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Dungeoneers #0 | Lançamento de Marcio Fiorito na CCXP2022

Este ano muitos quadrinhos tiveram sua estreia na CCXP, Dungeoneers #0 foi mais um desses títulos que teve sua apresentação oficial no evento, sendo uma publicação totalmente independente. 

A obra é o primeiro trabalho autoral publicado por Marcio Fiorito, que já há quase vinte anos, trabalha no mercado nacional quanto internacional, com quadrinhos, livros e jogos de RPG. 

 Dungeoneers #0 é uma aventura, daquelas que promete já no seu ponto de partida agradar aos leitores, principalmente aos fãs assíduos de RPG. Confira a sinopse da história!

“A história apresenta um grupo de aventureiros em um mundo de fantasia, que ganham seu sustento diário invadindo masmorras antigas e recuperando tesouros esquecidos. Com toques de aventura e humor, os “heróis” enfrentam uma pequena missão, mas que pode revelar muito mais do que eles esperavam.”

Para conhecermos um pouco mais sobre Dungeoneers #0 e seu autor, trouxe Marcio Fiorito para uma entrevista, contando sobre a origem de tudo. Simbora!

(Monique) Olá, Marcio! Obrigada por aceitar participar. Fico feliz em recebê-lo aqui no Torre. Como vimos, Dungeoneers #0 será seu primeiro trabalho autoral, conta pra gente qual foi a origem dessa história? Desde quando ela está na sua  caixinha de ideias?

(Márcio) Dungeoneers é meio que uma ideia antiga. Eu sempre achei que quadrinhos de fantasia tinham um potencial inexplorado incrível e algumas histórias foram nascendo na minha cabeça.

Com a rotina trabalhando pro mercado internacional, sobra pouco tempo pra dedicar a qualquer projeto autoral. Então a ideia ficava lá, só sendo desenvolvida na minha cabeça e em algumas anotações. Às vezes, eu arriscava alguns conceitos de personagem e cenários, mas ficava só nisso.

Durante a pandemia, eu resolvi lapidar melhor o projeto e o Dungeoneers de hoje tomou sua primeira forma. Ainda demorou até eu realmente colocar a mão na massa, no roteiro e na arte, mas tudo começou ali.

(Monique) Sua arte é linda, a capa já desperta curiosidade no leitor. Planeja futuramente lançar uma versão em cores da história?

(Márcio) Essa edição de Dungeoneers é a de número zero. Quase um preview.  Se possível, quero lançar um número 1 em breve,  com mais conteúdo e uma história mais complexa. Ainda estou decidindo sobre como fazer isso, mas com certeza eu republicaria essa história em cores numa edição maior futuramente.

(Monique) Como foi fazer esse lançamento na CCXP? Teve uma boa receptividade do público?

(Márcio) A recepção na CCXP foi incrível. Como a revista é bem curtinha, várias pessoas voltaram nos dias seguintes pra me dizer que amaram a história e que estão ansiosos pela continuação. Isso é o que eu mais valorizo. As pessoas já chamam os personagens pelo nome e  já tecem teorias sobre o que vai rolar na história. Tocar as pessoas nesse nível narrativo não tem preço.

(Monique) Marcio, vi que você atua como autor há quase 20 anos, inclusive internacionalmente, que outras obras indicaria para conhecermos mais o seu trabalho?

(Márcio) Sobre meu trabalho no mercado internacional, já trabalhei pra várias editoras como Marvel, IDW, Valiant, Dynamite e outras. Algumas obras que eu curti muito foram as histórias de Marvel Action: Avengers, que chegou a ser publicada no Brasil pela Panini, e a mais recente encarnação de Archer and Armstrong, que saiu pela Valiant esse ano (eu amei trabalhar nesse projeto).

(Monique) Antes de concluirmos, quero te agradecer mais uma vez por esse tempo que tirou para esse bate-papo, e te fazer uma última pergunta. Existe algum tema que você ainda não teve a oportunidade de trabalhar, mas gostaria de contar essa história futuramente?

(Márcio) Já trabalhei com muitos temas em quadrinhos,  mas um tema que explorei pouco foi algo meio cyberpunk. Adoro a ambientação e adoraria mexer em algo mais profundamente (apesar de achar minha arte muito “limpinha” para um tema tão pesado).

Se você curtiu a história de Dungeoneers #0, entre em contato com o Márcio no seu instagram para adquirir o seu exemplar. Não perca essa oportunidade!

A hq possui nove páginas de história, com três páginas de extras contendo artes conceituais e rascunhos dos personagens. A capa é colorida, em papel couché 115 g, e miolo preto e branco, em papel offset 90 g, e estará à venda pelo preço de R$ 15,00.

Dungeoneers #0 é uma produção totalmente independente, escrita e desenhada por Marcio Fiorito, com letras e design de Deyvison Manes (Justiça Sideral), cor da capa por Alex Guimarães (Marvel, DC, Valiant) e produção gráfica de Priscilla Serradourada. Conheça mais sobre seu trabalho clicando AQUI.

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RPG

RPG Masks: a nova geração está em campanha no Catarse, pela Circuito Camaleão

Está no ar a campanha de financiamento coletivo para Masks: a nova geração, edição brasileira do RPG criado por Brendan Conway. O sucesso do jogo já tem um sucesso sólido no Brasil, mesmo com o material original, e agora a Circuito Camaleão tem a missão de promover a melhor experiência possível.

Masks é um jogo de RPG no qual você interpreta, junto com o seu grupo, jovens super-heróis que estão crescendo em uma cidade com várias gerações de heróis. Pacatópolis teve mais do que seu quinhão de super-heróis, super equipes, super vilões e tudo mais. Tudo isso longo de três gerações diferentes de super pessoas, agora o jogador assume a quarta geração, são jovens adultos tentando descobrir quem são e que tipo de heróis desejam ser.

 

Depois das gerações de Ouro, Prata e bronze a nova geração ainda não tem nome, destino claro e até mesmo temperamento. Como o mundo será remodelado e como a geração será escolhida depende dos jogadores e suas escolhas.

Masks é baseado no premiado sistema Powered by the Apocalypse (PbtA) desenvolvido por Vincent Baker e usado em Apocalypse World, Monsterhearts, Dungeon World e muito mais. É um sistema leve de regras que alimenta algumas das melhores inovações em jogos nos últimos dez anos. Masks foi construído desde o início para incorporar tudo o que tem de melhor sobre os jogos PbtA.

Para saber mais sobre a campanha de Masks: a nova geração, valores, recompensas e claro apoiar, clique AQUI.

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Cinema

Chris Pine irá estrelar a adaptação cinematográfica do clássico RPG Dungeons & Dragons

Foi revelado por meio da imprensa americana (The Hollywood Reporter, Deadline), que o ator Chris Pine será o protagonista da adaptação cinematográfica do clássico RPG Dungeons & Dragons.

A dupla Jonathan Goldstein e John Francis Daley serão os roteiristas e diretores.

Com produção e distribuição da Paramount, o filme é descrito com um alto orçamento, estimado entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões.

Dungeons & Dragons é um RPG de fantasia desenvolvido originalmente por Gary Gygax e Dave Arneson, e publicado pela primeira vez em 1974 nos Estados Unidos da América pela TSR, Inc., empresa de Gary Gygax. Hoje o jogo é publicado pela Wizards of the Coast. Suas origens são os wargames de miniaturas.

Dungeons & Dragons não possui data de lançamento.

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Board games Entretenimento Games

Sobreviver: Livro-jogo transporta o jogador para um apocalipse zumbi em São Paulo

Já imaginou presenciar um apocalipse em plena São Paulo? Melhor ainda, já imaginou se isso acontecesse durante a maior convenção de cultura pop do país? Pois é, essa é a premissa de ‘Sobreviver’: um livro-jogo independente criado por Gabriel Garcia, entusiasta de jogos de RPG.

Em ‘Sobreviver’, você entra no papel de um turista em São Paulo para a maior convenção de cultura pop do país. Entretanto, um novo vírus se espalhou de um dia para o outro e as pessoas começaram a se tornar mortos-vivos. E agora, você precisa sobreviver em uma São Paulo lotada de zumbis. A versão original do livro foi lançada durante a CCXP 2017, no Artist’s Valley, e foi um sucesso de vendas. Essa segunda versão trará mais escolhas e diversas opções de finais.

Como se trata de uma história interativa o livro apresenta QR Codes em suas páginas que mostram a playlist do personagem principal, mensagens trocadas pelo protagonista e seu amigo e os vídeos sobre São Paulo com o cenário do jogo. Além disso, o jogador precisará fazer testes de sorte para ver como se sai em determinadas situações.

A Torre de Vigilância teve acesso a uma demonstração do projeto e o livro-jogo se trata de um RPG interativo onde você toma suas decisões e precisa da sorte para poder sobreviver, onde o jogador fica imerso na experiência e realmente apreensivo com o que aguarda posteriormente. Aparenta ser bastante promissor e ter um futuro bom pela frente – sinceramente, estou ansioso pela versão final.

‘Sobreviver’ está disponível no Catarse para financiamento coletivo. Caso você realize a compra pelo catarse, ganhará brindes como uma bolsa e uma garrafa personalizada. Os trinta primeiros compradores irão aparecer como zumbi no livro-jogo finalizado. Confira mais sobre o projeto clicando aqui.

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Anime Games

Digimon Story: Cyber Sleuth Complete Edition é anunciado para Switch e PC

Durante a Anime Expo 2019, a Bandai Namco anunciou a coletânea Digimon Story: Cyber Sleuth Complete Edition, que trará os jogos Digimon Story: Cyber Sleuth e Digimon Story: Cyber Sleuth – Hacker’s Memory para o Nintendo Switch e PC.

EVENTOS MISTERIOSOS

  • Escolha ser um detetive cibernético ou um hacker poderoso para resolver digi-mistérios diabólicos.

MUNDOS VÍVIDOS E IMERSIVOS

  • Embarque em uma aventura emocionante onde a linha entre o mundo real e o mundo digital é turva.

UMA AVENTURA VICIANTE

  • Com mais de 300 Digimons para colecionar, criar e Digivolver!

JOGABILIDADE SÓLIDA

  • Construa uma equipe Digimon para enfrentar oponentes em batalhas clássicas baseadas em turnos.

Os jogos foram lançados originalmente em 2015 e 2017 para PS Vita, ganhando versões para PlayStation 4 posteriormente.

Digimon Story: Cyber Sleuth Complete Edition chega em 18 de outubro de 2019.

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Games RPG

Mouse Guard RPG chegará ao Brasil pela RetroPunk Publicações

O RPG baseado na série de quadrinhos criada por David Petersen, Mouse Guard, será publicado no Brasil pela RetroPunk. O lançamento já está garantido; entretanto, a editora busca financiamento coletivo através do Catarse para oferecer melhorias à edição nacional. Confira detalhes abaixo!

Em Mouse Guard RPG não há seres humanos, e sim, ratos civilizados que portam capa e espada, e vivem para defender seu povo de todos os perigos e predadores, protegendo o território que clamaram para si e as cidades que criaram para os seus. Seja nos Territórios dos Ratos ou na vizinhança, as condições do clima e a cadeia alimentar determinam sua frágil sobrevivência. Você interpreta um destes guardiões.

Mouse Guard RPG é baseada nos quadrinhos (vencedores do Prêmio Eisner) de mesmo título de autoria de David Petersen, publicados no Brasil pela editora Conrad. A primeira edição foi lançada em 2008, produzido por Luke Crane e pelo próprio Petersen, e usa o sistema Burning Wheel (criado por Crane) modificado para se adaptar ao cenários dos camundongos guardiões.

Sua primeira edição foi premiada com o Origins Awards 2008 de melhor RPG, e em 2009 ganhou prata no Ennies em 3 categorias: melhor arte interna, produto do ano e produto de melhor custo beneficio. Também recebeu vários Indie RPG Awards.

Logo se esgotou e se tornou produto de desejo de vários RPGistas. Em 2015 foi lançada a segunda edição do jogo, edição esta que a RetroPunk está trazendo para o Brasil. Sim, a editora vai proporcionar não só o livro, mas também a caixa com todos os itens que existem na segunda edição americana.

Os componentes possuem as seguintes especificações: livro de regras com 320 páginas em formato 21 x 21 cm, papel couché 115g, colorido e com capa dura (graças a meta estendida alcançada); escudo com 3 abas; um mapa de papel do Território dos Ratos, colorido; bloco de fichas; dados; suplemento (novas regras e novas missões) e baralho composto por 30 cartas.

As recompensas variam: o apoio mínimo, de R$ 150,00, garante o Livro Básico e o Mapa de Papel. O apoio que engloba todos os componentes, incluindo a caixa especial, é de R$ 375,00. Todos que participarem da pré-venda irão receber uma ficha matriz de personagem e uma ficha matriz para o mestre, e os financiadores de nível Líder da Patrulha e Capitão da Guarda também irão receber um conjunto com 12 fichas de personagens icônicos.

A caixa será exclusiva da pré-venda. A previsão de entrega é março de 2019, e a cobrança do frete será feita após o projeto no momento da entrega.

Para conferir as metas estendidas e formas de apoio, visite a campanha de Mouse Guard RPG no Catarse clicando aqui.

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Games Literatura RPG

Império de Jade RPG é lançado pela Jambô Editora

Está acabando o período de pré-venda de Império de Jade, próximo lançamento da Jambô Editora após alguns anos de especulações e brincadeiras. Confira os detalhes abaixo!

Chegou o momento mais esperado! A Tormenta foi derrotada. Após longos anos de devastação, Tamu-ra está livre dos demônios aberrantes. É tempo de reconstrução, de curar feridas. De recuperar a terra natal. Mas o novo Império também enfrenta desafios. Hordas bakemono invadem seus territórios. Urros dos gigantescos kaiju trovejam ao longe. Famílias mafiosas e clãs ninjas agem nas sombras. As terras conspurcadas pela Tormenta ainda despejam pesadelos sobre o mundo. Tamu-ra precisa de seus heróis.

Império de Jade é um jogo de aventura sediado no mesmo universo de Tormenta, o maior RPG do Brasil. Samurais honrados, artistas marciais extremos, ninjas furtivos e outros heróis unem-se em nome do Imperador para proteger Tamu-ra e restaurar a honra do Deus-Dragão.

Império de Jade é um módulo básico completo, com tudo que você precisa para construir personagens e conduzir grandes sagas. Ele é composto por oito raças, dez classes, sistemas de jutsus e Honra, além de diversos itens e armamentos e compatibilidade com Tormenta RPG e seus acessórios.

Além da edição básica impressa, está rolando a pré-venda da edição super combo, que possui também a versão digital (já disponível para download), um pôster-mapa de Tamu-ra, uma Medalha de Lin Wu e uma coleção de marca-páginas com jutsus extras.

O livro é de autoria de Marcelo Cassaro, Álvaro Freitas e Guilherme Dei Svaldi. Possui formato 20,5 x 27,5 cm, 336 páginas encadernadas em capa dura e ilustrações totalmente coloridas, com preço final sugerido de R$ 169,90.

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Quadrinhos

Você será o Deadpool na próxima minissérie da Marvel Comics

Foi anunciado lançamento de You Are Deadpool, a nova minissérie da Marvel Comics estrelada pelo Mercenário Tagarela. Só que desta vez, o leitor terá total controle sobre o personagem. Em um estilo RPG em quadrinhos, a minissérie vem com um dado, usando as pontuações e as escolhas do leitor, os resultados podem ser inteligentes (ou não).

Confira as primeiras páginas de You Are Deadpool na galeria abaixo:

 

Todo clima de RPG vai estar na HQ, coisas como, gerenciar o seu inventário, explorar áreas e linhas de tempo diferentes e enfrentar chefes. É o que Al Ewing, roteirista de You Are Deadpool explica:

“É um ‘gamebook’ de cinco partes onde você É o Deadpool! Você decide, você luta, você morre. A cada semana lançaremos uma história fechada,” disse Ewing. “Você vai encontrar personagens como Hulk, Motoqueiro Fantasma e Demolidor. É uma jornada épica em que o leitor finalmente pode se sentir como Wade. Não que isso seja lá muito bom”.

You Are Deadpool terá artes de Salva Espin e Paco Diaz, o lançamento está previsto para maio nos Estados Unidos.

 

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Games Quadrinhos RPG

Vem aí: Pesadelos Terríveis, RPG baseado no universo da HQ Beladona

Baseado na premiada HQ Beladona de Ana Recalde e Denis Mello, Pesadelos Terríveis é um jogo de terror que expande este universo ficcional. Este é um RPG de mesa no qual cria-se coletivamente um conto que flerta com terror, loucura e mistério, e será lançado em breve pela AVEC Editora. Confira os detalhes abaixo.

Pesadelos Terríveis é um jogo de fácil aprendizagem destinado àqueles que não se furtam de seguir em busca do sobrenatural que se espreita em Nosso Mundo ou de Fugir dos perigos criados no Mundo dos Pesadelos. Em entrevista, o autor Jorge Valpaços declara ser fã da história em quadrinhos, e um dos requisitos para a criação do jogo foi a acessibilidade, podendo ser jogado por pessoas inexperientes neste tipo de imersão.

Valpaços é parte do Lampião Game Studio, sendo um dos responsáveis gabaritados por outros jogos como Déloyal e Odú. Para criar Pesadelos Terríveis o autor teve que trabalhar com ideias como suspense, terror e horror, balanceando-os com elementos como ansiedade, dúvida, receio, etc. O nome do jogo surgiu das experiências de Samantha em Beladona, que tinha pesadelos terríveis ao longo da narrativa.

Confira abaixo algumas páginas de preview do livro:

 

A diagramação ficou por conta de Vitor Coelho, com o projeto supervisionado pelo editor Artur Vecchi. A previsão de lançamento é para o final do mês de junho, já podendo ser adquirido em pré-venda na AVEC Store ou na Amazon.

Pesadelos Terríveis: Beladona RPG possui 144 páginas em papel Lux cream 90g, encadernadas com capa cartão no formato 21 x 28 cm, com verniz localizado e preço de capa sugerido R$ 39,90.

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Gameplay

Análise | Horizon: Zero Dawn

Pós-apocalipse. Essa palavra tem o poder de te levar a imaginar solos desérticos, poeira e corrida pela sobrevivência. Mas e o que acontece depois pós-apocalipse? Como seria o pós-pós-apocalipse? O que acontece depois que toda a tragédia, toda a catástrofe acaba? Horizon: Zero Dawn te entrega todas as respostas para essas perguntas.

Jogo desenvolvido pela Guerrilla Games e publicado pela Sony Interactive Entertainment exclusivamente para o PlayStation 4.

O projeto do jogo surgiu a partir de ideias para a continuidade de Killzone 3. Foram escritos vários roteiros e vários conceitos foram surgindo até chegar ao ápice, o produto final, Horizon: Zero Dawn.

torre de vigilancia Horizon Zero Dawn Aloy

Aloy é uma caçadora que utiliza a velocidade, esperteza e agilidade para permanecer viva e proteger sua tribo, que sai para descobrir por que as máquinas em toda o planeta estão se corrompendo, o que está levando-as a atacar indiscriminadamente qualquer um, e a propagar doenças. Aloy está longe de ser comparada a outros protagonistas de RPG´s, ela não é um quadro em branco. Desde o início ela é decidida, com um fragmento de fúria dentro de si. Jogando com ela parece que você está se unindo a alguém ambicioso e inteligente, sua atitude é impressionante, tudo perfeitamente nivelado a agitação de encarar seres mecanôides intimidantes. Conversar com outros personagens permite que você escolha entre respostas compassivas, conflituosas ou diplomáticas, tornando cada vez mais evidente que Aloy é a única pessoa que ousa encara essas bestas. Ligeiramente imperfeita, mas perseverante, ela é o meio perfeito para você imergir nesse mundo novo de criaturas mecânicas e de façanhas destemidas.

Torre de Vigilancia Horizon Zero Dawn Three

Em Horizon: Zero Dawn a ambientação está esplendida, o mundo pede para ser explorado em todas as suas minucias, o objeto mais valioso que Aloy possui é o Focus, um gadget do mundo antigo grampeado em sua orelha. Ele permite que a sua percepção ao que acontece nos arredores seja mais fácil e ágil, como um verdadeiro predador observando sua presa. O gadget permite detetar e marcar inimigos, procurar loot, ou pairar seu olhar sobre uma parte do corpo de uma máquina o que permite a visualização de seu ponto de fraqueza. Andar pelas ruínas da antiga civilização seria um exercício seco, se não fosse por esse pequeno dispositivo, que também permite acessar registros de áudio e textos que mantêm o núcleo da vida de milhares de anos atrás. Ou, se for o caso, a morte. A morte de um mundo há muito desaparecido, cujos ossos você observa debaixo de cada passo.

As ruínas são parte integrante da jornada de Aloy e do mundo em que você ela se encontra. Eles não estão apenas lá para parecer assustadores. Claro, rastejar através da concha de um prédio, de casas em ruínas envia arrepios, mas entre os escombros há contos que há muito tempo não se ouviam falar. As vozes dialogam sobre seus medos, falando do caos que reinou quando as cidades começaram a entrar em colapso e a sociedade entrou em pânico. Suas histórias são breves, mas aterraram as experiências de Aloy, lembrando-lhe que embora a vida tenha encontrado uma maneira de sobreviver no futuro, há milhões que não conseguiram.

Torre de Vigilancia Horizon Zero Dawn secundário

Um ponto crítico para a criação do universo de Horizon: Zero Dawn era a criação das criaturas, basicamente os animais que foram substituídos por máquinas e como isso poderia ser crível aos olhos dos jogadores. Substitua a carne por metal. Feito. Mas eles exigem mais crédito do que apenas serem robôs. Porque você simplesmente não mata em Horizon: Zero Dawn. Você caça. E isso é importante, por que o jogo não é um simples shooter ou algo do tipo. Seguindo sua pedreira, adaptando suas armaduras e armas, e adaptando cada tiro a uma parte específica do corpo faz cada luta entre Aloy e uma besta mecânica um duelo. Sem exceção, nesse aspecto não há como negar que o jogo é incrível.

Um dos únicos lugares onde Horizon: Zero Dawn entra em trancos e barrancos é na frustrante queda de velocidade em combates corpo a corpo, infelizmente no momento onde é tão importante para o desenvolvimento da luta. Vendo como você está navegando entre paisagens, o movimento é chave, mas quando você tenta saltar acima de um par de pedras durante um duelo com os mecanôides é algo frustrante. Ataques de corpo a corpo são os que mais sofrem deste atraso minúsculo mas significativo. Não que o combate corpo a corpo seja sempre necessário. Pacifistas, regozijem-se: você nem precisa matar as máquinas depois de certo ponto.

Torre de Vigilancia Horizon Zero Dawn robots

É uma experiência sem esforço para os exploradores curiosos. Há tanta coisa para ver e fazer., side quests, quests tutorial, e quests principais (obviamente) são apenas o começo. Para aqueles que preferem o combate à história, os desafios de caça chovem para você ganhar medalhas, ou se você quer uma luta realmente desafiadora, cavernas perigosas espreitam nas montanhas – ventres robóticos misteriosos que parecem mais organismo do que máquina. E isso sem nem sequer mencionando as ruínas texturizadas com segredos sobre o passado, os colecionáveis para encontrar, os campos de bandidos para erradicar… a variedade de escolha é esmagadora.

Mesmo pequenos detalhes como o layout do inventário ajudam você a se familiarizar com o jogo sem ser intrusivo. Não há nenhum mar de itens desajeitados aqui: recursos são marcados com o que eles são, crafting, munição ou atualizações, negociação de outros itens, ou venda, bem como uma lista de máquinas que você pode obter. Um catálogo de todas as bestas robóticas que você encontrou dá detalhes de suas fraquezas e ataques para que você possa consultá-lo antes de lutar, e melhore cada vez mais suas táticas. Uma observação importante é o pequeno detalhe, sem passar por um tutorial exaustivo o jogo já consegue ser familiar ao olhar. O que se resume que Aloy conhece as coisas. Cabe a você tirar o melhor proveito dela.

VEREDITO: 

Como um verdadeiro ecossistema, Horizon: Zero Dawn é brilhantemente equilibrado. Aloy se sente como uma parte dele. O jogo leva você em um passeio de descobertas. Um sentimento interminável de admiração que o empurram para a frente, não importa o que você esteja fazendo. Quanto mais tempo eu passar no mundo de Horizon: Zero Dawn, menos eu quero sair. Um mundo aberto que se adapta a todos e a cada interesse, o que mantém a curiosidade oxigenada, com um intrigante protagonista para corresponder.

Não sei se o jogo irá se manter com essa proposta ao passar do tempo, mas no momento ele, com certeza, é uma obra-prima.

Torre de Vigilancia Analise Horizon Zero Dawn

Horizon: Zero Dawn  tem data de lançamento confirmada para 28 de fevereiro de 2017 e será exclusivo para PlayStation 4.

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