Baseado nas lendas urbanas de seitas em Hollywood, a Netflix liberou o trailer de Brand New Cherry Flavor, nova minissérie de horror chega em 13 de Agosto de 2021, uma Sexta-Feira 13.
Uma aspirante a realizadora de cinema no mundo sórdido da Los Angeles dos anos 90 embarca numa viagem (literalmente) alucinante de vingança sobrenatural. Veja tudo o que quiser. Criada pelos roteiristas de “Channel Zero”, Lenore Zion e Nick Antosca, a partir do romance de Todd Grimson.
Fique ligado aqui, na Torre de Vigilância para futuras informações a respeito de Brand New Cherry Flavor.
Criada por Yukito Kishiro e publicada nos anos 90, Gunnm (Battle Angel Alita) não é uma obra cyberpunk tão conhecida para o grande público como Ghost in The Shell ou Akira são. O cineasta James Cameron, vem querendo há um bom tempo, adaptar a história para os cinemas. Entretanto, com o advento de Avatar, um marco para o cinema blockbuster, o projeto foi quase esquecido. Quase. Robert Rodriguez, amigo de longa data de Cameron, se candidatou para dirigir a adaptação e concretizar sua visão. Anos depois, Alita: Anjo de Combate finalmente chega aos cinemas.
No ano de 2564, muito tempo após A Queda, o Doutor Dyson Ido (Christoph Waltz) encontra a cabeça de uma cyborg em meio ao ferro-velho da Cidade de Ferro, desprezado pela elitista cidade voadora Zalem. Logo após, o cientista utiliza o corpo e o nome de sua filha, Alita, para reconstruí-la. Sem noção de quem ela foi, Alita (Rosa Salazar) embarca em uma jornada por auto-descoberta, pontuada por paixões, combates e decepções, como toda aventura com uma pitada de coming of age.
Coming of age é um termo em inglês utilizado para filmes sobre amadurecimento. Um exemplo recente do termo em blockbusters, é Mulher-Maravilha. A personagem começa a projeção com uma visão de mundo preto e branca e a finalização, com uma visão mais cinza, mais ambígua. O roteiro de Cameron trabalha de forma simples e com bastante competência todos os aspectos da jornada da personagem-título. Ela é o centro da narrativa.
Talvez isso explique porque o elo mais fraco da produção resida nos outros personagens, moldados por diálogos expositivos e arcos dramáticos que não se permitem uma dose de aprofundamento. O que é sinceramente uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que é compreensível os realizadores terem escolhido esse método de comunicação com o público, os personagens continuam rasos. Contudo, todas as performances funcionam. Ido, Chiren (Jeniffer Connelly), Vector (Mahershala Ali), Hugo (Keean Johnson), Zarpan (Ed Skrein) e o monstruoso Grewishka (Jackie Earle Haley), giram em torno da protagonista e a afetam, de alguma forma, solidificando sua jornada.
Mas a alma de Alita está na impressionante performance de Rosa Salazar, acompanhado da perfeita captura de movimento pela WETA. Enquanto a empresa de efeitos visuais torna a heroína foto realista e convence ao público de que ela existe em meio aos seres de carne, é Salazar quem dá alma à personagem. Entre cada espaço de cada diálogo, lá está o olhar, de vez em quando inocente, ou guerreiro, mas sempre determinado, transmitido por ela. Toda a intensidade humana está ali, seja na tensão, ou na calmaria. Ela é a conexão perfeita com a audiência.
O trabalho inteiro da WETA é digna de aplausos. É um dos trabalhos visuais digitais mais fluídos dos últimos no cinema blockbuster. O que imediatamente faz com que o espectador considere re-assistir ao filme mais algumas vezes apenas para apreciar o trabalho insano do VFX na película.
Assim como a surreal capacidade da WETA em trazer veracidade ao mundo de Anjo de Combate, o diretor Robert Rodriguez sabe como coordenar muito bem todos os elementos, o seu olhar na direção é veloz e ágil para as cenas de ação (Tão brutais quanto as do material-base). Já a trilha sonora composta por Junkie XL não foge do básico, com exceção de algumas faixas, como por exemplo: Motorball, onde entrega toda a adrenalina necessária para a grande corrida no ato final.
Por fim, Alita: Anjo de Combate é um sopro de ar fresco para o blockbuster. É uma narrativa honesta, sem grandes pretensões, mas nada raso que faça residir um vazio em seu coração. É um filme de ação, com uma protagonista de ação. Os diálogos poderiam ser menos expositivos e o filme poderia ter encontrado seu ritmo antes de seus 40 minutos iniciais, mas é um espetáculo visual que carrega tanta humanidade e sinceridade, que será impossível não sair do cinema clamando por mais.
De acordo com o Collider, Rosa Salazar derrotou Maika Monroe (Independence Day: Resurgence), Bella Thorne (Blended) e Zendaya Coleman (Homem-Aranha: De Volta ao Lar), na disputa pelo papel de protagonista na adaptação em live-action da popular série de mangá de Yukito Kishiro, Battle Angel Alita, publicada de 1990 a 1995.
O filme da 20th Century Fox, que foi intitulado de Alita: Battle Angel, será produzido por James Cameron (Titanic) e dirigido por Robert Rodriguez (Sin City: A Dame to Kill For). Cameron tinha planejado dirigir Alita: Battle Angel, mas quando Avatar tornou-se um sucesso de público, ele focou em fazer sequências da maior bilheteria de todos os tempos, dando a direção para Rodriguez.
Na série do mangá, que se passar em um futurístico mundo distópico, o especialista em medicina cibernética, Daisuke Ido, encontra a cabeça com um peitoral intacto de uma mulher, enquanto procurava peças em um lixão local. Ele consegue reviver ela, mas a ciborgue fêmea perdeu a maioria de sua memórias. Como ela não lembra seu nome, Ido a chama de Alita, após a morte do seu gato. Uma das poucas coisas que Alita se lembra é de uma lendária arte marcial, chamada de Panzer Kunst. Ela usa essa habilidade para se tornar uma mercenária, que rastreia criminosos. Ao longo de sua jornada, ela vai descobrindo os segredos sombrios do seu passado.
Alita: Battle Angel deverá ter um orçamento entre 175 e 200 milhões de dólares.
Rosa Salazar tem passado pela cadeia alimentar de Hollywood ao longo dos anos, com papéis chaves na série Divergente: Insurgente, Maze Runner: The Scorch Trials, e Man Seeking Woman. A atriz de 30 anos de idade será vista em CHiPs, de Dax Shepard, um filme remake de uma popular série de TV, exibida de 1977 a 1983.