A NetherRealm divulgou um novo gameplay de Injustice 2, dessa vez focado em Robin, personagem que já tinha sido confirmado através do trailer cinemático.
Confira o gameplay abaixo:
Em Injustice 2, o jogador terá a total liberdade para personalizar o modo de batalha de seu personagem, assim cada herói terá um estilo único. O game contará com a presença dos personagens: Besouro Azul, Mulher Maravilha, Batman, Gorila Grodd, Superman, Supergirl, Atrocitus e muitos outros!
Injustice 2 será lançado em 16 de Maio para Playstation 4, XBOX ONE e PC.
Criado inicialmente para dar um espaço para o público alvo dos quadrinhos da época (que era composto por 99% de crianças), o Robin foi um conceito extremamente marcante e até copiado por outras editoras.
Sua primeira aparição foi na edição Detective Comics #38 no ano de 1940. E na época o novo herói foi super bem recebido pelas crianças já que até então era difícil de se imaginarem dentro daquele cenário, onde salvavam outras pessoas e não o contrário.
Fizemos aqui, além de classificar cada um dos Robins, um apanhado de diversas informações para que você leitor, não fique perdido quanto a cronologia ou história desses diversos personagens. É importante lembrar que dentro do universo regular (o famoso Cânone), tivemos oficialmente 5 pessoas a carregar o manto do passarinho.
Então depressa, para o batmó… Opa desculpe, me empolguei, enfim… vamos começar!
1º Robin – Dick Grayson
1ª Aparição –Detective Comics #38 (1940)
Membro de uma família de acrobatas pertencente ao circo Haley e conhecidos como Graysons Voadores, Richard Grayson (ou Dick, para os mais íntimos),presenciou um dos piores momentos da sua vida ainda criança. O último espetáculo de seus pais foi uma completa tragédia e Dick acabou vendo eles caírem do trapézio para a morte, o que aconteceu na verdade foi um boicote feito a mando de um mafioso chamado Anthony Zucco, para quem o dono do circo devia uma quantia em dinheiro.
Após os acontecimentos, o menino Richard foi mandado para um orfanato mas não ficou muito tempo como interno, já que Bruce Wayne, após ter presenciado e sentido a dor do garoto, resolveu transforma-lo em seu pupilo, como tutor legal. Sentido por seu novo “pai” não dar toda atenção que uma criança precisaria naquele momento, Dick resolve ir investigar o assassinato de seus pais sozinho, mas acaba tropeçando no Batman que também estava investigando o local. Após acordar em um lugar estranho (na Batcaverna), ele descobre que a identidade secreta do morcego é nada menos que seu tutor, e assim lhe é oferecido um espaço ao lado do cruzado encapuzado.
O nome de Robin foi escolhido por Dick, já que era o mesmo nome como sua mãe o chamava desde que nasceu.
Dick Grayson com certeza é o Robin mais amado e também mais conhecido e adaptado fora dos quadrinhos. Utilizando de piadas em meio às lutas e dando um pouco de humor ao seu tutor que se martirizava toda noite, Richard era um excelente pupilo, habilidoso, obediente e evoluía a cada dia. Em meio as aventuras com o morcego, Dick teve um romance com Barbara Gordon (a primeira Batgirl), de quem gosta até hoje.
Após muito tempo de combate lado a lado, em um evento com o Coringa, o Robin é baleado pelo mesmo, no ombro, e por causa disso, Bruce o manda parar um tempo as suas atividades noturnas. Depois de se recuperar, Ravena reúne um antigo grupo formado por Dick e alguns amigos, a Turma Titã, que contava com Robin, Ricardito e Aqualad, porém com novos aliados dentro da equipe, eles tiveram que fazer mudanças e se tornaram os Jovens Titãs.
O afastamento dos parceiros de Gotham city foi ainda maior quando a equipe dos titãs foi formada, e em decorrência disso Bruce diz para o parceiro (ou ex parceiro) que se eles não trabalhavam mais juntos, ele teria que deixar de ser o Robin. Dessa forma Dick acaba passando a liderança da equipe para Donna Troy (a Moça Maravilha), e com a ajuda da sua atual namorada Estelar, ele consegue superar o momento difícil.
Levando uma vida pacata à beira da aposentadoria, Richard encontra o Superman, e o mesmo lhe conta uma história de um lendário super-herói Kryptoniano chamado Asa Noturna, onde o herói após ser expulso de sua família decide ajudar a todos os injustiçados e desprotegidos que estivessem ao seu alcance. Graças a conversa, Dick desiste de se aposentar e toma o manto de Asa Noturna reassumindo por algum tempo a liderança dos Titãs.
Após um dos muitos fins da equipe, Dick, agora agindo sozinho, adota sua própria cidade para cuidar, um lugar bem parecido com Gotham City em questão de sujeira e maldade: Bludhaven, Porém após muito tempo de combate ao crime, a cidade acabou sendo explodida por um ato da sociedade secreta dos super vilões.
Depois de um evento bem ousado onde supostamente o Batman morre pelas mãos de Darkseid em Crise Final, Dick é obrigado ao assumir o manto de Batman por um período de tempo ao lado de Damian Wayne. Mas isso não durou muito tempo e Bruce é encontrado, voltando a carregar o manto do morcego.
Novamente sendo o Asa noturna (Isso já nos N52), O Sindicato do Crime, Viajantes da Terra 3, aprisionam a Liga da Justiça e mostram a identidade secreta do Asa noturna para todo o mundo, durante a saga Vilania Eterna e na intenção de salva-lo com a ajuda de Lex Luthor, o Batman utiliza um composto que para o coração do herói sem mata-lo, para que ele seja declarado morto.
Quando sua suposta morte vem à tona, Dick se infiltra numa organização secreta de espiões chamada Espiral, e se torna o Agente 37. Seguindo a carreira de espião duplo até o fim dos N52, ele recentemente retornou para o manto de Asa Noturna no Rebirth.
2º Robin – Jason Todd
1ª Aparição –Batman #357 (1983)
Jason Todd era um garoto de rua, criado pelo pior de Gotham City, seu pai, Willis Todd, um capanga do Harvey Dent (O Duas Caras, aquele cara da moeda), um dia desapareceu misteriosamente quando estava em meio a um, digamos… “trabalho”. Sua mãe, Catherine Elizabeth Todd, era dependente em drogas e acabou falecendo por uma overdose, deixando o pobre garoto órfão.
Vivendo em um abrigo sem qualquer perspectiva de vida, o pequeno Jason decide sair às ruas durante a noite e de repente dá de cara com o Batmóvel estacionado em um beco, e é claro que ele fez o que todos fariam na mesma situação (sim, foi ironia), começa a roubar as rodas do Batveículo (isso mesmo, ELE ROUBA AS FUCKING RODAS DO BATMÓVEL!), mas é pego pelo morcego, amarrado e levado até a Batcaverna.
Após descobrir tudo sobre o garoto (principalmente que ele era órfão hehe), e depois de muita insistência do mesmo, o Batman decide cria-lo e treina-lo, para que Jason pudesse ter um futuro, e não virasse mais uma estatística no mundo do crime de Gotham.
Com um temperamento e atitude completamente impulsivos, Jason foi o Robin mais indisciplinado com quem o Batman já trabalhou. Carregando uma enorme determinação e um pouco de técnica, ele simplesmente achava que podia fazer tudo e quase nunca seguia os planos de seu mentor, mas apesar dos pesares, suas interferências, algumas vezes, davam certo.
Vendo como o sistema funcionava à medida que crescia, Jason não concordava muito com os métodos do morcego, e achava que os criminosos não deviam continuar vivos após o que faziam. Isso acabou deixando-o dentro de um dilema enorme: “porque matar não seria o certo?”, ainda mais quando surge um assassino em série chamado Felipe Garzonas, que sempre escapava da cadeia devido à influência diplomática de seu pai. Após o fim do arco, enquanto Felipe caía de um prédio, Jason é visto apenas olhando a sua morte, mas nunca foi confirmado o que aconteceu, ou ele o empurrou, ou o vilão pulou com medo da agressividade do garoto prodígio.
Em 1988, na edição Batman #428, Jim Starlin faz uma das mais icônicas sagas em meio aos quadrinhos: Morte em Família (não se confunda com morte da família, que é outra saga com participação do coringa nos N52). Nela Jason descobre que Catherine não era a sua verdadeira mãe e sim, Sheila. Quando vai ao seu encontro, descobre que ela trabalhava para o Coringa e tudo aquilo era uma emboscada, num momento marcante e bem doentio, após ser espancado por um pé de cabras usado pelo vilão e abandonado com uma bomba ao seu lado, acontece uma enorme tragédia e assim Bruce Wayne termina com mais uma lápide nos fundos da sua casa.
Após alguns anos, Jason, que havia sido ressuscitado em um poço de Lázaro por Talia Al Ghul, volta como Capuz Vermelho (primeira identidade do Coringa), e completamente insano por vingança, sequestra e espanca o coringa utilizando um pé de cabra da mesma forma que foi espancado. Após os acontecimentos, Jason se torna completamente um criminoso, tudo que Bruce temia desde que o adotou.
Atualmente o Capuz Vermelho não é mais um vilão, mas ainda é um fora da lei (E qual vigilante não é?) e utiliza métodos não muito convencionais para alcançar seus objetivos.
3º Robin – Tim Drake
1ª Aparição – Batman #436 (1989)
Diferentemente dos outros Robins, a história de Timothy Drake (Tim Drake, como é conhecido) não é bem regada a tragédias (inicialmente). O que aconteceu foi o seguinte, Tim sempre teve um talento para investigação e computadores e quando presenciou o assassinato dos Graysons Voadores, começou a acompanhar o caso e a vida de Dick Grayson e Bruce Wayne. Porém, pouco tempo depois do acontecido, o Batman começou a trabalhar com um parceiro e graças aos seus talentos, Timothy juntou as peças e descobriu as identidades secretas de Batman e Robin.
Após o que aconteceu com Jason Todd (você leu agorinha né?), Tim resolve procurar o morcego e mostrar que conseguiu descobrir sozinho o que ninguém havia feito, e o pede para ser o sucessor de Jason. Porém como o Batman não queria mais parceiros e se responsabilizava pela morte do segundo Robin, negou a proposta, mas logo foi convencido por Dick Grayson, o Asa Noturna.
Como Robin, Tim era exatamente o que Bruce queria como parceiro, completamente disciplinado, obediente, discreto e inteligente, o mais parecido com o Batman.
Timothy, que ainda tinha uma família, algumas vezes tinha que justificar a sua saída, mas alguma hora seu pai descobriria, e foi realmente o que aconteceu, quando descobriu seu segredo, um ultimato foi recebido e ele pediu ao Batman para que sua namorada Stephanie Brown fosse a Robin por um tempo.
Não muito tempo depois, na saga Crise de identidade, acontece uma das cenas mais tristes das histórias em quadrinhos, o pai de Drake acaba sendo assassinado e o garoto prodígio se revira em culpa. Após o que aconteceu, Bruce decide adota-lo aumentando mais uma vez sua família.
Timothy drake assim como Dick também liderou alguns grupos dentro dos quadrinhos, primeiramente foi a Justiça Jovem, equipe na qual conheceu o seu melhor amigo Kon-El, o Superboy. Após um tempo, a equipe acabou e grande parte dos seus membros se juntaram aos Titãs, onde Tim também virou líder.
Após a saga Batman R.I.P. quando Dick Grayson assume o manto do Batman e concede a Damian Wayne o manto do Robin, Tim não fica muito contente e decide trabalhar sozinho, adotando o codinome de Robin Vermelho, o qual usa até hoje.
4º Robin – Stephanie Brown
1ª Aparição – Detective Comics #647 (1992)
Filha do vilão Mestre das Pistas, Stephanie Brown teve uma infância com um pai não muito presente, já que o mesmo passou muito tempo na cadeia. Quando ele volta a ser um criminoso ela decide criar um alter-ego para prender o pai e se torna a Spoiler (no Brasil foi traduzido para salteadora, porém recentemente nas traduções dos n52 voltaram a usar o nome original).
Após a prisão do seu pai, Steph continuou sua vida como vigilante e conheceu Tim Drake, com quem conseguiu criar um relacionamento. Após o pai de Drake descobrir que ele era o Robin, ele pede ao Batman para que Steph fique no lugar dele carregando o manto, o mentor aceita, treina a garota mas após um tempo diz que ela não estava preparada e que não seria mais seu parceiro.
Quando deixa o manto de Robin, Steph começa uma busca para surpreender o Batman. Ela começa a investigar as famílias de Gotham, e por conta disso, acaba sendo capturada e torturada pelo vilão Máscara negra, mas consegue escapar e procurar ajuda médica. Bruce chega um pouco atrasado mas quando a encontra, ela faz uma última pergunta a ele: “eu realmente fui uma Robin?” quando ele diz que sim, ela fala que precisa descansar agora e acaba falecendo.
Depois de ser dada como morta por muito tempo, Stephanie reaparece viva, e mostra que sua morte foi apenas um plano do Batman com ajuda da Dra Leslie Thompkins para a manter segura. Um ano depois, à pedidos de Cassandra Cain, ela assume o manto de Batgirl.
Atualmente, após a reformulação do universo dos N52, Stephanie nunca foi Robin, nem Batgirl, apenas continua carregando seu manto de Spoiler dentro da Bat-família.
5º Robin – Damian Wayne
1ª Aparição – Batman #655 (2006)
Criado por Grant Morrison, Damian foi um conceito gerado por Denny O’Neil, na trilogia do demônio, em 1987, que até então não era considerado cânone, sem algum motivo explicável dentro da editora DC.
Criado de forma diferente de qualquer outra criança, Damian teve um treinamento muito rigoroso para ser o mais impiedoso e mortal dentre os assassinos, envolvendo morcegos mutantes e ninjas, o que tirou grande parte da sua infância, ou qualquer chance de se tornar um garoto normal.
Quando conheceu seu pai, Damian já tinha uma certa idade, e Bruce estava disposto a treina-lo, porém como o garoto cresceu achando que matar era algo comum, que apenas ser o mais forte era o que importava, ele não demonstrava nenhum respeito ao pai, já que os métodos usados pelo morcego eram completamente diferentes dos que eram usados pelo seu avô, Ra’s Al Ghul.
Após a suposta morte do Batman, Damian começou a respeitar mais o legado do morcego, e Dick (que tinha se tornado o Batman) resolveu levar o manto de Robin para ele, já que o mesmo não se mostrava mais um garoto instável e entendia o por que dos métodos do pai, mas com o detalhe que ele ainda precisava de boa instrução, diferente de Tim (que ainda era o Robin).
Quando Bruce retorna, Dick volta a ser o Asa Noturna, e Damian ainda é mantido como Robin. Através de mais treinamento com o pai, principalmente dentro de campo, o amadurecimento vai chegando (levando em conta a idade de garoto, que assumiu o posto do Robin com 08 anos), e a confiança também aumenta a seu respeito.
A partir de um plano de Talia al Ghul que se baseava em clonar seu próprio filho (mostrado em Corporação Batman), um clone mais velho do 5º Robin é feito e depois de uma intensa luta, que foi praticamente uma guerra, o Batman perde mais um Robin, só que ainda pior, esse era seu filho.
Nosso herói “cai” após o acontecimento, e não desiste de procurar meios para ressuscitar seu filho, até que uma esperança surge vindo de Apokolips (Lar do terrível Darkseid). Uma espécie de cristal usado como fonte de energia para armas do planeta, consegue fazer o menino prodígio voltar a vida, e com um bônus… Super Poderes!
Depois de realizar algumas missões com a Liga da Justiça, Damian perde seus poderes e volta a ser o Robin que era antes, porém agora muito mais disciplinado (nem tanto assim).
Menção Honrosa – Carrie Kelley
1ª Aparição – Batman: The Dark Knight Returns #1
Após ser salva pelo morcego, Carrie começa a ficar fascinada por sua história e pretende virar também uma Vigilante. Uma noite, ela costura uma roupa de Robin, pega seu estilingue, e começa a ir atrás de bandidos, porém, primeira missão não dá muito certo e ela é salva pelo Batman mais uma vez.
Ela não desiste e mais uma vez tenta ajudar o Batman, na primeira tentativa de enfrentar o líder mutante, o Morcego acaba levando uma surra e Carrie aparece para salva-lo, a partir daí, Bruce enxerga nela um grande potencial e aceita que ela seja a nova Robin.
Bom, ficamos por aqui, gostaram? Espero que sim, até a próxima e lembre-se, se for combater o crime não se esqueça das botas verdes e do casaco vermelho!
Em Superman #10 acontecerá um dos encontros mais esperados desde o começo do Rebirth. Pois será nessa edição aonde Jon Smith (Jonathan Kent) e Damian Wayne estarão juntos pela primeira vez.
A HQ será publicada em novembro, e terá um arco em duas edições com o título de “In Name of The Father”. Além de simbolizar o primeiro encontro, será o trampolim para a união do Superboy e do Robin para as aventuras da sua própria revista, intitulada Supersons. Os responsáveis por esse primeiro encontro serão Peter Tomasi e Patrick Gleason.
“Damian e Jon vão ser cautelosos um com o outro, e ao mesmo tempo, eles são crianças em seu próprio mundo. Eles são mais solitários do que você imagina” disse Tomasi ao site CBR. “Eles vão trabalhar juntos mas também estarão sempre em desacordo um com o outro. A criação, a genialidade deles vão causar diferenças entre a dupla”.
Peter Tomasi ainda falou da influencia dos pais sobre a pequena dupla:
“Eles terão as sombras de Batman e Superman nas suas costas. São dois ícones. E essa sombra vai trazer o peso da mitologia e da família de cada um” falou Tomasi. “Tanto o Superboy quanto o Robin sabem o que significa o peso dessa ‘sombra’. Mas veremos como cada um reage às influências e referências que os pais famosos trazem e como eles vão seguir em frente com suas próprias vidas. Ambos só querem provar para seus pais que eles são capazes e o que aprenderam”.
Peter Tomasi também ficará a cargo de Supersons. A HQ do Superboy e do Robin será publicada a partir de fevereiro.
Durante a primeira apresentação de Arlequina em Esquadrão Suicida, tivemos uma grande pista sobre a morte do menino prodígio no Universo Estendido da DC.
Na ficha da personagem aparece que ela foi cúmplice do assassinato de Robin, mas a informação aparece bem rápido. Só que para aqueles que perceberam a revelação, acabou rolando um pequeno engano e para estes, Arlequina tinha sido a responsável pela morte de Robin. Agora, o diretor do filme revela o verdadeiro assassino e as consequências deste ato.
”Este é o tipo de coisa pessoal e talvez menos sobre uma conexão maior. Mas Coringa matou o Robin. Por conta disso, Batman basicamente esmaga os seus dentes e o coloca no Asilo Arkham. Foi lá que ele fez a tatuagem Damaged (Danificado) e significa uma mensagem para Batman que diz: ‘Você me danificou. Eu estava bonito antes e agora, você destruiu minha cara’. A partir disso, que começam a surgir mais coisas.”
Com The Batman nos planos da Warner Bros., poderemos ter a chance de ver o assassinato em forma de flashback.
Como muitos já sabiam, a última edição do mixA Sombra do Batman (Edição 45) trouxe para nós as primeiras histórias do título We Are Robin, que até então só havia saído lá fora. Como o mix é maior e mais caro que os demais (apesar de carregar histórias muito boas), muita gente se pergunta se deveria ou não comprá-lo. E no intuito dar uma ajuda ao leitor, aqui vão as primeiras impressões sobre a história. Vamos lá!
We Are Robin ou Nós Somos Robin pela tradução, traz para o leitor uma nova perspectiva. Digamos que seja algo mais ousado, não tão diferente como foi feito em Academia Gotham (se quiser saber mais sobre o título, clique aqui), mas também não é uma história comum sobre super heróis.
A história gira em torno da vida de alguns jovens que tiveram o mínimo de contato com o Batman, e se juntam após o arco Fim de Jogo para tentar salvar a cidade. A primeira edição foca no jovem Duke Thomas, e conta todo o drama sobre a sua vida. O principal objetivo de Duke, até então, é encontrar os pais que sumiram após serem atingidos pelo vírus coringa, mas enquanto isso não acontece, o jovem acaba se metendo em muitas confusões nas ruas, aumentando bastante a sua ficha criminal.
Como a primeira edição foca mais no primeiro personagem, não dá pra saber muito ainda sobre o que virá, porém para não ficarmos perdidos com todos eles aqui vai um pequeno resumo sobre cada um:
Duke Thomas: jovem de 16 anos, estudante com personalidade sujeita a mudanças repentinas. Tem potencial para ser um grande escritor de poesia embora nunca vá admitir isso. Sua primeira aparição foi no arco Ano Zero da revista do Batman dos novos 52, quando ele ajudou o Batman ainda criança.
Riko Sheriden: jovem de 16 anos, estudante com destaque em artes dramáticas. Seus hobbies incluem cosplays, mangás, animes, kung fu, ouvir música e cantar. Ela é fanática na Batgirl. Sua primeira aparição foi em “Detective Comics: End Game“.
Daxton “Dax” Chill: jovem de 17 anos, estudante com problemas de disciplina. Já foi membro de uma banda punk. Tem grande conhecimento na área mecânica. Sua primeira aparição foi em “Detective Comics: End Game“.
Troy Walker: jovem de 17 anos, estudante acima da média com interesse em politica ativista, história e filosofia. Seus hobbies incluem, futebol, beisebol, videogames e cross-fit. Sua primeira aparição foi em “Detective Comics: End Game“.
Isabella Ortiz: jovem de 17 anos, estudante com destaque em linguagem. É bilíngue, mas também estuda francês e latim. Possui atividades suspeitas com gangues. Seus hobbies incluem dança, canto, ginastica, judô e kick-boxing.
Andre “Dre” Cipriani: jovem de 17 anos, estudante com comportamento agressivo e desobediente. É arrogante e tem problemas emocionais. Seus hobbies incluem MMA, boxe, ficção científica, romances policiais e gosta de cozinhar.
Dá pra ver que o título tem um futuro bastante promissor, muita coisa pode acontecer ainda, e como é uma revista que foge do tema e apresenta dilemas atuais isso me anima ainda mais, e vocês? Também estão animados pras próximas edições? Deixe a resposta nos comentários.
De acordo com o Batman News, a página oficial da Warner Bros. Studio Tour Hollywood postou um vídeo, em que o guia John Kourounis apresenta a exibição DC Universe: The Exhibit. Quando chega na seção dedicada à Batman Vs Superman: A Origem da Justiça, ele revela que Jason Todd é o Robin que está morto.
“Essa foi uma das grandes coisas de Batman Vs Superman, aqui na minha direita. O traje de Jason Todd/Robin. Pichado na frente: Ha-Ha. A piada é você, Batman. Aqueles que conhecem a história, sabem o que aconteceu com esse Robin.”, disse John Kourounis. Confira o vídeo com a fala dele abaixo.
Entre 1988 e 1989, no arco Morte da Família, publicado nas revistas Batman #426-429, o Coringa raptou o segundo Robin, Jason Todd. Então, ele torturou Jason, de maneira violenta com um pé de cabra, fazendo sua mãe, Sheila Haywood, assistir. O Coringa deixa ambos morrerem em um armazém preparado para explodir.
Jason Todd ficou morto por muito tempo nos quadrinhos. Em 2005, a DC Comics finalmente ressuscitou ele como o Capuz Vermelho.
O que é um Retcon? Esse termo é bastante conhecido pelos fãs de quadrinhos. Nada mais que é que um termo derivado de Continuidade Retroativa, que significa inserir elementos novos em uma continuidade já existente para trazer novas possibilidades de narrativa.
Existe uma certa confusão com os termos Retcon e Reboot. Porém, a diferença está no fato do reboot se tratar de algo mais radical, que acarreta o reset total de uma história, enquanto o retcon só insere novos elementos em uma história já existente.
Muitos fãs se queixam dos retcons quando são mal elaborados, mas quando bem feitos, acrescentam novas camadas de profundidade e possibilidades de narrativas que enriquecem uma história.
Confira os seis melhores retcons já feitos na Marvel e na DC:
Damian Wayne – O Filho do Batman
Damian Wayne é um personagem polêmico, odiado por muitos, e amado na mesma proporção. É o Robin mais agressivo e o mais prodigioso entre os sidekicks do Batman. Ele é filho de nada mais nada menos que Bruce Wayne e Talia Al Ghul. A sua primeira aparição foi em Batman: O Filho do Demônio(1987), uma história que até então não era canônica, e a partir daí foi retratado com diversos nomes em realidade alternativas. Em 2006, o personagem se tornou Damian Wayne nas mãos de Grant Morrison e foi introduzido na continuidade das histórias do Batman em Batman #665, no arco “Batman e Filho”.
Damian está presente nas histórias do Batman até hoje e cada vez ganha mais espaço, é considerado o melhor Robin por muitos fãs.
A primeira aparição de Damian foi adaptada para um filme animado chamado O Filho do Batman, lançado em 2014.
Capuz Vermelho – Jason Todd não está morto
Jason Todd foi o segundo Robin e um dos mais agressivos e teimosos (depois do Damian). A sua personalidade foi a causa de muitos conflitos com o Batman. No famoso arco “Morte em Família”, pulicado em Batman #426-429 e escrito por Jim Starlin, o personagem foi torturado com um pé de cabra pelas mãos do Coringa e deixado para morrer com um bomba. A culpa pesou no Batman, pois apesar de estarem constantemente em conflito, existia uma relação de pai e filho entre eles. Só mais tarde que Tim Drake, o terceiro Robin e um dos favoritos dos fãs, conseguiu amenizar a culpa do morcegão.
Em Batman – Silêncio, publicado entre 2002-2003, um figura vestida de Capuz Vermelho surge. Batman descobre que se trata de uma versão adulta do Jason Todd, porém, é revelado que era o Cara de Barro se passando por ele.
Mais tarde, nas histórias do Batman escritas por Judd Winick, é revelado que Jason realmente foi morto pelo Coringa, mas reviveu quando o Superboy Primordial provocou alterações na realidade durante os eventos de Crise Infinita. Ele passa um tempo hospitalizado em coma e com amnésia, até ser encontrado por Talia Al Ghul, que o mergulha no Poço de Lazarus e traz de volta a sua memória e seu vigor físico. Eles se juntam e planejam uma vingança contra o Batman. O encontro dramático entre Bruce e Jason acontece, eles se resolvem, mas as magoas ainda continuam. Capuz Vermelho se torna um anti-herói, pois não acredita nos métodos do Batman e atua até hoje, sozinho ou em parceria com outros personagens.
A história de vida e morte de Jason Todd foi adaptada em formato de filme animado em 2010 com o titulo de Batman Contra Capuz Vermelho.
Barbara Gordon – De Batgirl para Oráculo
Barbara Gordon é considerada uma das melhores heroínas dos quadrinhos por muitos fãs. É uma personagem que oscilou entre abordagens leves e sombrias durante toda a sua trajetória. As suas duas faces de heroína, Batgirl e Oráculo, são de grande importância.
O Batman não queria uma parceira para lutar contra o crime, mas ela não precisava da autorização dele, foi assim que a filha do Comissário Gordon começou a sua trajetória como vigilante de Gotham. Durante um tempo, o Batman foi contra a ideia de uma garota lutar contra o crime, porém, ela conseguiu provar o seu valor a ele.
A sua carreira como Batgirl não durou muito. Na graphic novel Batman – A Piada Mortal de Alan Moore, Barbarajá está aposentada do manto e leva uma vida normal. Até que um dia o Coringa arruína sua vida, decidindo provar que até a pessoa mais sã de Gotham (Comissário Gordon) pode enlouquecer. O palhaço atira na coluna de Barbara e a deixa paraplégica, e não contente com isso, ele tira fotos dela nua e manda para o Gordon. Esse evento foi muito importante para a história da nona arte. Mais tarde foi parcialmente canonizado na continuidade da DC.
Barbara ficou paraplégica, mas isso não tirou a sua vontade de fazer o bem e lutar contra o crime. Adotou o codinome Oráculo e passou a ser um das heroínas mais inclusivas dos quadrinhos, lutando pelo acredita mesmo estando de cadeiras de rodas.
Atualmente, Barbara retornou como Batgirl, pois voltou a ter uma abordagem mais leve e jovem.
A Piada Mortal foi adaptada recentemente com censura +18 em um filme animado.
Elektra – O Complexo de Matt Murdock
ElektraNatchios foi criada nas história do Demolidor durante a fase que Frank Miller escreveu o personagem. Ela é intensa e complexa como o seu nome, que é derivado do Complexo de Electra, que basicamente pode ser resumido em uma paixão de uma filha pelo pai. Quando era criança, foi abusada por seu pai e desde então passou a acreditar em uma estranha relação entre abuso e amor.
Foi inserida em Demolidor #168 como vilã, mas Matt Murdock a reconhece como seu primeiro amor (história contada em Demolidor – O Homem sem Medo). Na época em que eles namoravam na faculdade, faziam juras de amor e pareciam almas gêmeas. O romance durou pouco, pois a universidade em que eles estudavam foi atacada por nacionalistas gregos que queriam matar o pai de Elektra. Ela fica traumatizada e retorna para a sua terra de origem, a Grécia. Anos depois, eles se reencontram, Matt já é o Demolidor, e Elektra é uma assassina. A relação entre eles se torna complicada, devido a natureza violenta e mercenária de Elektra, o que acaba por dividir-los em extremos completamente diferentes.
Elektra é contratada para ser a assassina particular do Rei do Crime, cargo que era ocupado pelo Mercenário, mas ele foi preso pelo Demolidor e quase foi morto por um tumor. Quando o vilão decide retornar ao seu cargo, ele assassina Elektra com as próprias armas dela (sais). O assassinato da personagem foi um dos momentos mais memoráveis nos anos 80 da Marvel. Ela se arrasta até o apartamento do Demolidor e morre em seus braços, o que causou um grande trauma em Matt Murdock e se tornou um momento muito importante para os quadrinhos de super-heróis.
Mais tarde, Elektra é ressuscitada por Stick e os Virtuosos. Ela ganhou muitos fãs e trouxe uma intensidade enorme para as histórias do Demolidor, mas depois de ressuscitada (a contra gosto do seu criador), a personalidade da personagem foi alterada várias vezes. Ela se tornou apenas um zumbi que vagou por diversas histórias na sombra do que já foi um dia.
Elektra Natchios já teve duas versões adaptadas em Live Action. Na primeira versão, ela foi interpretada por Jennifer Garner no filme do Demolidor em 2003, que mais tarde resultou em um filme solo da Elektra em 2005 . A segunda adaptação da personagem é interpretada Elodie Yung na segunda temporada da série do Demolidor na Netflix, lançada recentemente.
Jessica Jones – Uma (ex)heroína que sempre existiu
Jessica Jones é protagonista de ALIAS, um quadrinho que foge do padrão da maioria dos quadrinhos de super heróis. Criada por Brian Michael Bendis e Michael Gaydos em 2001, Jessica é uma ex-heroína que adotava o codinome de Jewel e que já atuou como membro dos Vingadores. Algo traumatizante aconteceu a ela, o que a fez abandonar a vida de super-heroína e passar a dedicar seu tempo em lidar com os seus problemas psicológicos e tentar a ganhar a vida sendo investigadora particular.
A história de ALIAS é bem diferente do que costuma acontecer nas histórias de heróis. A protagonista da trama não começa aprendendo a ser uma heroína, é o processo contrário. Jessica já tentou ser uma heroína e isso deu muito errado. A trama se desenvolve em cima disso e vai inserindo ela como uma personagem que sempre existiu no Universo Marvel, mas que nunca participou de eventos relevantes e teve uma participação muita breve como heroína. Um dos momentos que ficam mais claro que ela é um retcon inserido em um universo já estabelecido, é no flashback que mostra que ela estudou na mesma escola do Peter Parker e foi apaixonada por ele.
ALIAS foi muito importante para a criação do selo adulto MarvelMAX, umafase muita aclamada por muitos fãs de quadrinhos. A história de Jessica Jones tem uma temática adulta e contém mais diálogos do que ação, fugia do padrão dos materiais da Marvel que eram publicados na época (2001), e por isso foi necessário a criação de um selo adulto.
ALIAS foi adaptado como Jessica Jones para uma série live-stream no Netflix em 2015. A segunda temporada está prevista para 2017.
Bucky Barnes – O Soldado Invernal
Bucky Barnes foi o parceiro mirim do Capitão América, criado por Joe Simon e Jack Kirby. Sua primeira aparição foi em Capitão América #1(1941), quando a Marvel ainda se chamava Timely Comics.
Bucky é um órfão, filho de um soldado morto no campo de treinamento. Depois desse acontecimento, ele foi adotado pela tropa do campo como seu mascote, que foi onde ele conheceu Steve Rogers, o Capitão América. Bucky e Steve lutaram juntos, e também ao lado do Tocha Humana original e do Namor. Em uma missão contra o Barão Zemo, Capitão América e Bucky tentam desarmar uma bomba, mas ela detona, fazendo o Capitão América cair e ser congelado no Atlântico Norte, onde mais tarde foi encontrado pelos Vingadores, que o recrutaram como membro da equipe.
O corpo de Bucky nunca foi encontrado pelos americanos, e portanto foi dado como morto. Durante muito tempo ele não foi visto nos quadrinhos. Até que em 2005, em Capitão América v5 #1, escrito por Ed Brubaker, o Soldado Invernal surgiu. Existia uma mistério a cerca do personagem, que foi retratado como um assassino frio que não deixava rastros e atuou principalmente durante a Guerra Fria. No decorrer da trama é revelada a identidade e o motivo por trás da transformação de Bucky Barnes no Soldado Invernal.
Quando Bucky foi dado como morto no período do fim da Segunda Guerra Mundial, ele na verdade havia sido encontrado e revivido pelo russo General Vasily Karpov, que alterou suas memórias e o transformou em um assassino de primeira linha. Ele foi enviado por todo Globo para assassinar políticos da Guerra Fria. O implante que o fazia ter a memória corrompida causou instabilidade mental nele, e por isso foi mantido imobilizado de tempos em tempos, para que a sua consciência não voltasse e ele se rebelasse. No século 21, ele havia envelhecido apenas 5 anos, foi quando os fatos sobre o Soldado Invernal começaram a vir a tona. Steve Rogers descobriu a identidade dele. O embate dramático entre parceiros aconteceu e mais tarde Bucky teve a sua consciência de volta.
Para muitos leitores de quadrinhos, o Soldado Invernal é considerado o melhor retcon da Marvel, e também um dos melhores das histórias em quadrinhos em geral.
O arco do Soldado Invernal foi adaptado para o cinema em 2014 na Marvel Studios.