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O destino de comédias-românticas com “As Quíntuplas”

Não faço segredo para ninguém que comédias-românticas são um dos meus gêneros prediletos. Eu adoro comédias no geral, e defendo que animê, como mídia, é perfeita para gerar humor. Juntar a mídia perfeita com um dos subgêneros mais bem sucedidos dela é como um pastelzinho com caldo de cana: Mesmo se der errado, ainda vai ter valido a pena.

Com autoria de Negi Haruba, “As Quíntuplas” (no original, “Gotoubun no Hanayome“) é um mangá de comédia-romântica, completo no Japão em 14 volumes, e que se transformou em, até o momento, duas temporadas de animê, com 24 episódios no total. E, é claro, foi a minha inspiração para essa postagem.

Quando a primeira temporada saiu, em 2019, eu comentei sobre ela no “Primeiras Impressões“, e o show acabou se tornando o meu animê predileto daquele ano – desbancando títulos como Kaguya-sama e Demon Slayer – e por um bom motivo: Foi uma das melhores comédias-românticas que eu já assisti, a ponto de me fazer sobreviver 2020 para assistir a segunda temporada. E ainda bem que eu consegui.

Captura de tela do episódio 7 de "The Quintessential Quintuplets 2"
Eu pensando no pastelzinho com caldo de cana enquanto escrevo o resto da postagem

Com o mangá recentemente lançado no Brasil, eu tive a oportunidade de consumir a mídia das duas formas: No original e na adaptação. E fico muito feliz em poder dizer que as duas são equivalentemente boas, com cada uma delas trazendo aspectos e características diferentes para uma mesma história, fazendo com que cada versão possa agradar um público diferente.

Fora as mudanças claras que existem na forma de consumir cada mídia (e isso, talvez, já pode servir como diferenciação de público. Eu, por exemplo, não tenho costume de ler mangá, então fiquei um pouco desconfortável com o livro em mãos), os dois grandes fatores em jogo são cor e som.

Isso pode parecer óbvio, mas a mera existência desses dois fatores faz com que o animê seja uma experiência completamente diferente. Quando tratamos das irmãs Nakano, nós sabemos que elas são quíntuplas idênticas. Logo, não deveria existir diferença na voz ou na cor dos cabelos entre as cinco garotas. Isso não é um problema no mangá, que é todo em preto-e-branco, e onde a voz não passa de um balão de fala. Quando elas “brincam” de trocar de lugar uma com a outra, a versão impressa torna a história muito mais acreditável, e levanta mistérios muito mais potentes, por nunca sabermos, de fato, quando alguma irmã está se passando por outra, ou qual delas é a responsável.

Por outro lado… O animê diferencia as garotas com cores de cabelos imaginárias, e nenhum produtor em sã consciência deixaria sua dubladora fazer cinco personagens num show semanal (que era a ideia inicial, como pode ser visto nesse comercial do mangá, que precede o animê), então temos também diferentes vozes. Como você pode imaginar, isso destrói completamente a brincadeira de adivinhação, fazendo com que o show acabe se tornando acidentalmente mais engraçado, de tão idiota que é a situação. E pra mim, que veio assistir uma comédia-romântica por conta do primeiro pedaço, isso é um ponto positivo.

Na esquerda, captura de tela do episódio 9 de "The Quintessential Quintuplets"; Na direita, foto de uma página do volume 4 de "As Quíntuplas"
Ok, o tamanho dos cabelos entrega um pouco… Mas a falta de cor já ajuda a confundir todas as cinco, não ajuda?

Aliás, já que toquei no assunto… Apesar de gostar muito de comédias-românticas, elas parecem ter um problema que é estrutural, impossível de fugir: Elas costumam virar um drama na segunda metade.
E isso não é exatamente um “problema“… Acaba sendo uma das características que fazem o gênero ser o que é, e, para muitos, pode ser o fator determinante entre gostar ou desgostar de uma obra.
Aí eu só posso falar por mim, mas tem vezes que essa virada de chave é muito repentina e/ou muito brusca pro meu gosto. Eu não me importo muito com o drama, mas eu simplesmente prefiro a comédia, então, quando o show faz um completo 180º e se torna um drama completo, isso me deixa um pouco decepcionado.

Talvez seja um “azar” meu, mas esses casos de troca violenta de ritmo parecem ser muito comuns, pelo menos nas coisas que eu assisto. Por causa disso, eu precisei aplaudir de pé a coragem que “As Quíntuplas” teve ao ser muito mais sutíl em sua abordagem dessa mudança, que, aparentemente, é obrigatória em todo e qualquer tipo de comédia-romântica.

Em sua segunda temporada, o animê entra na inevitável parte dramática, e ao perceber o caminho que estávamos indo, eu já revirei meus olhos em desgosto. Porém, vocês podem imaginar o tamanho do meu sorriso ao perceber que, embora o drama tivesse chegado, o humor havia se mantido. Num balanço quase inacreditável de cenas sérias e cenas absurdas, o show conseguiu ter quase dois arcos inteiros e consecutivos de histórias de novela, sem abandonar suas raízes como comédia, fazendo com que eu me mantivesse dando risadas mesmo quando o mundo estava literalmente em chamas.

É um caso exatamente oposto ao de outra comédia-romântica que eu já comentei aqui: Oregairu. Não me levem a mal, eu adoro Oregairu, e acredito ser um dos finais mais satisfatórios que eu já vi, mas… Logo no começo da sua segunda temporada, o show parece desistir de ser uma comédia e fica totalmente dedicado ao drama. Eu precisei parar de encarar as aventuras de Hachiman como uma comédia, e começar a encará-las como um drama. E como um drama, elas são excelentes.

Captura de tela do episódio 1 de "The Quintessential Quintuplets 2"
No momento, o drama é assistir elas serem vacinadas e eu não estar nem próximo de tomar a minha…

Como já comentado, a mágica desse gênero está em atrair tanto quem goste de drama (e precisa passar por um sofrido começo cômico), como quem gosta de comédias (e acaba sofrendo com os finais dramáticos de suas obras prediletas). Com um desenvolvimento que mescla os dois lados da moeda, Negi Haruba parece ter empatado seu cara-ou-coroa ao derrubá-la de lado, trazendo tanto gregos como troianos para sua obra, com essa decisão tão diferente que parece até esquisita.

E ninguém esperava por isso. Não só com “As Quíntuplas“, mas com todas as comédias-românticas que existem, os fãs não sabem como uma obra vai se direcionar. Quanto tempo ficaremos na parte “cômica“, até entrar o drama? A história vai virar uma novela? Se sim, vai virar “Amor de Mãe” ou “Ti Ti Ti“? São perguntas que só podem ser respondidas conforme a própria obra se encaminha para seu desfecho. Se eu não fosse químico e odiasse o uso errôneo desse exemplo, poderia dizer que toda comédia-romântica é um “Drama de Schrödinger“, e que talvez esse mistério seja o maior motivador de fãs do gênero.

Caso tenha ficado interessado em “As Quíntuplas“, e queira conferir por você mesmo, o mangá é licenciado no Brasil pela Editora Panini, e você pode encontrar os volumes já lançados na Amazon. Se preferir o animê, as duas temporadas estão disponíveis na plataforma de streaming Crunchyroll, sob o nome “The Quintessential Quintuplets“, e possuem legendas em português.

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Elogiada Minissérie da Lois Lane, escrita por Greg Rucka, é publicada no Brasil

A Panini começou a pré-venda de Lois Lane – Inimiga do Povo, elogiada série que tem roteiro de Greg Rucka. A minissérie foi publicada originalmente em 12 edições nos EUA entre 2019 e 2020. Rucka pega sua experiência em trabalhar com personagens mais “secundários” de importantes universos (como ele fez com Gotham Central) e transforma em grandes histórias. Esse ponto foi muito elogiado lá fora.

Mas as comparações ficam somente por aí, pois Lois Lane é uma série sobre seres humanos lidando com grandes poderes e situações complexas. O roteirista nunca se esquece da humanidade de cada personagem na página e, assim, consegue transformar os elementos do super-herói em uma metáfora para conflitos relacionáveis ​​em nosso próprio mundo.

A trama mostra a repórter descobrindo o mais perigoso segredo no Universo DC… e agora precisa de provas. Após uma coletiva de imprensa na Casa Branca e carregando um segredo que pode abalar a vida do Homem de Aço, Lois Lane embarca em uma jornada para impedir uma ameaça a seu marido e desvendar uma conspiração que chega aos mais altos escalões internacionais de poder. Os desenhos são de Mike Perkins.

Lois Lane – Inimiga do Povo tem formato 17 x 26 cm, 296 páginas, capa dura e o valor de R$ 104,00. A edição reúne a minissérie completa.

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Panini Comics Começa a Pré-Venda de Superman do Tom King

E chegou ao Brasil Superman – Para o alto e avante escrito pelo badalado Tom King e com desenhos do Andy Kubert. A publicação faz parte da linha que a DC Comics produziu para distribuição em um canal alternativo nos EUA pelas lojas Walmart. A Panini Comics do Brasil já tinha publicado por aqui Batman Universo, Mulher-Maravilha – Volte para mim e Monstro do Pântano – Raízes do terror que fazem parte da mesma linha.

A trama busca responder a questão de quão longe o Superman iria para trazer uma única criança para casa? Alienígenas sequestram uma menina em Metrópolis e a cada parada no caminho, o Homem de Aço enfrenta novos mistérios e desafios. Quanto mais ele se aproxima, mais distante parece estar de resgatar a garotinha. E quem protege Metrópolis em sua ausência?

Superman – Para o alto e avante tem formato 17 X 26 cm, 160 páginas, capa dura e o preço promocional de R$ 60,00. Assim como as outras histórias da linha, a HQ não tem ligações com a cronologia do personagem em suas revistas periódicas.

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Marvel Action, linha de Quadrinhos Para Todas as Idades, Chega ao Brasil

A Panini Comics do Brasil anunciou o lançamento de dois novos títulos da Marvel Comics. Esses títulos são voltados para um público de todas as idades e sem amarras com a cronologia normal dos personagens, os títulos saem pelo selo Marvel Action. Nos EUA, esse selo é uma parceria entre a Marvel e a IDW Publishing.

Confira os títulos abaixo:

Marvel Action – Vingadores – Volume 1

Com roteiro de Jon Sommariva e desenhos de Matthew K. Manning, a HQ apresenta uma nova era da equipe mais poderosa do mundo. Uma nova formação se une para enfrentar uma ameaça gigantesa que é mais estranha e mais feroz do que qualquer outra que os heróis já enfrentaram! Esta nova série será a oportunidade perfeita para os jovens leitores se apaixonarem pelos quadrinhos dos Vingadores pela primeira vez.

O volume tem formato 14,5 x 21,7 cm, 128 páginas, capa cartonada e o preço de R$ 29,90


Marvel Action – Homem-Aranha – Volume 1

As novas aventuras do Homem-Aranha e seus amigos vão atingir os leitores de todas as idades. Peter Parker já teve que lidar com vilões mortais e heróis lendários, mas a vida no Ensino Médio pode ser seu maior desafio até agora. Por sorte, ele vai ter uma ajudinha de seus amigos, Miles Morales e Gwen Stacy.

A HQ é uma criação da dupla Delilah S. Dawson e Fico Ossio.

Fica muito claro que além de atingir públicos de diversas idades, a intenção da Marvel é arrebatar as pessoas que consomem os filmes, animações e outras mídias para os quadrinhos, visto que a formação dos Vingadores são as que se consolidaram nos filmes e o trio na HQ do Aranha é da animação do Homem-Aranha no Aranhaverso.

O selo Marvel Action, ainda tem outras publicações inéditas por aqui, como Capitã Marvel e Pantera Negra.

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Panini lança encadernados do Homem de Ferro 2020 e do Surfista Prateado

A Panini começou a pré-venda de três novos encadernados da Marvel Comics. Sendo dois deles protagonizado pelo Surfista Prateado e um, já um tempo esperado pelos fãs: O Homem de Ferro 2020! Confira detalhes das publicações abaixo:

Surfista Prateado – Volume 4 – Cidadão da Terra

Com roteiro de Dan Slott e arte de Mike Allred, a publicação mostra que depois de levar Dawn Greenwood até o fim do universo, o Surfista Prateado, vai apresentar para a moça o mais fantástico planeta de todos: a Terra!. Mas como essa viagem levará a uma luta com o Coisa? Quem é Alicia Masters, e por que o Surfista nunca a mencionou à Dawn? E qual ato pode colocá-lo na mira dos Heróis Mais Poderosos da Terra?

O herói terá que pagar um preço alto… será que algum aliado ainda estará ao seu lado? Não importa o que aconteça, ainda pode haver uma devastação pior, e Dawn pode ficar traumatizada para sempre. Estrelando o Coisa, o Homem-Aranha, os Vingadores e muitos personagens clássicos, celebrando 50 anos do Surfista, completados em 2016.

Surfista Prateado – Volume 4 – Cidadão da Terra tem formato 17 x 26 cm, 144 páginas, capa dura e o valor de R$ 53,00. O volume reúne as edições originais de Silver Surfer, publicadas em 2016, #1 a #6. O lançamento original é ainda no mês de agosto.


Surfista Prateado – Escuridão

O caos reina em toda a galáxia após o assassinato de Thanos por sua filha adotiva Gamora. Durante a leitura do testamento do Titã Louco, a Ordem Negra — a milícia particular de Thanos — ataca os convidados e os abre um buraco negro no meio da cerimônia. Alguns dos maiores heróis do cosmo vão parar nesse abismo, entre eles o Surfista Prateado, que precisa sobreviver a essa jornada pela escuridão. O roteiro é de Donny Cates e arte de Tradd Moore.

A edição tem formato 17 x 26 cm, 120 páginas, capa cartonada e o valor de R$ 20,90. O lançamento oficial é em setembro.


Homem de Ferro 2020 – O Homem do Ano

Lá no ano de 1984, foi publicada na HQ Machine Man #2, uma versão futurista do Homem de Ferro. A história tem roteiro de Tom DeFalco e arte de Herb Trimpe, se passava em 2020, 36 anos no futuro quando a revista foi originalmente publicada.

A trama de Arno Stark, o Homem de Ferro do futuro alternativo, contava como a carreira desse caçador de recompensas de um futuro que se tornou presente, com participação do Homem-Aranha, do Homem-Máquina e Devastador. O personagem chegou fazer um sucesso na época e apareceu em outros títulos da Marvel.

Para marcar a data, ou o ano em que a publicação se ambienta, a Panini está lançando o encadernado que tem histórias com roteiros de Tom DeFalco, Walt Simonson e Simon Furman e artes de Barry Windsor-Smith, Herb Timpe e Bryan Hitch.

Homem de Ferro 2020 – O Homem do Ano tem formato 17 x 29 cm, 304 páginas, capa dura e o valor de R$ 89,90.

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Wolverine – A Longa Noite, HQ Baseada em um Podcast, Chega ao Brasil

Chegou ao Brasil, via Editora Panini, Wolverine – A Longa Noite, o quadrinho é uma adaptação do podcast lançado pela Marvel em 2018. O programa teve 10 episódios e o ator Richard Armitage (o Thorin Escudo de Cavalo da trilogia O Hobbit) foi a voz do Logan. A Torre de Vigilância falou do podcast The Long Night AQUI.

A trama se passa em Burns, Alasca, onde após misteriosas mortes, os agentes especiais Sally Pierce e Tad Marshall vão liderar a investigação. Eles descobrem que tem muito mais coisa por trás dessas tragédias. E Logan está no centro disso tudo.


Wolverine – A Longa Noite
foi adaptada como uma minissérie em cinco edições com roteiro de Benjamin Percy, arte do brasileiro Marcio Takara e capas do também brasileiro Rafael Albuquerque.

Wolverine – A Longa Noite reúne toda história em um único encadernado, com formato em 17 x 26 cm, 120 páginas, capa cartonada e o preço de R$ 20,90. O volume já se encontra em pré-venda e o lançamento oficial será em setembro.

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Panini Coloca em Pré-Venda um Encadernado Capa Dura de 100 Balas

A Panini confirmou durante a CCXP 2019, que republicaria uma série de encadernados de capa dura esse ano. E o primeiro será o cultuado 100 Balas, que tem roteiro de Brian Azzarello e desenhos de Eduardo Risso, e se tornou uma das mais famosas e elogiadas publicadas pelo selo Vertigo.

100 Balas foi publicada originalmente entre 1999 e 2009, e teve ao todo 100 edições. A série recebeu diversas indicações ao Eisner Awards e Harvey Awards. Aqui no Brasil, a série foi publicada pelas editoras Opera Graphica e Pixel. Entre 2010 e 2013 a Panini publicou na íntegra em 15 encadernados.

Quão longe você iria por vingança? Se tivesse uma chance de dar um troco mortal a alguém com a garantia de que a lei não pudesse lhe tocar, você faria? É essa a oportunidade que um homem chamado agente Graves proporciona na forma de uma pasta especial contendo uma arma e cem balas sem nenhum rastreio.

Para os feridos e humilhados à margem da sociedade essa oferta é uma oportunidade única de acertar as contas com o mundo. Mas além do dilema de puxar ou não o gatilho existe uma questão muito mais preocupante: quem está tornando essas ações possíveis? E por quê?

Esse novo volume reúne as edições #1 a #19, a Panini ainda não revelou a capa do encadernado. A nova coleção de 100 Balas terá um total de cinco volumes.

100 Balas – Volume 1 tem formato 18,5 x 27,5 cm, 460 reais, capa dura e o preço de R$ 145,00. A pré-venda já começou e o lançamento oficial será em setembro.

 

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Sword Art Online – Fairy Dance: Light Novel já está em pré-venda

Dando continuidade a publicação das Light Novels da série, a Editora Panini anunciou que iria trazer o segundo e terceiro arcos de Sword Art Online, “Fairy Dance” e “Phantom Bullet”, respectivamente, para o Brasil. O primeiro volume de Fairy Dance já está disponível para Pré-venda na Amazon.

Lançado originalmente em 2009, o terceiro volume da obra de Reki Kawahara está com lançamento previsto para 26 de Junho, e na Amazon, você garante a pré-venda com preço mais baixo garantido.

Os dois primeiros volumes foram publicados em 2019, e nós fizemos uma resenha do primeiro volume, que você pode encontrar aqui.

Veja mais informações sobre a obra abaixo:

Capa brasileira de Sword Art Online vol. 3 – Fairy Dance

Nome: Sword Art Online  vol.3 – Fairy Dance
Sinopse: Kirito finalmente regressou ao mundo real após finalizar o MMORPG mortal Sword Art Online. Porém, sua companheira, Asuna, ainda não despertou. Quando Kirito vê uma misteriosa imagem dela no jogo Alfheim Online, ele embarca em uma nova e perigosa aventura virtual. Kirito mergulha no jogo em que os jogadores-fadas se emaranham: ALO! É o início do arco Fairy Dance, também de grande sucesso na internet!
Autor: Reki Kawahara
Ilustrações: abec
Volumes: Arco em dois volumes
Formato: 21 x 14,7 x 1,2 cm, 208 páginas
Preço de capa: R$ 39,90
Previsão de lançamento: 26/06/2020

Clique aqui para reservar sua edição na pré-venda com preço mais baixo garantido!

Lembrando que a Editora Panini também é a responsável pela publicação dos mangás da franquia SAO no Brasil, tendo publicado as adaptações do primeiro arco, Aincrad; do segundo arco, Fairy Dance; e do terceiro arco, Phantom Bullet.

A série possui uma adaptação em animê, que pode ser assistida na Crunchyroll (série completa) e na Netflix (Apenas as duas primeiras temporadas).

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Conheça o mangá “Marry Grave”

Lançado no Brasil pela Editora Panini no final de 2019, este mangá de Hidenori Yamaji traz uma mistura de ação, suspense e drama com uma pitada de humor. Completo em cinco volumes no Japão, a obra já tem dois tomos impressos por aqui.

A história se passa em um mundo dominado por poderosos monstros (desde goblins e orcs, até fadas e outros tipos de imaginários de fantasia), todos com uma insaciável sede de sangue que levou à quase completa extinção dos humanos. Os poucos que restaram sobreviveram como puderam, seja se escondendo atrás de barreiras mágicas ou se aliando com outros monstros.

Nosso protagonista é Riseman Sawyer, um homem com um único objetivo: ressuscitar a sua esposa através de um feitiço conhecido como “Receita dos Mortos“. Seguimos suas aventuras (ou “jornadas”, como o mangá as chama) em busca dos raríssimos ingredientes necessários para esse feito.

Com uma bela arte e um bom balanço entre seriedade e comédia, o volume 1 me divertiu mais do que eu esperava. A impressão, o papel e o conteúdo também estão dentro da qualidade esperada de um título de 2019.

Você pode encontrar os dois volumes já lançados, com desconto, na Amazon: Volume 1 | Volume 2

Volume 1
Volume 2

FICHA TÉCNICA

Nome: Marry Grave
Início da Publicação: Outubro de 2019
Editora: Panini
Gênero: Shounen
Autor(a): Hidenori Yamaji
Status: Concluída no Japão em 5 Volumes / Em andamento no Brasil com 2 Volumes (Bimestral)
Formato: 13,7×20 cm / P&B em Papel Off-white / Lombada quadrada com orelhas
Preço de capa: R$ 22,90

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Kick Ass e os vigilantes de Mark Millar

Você já imaginou como seria se super-heróis, ou melhor dizendo, vigilantes mascarados existissem na vida real? Aposto que sim, e mostrar como seria isso (e acabar provando que tem tudo para dar errado) é o objetivo central de Kick Ass, HQ escrita por Mark Millar e desenhada por Romita Jr. Em suma, a HQ mostra a vida de Dave Lizewski e nela acompanhamos o começo, as consequências e o final de sua vida como um vigilante em três volumes recheados de violência e sangue.

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Kick Ass: Quebrando Tudo! é o primeiro volume da série nos apresenta Dave, um adolescente de 16 anos, fã de quadrinhos, com poucos amigos e que, assim como todo leitor de quadrinhos, sempre se indagou: e se existissem heróis mascarados? Tendo isso em mente, ele decide vestir uma roupa de mergulho verde e, com dois bastões, resolve procurar justiça. Logo na sua primeira noite como vigilante já é recebido com diversos socos, uma facada e ainda é atropelado durante sua fuga. Após tudo isso, ele entra em cirurgias e recebe diversas placas de metal em seu corpo e, o que ele decide fazer em seguida? Isso mesmo, voltar para as ruas vestido de Kick Ass e continuar sua jornada. Com isso, sem pensar nas consequências e sempre agindo por impulso, acaba descobrindo a existência de mais dois vigilantes: Big Daddy e Hit Girl, pai e filha; E acaba inspirando outras pessoas a fazerem o mesmo – uma dessas pessoas é o vigilante Red Mist.

Big Daddy (McCready) era outro viciado em quadrinhos que virou vigilante e treinou sua filha para seguir ele nesse estilo de vida. Hit Girl (Mandy McCready) foi treinada a vida toda, se mudando de cidade em cidade com o seu pai e basicamente é uma criança de 12 anos com sérios problemas de agressividade (bem sérios, por sinal). Já Red Mist (Chris Genovese) é, supostamente, um vigilante inspirado pelas ações de Dave como Kick Ass. Big Daddy e Hit Girl estão numa caçada contra os membros da máfia, onde seu alvo final é John Genovese. Kick Ass se junta aos vigilantes nessa missão e esse acaba sendo o enredo principal do primeiro volume da série.

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Se em seu primeiro volume vimos a origem da vida de Dave como vigilante, em Kick Ass: Volume 2 vemos as enormes consequências de seus atos. A trama já começa com Mandy aposentada e ocupada somente em treinar Dave, afinal, ele não sabia quase nada de luta no volume anterior além de bater seus bastões nos outros. A inspiração causada pelo surgimento de Kick Ass fez diversas pessoas a se revelarem como vigilantes mascarados, resultando na criação da Forever Justice: uma espécie de Liga da Justiça amadora, inclusive até temos a presença de uma mesa enorme para as futuras reuniões da mesma.

Dentro dessa equipe, temos nomes como Doutor Gravidade, que diz ser um professor de física que criou um bastão que fica vinte vezes mais pesado ao ser ativado, mas na verdade é um estudante de Letras; Coronel Stars e sua cachorra, Sofia; Tenente Stripes; Night-Bitch; Homem-Inseto; Batalheiro, que acaba sendo revelado ser um dos amigos de Dave; Entre outros. Decidi não aprofundar muito a história de cada um pois não se sabe exatamente a versão verdadeira das mesmas, afinal, cada um cria sua própria história e motivação para ficarem semelhantes aos personagens dos quadrinhos tradicionais. A atuação da equipe não fica só restrita a evitar assaltos ou invadir locais ilegais, mas sim em também doar sangue, distribuir sopa para desabrigados, espalhar panfletos de crianças desaparecidas, dentre outras ações sociais.

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Mas não é somente Kick Ass que inspira as pessoas, com o surgimento do super-vilão Motherfucker várias outras pessoas decidiram se aliar a sua causa e, com isso, temos a formação de um exército de vilões. Como consequência dos atos terroristas desse grupo, os policiais decidem caçar e prender todos os mascarados independente de serem heróis ou vilões. Com isso, o pai de Dave acaba sendo preso no lugar dele e morto na cadeia, que faz com que Mandy decida vestir o traje de Hit Girl mais uma vez. Todos os eventos de Kick Ass 2 resultam em uma épica batalha em plena Times Square, onde temos todos os vigilantes contra todos os vilões.

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Agora, chegamos na conclusão dessa história em Kick Ass: Volume 3. A trama começa após os eventos anteriores, onde vemos os vigilantes lidando diretamente com as consequências do volume anterior e o retorno da máfia de Genovese. Dave se forma na escola, começa um relacionamento e continua vivendo sua vida dupla como vigilante. A máfia começa a se fortalecer novamente e Genovese tem o plano de dominar toda a cidade obtendo poder de todas as outras famílias mafiosas. Don Rocco começa a caçar todos os membros da Forever Justice e encomenda a morte de Mindy, que faz com que ela volte como Hit Girl – e aí temos a última missão da dupla Kick Ass/Hit Girl: livrar Nova York dos mafiosos de uma vez por todas.

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Nesses três volumes, Mark Millar fez um trabalho sensacional e bem radical, digamos assim. Por que radical? Pois colocar em uma HQ adolescentes e uma criança de 10 anos que saem na rua bancando os heróis e espancando bandidos é algo bastante chocante, ainda mais com uma forte violência visual. Porém tal violência cumpre o seu papel diante do quadrinho, não é feito somente para chocar o leitor e mostrar uma história que só tenha pancadaria, muito pelo contrário, a trama dos três volumes se desenvolvem de uma forma bastante inteligente. Um detalhe interessante é o que Millar fez com Kick Ass e Hit Girl, ambas as personalidades são totalmente opostas: enquanto um é mais próximo da realidade, um nerd fraco que não sabe se defender mas se vira com a máscara, a outra é uma menina de 10 anos que sabe várias artes marciais e manusear armas de fogo, katanas, facas, dentre outras coisas.  Diferente de muitas sagas em quadrinhos, Kick Ass apresenta um término satisfatório ao leitor.

A arte de Romita Jr não tem defeitos, é algo que se encaixa perfeitamente no tom que a HQ propõe, nada que fuja da realidade mas nada tão próximo da mesma. Em suma, a trama escrita por Mark Millar e a arte de John Romita Jr, juntas, formam uma grande obra que vale a pena conferir.

As três edições de Kick Ass foram lançadas pela Panini aqui no Brasil, em um encadernado com capa dura e todos eles com, em média, 200 páginas.

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Um comentário rápido: foi lançado em 2010, antes inclusive do primeiro volume de Kick Ass ter o seu final publicado, a adaptação cinematográfica da primeira HQ. Em 2013, sua continuação foi para os cinemas. Falando sobre os filmes, o primeiro é uma adaptação bastante fiel do quadrinho nas telonas, funciona tanto no roteiro como com o elenco. Entretanto, não se pode dizer o mesmo do segundo filme que começa com sua fidelidade mas no final sofre um desvio enorme que não dá para ignorar, o que acaba estragando um pouco a experiência do filme. Mas em suma, até que ambos os longas valem a pena serem assistidos depois de ler os quadrinhos.