante se futuramente, o conto fosse incluído no universo Cloverfield, já que pequenas brechas e pistas são feitas, mas sem um compromisso aparente. A película não é tão esquecível, pelo ao contrário, intriga e até mesmo da um gosto de ”quero mais” no momento em que os créditos finais vão avançando.

Espero que tenham gostado, até a próxima e lembrem-se, nunca injetem um soro desconhecido em alguém que acabou de falecer.

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Veja aos novos posters oficiais de Operação Overlord

Paramount Pictures disponibilizou novos posters de Operação Overlord,   ficção-científica de terror produzida por  J. J. Abrams e a sua produtora Bad Robot. O filme foi filmado em segredo e posteriormente, anunciado após o término das suas filmagens no final de 2017.

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Confira ao terceiro e último trailer de Operação Overlord

Paramount Pictures disponibilizou o terceiro trailer de Operação Overlord,   ficção científica de terror produzida por  J. J. Abrams e a sua produtora Bad Robot. O filme foi filmado em segredo e posteriormente, anunciado após o término das suas filmagens no final de 2017.

Especula-se, que o longa possa fazer parte da franquia Cloverfield, que teve início em 2008 com Cloverfield :Monstro e que conta com mais duas continuações, que são: Rua Cloverfield 10 e Cloverfield: Paradox. Caso a teoria se concretize,Operação Overloard será a primeira película do longa que se passa no passado e que não envolve monstros de outras dimensões e alienígenas em sua história, mas sim, zumbis.

Uma tropa de paraquedistas americanos é lançada atrás das linhas inimigas para uma missão crucial. Mas, quando se aproximam do alvo percebem que não é só uma simples operação militar e tem mais coisas acontecendo no lugar, que está ocupado por nazistas.

J. J. Abrams é um diretor, produtor e roteirista americano com grande nome em Hollywood. Abrams já trabalhou em grandes produções, como: Star Wars: O Despertar da Força, Star Trek, Lost, Super 8 e Missão Impossível.

Operação Overlord estreia em 9 de Novembro nos cinemas mundiais.

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Operação Overlord ganha o seu primeiro cartaz oficial

A Paramount Pictures disponibilizou o primeiro cartaz e uma imagem inédita de Operação Overlord,   ficção científica de terror produzida por  J. J. Abrams e a sua produtora Bad Robot. O filme foi filmado em segredo e posteriormente, anunciado após o término das suas filmagens no final de 2017.

Especula-se, que o longa possa fazer parte da franquia Cloverfield, que teve início em 2008 com Cloverfield :Monstro e que conta com mais duas continuações, que são: Rua Cloverfield 10 e Cloverfield: Paradox. Caso a teoria se concretize, Operação Overloard será a primeira película do longa que se passa no passado e que não envolve monstros de outras dimensões e alienígenas em sua história, mas sim, zumbis.

Uma tropa de paraquedistas americanos é lançada atrás das linhas inimigas para uma missão crucial. Mas, quando se aproximam do alvo percebem que não é só uma simples operação militar e tem mais coisas acontecendo no lugar, que está ocupado por nazistas.

J. J. Abrams é um diretor, produtor e roteirista americano com grande nome em Hollywood. Abrams já trabalhou em grandes produções, como: Star Wars: O Despertar da Força, Star Trek, Lost, Super 8 e Missão Impossível.

Operação Overlord estreia em 9 de Novembro nos cinemas mundiais.