A primeira partida da temporada XI da ESL Pro League de Rainbow Six Siege, foi entre as equipes da Black Dragons e a line-up recém chegada da Challenger League, a Elevate, o mapa escolhido foi o Fronteira.
A equipe da Black Dragons conseguiu um ótimo início de partida, começando pela defesa os jogadores fizeram tudo o que se tem que fazer, a obtenção de informações dos atacantes, e eliminações a favor, mesmo com alguns pequenos erros, a equipe conseguiu deixar a Elevate fora da zona de conforto, sem muitas surpresas.
Porém no ataque a equipe dos dragões não conseguiu segurar muito bem a vantagem, e assim a Elevate começou a colocar em prática suas táticas, e tudo estava indo muito bem para eles. Até que a Black Dragons na rodada 11, eliminou 4 jogadores da Elevate, Soulz (Echo) portanto, estava sozinho para defender uma situação de plant do desativador, contra 4 adversários (Buck, Nomad, IQ, e Hibana), round perfeito para a BD conseguir alcançar o match point, entretanto Soulz realizou um clutch incrível. Assim quem alcançou o match point foi a Elevate.
Mesmo com o match point nas mãos, a Elevate acabou sedendo para a Black Dragons, e a partida terminou empatada em 6×6. Assim as duas equipes saíram com 1 ponto.
O segundo jogo da ESL Pro League de Rainbow Six Siege foi entre os atuais Top 1 e Top2 da temporada passada, respectivamente NiP e FaZe Clan, o mapa escolhido para a partida foi Club House.
As duas equipes estavam sumidas de competições oficiais, visto que já estavam classificadas para o Invitational 2020. Assim ninguém sabia o que esperar da partida entre as duas equipes. A FaZe conseguiu fechar a primeira metade em 4×2, jogando na defesa, apresentando táticas sólidas, entretanto bem simples, com marcações avançadas e a busca de informação dos adversários. O jogo deu continuidade de maneira lenta, com algumas jogadas pontuais, até que no match point da FaZe a equipe não conseguiu invadir o bomb do arsenal, que foi muito bem defendido pela NiP, principalmente por Pino e seu Maestro, conseguindo um triple kill.
SERÁ QUE O EMPATE VEM?
A @NiPGaming não perde nas trocas, não dá chances de avanço e leva tudo para a última rodada pra tentar o empate no jogo!
Esta jogada poderia ter quebrado o ritmo da FaZe Clan, entretanto a equipe conseguiu finalizar o round, trocando a posição do plant do desativador, realizando uma cobertura muito bem trabalhada e garantindo a vitória em 7×5 e os 3 pontos.
O terceiro confronto aconteceu entre a Team Liquid e INTZ, a TL manteve seus jogadores, sem nenhuma novidade. Por parte da INZT, Alem4o estava estreando em Pro Leagues, porém o mesmo já havia disputado com a equipe o Qualify para o Invitational 2020. O mapa de escolha para a partida também foi o Club House.
A partida foi muito favorável para os jogadores da INTZ, com suas miras afiadas e teamplays bem encaixadas, conseguiram terminar a fase de defesa com 4×2 no placar.
E assim, sem maiores surpresas, a equipe conseguiu encaixar um ataque bem sólido, deixando escapar apenas um round, e fechando o mapa em 7×4.
A última disputa, era uma das mais esperadas, MIBR e Team One já haviam protagonizado grandes partidas, e promovido grande burburinho nas redes sociais, assim os torcedores aderiram como um clássico, as disputas entre as equipes. O mapa da vez foi o Kafé Dostoyevsky.
E como todos haviam imaginado a partida foi bem disputada até o final, com rounds sendo ganhos em pequenos detalhes. A vitória da MIBR por 7×5 se deu em um clutch protagonizado por Bullet que com um timing perfeito cravou a conquista do round e os 3 pontos para a equipe.
Com todo o sucesso dos esportes eletrônicos nos últimos anos, o maior contato do público com essa nova modalidade vem gerando mais interesse em conhecer e entender um pouco mais a respeito deste mercado. O que antes era resumido em apenas jogadores profissionais, hoje é composto por vários ofícios. Podemos citar algumas delas como, narradores, managers, social medias, produtores e editores de vídeos, psicólogo, e até mesmo o jornalista especializado na área.
Entretanto a figura que acompanha os atletas, os pro-players, de forma mais imediata é o coach/técnico, e o analista. Estas funções ganharam notoriedade nos esportes eletrônicos. Assim como são figuras presentes nos esportes coletivos tradicionais, como futebol, vôlei e basquete, não poderiam estar de lado nos esports, sendo o técnico o responsável por gerir as estratégias e o desempenho dos atletas, e o analista, o responsável por dissecar a partida, buscando entender pontos importantes no desempenho dos atletas e repassar essa informação, para que os erros sejam corrigidos, durante os treinamentos e que não ocorram durante as partidas.
Para entender um pouco mais do mundo dos técnicos e analistas, conversamos com Igor dos Santos, conhecido como Igoorctg. Igor trabalhou como stasman de Rainbow Six, como analista na paiN Gaming, e também técnico da YeaH! Gaming, participante do Invitational2018. Depois integrou a comissão técnica da Red Devils até o final do primeiro turno da Pro LeagueS09. Em seguida, teve um breve participação na classificação da antiga Immortals (hoje mibr), para o Major, e ajudou a Guidance Gaming, a se classificar para o Brasileirão de Rainbow Six o BR6. Após este longo percurso, hoje faz parte da INTZ, fazendo papel de analista.
Durante os treinos, e campeonatos, tanto o técnico quanto o analistas, precisam ser o ponto de união da equipe. Para isso, Igoorctg acredita que o primeiro passo é o time confiar em você. Os jogadores precisam acreditam em seu trabalho, que suas informação e táticas são úteis. Além disso, trabalhar bastante, gostar do jogo, buscar sempre assistir a partidas de outras equipes, analisando-as, e ter o seu psicológico, bem estruturado são algumas virtudes para ser um técnico e analista bem qualificado.
Nos esportes eletrônicos, elaborar estratégias de jogo e criar soluções para conflitos, que possam vir a acontecer durante a partida nunca é fácil. ” Cada equipe funciona de uma forma […]”, afirma Igoorctg. Cada profissional tem seus métodos de análise e observação, mas o importante é que este processo aponte erros do adversários, e consequentemente, a criação de estratégias para utiliza-los a favor da equipe, assim conquistando a vitória. “Após isso (a análise), (devemos) conversar com o time, passar as infos e ouvir a opinião do time. Dependendo do adversário, da situação no campeonato e do tempo, muda a forma de jogar. Seja counterando, jogando no nosso conforto, fazendo algo inesperado, esse tipo de situação.”, declara Igoorctg.
No Rainbow Six, antes mesmo do jogo começar o trabalho do técnico e da analista já está sendo feito, e não estamos falando apenas dos treinos. Na hora do banimento de mapas, é preciso levar em consideração todo o trabalho realizado, em busca de anular as prioridades da equipe adversária, assim como no banimento de operadores. ”Você precisa ver primeiro o calendário, se vai ser uma MD1 ou MD3, porque aí muda totalmente a forma de banimento, o que influencia na estratégia, e então decidimos quais mapas estamos aptos a jogar. Depois disso, decidimos qual mapa é o melhor para pickarmos.”, explica. “Os picks (operadores) são parte da tática e conforto dos jogadores, já os bans entram na preparação do jogo, normalmente é algo que atrapalha o adversário e as vezes operadores que são “quebrados” e nós conseguimos jogar bem sem ele, então se não vamos usar, eles também não.” declara.
Além de analisar e criar estratégias, o trabalho também envolve gestão de pessoas e de datas. Os treinos precisam ser otimizados dentro dos espaços de tempo disponíveis entre partidas e competições. Assim, o técnico precisa aplicar os fundamentos táticos, e variações. Para Igoorctg, a maior dificuldade é são os calendários de competições, segundo o mesmo ” […] muitas vezes não dá tempo pra se preparar adequadamente para um jogo.” Como exemplo, apontou a última partida pela qualificação para a OGA Pit, que será realizada na Croácia, e onde o campeão terá vaga no Invitational 2020. Ele nos contou que a equipe (INTZ), só teve oportunidade de treinar três dias antes do jogo, além de dois destes dias serem durante o final de semana, que normalmente os membros da equipe utilizam para folga.
A duas ocupações, tanto técnico quanto analista, ganharam importância dentro do cenário de Rainbow Six, e em outros esportes eletrônicos, nos últimos anos. Cada vez mais, equipes vem investindo na comissão técnica, para melhorar o desempenhos do jogadores e consequentemente trazer mais visibilidade para a equipe.
Dessa forma, as duas funções, vem para agregar ainda mais o leque de oportunidades de trabalho dentro dos esportes eletrônicos. Podendo revelar mais nomes para o cenário, e instimular seu crescimento.
A FaZe Clan formada pelos brasileiros, Leonardo “Astro” Buzzachera, Rafael “Mav” Lourenço, João Gabriel “Yoona” da Silva, Gabriel “Cameram4n” Hespanhol e João Victor “HSNamuringa” da Silva, ficou com o vice-campeonato da 8° temporada da Pro League de Rainbow Six Siege. A equipe perdeu para a G2 por um placar de 2×0.
O primeiro mapa disputado foi Banco, as equipes alternaram os pontos até o empate em 4 a 4. A G2 conseguiu o 6 a 4, após uma sequência de erros dos brasileiros.
No segundo mapa, Litoral, os dois times jogaram do jeito que gostam, agressivos. Mesmo respondendo bem as investidas da G2, a FaZe não foi capaz de derrota-la, perdendo por 6 a 2.
Com a vitória, a G2 conquistou o título de campeã da Pro League e faturou US$ 75 mil. A FaZe, por sua vez, levou US$ 30 mil para casa pelo segundo lugar na competição.
A equipe da G2 é formada por Niclas “Pengu” Mouritzen, Joonas “jOONAS” Savolainen, Fabian “Fabian” Hallsten, Daniel “Goga” Mazorra e Juhani “Kantoraketti” Toivonen. Antiga line-up da Penta Esports.
As semifinais e a grande decisão da Pro League LATAM de Tom Clancy’s Rainbow Six Siege será transmitida nos canais ESPN. A competição é a principal liga da modalidade no país e fora, organizada pela ESL, e garante ao 1º e 2º colocado vagas para a final mundial, que acontecerá na Gamescom, em Colônia, na Alemanha, nos dias 25 e 26 de agosto.
Apesar da liga ser da América Latina, há apenas equipes brasileiras na disputa. Os semifinalistas já estão definidos, assim como o horário dos jogos. A transmissão começa hoje ( terça-feira 18/07), às 19h com o duelo entre Team Fontt (antiga Santos Dex) e INTZ, às 21h quem disputará a vaga serão a BRK contra Black Dragons. Os jogos serão transmitido na ESPN+ e no Watch ESPN. A grande final, que acontece no dia 25 de julho, às 19h, também será transmitida.
A fase regular da competição começou no dia 17 de junho. No Grupo A, a Team Fontt foi líder isolada, com a BRK chegando na vice-liderança.
No Grupo B, a Black Dragons, formada atualmente com os jogadores da extinta V3 Master (3º colocada no mundial) foi quem liderou, com a INTZ ficando com a segunda vaga.
Nas semifinais do mundial passado, duas equipes brasileiras encaram europeus e norte-americanos. No total, serão US$ 237,5 mil em premiação no evento. Na última edição da Pro League, a Black Dragons, com a escalação que hoje defende a BRK, conseguiu chegar na final, mas ficou com a vice-colocação.
O Brasil é a grande aposta para o cenário competitivo de Rainbow Six: Siege. Depois da excelente participação da Santos Dexterity no Six Invitational, os brasileiros ganharam muito mais do que a experiência. Não só o país passará a disputar a Pro League de Rainbow Six, liga que até então contava com as maiores equipes da América do Norte e da Europa, como também São Paulo será sede de uma das finais de temporada em 2017.
No primeiro ano competitivo de Rainbow Six, em 2016, o patamar mais alto de torneios dos quais os times brasileiros participaram foi a nível latino-americano, com a Liga Six e a Elite Six, campeonato esse que reúne as principais equipes da América Latina.
Agora, a entrada na Pro League permite às organizações do país travarem duelos com potências de outras regiões ao longo do ano.
– Foi uma decisão bastante natural. A comunidade é super saudável, existem times muito bons e há algo único tanto em questão de jogadores como de espectadores. Notamos que havia algo acontecendo no Brasil e será interessante ver como o país vai se sair agora – explicou o diretor de marca da Ubisoft, Alexandre Remy.
Além disso, pela primeira vez uma das finais de temporada será em território brasileiro. A cidade de São Paulo será o palco final da última das três temporadas da Pro League programadas para 2017, por volta do fim de outubro e início de novembro. A fase derradeira das duas primeiras ocorrerão na Europa.
O formato de disputa da região latino-americana ainda não está fechado. Oito times na América do Norte e outros oito na Europa participam de cada temporada. Também não está definido quantos serão os classificados para cada uma das finais presenciais, embora a Ubisoft esteja avaliando se presenteia com a vaga só o líder da tabela ou os dois primeiros colocados.
O Mundial, disputado no último fim de semana, em Montreal, no Canadá, foi a primeira competição organizada pela Ubisoft com equipes de várias regiões do mundo além daquelas de América do Norte e Europa. A Santos Dexterity foi a representante brasileira após ter se classificado por meio de uma seletiva latino-americana. No PC, o time impressionou e foi semifinalista, eliminado por 2 a 1 pela Continuum, dos Estados Unidos, que foi a grande campeã. Os santistas também estariam representados no Xbox One, mas ficaram fora porque três jogadores não conseguiram os vistos. O Six Invitational retorna em 2018, novamente em Montreal.