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Cinema

Morte em Família | Telespectador supostamente poderá escolher o destino de Jason Todd em curta animado

Ao que tudo indica, o curta-metragem animado de Morte em Família poderá contar com um sistema de interatividade comandado pelo próprio telespectador.

Segundo a informação, o espectador poderá escolher o destino de Jason Todd, o segundo Robin. Ou seja, o personagem poderá viver ou morrer no epílogo da trama, mas tudo irá depender de quem estiver assistindo.

Até o dado momento, Morte em Família não possui data de lançamento.

Lançada em 1988, a história Morte em Família desenhada por Jim Aparo e roteirizada pelo Jim Starlin, mostra o drama do segundo Robin, Jason Todd, após ser espancado até a morte pelo Coringa com um pé de cabra. Posteriormente, Jason retorna dos mortos e assume a identidade de Capuz Vermelho.

Para futuras informações a respeito de Morte em Família, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Cinema

Novos detalhes da morte do Dick Grayson no DCEU serão revelados em Zack Snyder’s Justice League

Revelado em 2018 pelo próprio Zack Snyder (para mais informações, clique aqui) que o Robin Morto no DCEU é Dick Grayson, o primeiro ajudante de Batman; o cineasta declarou que novos detalhes a respeito do assassinato de Richard será explorado em Zack Snyder’s Justice League.

A revelação foi feita através do seu perfil na rede social Vero. Até o momento, ainda não há mais informações a respeito do assassinato do herói, apenas que Coringa e Arlequina foram os responsáveis (fato que já havia sido declarado em 2016).

Nos quadrinhos, o Robin morto pelo palhaço do crime, é Jason Todd, que posteriormente, ”ressuscitou” e assumiu o manto de Capuz Vermelho.

Impulsionado pela restauração de sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman, Bruce Wayne convoca sua nova aliada Diana Prince para o combate contra um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam com agilidade um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação da liga de heróis sem precedentes, poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque.
Zack Snyder’s Justice League chega em 2021 no HBO Max.

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Entretenimento

HIMYM | Cobie Smulders reencarna Robin Sparkles e canta Let’s Go to the Mall

Em meio a quarentena por causa da pandemia do Coronavírus, Cobie Smulders ressurgiu na pele de Robin Sparkles, personagem que interpretou em How I Met Your Mother, cantando a música de Robin, Let’s Go to the Mall, ao piano. Confira.

Todas as temporadas de How I Met Your Mother podem ser encontradas na Amazon Prime Brasil.

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Cinema

Timothée Chalamet diz que gostaria de interpretar o Robin em The Batman

Em um depoimento para o Cinema Blend, Timothée Chalamet comentou que gostaria de dar vida ao Robin em The Batman.

“Na infância, e você pode perguntar isso para a minha mãe, as pessoas perguntavam meu nome e eu dizia que era Robin. Eu adoraria interpretar o personagem de maneira dramática, e não sou averso a esse tipo de Universo”.

Timothée Chalamet é um ator norte-americano que começou a sua carreira de ator em curtas-metragens, antes de aparecer na série de televisão Homeland, interpretando Finn Walden

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The Batman será focado nos primeiros anos de Bruce Wayne como o cavaleiro das trevas. Entretanto, sua origem não será recontada e não haverá um flashback da morte de Thomas e Martha Wayne, apenas uma pequena menção durante a trama.

The Batman estreia em 25 de Julho de 2021.

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Séries

Burt Ward será o Robin na Crise nas Infinitas Terras

Segundo informações do Cosmic Book News, o ator Burt Ward vai participar do crossover do Arrowverso.

Na Crise nas Infinitas Terras, ele será o Robin, da Terra do Batman de 1966, uma das Terras do Multiverso. Lá, o morcego de Gotham está morto, como Adam West faleceu em 2017. Haverá uma homenagem ao ator.

A Crise nas Infinitas Terras vai envolver as séries Batwoman, Flash, Supergirl, Legends of Tomorrow e Arrow.

O crossover terá 5 episódios com datas ainda a serem divulgadas pela CW.

Adquira produtos da Crise nas Infinitas Terras na Amazon, clicando aqui.

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Séries

SDCC 2019 | O vilão Silêncio estará em Batwoman | Burt Ward vai participar da série

O painel de Batwoman, na SDCC 2019, contou com a presença das produtoras de Batwoman, Caroline Dries e Sarah Schechter. O elenco ficou em Vancouver gravando as aventuras da morcego vermelha de Gotham.

Várias novidades foram anunciadas no painel. Confira.

Burt Ward, o Robin, da série de TV do Batman, participará da primeira temporada de Batwoman.

O vilão Tommy Elliot, o Silêncio (Hush), vai ter sua origem contada na série, e ele será um dos grandes inimigos da temporada.

Caroline Dries disse que muitos personagens aparecerão na Crise das Infinitas Terras, que deixarão os fãs loucos.

Kate Kane e Kara Danvers vão desenvolver uma parceria muito promissora, e que a amizade delas vai render muitas aventuras.

A primeira temporada será inspirada no arco Elegy dos quadrinhos de Greg Rucka e Greg Capullo.

Batwoman estreia no dia 6 de outubro na CW, sendo estrelada pela atriz Ruby Rose como Kate Kane.

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Cinema

Charada, Robin, Alfred e James Gordon estarão presentes em The Batman

Forbes (maior revista sobre negócios e economia do mundo), confirmou através de uma matéria especial, que os personagens Charada, Robin, Alfred e James Gordon estarão presentes em The Batman, que será protagonizado por Robert Pattinson e dirigido por Matt Reeves.

Os personagens citados acima unem-se aos já confirmados Mulher-Gato e Pinguim, que serão alguns dos principais oponentes do Homem-Morcego no longa.

Ambientado nos anos 90, no filme, Batman estará investigando um misterioso assassinato que envolve os principais vilões de Gotham, incluindo o chefão do crime, O Pinguim.

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Como noticiado anteriormente, a principal inspiração do diretor Matt Reeves será o clássico Chinatown, filme noir com a temática investigação lançado em 1974.

The Batman estreia em 25 de Junho de 2021.

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Séries

Dick Grayson usará o uniforme do Asa Noturna durante a segunda temporada de Titãs

Em uma pequena entrevista realizada para o Red Carpet Report, o astro Brenton Thwaites, confirmou que o Dick Grayson, usará o traje do Asa Noturna durante a segunda temporada de Titãs, abandonando de vez a identidade do Robin.

“Eu não sei se tenho um novo uniforme… Acho que nós… sim, eu tenho uma nova roupa. Eu não o experimentei ainda, então estou antecipando o dia em que irei experimentar e ver como fica. Ver como ele se encaixa. Ver se eu consigo me mexer nele, eu provavelmente posso. Sim, eu estou animado para experimentar isso.

https://twitter.com/nighztwing/status/1129040626669051904?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1129040626669051904&ref_url=https%3A%2F%2F7gra.us%2Foembed-iframe%2F%3Furl%3Dhttps%253A%252F%252Ftwitter.com%252Fnighztwing%252Fstatus%252F1129040626669051904%26language%3Dpt-br

Titãs gira em torno de um grupo de jovens aspirantes a heróis do universo da DC Comics. Dick Grayson, provavelmente mais conhecido pelo seu alter-ego ‘Robin’, é o protagonista, que sai das sombras de Batman para se tornar o Nightwing, ou Asa Noturna, líder de um grupo de novos heróis que inclui Estelar, a Ravena e muitos outros.

Para futuras informações a respeito de Titãs, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Serial-Nerd Séries

Titãs: Definitivamente não é uma série de super-heróis [SPOILERS]

Titãs não é uma série de super-heróis. Parece absurdo, mas é verdade. Este não é um seriado sobre pessoas as quais pretendem salvar o mundo. Este é um seriado sobre pessoas tentando sobreviver, atormentadas por sua próprias habilidades. Cabe ao espectador, dizer sim ou não à proposta da produção. Se você gosta (exclusivamente) dos Jovens Titãs combatendo o mal em sua mais plena leveza juvenil, essa série não é para você. Todavia, caso você adore desconstruções de personagens, uma sensação de suspense e um tom gritante, então você foi feito para essa série.

O CONTEXTO 

Primeiro, é necessário dizer que criticar produções em decorrência de sua tonalidade, não é crítica. Arte é relativa. O contexto precisa ser entendido. Alguns enxergam como algo leve, vibrante, outros simplesmente, preferem a vertente melancólica. A questão nunca é o tom, mas sim, à forma como ele é aplicado dentro de sua narrativa. Afinal, narrativa é narrativa. “Mas por que justamente uma série sombria e violenta dos Titãs, João?” Bom, meu caro leitor, eu explico:

1 – Pois pertencem a um serviço de streaming, onde há mais liberdade para a produção de conteúdo.

2 – Greg Berlanti é um dos criadores da série.

Que homem esse tal de Berlanti!

Não conhece o Berlanti? Ele é o criador da maioria das séries da DC exibidas na CW. Ele criou Arrow, uma versão mais sombria e violenta do Arqueiro Verde. Entretanto, ele trabalhou com outras adaptações de quadrinhos, como por exemplo: Riverdale. A série é uma adaptação sombria dos quadrinhos da Archie Comics, misturando horror, suspense e adolescentes problemáticos e bonitos. Enfim, essa série é o exagero em pessoa. Mas por que comparar Titãs à Riverdale? Pois a ideia é a mesma. Pegue personagens de quadrinhos vibrantes e os transforme na versão mais sombria possível. A única diferença é que Titãs tem mais liberdade para cenas de violência, pois como já dito anteriormente: serviços streaming não tem restrições.

“Por que ninguém reclama de Riverdale?” Devem existir reclamações, mas os Jovens Titãs são muito mais conhecidos na cultura pop, existiu uma geração a qual cresceu com os quadrinhos por Marv Wolfman e George Pérez, outra, com o desenho animado de 2003 e uma nova está crescendo com Jovens Titãs em Ação. Então por que as pessoas estavam tão inconformadas com a série antes de sua estreia? Pois não parecia em nada com a imagem tida da equipe. “Mas isso justifica os comentários racistas com a Estelar?” Não, não justifica. Nada justifica racismo. Entretanto, aguardar pelas escolhas tomadas na produção se justificarem na narrativa era o sensato a ser feito.

Essa família é muito unida! Turututu E também muito ouriçada!

Felizmente, todas se justificaram. As mudanças não são o problema de Titãs. Cada membro do elenco regular traz algo único para a série: Dick Grayson (Brendon Thwaites) traz a fúria, Rachel Roth (Teagan Croft) traz o horror e em alguns momentos, inocência, ao lado de Garfield Logan (Ryan Potter) e Kory (Anna Diop), traz um maravilhoso senso de ironia. A familiaridade a qual permeia o grupo durante os 11 episódios, faz deles um verdadeiro – peço perdão por isso – Quarteto Fantástico revoltado. Todavia, os roteiristas não parecem entender o elo mais forte do show, o que fará o espectador vibrar e acompanhar com carinho cada detalhe da história. Não, ao invés da união ser priorizada, os roteiristas escolhem destacar a individualidade. Mas quem dera fosse a individualidade dos quatro personagens.

DICK GRAYSON

 

Titãs não é uma série dos Titãs. Parece absurdo? Parece e talvez seja. Titãs é uma série do Dick Grayson. Você, leitor, deve estar se perguntando: “Por que? O quê?” É a verdade nua e crua. Mas não, não pense que isso torna a série uma produção ruim, só a torna menos boa do que ela poderia ser. A temporada começa com os Grayson Voadores e termina com Dick aceitando o seu lado sombrio. É sobre ele. É tudo sobre ele.

Do primeiro ao quinto episódio, o espectador descobre que Robin se afastou do Batman, pois estava se tornando, em teoria, um psicopata. Proteger e cuidar do Rachel, é uma chance de desconstruir isso e ele apenas enxerga a oportunidade no quarto episódio, ao impedir a queda dela na escuridão. A interação entre os dois personagens não apenas se assemelha com a relação paterna entre Batman e Robin, como também é bem escrita e pontuada por momentos traçados por paralelos interessantes. No quinto episódio, o único onde os Titãs agem como uma equipe propriamente dita, é levantada uma questão: “O que Dick pode trazer para a equipe?” Ravena tem seus poderes demoníacos, Kory, rajadas flamejantes e Garfield, se transforma em um tigre. O roteiro resolve responder através da aceitação de Dick ao manto de Robin. É uma das cenas mais satisfatórias da série.

Aqui estou eu mais um dia, sob o olhar sanguinário do Robin.

Você deve estar pensando: “Essa é a maneira perfeita para finalizar o arco dramático dele e priorizar a trama, certo?” Sim, mas os roteiristas não pensaram que eles tinham mais seis episódios pela frente. Ou será que pensaram? Eu não sei. De qualquer forma, do sexto ao oitavo episódio, Dick recebe um novo arco dramático: Matar o Robin. É coerente, se parar para pensar que nas HQs, o personagem assume, após o Garoto-Prodígio, o manto de Asa Noturna. Entretanto, a temporada parece não finalizar o arco o qual foi iniciado, provocando um enorme vazio. Uma pena, pois a preparação é ótima:

  • No sexto episódio, o melhor da temporada, Dick conhece Jason Todd, o novo Robin. Todd serve como um espelho para mostrar a ele o que pode acontecer, caso a ideia de continuar sendo o Passarinho suba a sua cabeça. No final do episódio, ao ver como Jason se sente poderoso com a máscara, Dick resolve aposentar o seu codinome.
  • No sétimo episódio, os personagens param em um asilo, onde vivem seus piores medos, o maior medo de Grayson, é enlouquecer usando a máscara. Ao final do episódio, o personagem ordena que Kory incendeie o local, mais tarde, na última cena, Dick queima o traje de Robin, aposentando sua aparência.
  • No oitavo episódio, a série explora uma faceta diferente do personagem, trazendo um pouco de humor a ele, ao lado de sua amiga, Donna Troy. A ex-Moça-Maravilha argumenta sobre a diferença entre parar e se aposentar. Ela sugere que Dick não precisa ser o Robin para ajudar pessoas, ele precisa ser algo a mais.

Fica difícil entender o porquê existir essa demora em torná-lo o Asa Noturna. Não é apenas o caminho óbvio, mas o caminho narrativo certo a se seguir. Entretanto, a série resolve seguir o caminho “errado”. No final da temporada, intitulado “Dick Grayson“, o personagem precisa lutar contra seu lado sombrio e a forma como o roteiro encontra para executar essa ideia é através de uma realidade artificial onde Batman se tornou um assassino. Ele é o único capaz de pará-lo, mas isso significaria, sacrificar o seu compasso moral.

Você caiu na artimanha do Trigo kkk

Caro leitor, você já deve ter visto inúmeras capas de quadrinhos onde o herói grita furiosamente: “Preciso pará-lo de uma vez por todas.” Entretanto, você também deve saber que na maioria das vezes, a história por trás da capa, nunca apresenta o tal acerto de contas. Como um exemplo audiovisual, eu posso citar Batman vs Superman: A Origem da Justiça. Pois em determinado momento, Batman está lá para matar Superman, mas segundos antes de enfiar uma lança de kryptonita em seu peito, Superman, através de um nome, faz com que o Cavaleiro das Trevas perceba o monstro o qual ele se tornou.

Em Titãs, não há momento para essa percepção, o heroísmo é negado por completo, no exato momento em que ele diz: “Meu Deus, Bruce. Isso é o que você queria, que eu abraçasse a escuridão. Vai se foder, Bruce. Você ganhou.” Ele deixa Batman para morrer naquele mundo fictício e abraça tudo o que há de ruim nele. Para muitos, inclusive para mim, soou como um arco mal finalizado, mas após muitos dias de reflexão, eu percebi: Isto não foi um equívoco narrativo. O que me leva ao próximo ponto.

A ATMOSFERA

Como dito no primeiro parágrafo: “Titãs não é uma série de super-heróis.” Não há nada heroico (com exceção de uma ou duas cenas) sobre esta série. Literalmente nada. Esta série é como um filme de 13 horas idealizado por Josh Trank. Caso não conheça o diretor, ele é o responsável pelo ótimo Poder Sem Limites e o terrível Quarteto Fantástico (É culpa do estúdio, para falar a verdade). Estes filmes não são sobre super-heróis, mas sim, sobre pessoas atormentadas pelas suas habilidades extraordinárias. Há um senso de horror diferente em cada personagem e a proposta da série é explorada ao máximo no episódio “Asylum”. Por que?

  • 1 – Personagens lidando com o que há de pior dentro deles.
  • 2 – Eles precisam fugir. Fuga é um aspecto constante na série.
  • 3 – O asilo é anônimo, as pessoas trabalhando lá também. Outra característica de Titãs é o fato de que existem vilões por toda parte e nós nunca saberemos os nomes deles.

Os roteiristas poderiam facilmente fazer dessa, mais uma série de conspiração criada pelos antagonistas, mas eles são o que menos importam e isso é ótimo. O que eles representam para os heróis é o que realmente importa e essa constante adrenalina se desenrola no decorrer desses 11 episódios, onde os personagens precisam lidar com seus problemas e fugir ao mesmo tempo. Não dá para confiar em ninguém, pois todo personagem fora do núcleo principal podem ser uma ameaça: Policiais, freiras, uma família geneticamente modificada, médicos de um asilo, idiotas em restaurantes, demônios, maníacos sexuais. Todos são motivo para pelo menos levar um soco na cara.

Exceto esse cara carbonizado. Ele só queria amor.

Esse fato contribuí para moldar o suspense da produção, justamente pela falta de ciência em relação a tudo o que não é fantástico neste mundo. Outro fator o qual colabora bastante é a excelente trilha sonora composta por Kevin Kiner & Clint Mansell trazendo o senso de adrenalina mesclado com o medo do desconhecido, a música cresce em momentos de tensão, em momentos violentos e imerge o espectador dentre deste universo doido. Entretanto, fica evidente a preocupação dos produtores em deixar a série com uma cara moderna. A quantidade de músicas tocadas no decorrer dos episódios (e bem selecionadas) confere à série um estilo pop.

Entretanto, a série não apenas transita entre esses dois fatores, ela serve como uma introdução ao Universo DC do serviço de streaming. Logo, conta com inúmeras participações especiais bem pontuadas em sua maioria. É impossível escolher o que parece mais atrativo. A Patrulha do Destino tem um tom próprio, misturando drama com humor (provavelmente o que se pode esperar da série). Rapina e Columba (Alan Ritchson e Minka Kelly) são carismáticos e trazem aventuras pé-no-chão, mas a série cometeu um equívoco em trazer um episódio piloto perfeito para a dupla no meio da temporada. Jason Todd (Curran Walters) entrega a raiva imatura e Donna Troy  (Conor Leslie) entrega maturidade através da ironia, provavelmente, serão os mais recorrentes na série.

Família! Família! Almoça junto todo dia
E nunca perde essa mania.

VEREDITO

Confesso, Titãs me deixou dividido. Não por ser sombrio e desconstruir os personagens, mas pela ausência de heroísmo. Entretanto, não posso simplesmente concluir que a primeira temporada é ruim. Pois é bem produzida, bem dirigida e cativa o espectador a continuar assistindo. O final, entretanto, pode ser considerado jogar o arco dramático de um personagem no lixo, ou o prelúdio para algo maior. Prelúdio. Era essa palavra que faltava. Titãs soa como um episódio piloto de 13 horas sobre Dick Grayson, com outros heróis como pano de fundo, na busca do confronto contra seus demônios internos. Em alguns momentos, usa o exagero ao seu favor, em outros momentos, parece querer reafirmar ao espectador a que veio, mas no fim, é uma ideia diferente, predominantemente bem executada, mas repleta de imperfeições.

Titãs já está disponível na Netflix.

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Robin é o destaque de nova imagem interativa de Titãs

A Netflix liberou uma imagem interativa do Robin (Brenton Thwaites) em Titãs, que chega em 11 de Janeiro no serviço de streaming.

Titãs, é o primeiro de três seriados que a DC está produzindo com uma abordagem mais adulta e sombria, sendo os outros dois Patrulha do Destino e Monstro do Pântano. O departamento de entretenimento da editora também está desenvolvendo um projeto focado em Stargirl, um projeto focado para o público adolescente.

Titans gira em torno de um grupo de jovens aspirantes a heróis do universo da DC Comics. Dick Grayson, provavelmente mais conhecido pelo seu alter-ego ‘Robin’, é o protagonista, que sai das sombras de Batman para se tornar o Nightwing, ou Asa Noturna, líder de um grupo de novos heróis que inclui Estelar, a Ravena e muitos outros.

Já está confirmado uma segunda e terceira temporada de Titãs, que até o momento, não possuem data de lançamento.