A editora Devir começou a reimpressão dos volumes esgotados de Saga, criado por Brian K. Vaughan, se tornou uma das mais importantes e premiadas produções da Image Comics nesse século. O Volume 2 será o primeiro a chegar às lojas, os volumas 3 e 4 também ganharão reimpressão antes do final do ano. Atualmente nos EUA, a série está em um hiato.
Nesse volume, acompanhamos a luta dos dois ex-soldados, de lados opostos, Alana e Marko. O casal se apaixonou e fugiu da batalha na guerra intergaláctica entre seus mundos, o que os transformaram nos principais alvos dos líderes dos dois exércitos.
E agora a sua filha, Hazel nasceu e já enfrentou assassinos letais, exércitos enfurecidos e horríveis monstros. Agora eles estão cruzando o espaço em sua nave-árvore à procura de um porto seguro, só que a pequena menina está prestes a iniciar a aventura mais estranha de sua curta vida… conhecer os avós paternos.
Saga Volume 2 ainda terá um adesivo da famosa Gata da Mentira. Mas os adesivos serão em uma quantidade limitada. A tradução é de Marquito Maia.
Saga – Volume 2 tem formato 19 x 28 cm, 152 páginas e capa dura. Além dos roteiros de Brian K. Vaughan, o volume ainda conta com os desenhos de Fiona Staples.
A publicação de Saga no Brasil finalmente está se emparelhando com a coleção americana. A editora Devir publica no final do mês de outubro o nono volume da série, e o épico de Brian K. Vaughan, segundo suas próprias palavras, atingiu a metade do escopo total. Confira detalhes abaixo!
Já há alguns anos nós acompanhamos a jornada de Alana e Marko, desde o nascimento da pequena Hazel no meio do conflito entre os mundos de seus pais. Eles lutaram muito e depois de superar o maior trauma que uma família pode passar, encontraram um lugar tranquilo para descansar.
Agora, em um raro momento de paz, Marko começa a escrever seu livro e Sir Robô engrena um novo relacionamento. Donzel e Hazel se divertem com Ghüs e o casal de jornalistas aguarda uma resposta decisiva para o grupo. Marko e Alana começam a pensar nos próximos passos. Tudo vai bem. Mas em Saga as coisas nunca são simples. O Querer parece finalmente ter retomado as rédeas da sua vida e ele só tem uma coisa em mente: vingança!
Este encadernado reúne as edições 49-54 de Saga. Nos EUA, a série está em hiato desde julho de 2018, tendo parado também na edição 54. No momento, Brian K. Vaughan e Fiona Staples estão descansando para retomar a produção, e segundo Vaughan, Saga terá um total de 108 edições.
A editora Devir segue publicando diversas séries da Image Comics, como Paper Girls (também de Vaughan), Deadly Class, Black Science, The Black Monday Murders, Skyward e outras. Saga teve início no Brasil em 2014, sendo que o oitavo volume também foi lançado em 2019.
Há alguns meses chegou ao Brasil o sétimo volume de Saga, cultuada obra da autoria de Brian K. Vaughan e Fiona Staples. Agora, o oitavo encadernado deste épico já está em pré-venda em mais um lançamento da editora Devir! Confira detalhes abaixo.
Após os eventos traumáticos da Guerra por Phang, Hazel, os pais dela e os seus companheiros sobreviventes embarcam em uma aventura transformadora na fronteira mais ao oeste do cosmo. E mais: duas histórias fechadas revelam os destinos de O Querer e Ghüs, dois dos personagens favoritos dos fãs.
Este volume reúne as edições 43 a 48 da revista original publicada nos EUA pela Image Comics, onde a série já possui 52 edições publicadas e continua sendo lançada. A previsão de lançamento do oitavo encadernado é dia 21 de junho, e no exterior, o volume 9 chegará às comic shops em setembro.
Alguns lançamentos da Editora Devir estão programados para as próximas semanas e meses. Entre eles, três séries da consagrada Image Comics, marcando o início de uma nova série, a continuação de um hit comercial e a conclusão de outro material. Confira todos os detalhes abaixo!
Saga – Volume 7
Alana e Marko, dois soldados de lados opostos em uma guerra intergaláctica, se apaixonaram e esse amor proibido gerou a pequena Hazel. Eles não medem esforços para proteger a vida de sua filha recém-nascida em um perigoso universo que parece querer separá-los a qualquer custo. Agora…
“A GUERRA POR PHANG”, um episódio épico e autocontido de Saga. Depois de finalmente reencontrar a sua família, Hazel viaja para um cometa devastado pela guerra, que Grinalda e Aterro disputam há séculos. Novas amizades são formadas e outras são desfeitas para sempre, neste eletrizante volume que fala sobre famílias, combate e a experiência de refugiados.
Reúne as edições #37 a #42 da revista original. A previsão de lançamento é novembro de 2018.
Estamos em 1987, e o adolescente sem-teto Marcus Lopez Arguello não tem mais motivos para viver. Até a fatídica noite em que ele é abordado por uma misteriosa garota que o convida a entrar para a Escola de Artes Mortais dos Reis Soberanos, um colégio secreto e brutal para onde as principais famílias criminosas do mundo mandam a futura geração de assassinos para receber treinamento. Homicídio é uma arte, matar é um ofício e o punhal nas costas não é uma metáfora.
Junte-se à aclamada equipe criativa formada pelo roteirista RICK REMENDER (Black Science), o artista WES CRAIG (Batman) e o colorista LEE LOUGHRIDGE (Fear Agent) para conhecer o mundo clandestino dos anos 1980 através dos olhos dos adolescentes mais perigosos e problemáticos da face da Terra.
Em 2019, Deadly Class ganhará uma série live action produzida pelo canal SyFy. A produção será dos irmãos Russo (atuais responsáveis pela franquia dos Vingadores no cinema).
Yuri Gagarin, o grande cosmonauta russo, embarcou na missão mais importante da sua vida: o resgate da cadela Laika… e acabou ficando à deriva no espaço depois que sua nave foi capturada por alienígenas. Gagarin acabou preso em uma estação da zona neutra espacial e seu destino está nas mãos do Mestre da Justiça Ryleth, o Martelo. Se for condenado, a sentença é morte instantânea. Mas se for absolvido, ele poderá voltar à sua missão original – que já seria bem complicada se Laika não tivesse sido transformada em uma cadela humanoide no volume anterior e se os dois não tivessem se unido ao alienígena Primor para destruir seus antigos mestres.
Este encadernado reúne The Manhattan Projects: Beyond The Stars #01 a #04. Jonathan Hickman, o roteirista, escreveu Os Vingadores, Quarteto Fantástico e Guerras Secretas para a Marvel e é o criador/roteirista de East of West e Nightly News. Este volume marca a conclusão da série!
A Image Comics tornou-se um símbolo de alta qualidade dos quadrinhos norte-americanos. Usufruindo de um processo que dá mais liberdade aos criadores a editora vem conquistando sua parcela do mercado, e, cada vez mais, atrai grandes nomes da indústria para trabalhar por lá. Com a qualidade, diversos prêmios vêm sendo – merecidamente – dados às suas séries.
E a evolução da Image nos EUA, tornando-se algo similar ao que a Vertigo já foi e representou com seus quadrinhos adultos, também vem aos poucos conquistando o mercado brasileiro. Apesar da pequena quantidade (se comparada ao total de material publicado lá fora), os títulos da Image publicados no Brasil nos últimos anos já entregam uma parte do que há de melhor para os leitores.
Este post especial irá apresentar algumas das melhores séries lançadas por aqui, conforme você confere abaixo!
Saga
A premiadíssima série de Brian K. Vaughan e Fiona Staples já soma 48 edições nos EUA, com oito encadernados lançados até o momento. Este épico de space opera conta a história de Alana e Marko, um casal proibido de raças inimigas, tetando sobreviver com sua filha recém-nascida, Hazel. Saga já acumula mais de 30 prêmios, divididos entre Eisner, Harvey, Hugo, Joe Shuster e British Fantasy Award. No Brasil, a editora Devir segue publicando a série em encadernados, tendo lançado até o momento cinco volumes. Saga impressiona pela magnífica criatividade dos autores, entregando uma construção de universo impecável com personagens muito cativantes e sinceros.
Cidade Selvagem
Cidade Selvagem (Fell no original) é uma série de Warren Ellis e Ben Templesmith que narra as desventuras de um detetive chamado Richard Fell, recém-transferido para a pior cidade da região: Snowtown. Lá, Richard deve lidar com os problemas locais e aplicar sua experiência como investigador. Somando características de filmes policias com uma dose de Sherlock Holmes e clima angustiante, Cidade Selvagem foi publicada entre 2005 e 2008, totalizando apenas 9 edições narradas em poucas páginas de nove quadros cada, compiladas no Brasil num encadernado de luxo da Mythos Editora. A série venceu dois Prêmios Eisner em 2006: Melhor Série Estreante e Melhor Série Continuada. Ellis também foi indicado ao prêmio na categoria Melhor Roteirista.
A emocionante história de Bárbara, uma garota excluída e sem amigos que vive imersa num mundo fictício ao melhor estilo Dungeons & Dragons, foi publicada no Brasil pela NewPOP Editora. Se perdendo em seu mundo de fantasia, tudo sobre o que Bárbara consegue conversar são: gigantes! Ela se prepara para a vinda iminente das criaturas, e convencida de que é uma matadora de gigantes, deve encarar seus problemas da vida real e superar a fantasia; pelo menos de acordo com as pessoas que vivem à sua volta. Eu Mato Gigantes é da autoria de Joe Kelly e J. M. Ken Niimura e foi publicado entre 2008 e 2009, totalizando 7 edições (apenas um encadernado). O quadrinho também ganhou um filme live-action.
Paper Girls
A magnífica série de ficção-científica criada pelo já citado Brian K. Vaughan, com arte de Cliff Chiang, chegou ao Brasil em 2017 pela editora Devir. Quatro entregadoras de jornal, no Dia das Bruxas de 1988, se veem envolvidas numa misteriosa batalha com viagens no tempo, criaturas bizarras, dinossauros e drama suburbano. Muito similar às criações de Stephen King, Stranger Things e Steven Spielberg, Paper Girls possui um elenco de protagonistas cativantes e trama que prende o leitor do início ao fim. A série já possui três encadernados lançados nos EUA, totalizando cerca de 17 edições, e segue como um dos títulos mais fortes e consistentes do catálogo da Image.
The Wicked + The Divine
The Wicked + The Divine fala sobre deuses que caminham entre os humanos. Mas nada poderia ser tão simples: os deuses também se assemelham a ícones pop da modernidade. A série foi criada por Kieron Gillen e Jamie McKelvie e recebeu diversas indicações ao Prêmio Eisner de 2014 pra cá. A narrativa segue a história de Laura, uma adolescente que tem ligações com as atividades do Panteão, um grupo de doze pessoas que descobrem ser a reencarnação dos deuses, concedendo-os fama e poderes sobrenaturais, porém matando-os em dois anos. No Brasil, TheWicked + The Divine é da editora Geektopia, selo de quadrinhos da Novo Século.
Rat Queens
Quatro garotas. Muita magia e porrada. Sexo. Politicamente incorreto e bebidas. Tudo isso resume Rat Queens, série criada por Kurtis J. Wiebe e Roc Upchurch que tornou-se um símbolo e ícone da representação feminina forte e liberdade das mulheres, fazendo sucesso entre crítica e público. Publicadas no exterior pela Shadowline, um selo da Image, as aventuras das Ratas RainhasHannah, Dee, Betty e Violet são cheias de sangue, poderes, monstros malvados e reviravoltas, entregando o que há de melhor em aventuras de RPG. Bem construídas e com muita personalidade, as garotas protagonizam histórias medievais-fantásticas onde vale tudo, e a representação LGBT rendeu para esta revista o respeitado GLAAD Media Award. Upchurch foi afastado da série após agredir sua ex-esposa e foi substituído por artistas tão bons quanto: Stjepan Šejić, Tess Fowler e Owen Gieni. No Brasil a Jambô Editora está lançando os encadernados, com previsão do terceiro volume para dezembro de 2017.
Projeto Manhattan
Insana série de ficção-científica criada por Jonathan Hickman e Nick Pitarra, Projeto Manhattan narra os bastidores do projeto homônimo da Segunda Guerra Mundial que reuniu algumas das mentes mais brilhantes da época para, entre outras coisas, desenvolver a bomba atômica. Entretanto, esta série (já finalizada nos EUA) mostra que tudo isso é somente uma fachada para os projetos realmente importantes – e secretos – desenvolvidos pelo grupo de cientistas. Com ideias de explodir a cabeça, Projeto Manhattan é o fino do trabalho de Jonathan Hickman, que também trabalhou para a Marvel Comics e revolucionou os títulos por onde passou. A série foi lançada no Brasil pela Devir, totalizando cinco encadernados.
Alex + Ada
A história do rapaz chamado Alex que apaixona-se por uma androide X-5 de última geração é o plot de Alex + Ada. Criada por Jonathan Luna e Sarah Vaughn, esta série dramática sobre um homem solitário e uma criação inteligente foi publicada nos EUA entre 2013 e 2015, somando três encadernados (15 revistas) e muitos elogios por parte dos leitores e críticos, rendendo comparações aos filmes Ela (2013) e Blade Runner (1982). Apesar da arte extremamente simples de Jonathan Luna, todo o desenvolvimento de roteiro e personagens é impecável, e durante sua publicação a série chegou a ser estendida para melhorar a narrativa. No Brasil, Alex + Ada é um dos lançamentos de 2017 da Geektopia.
O Legado de Júpiter
Migrando rapidamente para os super-heróis temos um título de Mark Millar e Frank Quitely que reinventa muito bem o gênero. O Legado de Júpiter mostra a vida de Chloe e Brandon, filhos dos maiores heróis do mundo. Com uma narrativa saltada entre o passar dos anos, as decisões destes personagens trazem grandes mudanças para o planeta, passando da simplicidade dos tempos antigos para as crises mais modernas. A série possui publicação irregular nos EUA e foi trazida ao Brasil pela editora Panini, e com influências de Star Wars, King Kong, mitos romanos e similaridade com Authority, tornou-se rapidamente um dos mais bem-sucedidos títulos do vasto catálogo da Image Comics. Merecidamente.
Criminosos do Sexo
Matt Fraction e Chip Zdarsky são os responsáveis pela criação de Criminosos do Sexo, série publicada nos EUA desde 2013 protagonizada pelo casal Suzie e Jon que, após dormirem juntos, descobrem ter a capacidade de parar o tempo ao alcançar o orgasmo. A decisão do casal é óbvia e inquestionável: eles resolvem utilizar este super-poder para assaltar bancos. Vencedor do Prêmio Eisner de Melhor Série Estreante em 2014, Criminosos do Sexo é um título imprevisível e lindamente ilustrado e colorido que, além da diversão proporcionada, toca em alguns assuntos delicados. No Brasil a editora Devir publica este título em encadernados de luxo, com o terceiro volume previsto para os próximos meses.
Pode parecer muito mas boa parte dos títulos primorosos da Image Comics permanecem inéditos no Brasil. Recentemente a editora Devir anunciou a publicação de Lazarus, de Greg Rucka e Michael Lark, mas revistas como East of West, Southern Bastards, Chew e Velvet permanecem de fora dos anúncios das editoras nacionais.
Em paralelo, nos últimos anos alguns títulos da Top Cow (um dos selos da Image) como O Povo da Meia-Noite, Wanted e Rising Stars foram lançados pela Mythos Editora. Wytches foi publicado pela DarkSide, enquanto a Panini lançou MPH e America’s Got Powers. Pela Devir, os encadernados Happy! e Ministério do Espaço também chegaram às livrarias. E aos poucos parece haver uma expansão deste segmento do mercado, com um possível boost previsto para os próximos anos. Estaremos na torcida!
O Eisner Awards é uma das maiores premiações de histórias em quadrinhos, equivale ao Oscar dos quadrinhos.
Anualmente, na San Diego Comic Con, os ganhadores da premiação são anunciados durante o evento.
O destaques da premiação foi Saga de Brian K. Vaughan e Fiona Staples, que ganhou o prêmio de Melhor série mensal pela quarta vez. Vaughan também foi premiado como Melhor Roteirista por Saga e Paper Girls. Staples se tornou a desenhista mais premiada dos últimos anos, ganhando nas categorias de Melhor arte-finalista ou time de arte-finalistas e Melhor Capista por Saga.
O Prêmio Humanitário Bob Clampett foi para Joe Ferrara, por seu trabalho de conscientização do câncer de próstata, e para Mark Andreyko, pela antologia Love Is Love após ao atendado terrorista em uma boate LGBT em Orlando.
Jack Kirby recebeu o prêmio póstumo Bill Finger Excellence in Comics Writing, apesar de ser mais conhecido por sua arte, Kirby também escrevia histórias em quadrinhos e, neste ano, estaria completando 100 anos se estivesse vivo.
Confira a lista com indicados de cada categoria. Os ganhadores estão em negrito.
Melhor história curta
“The Comics Wedding of the Century,” de Simon Hanselmann, em We Told You So: Comics as Art (Fantagraphics)
“The Dark Nothing,” de Jordan Crane, in Uptight #5 (Fantagraphics)
“Good Boy,” de Tom King e David Finch, em Batman Annual #1 (DC)
“Monday,” de W. Maxwell Prince e John Amor, in One Week in the Library (Image)
“Mostly Saturn,” de Michael DeForge, em Island Magazine #8 (Image)
“Shrine of the Monkey God!” de Kim Deitch, em Kramers Ergot 9 (Fantagraphics)
Melhor história/edição única
Babybel Wax Bodysuit, de Eric Kostiuk Williams (Retrofit/Big Planet)
Beasts of Burden: What the Cat Dragged In, de Evan Dorkin, Sarah Dyer, e Jill Thompson (Dark Horse)
Blammo #9, de Noah Van Sciver (Kilgore Books)
Criminal 10th Anniversary Special, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)
Sir Alfred #3, de Tim Hensley (Pigeon Press)
Your Black Friend, de Ben Passmore (Silver Sprocket)
Melhor série mensal
Astro City, de Kurt Busiek e Brent Anderson (Vertigo/DC)
Kill or Be Killed, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)
The Mighty Thor, de Jason Aaron e Russell Dauterman (Marvel)
Paper Girls, de Brian K. Vaughan e Cliff Chiang (Image)
Saga, de Brian K. Vaughan e Fiona Staples (Image)
Melhor minissérie
Archangel, de William Gibson, Michael St. John Smith, Butch Guice, e Tom Palmer (IDW)
Briggs Land, de Brian Wood e Mack Chater (Dark Horse)
Han Solo, de Marjorie Liu e Mark Brooks (Marvel)
Kim and Kim, de Magdalene Visaggio e Eva Cabrera (Black Mask)
The Vision, de Tom King e Gabriel Walta (Marvel)
Melhor série estreante
Black Hammer, de Jeff Lemire e Dean Ormston (Dark Horse)
Clean Room, de Gail Simone e Jon Davis-Hunt (Vertigo/DC)
Deathstroke: Rebirth, de Christopher Priest, Carlo Pagulayan, et al. (DC)
Faith, de Jody Houser, Pere Pérez, e Marguerite Sauvage (Valiant)
Mockingbird, de Chelsea Cain e Kate Niemczyk (Marvel)
Melhor publicação infantil (para crianças de até oito anos)
Ape and Armadillo Take Over the World, de James Sturm (Toon)
Burt’s Way Home, de John Martz (Koyama)
The Creeps, Book 2: The Trolls Will Feast! de Chris Schweizer (Abrams)
I’m Grumpy (My First Comics), de Jennifer L. Holm e Matthew Holm (Random House Books for Young Readers)
Narwhal: Unicorn of the Sea, de Ben Clanton (Tundra)
Melhor publicação infantil (de 9 a 12 anos)
The Drawing Lesson, de Mark Crilley (Watson-Guptill)
Ghosts, de Raina Telgemeier (Scholastic)
Hilda and the Stone Forest, de Luke Pearson (Flying Eye Books)
Rikki, adapted de Norm Harper e Matthew Foltz-Gray (Karate Petshop)
Science Comics: Dinosaurs, de MK Reed e Joe Flood (First Second)
Melhor publicação juvenil (13 a 17 anos)
Bad Machinery, vol. 5: The Case of the Fire Inside, de John Allison (Oni)
Batgirl, de Hope Larson e Rafael Albuquerque (DC)
Jughead, de Chip Zdarsky, Ryan North, Erica Henderson, e Derek Charm (Archie)
Monstress, de Marjorie Liu and Sana Takeda (Image)
Trish Trash: Roller Girl of Mars, de Jessica Abel (Papercutz/Super Genius)
The Unbeatable Squirrel Girl, de Ryan North e Erica Henderson (Marvel)
Melhor publicação de humor
The Further Fattening Adventures of Pudge, Girl Blimp, de Lee Marrs (Marrs Books)
Hot Dog Taste Test, de Lisa Hanawalt (Drawn & Quarterly)
Jughead, de Chip Zdarsky, Ryan North, Erica Henderson, e Derek Charm (Archie)
Man, I Hate Cursive, de Jim Benton (Andrews McMeel)
Yuge! 30 Years of Doonesbury on Trump, de G. B. Trudeau (Andrews McMeel)
Melhor antologia
Baltic Comics Anthology š! #26: dADa, editado por David Schilter e Sanita Muizniece (kuš!)
Island Magazine, editado por Brandon Graham e Emma Rios (Image)
Kramers Ergot 9, editado por Sammy Harkham (Fantagraphics)
Love Is Love, editado por Sarah Gaydos e Jamie S. Rich (IDW/DC)
Spanish Fever: Stories by the New Spanish Cartoonists, editado por Santiago Garcia (Fantagraphics)
Melhor não-ficção
Dark Night: A True Batman Story, de Paul Dini e Eduardo Risso (Vertigo/DC)
Glenn Gould: A Life Off Tempo, de Sandrine Revel (NBM)
March (Book Three), de John Lewis, Andrew Aydin, e Nate Powell (Top Shelf)
Rosalie Lightning: A Graphic Memoir, de Tom Hart (St. Martin’s)
Tetris: The Games People Play, de Box Brown (First Second)
Melhor álbum gráfico (inédito)
The Art of Charlie Chan Hock Chye, de Sonny Liew (Pantheon)
Black Dog: The Dreams of Paul Nash, de Dave McKean (Dark Horse)
Exits, de Daryl Seitchik (Koyama)
Mooncop, de Tom Gauld (Drawn & Quarterly)
Patience, de Daniel Clowes (Fantagraphics)
Wonder Woman: The True Amazon, de Jill Thompson (DC Comics)
Melhor álbum gráfico (republicação)
Demon, de Jason Shiga (First Second)
Incomplete Works, de Dylan Horrocks (Alternative)
Last Look, de Charles Burns (Pantheon)
Meat Cake Bible, de Dame Darcy (Fantagraphics)
Megg and Mog in Amsterdam and Other Stories, de Simon Hanselmann (Fantagraphics)
She’s Not into Poetry, de Tom Hart (Alternative)
Melhor edição americana de material estrangeiro
Equinoxes, by Cyril Pedrosa, traduzido por Joe Johnson (NBM)
Irmina, by Barbara Yelin, traduzido por Michael Waaler (SelfMadeHero)
Love: The Lion, de Frédéric Brémaud e Federico Bertolucci (Magnetic)
Moebius Library: The World of Edena, de Jean “Moebius” Giraud et al. (Dark Horse)
Wrinkles, by Paco Roca, traduzido por Erica Mena (Fantagraphics)
Melhor edição americana de material estrangeiro (asiático)
The Art of Charlie Chan Hock Chye, de Sonny Liew (Pantheon)
Goodnight Punpun, vols. 1–4, by Inio Asano, traduzido por JN PRoductions (VIZ Media)
orange: The Complete Collection, vols. 1–2, by Ichigo Takano, traduzido por Amber Tamosaitis, adaptação de Shannon Fay (Seven Seas)
The Osamu Tezuka Story: A Life in Manga and Anime, de Toshio Ban e Tezuka Productions, traduzido por Frederik L. Schodt (Stone Bridge Press)
Princess Jellyfish, vols. 1–3 de Akiko Higashimura, traduzido por Sarah Alys Lindholm (Kodansha)
Wandering Island, vol. 1, by Kenji Tsuruta, traduzido por Dana Lewis (Dark Horse)
Melhor coleção de arquivo (tiras)
Almost Completely Baxter: New and Selected Blurtings, de Glen Baxter (NYR Comics)
Barnaby, vol. 3, by Crockett Johnson, editado por Philip Nel e Eric Reynolds (Fantagraphics)
Chester Gould’s Dick Tracy, Colorful Cases of the 1930s, editado por Peter Maresca (Sunday Press)
The Realist Cartoons, editado por Paul Krassner e Ethan Persoff (Fantagraphics)
Walt & Skeezix 1931–1932, by Frank King, editado por Jeet Heer e Chris Ware (Drawn & Quarterly)
Melhor coleção de arquivo (quadrinhos)
The Complete Neat Stuff, de Peter Bagge, editado por Eric Reynolds (Fantagraphics)
The Complete Wimmen’s Comix, editado por Trina Robbins (Fantagraphics)
Fables and Funnies, by Walt Kelly, compilado por David W. Tosh (Dark Horse)
Trump: The Complete Collection, de Harvey Kurtzman et al., editado por Denis Kitchen e John Lind (Dark Horse)
U.S.S. Stevens: The Collected Stories, de Sam Glanzman, editado por Drew Ford (Dover)
Melhor roteirista
Ed Brubaker, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed, Velvet (Image)
Kurt Busiek, Astro City (Vertigo/DC)
Chelsea Cain, Mockingbird (Marvel)
Max Landis, Green Valley (Image/Skybound), Superman: American Alien (DC)
Jeff Lemire, Black Hammer (Dark Horse); Descender, Plutona (Image); Bloodshot Reborn (Valiant)
Brian K. Vaughan, Paper Girls, Saga (Image)
Melhor roteirista/desenhista
Jessica Abel, Trish Trash: Roller Girl of Mars (Papercutz/Super Genius)
Box Brown, Tetris: The Games People Play (First Second)
Tom Gauld, Mooncop (Drawn & Quarterly)
Tom Hart, Rosalie Lightning: A Graphic Memoir (St. Martin’s)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Melhor arte-finalista ou time de arte-finalistas
Mark Brooks, Han Solo (Marvel)
Dan Mora, Klaus (BOOM!)
Greg Ruth, Indeh (Grand Central Publishing)
Francois Schuiten, The Theory of the Grain of Sand (IDW)
Fiona Staples, Saga (Image)
Brian Stelfreeze, Black Panther (Marvel)
Melhor desenhista/artista multimídia (páginas internas)
Federico Bertolucci, Love: The Lion (Magnetic)
Brecht Evens, Panther (Drawn & Quarterly)
Manuele Fior, 5,000 km per Second (Fantagraphics)
Dave McKean, Black Dog (Dark Horse)
Sana Takeda, Monstress (Image)
Jill Thompson, Wonder Woman: The True Amazon (DC); Beasts of Burden: What the Cat Dragged In (Dark Horse)
Melhor capista
Mike Del Mundo, Avengers, Carnage, Mosaic, The Vision (Marvel)
David Mack, Abe Sapien, BPRD Hell on Earth, Fight Club 2, Hellboy and the BPRD 1953 (Dark Horse)
Sean Phillips, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed (Image)
Fiona Staples, Saga (Image)
Sana Takeda, Monstress (Image)
Melhor Colorista
Jean-Francois Beaulieu, Green Valley (Image/Skybound)
Elizabeth Breitweiser, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed, Velvet (Image); Outcast by Kirkman & Azaceta (Image/Skybound)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Laura Martin, Wonder Woman (DC); Ragnorak (IDW); Black Panther (Marvel)
Matt Wilson, Cry Havoc, Paper Girls, The Wicked + The Divine (Image); Black Widow, The Mighty Thor, Star-Lord (Marvel)
Melhor letreirista
Dan Clowes, Patience (Fantagraphics)
Brecht Evens, Panther (Drawn & Quarterly)
Tom Gauld, Mooncop (Drawn & Quarterly)
Nick Hayes, Woody Guthrie (Abrams)
Todd Klein, Clean Room, Dark Night, Lucifer (Vertigo/DC); Black Hammer (Dark Horse)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Melhor livro sobre quadrinhos
blanc et noir: takeshi obata illustrations, de Takeshi Obata (VIZ Media)
Ditko Unleashed: An American Hero, de Florentino Flórez e Frédéric Manzano (IDW/Editions Déese)
Krazy: George Herriman, A Life in Black and White, de Michael Tisserand (Harper)
The Life and Legend of Wallace Wood, vol. 1, editado por Bhob Stewart e J. Michael Catron (Fantagraphics)
More Heroes of the Comics, de Drew Friedman (Fantagraphics)
Melhor trabalho acadêmico
Brighter Than You Think: Ten Short Works by Alan Moore, editado por Marc Sobel (Uncivilized)
Forging the Past: Set and the Art of Memory, editado por Daniel Marrone (University Press of Mississippi)
Frank Miller’s Daredevil and the Ends of Heroism, editado por Paul Young (Rutgers University Press)
Pioneering Cartoonists of Color, editado por Tim Jackson (University Press of Mississippi)
Superwomen: Gender, Power, and Representation, editado por Carolyn Cocca (Bloomsbury)
Melhor design de publicação
The Art of Charlie Chan Hock Chye, designed de Sonny Liew (Pantheon)
The Complete Wimmen’s Comix, designed de Keeli McCarthy (Fantagraphics)
Frank in the Third Dimension, designed de Jacob Covey, 3D conversions by Charles Barnard (Fantagraphics)
The Realist Cartoons, designed de Jacob Covey (Fantagraphics)
Si Lewen’s Parade: An Artist’s Odyssey, designed de Art Spiegelman (Abrams)
Antes de tudo. Aqui, adotarei o termo “complexo” como sendo uma abordagem com diversas facetas de um mesmo personagem, como não existir bem e mal, mas sim algo mais complexo que isso. Um personagem complexo é aquele que está acima da moralidade convencional e foge dos esteriótipos mais comuns. Talvez isso fique mais claro no final do texto. Então, vamos lá!
Mulheres, assim como qualquer ser humano, sempre foram muito complexas e multidimensionais. Porém, nas histórias em quadrinhos, isso nem sempre foi verdade.
Nos últimos anos, a abordagem de personagens femininas vem mudando bastante e se tornando notável pelo crescimento de materiais com mulheres complexas, não só nos quadrinhos, mas em todas as mídias. Nunca antes se discutiu tanto sobre as mulheres e seus papéis na sociedade. É uma das pautas recorrentes do mundo atual.
Nos quadrinhos, cada vez mais personagens femininas vêm ganhando novas facetas e abordagens. Todas as editoras estão em um processo de trazer mais complexidade para as mulheres. Porém, o foco aqui é falar do papel da Image Comics nessa empreitada.
A Image Comics vem crescendo exponencialmente e se tornando uma editora desejada por roteiristas e desenhistas que querem ter mais autonomia em seus trabalhos. Hoje, a editora conta com os maiores nomes da indústria atual de quadrinhos e também com escritores e desenhistas em ascensão, tais como: Brian K. Vaugh, Ed Brubaker, Rick Remender, Kelly Sue Deconnick, Emma Rios, Jeff Lemire, Fiona Staples, Mark Millar, Jonathan Hickman, Brian Azzarello, Jason Aaron, Amy Reeder, Bryan Wood, Cliff Chiang, Marjorie Liu, Kieron Gillen, Jamie McKelvie, Matt Fraction, Chip Zdarsky, entre outros.
Duas das coisas mais elogiadas na Image atual são a importância e o desenvolvimento das personagens femininas nas histórias. Além disso, ainda há um número considerável de mulheres nas equipes criativas dos títulos da editora. Em 2014, 2015 e 2016, a Image foi responsável por trazer mais mulheres para as indicações de prêmios de quadrinhos.
Em relação às personagens femininas da Image, há uma variedade enorme para os variados gostos, por isso citarei só algumas.
Alana
Alana é uma das protagonistas de Saga de Brian K. Vaughan e Fiona Staples. Ela é uma mãe extremamente bad ass que é capaz de tudo para proteger sua família. Sua batalha diária, apesar de envolver elementos de fantasia e ficção científica, parece muito com a de uma mãe real.
Laura Wilson
Laura é a protagonista de The The Wicked + The Divine de Kieron Gillen e Jamie McKelvie. De início, ela parece ser uma personagem problemática sem grande importância. Porém, no decorrer da trama se torna uma personagem complexa e intrigante que é capaz de despertar reações de ódio e admiração com suas atitudes.
Maika Halfwolf
Maika é a protagonista de Monstress de Marjorie Liu e Sana Takeda. Ela é apenas uma sobrevivente de uma guerra de raças que trouxe consequências trágicas a seu povo. No meio do caos, Maika busca respostas sobre seu passado e sobre o monstro sinistro que se hospeda em seu corpo. (Confira a resenha do primeiro arco de Monstress aqui)
O que essas três personagens têm em comum? Todas são multidimensionais e complexas. Elas fogem dos esteriótipos comuns, não representam o mal ou o bem e, muitas vezes, tomam atitudes questionáveis para sobreviver. Alana precisa sobreviver e proteger sua família em um mundo que rejeita seu amor com um homem de outra espécie. Laura está com os dias contados devido a uma regra que permite que ela só viva durante um período curto de tempo, então ela decide se rebelar. Maika tenta sobreviver as consequências de uma guerra que ela não pediu, mas a afetou de diversas formas e, uma particularmente sinistra envolvendo um monstro. São três mulheres com facetas complexas.
Há ainda outras personagens complexas na Image, mas de um jeito diferente, como as Rat Queens, que não tem pudor algum, falam o que querem e agem como querem, ou a Lottie Person de Snotgirl (Garota Catarro), uma blogueira de moda que tem tudo para ser um clichê fútil de celebridade da internet, mas há mais sobre Lottie, muito mais, inclusive uma alergia que a transforma em uma catarrenta.
Saga, Monstress, Paper Girls, The Wicked + The Divine, Tokyo Ghost, Velvet, Bitch Planet, Snotgirl, Rat Queens, Motor Crush, Sex Criminals, Rocket Girl, Southern Bastards, Pretty Deadly, entre outros, são títulos da Image Comics com uma enorme variedade de personagens femininas multidimensionais em que o poder feminino é um grande destaque.
A DC Comics e a Marvel Comics, as duas maiores editoras de quadrinhos, trazem mulheres que são SUPER; heroínas, vilãs e anti-heroínas, e todas com as mais variadas abordagens. Já a Image Comics traz mulheres que são só mulheres, e muitas delas são retratos de mulheres da vida real. Há ainda outras editoras que trazem abordagens diferentes de personagens femininas. Há espaço para todas. O leitor lê o que mais lhe agrada, porque uma coisa é fato: Nunca antes houve uma grande diversidade de mulheres em histórias de quadrinhos como hoje.
Os volumes 1, 2, 3, 4 de Saga de Brian K. Vaughan e Fiona Staples estão disponíveis com desconto na Amazon. Aproveite!
Anualmente, o Hugo Awards premia os melhores trabalhos envolvendo fantasia e ficção cientifica do ano interior que foram publicados ou traduzidos em inglês.
São diversas categorias que envolvem novelas, contos, revistas, editor, artista, entre outras. Aqui, só disponibilizaremos os indicados da categoria de Melhor História em Quadrinhos, que é uma categoria bem recente na premiação. Apareceu pela primeira vez em 2009.
Confira os indicados em Melhor História em Quadrinhos:
Black Panther, Volume 1: A Nation Under Our Feet, escrito por Ta-Nehisi Coates, ilustrado por Brian Stelfreeze (Marvel)
Monstress, Volume 1: Awakening, escrito por Marjorie Liu, ilustrado por Sana Takeda (Image Comics)
Ms. Marvel, Volume 5: Super Famous, escrito por G. Willow Wilson, ilustrado por Takeshi Miyazawa(Marvel)
Paper Girls, Volume 1, escrito por Brian K. Vaughan, ilustrado por Cliff Chiang, colorido por Matthew Wilson, letrado por Jared Fletcher (Image Comics)
Saga, Volume 6, escrito por Brian K. Vaughan, ilustrado por Fiona Staples, letrado por Fonografiks (Image Comics)
The Vision, Volume 1: Little Worse Than A Man, escrito por Tom King, ilustrado por Gabriel Hernandez Walta (Marvel)
Os vencedores do Hugo Awards 2017 serão anunciados dia 11 de Agotsto de 2017, em uma premiação em Helsinki – Islândia.
Para conferir a lista completa de todos os indicado, acesse o site oficial da premiação.