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SESI-SP Editora lança os volumes 4 e 5 de Valerian

quase um ano, a SESI-SP Editora deu continuidade à publicação de Valerian no Brasil com o lançamento do terceiro volume. Agora, em janeiro de 2019, estão sendo lançados os volumes quatro e cinco (de sete) da coleção nacional dos Integrais que compilam toda a série. Confira detalhes abaixo!

Valerian – Volume 4

Fruto da imaginação transbordante de Pierre Christin e Jean-Claude Mézières, os personagens de “Valerian” e Laureline surgiram pela primeira vez nas páginas da revista Pilote, em 1967. Por sua inventividade e audácia, a série rapidamente se tornou referência absoluta para os leitores de histórias em quadrinhos de ficção científica. Neste volume: “Metrô Châtelet Sentido Cassiopeia” (1980), “Brooklyn Station Terminal Cosmos” (1981), “Os Espectros de Inverloch” (1984) e “A Cólera de Hypsis” (1985).

Valerian – Volume 4 possui 220 páginas encadernadas em acabamento brochura com efeito laminado na capa, em formato 29 x 22 cm. O preço sugerido é R$ 84,00. Reserve sua edição na pré-venda clicando aqui.

Valerian – Volume 5

A série do agente espaço-temporal é um clássico dos quadrinhos europeus de ficção-científica e conta com mais de 20 álbuns publicados, sempre figurando entre as dez séries mais vendidas da editora Dargaud. Um dos autores, Mézières, trabalhou juntamente com Moebius no desenvolvimento do visual do filme O Quinto Elemento, de Luc Besson. Narra as aventuras de Valerian e sua colega Laureline enquanto viajam pelo universo, espaço e tempo. Uma mistura de space opera com viagem no tempo. A revista Pilote foi a casa das primeiras publicações de outras séries grandiosas como, por exemplo, Asterix o Gaulês. “Nas Fronteiras” (1988), “As Armas Vivas” (1990) e “Os Círculos do Poder” (1994) integram esta coletânea.

Valerian – Volume 5 possui 208 páginas encadernadas em acabamento brochura com efeito laminado na capa, em formato 29 x 22 cm. O preço sugerido é R$ 84,00. Reserve sua edição na pré-venda clicando aqui.

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Melhores quadrinhos estrangeiros publicados no Brasil em 2018

O ano de 2018 foi marcado pela publicação de excelentes quadrinhos. Algumas editoras estrearam no mercado, outras consolidaram seus nomes, e em meio a uma crise que atinge todo o setor livreiro do Brasil, os leitores priorizam suas coleções e leituras através de boas indicações e séries/personagens favoritos.

A Torre de Vigilância, para marcar o início de 2019, elencará nesta publicação os 10 Melhores Quadrinhos Internacionais do ano passado na opinião de três redatores da categoria Quadrinhos do site, sendo eles: Marcus Santana, Ricardo Ramos e Gabriel Faria. No total, são 30 (ou quase 30, pois alguns se repetem) quadrinhos indicados.

Os critérios básicos para escolha dos materiais foram: o quadrinho deve ter sido lançado no Brasil em 2018, e deve ser uma obra inédita, nunca antes publicada no país. O motivo é simples: queremos indicar as melhores novidades para o público leitor. Haverá também uma lista elencando as melhores republicações do ano, e outra elencando os melhores quadrinhos nacionais – para dar um destaque único e exclusivo aos autores nacionais -, mas isso ficará para outro dia. Outro critério para escolha dos gibis, é claro, foi o gosto pessoal de cada um dos redatores. Uma das graças em fazer este tipo de levantamento é a divergência (ou não) de opiniões, e o gosto  pessoal sempre influenciará na escolha dos indicados.

Sem mais delongas, vamos às listas:

Marcus Santana

Blacksad – Alma Vermelha

Os dois primeiros volumes de Blacksad saíram pela Panini no Brasil há mais de 10 anos. Na época, A Alma Vermelha já havia sido lançado na Europa, mas as baixas vendas, fruto de uma estratégia mal-sucedida de vender álbuns europeus em bancas fez somente em pleno 2018 os leitores brasileiros terem acesso ao terceiro álbum da série. 

Mesmo que um pouco abaixo de Arctic-Nation, meu volume favorito do personagem, o nível ainda é muito alto. A trama envolvendo pesquisas nucleares, tensões políticas bem parecida com os dias de hoje, uma fórmula secreta e obras de arte é genial. A arte, as cores, a narrativa, a tradução e o projeto editorial deram muito certo.

A aceitação dos leitores pela segunda encarnação de Blacksad por aqui parece ser boa, uma vez que, em menos de um ano e meio, a editora SESI-SP lançou cinco álbuns do gato de sobretudo. Ainda em 2018 saíram  O Inferno, o Silêncio e Amarillo, alcançando assim o último álbum da série lançado até o momento. Agora é esperar por novos volumes, que foram anunciados em 2016 mais ainda não foram lançados.


Verões Felizes – Senhorita Estérel

Nostalgia é a maior inimiga do senso critico. Grande problema ver tantos produtos de entretenimento que mexem com o passado, nos encantamos e achamos que é o máximo simplesmente por isso. 

Verões Felizes conta em cada volume determinado período de férias da família Fálderault. Apesar de breves passagens em 1992, Senhorita Estérel se passa em 1962, antes dos dois primeiros álbuns da série. Em direção à Saint-Étienne, nos aprofundamos mais ainda na origem dessa família que identificamos cada vez mais como nossa. Seus pais, avôs, filhos… nos sentimos em casa. A arte de Jordi Lafrebe é linda. Seus cenários, expressões, cores e etc. Mesmo ser uma diferença imensa entre hábitos, nostalgia aqui tem qualidade. 

Fica a torcida para os volumes 4 e 5 serem lançados o quanto antes. Já estamos ansiosos.


Ayako

Poucos autores simplesmente não erram. Osamu Tezuka sequer deu a alguém a chance de apostar um descuido em suas obras. E no Brasil já tivemos algumas chances: Adolf, A Princesa e o Cavaleiro, Buda, Dororo, Kimba… Ainda uma lista tímida  se levarmos em conta que ainda faltam obras como Astroboy, Black Jack, Doutor Tenma e Pukko.

Tezuka conseguia surfar em mares agitados, tratava de temas para todos os públicos e mostrou que HQs lá no oriente não é entretenimento somente para jovens. Ia do infantil ao seinen.

O Japão pós-guerra narrado em Ayako foi o período que justamente popularizou os mangás por lá, devido a ocupação dos EUA no país. Temos uma narrativa mais real que fantástica, diferente de Adolf, que mescla os dois universos.

Não vou negar que, apesar da qualidade imensa, a edição da Veneta é grande e cara. 720 páginas em capa dura não teriam como resultar em outra consequência, mas Tezuka vale o esforço. 


Duas Vidas

Já havia gostado muito de Não Era Você Quem eu Esperava, lançamento anterior desse francês que fala português melhor que muito brasileiro.

Dois irmãos, duas carreiras e duas vidas em colisão. É nada mais que isso.

Toulmé fala de obstáculos e situações complicadas de forma ao mesmo tempo serena, preocupante e cômica. Ponto pra editora Nemo.


Black Dog: Os Sonhos de Paul Nash

A surpresa do ano. Muitos têm seu auge e depois se mantém, apesar de um nível abaixo, regulares.

Não é o caso. Apesar de recente e ter sido um trabalho encomendado por um instituto, considero essa uma obra-prima de McKean.

São sonhos (sim, pensei o mesmo que você a respeito de outro personagem do autor) e reminescências de Paul Nash, artista e militar da Primeira Guerra Mundial. Com suas imagens de conflito, ficou conhecido como artista oficial do período.

A leitura é sensorial. Uma ótima experiência. Obrigado, DarkSide! Inclusive por escolher capa dura, edição que, no reino unido, só saiu em 500 exemplares.


Mort Cinder

Oesterheld é para mim o maior roteirista de HQs que já existiu. Podem tentar copiá-lo, mas não tem como chegar no patamar que ele tinha em combinar palavras em sua narrativa. Eu sinto a tensão do ambiente, o peso das vozes e os efeitos sonoros de cada palavra que ele escreve. É o maior.

Alberto Breccia é um gênio da ilustração. Desenhar assim usando como um dos utensílios LÂMINA DE BARBEAR não é para qualquer um.

A trama? Bom, vou deixar vocês mesmos descobrirem. O assunto poderia ser o que fosse, com esses dois não teria a mínima possibilidade de dar errado.

A edição da Figura é melhor até que a versão argentina, país de origem da HQ, que já saiu na França, Alemanha, Portugal, Espanha, Estados Unidos da América e FINALMENTE no Brasil. 

Ano que vem é o centenário de ambos os autores, então se ainda não os conhecem, a hora é essa.


Crimes e Castigos

Carlos Nine é um autor quase desconhecido no Brasil e quase nada de sua autoria foi publicado por aqui. Reparando esse erro, a Figura lançou este ano essa inesperada edição que por pouco não veio. Crimes e Castigos quase não teve sua meta de financiamento coletivo atingida, e o azar seria nosso.

A narrativa de Nine é similar à de Rodolphe Töpffer e Hal Hoster. Com apenas caixas de texto, o detetive Babously desvenda um mistério que, ao mesmo tempo que conta uma história ao longo da HQ, é recheada de narrativas mais curtas em cada uma de suas aventuras.

Os desenhos de Nine beiram o surreal e misturam erotismo, ação e violência neste volume. Sua construção de página são extremamente criativas e divertidas.

Seria muito bem-vinda a iniciativa de novas histórias do autor, mas acredito que seja muito difícil pois até na Argentina, seu país de origem, o público é muito específico.


Uma Irmã

Bastien Vivés, apesar de muito jovem, já é visto como um dos grandes nomes das Narrativas Gráficas na França. Jovem como sua idade, também é sua introdução no mercado brasileiro: esta é apenas sua segunda HQ publicada por aqui. A primeira, O Gosto do Cloro, saiu em 2012.

Assim como na primeira HQ aqui lançada, o foco de Vivés é um relacionamento ao mesmo tempo instantâneo e incomum. Um garoto tem afeto cada dia maior com uma garota que tem que conviver diariamente devido suas férias. A convivência cresce e suas atividades avançam. Seria inicialmente uma irmã, mas a convivência torna a relação difícil de explicar.

Melhor dizendo, é muito bem descritível graças ao traço de Vivés. Tão leve e puro como uma convivência familiar.

A Editora Nemo há um bom tempo mudou seu perfil de publicações, e tem lançado HQs cada vez mais autorais. Infelizmente projetos como de Hugo Pratt e Enki Bilal não vingaram, mas bom saber que continuam ousando em publicar um material tão exclusivo por aqui.


Paraíso Perdido

Sempre tive um pé atras com adaptações em HQ. Ao meu ver é o mesmo que assistir ao filme ao invés de ler a HQ. Ridículo aos que têm preconceito com quadrinhos mas lotam salas de cinema. É preguiça de ler. Medo de gostar.

Mas é tão bom quando calam nossa boca; recentemente tivemos esse gostinho com Elric da Glénat (publicado no Brasil pela Mythos) e Paraíso Perdido faz exatamente isso novamente. Baseado num poema de John Milton no século XVII, temos aqui o drama de anjos que sucumbiram à uma revolta de Satanás, corrompendo a humanidade e gerando o mundo que até hoje vivemos.

A quase falta de texto não incomoda. Me lembrou bem o que Danilo Beyruth me disse em uma entrevista realizada aqui no site: quando uma arte é tão bem feita que o espaço de tempo é diferente. Passamos mais tempo que de costume apreciando cada página pois Pablo Auladell destrói. Que esse autor esteja mais presente por aqui.

A DarkSide definitivamente veio para ficar no mercado de quadrinhos. Ainda bem.


A Terra dos Filhos

Sinceramente acho que o gênero “pós-apocalíptico” se aproxima do cansaço. Muitos filmes, séries e HQs sobre o mesmo assunto em um curto espaço de tempo os estão tornando cada vez mais previsíveis. No mesmo ano, por exemplo, tivemos os filmes Um Lugar Silencioso e Bird Box. A diferença de um para outro era o sentido a ser evitado.

Finalmente publicado no Brasil, Gipi conseguiu fazer uma obra sem cair na mesmice desse gênero. Dois garotos viajam uma terra arrasada buscando uma coisa apenas: conseguir ler o diário de seu pai.

O trabalho editorial da Editora Veneta é muito bom, inclusive escolhendo uma capa melhor que a versão original.


Ricardo Ramos

Black Hammer

Uma das séries mais elogiadas lá na gringa chegou ao Brasil por meio da Intrínseca, e foi um baita golaço. A premiadíssima obra de Jeff Lemire juntamente com o artista Dean Ormston e o colorista Dave Stewart já arrebatou em 2017 o Eisner na categoria Melhor Série Original, contando a trama de um grupo de super heróis em total decadência.

Até agora a Intrínseca publicou dois volumes: Origens Secretas e O Evento, mas a editora tem em seus planos manter a continuidade da série.


A Marcha – John Lewis e Martin Luther King em uma história de luta pela liberdade – Livro 1

Lançado originalmente em agosto de 2013 nos Estados Unidos, A Marcha é a primeira parte de uma trilogia que apresenta a longa batalha do lendário congressista americano John Lewis pelos direitos humanos e civis e a luta pelo fim das políticas de segregação no país. É um retrato sobre o movimento de direitos civis na América, sob a perspectiva de Lewis e a influência que foi exercida sobre ele pelo ícone Martin Luther King.  A obra foi escrita pelo parlamentar norte-americano John Lewis e Andrew Aydin e tem desenhos de Nate Powell.

Aqui no Brasil A Marcha foi publicada pela Editora Nemo que já anunciou a segunda parte da trilogia para abril. Confira a nossa resenha AQUI.


Visão de Tom King

O tão comentado e elogiado arco de Tom King que reformulou o Visão com um vendaval de inovações na sua mitologia chegou ao Brasil e agradou os leitores. Uma história suburbana que mistura suspense, ficção científica e comédia de erros que dá prazer de ler e reler. É praticamente um thriller bem no estilo de King, com simpatias com os personagens e reviravoltas que aparecem a todo momento durante a leitura. Você pode conferir nossa resenha AQUI.


Drácula

O último trabalho de Mike Mgnola antes de cair de cabeça em Hellboy, a adaptação do filme Bram Stoker’s Drácula, chegou ao Brasil pela Editora Mino. E chegou em grande estilo. A Mino não poupou trabalho para publicar uma lindíssima edição, com uma capa vermelha sangue e a história em preto e branco, que só realçou e valorizou mais a arte de Mignola. A qualidade é tão absurda, que quando você termina a leitura dá vontade de assistir ao filme de Francis Ford Coppola em preto e branco. Um dos melhores trabalhos editoriais lançados no país ano passado.


Asa Quebrada

A obra do escritor espanhol Antonio Altarriba conta a trajetória de sua mãe Petra. Uma mulher calejada de tragédias, que começaram logo quando ela nasceu. Quando a sua mãe morreu quando dava luz a ela, o seu próprio pai a tentou matar e no ato deixou Petra com um braço imóvel permanentemente. Anos depois, ela teve que cuidar do seu pai que ficou paralisado após uma briga. E chegando até salvar a sua vida durante a Guerra Civil Espanhola. Assim como em Arte de Voar, onde Altarriba narra a história de seu pai, a trajetória de Petra se mistura com o momento em que o fascismo da Guerra Civil Espanhola aterrorizava o país.

Tanto Arte de Voar quanto Asa Quebrada foram publicadas por aqui pela Editora Veneta.


Os Vampiros

Baseada em fatos reais, a HQ de Filipe Melo e Juan Cavia apresenta um grupo de soldados portugueses que são destacados durante a guerra colonial para uma missão secreta no Senegal em dezembro de 1972. Mas o clima tenso vai pesando sobre eles que acabam sendo consumidos pela paranoia e pelo cansaço. Os homens enfrentam sucessivos demônios. Tanto os da guerra como os que cada um carrega com si mesmo. A publicação aqui foi da SESI-SP.


A Entrevista

A HQ do italiano Manuele Fior apresenta o psicólogo de meia idade Raniero, que conhece a jovem Dora, uma paciente que se torna uma catalisadora das mudanças que se impõem sobre a sua conturbada vida. Publicado por aqui pela Editora Mino, A Entrevista chegou liderar por um tempo o ranking de vendas na Amazon Brasil.


Juízes Negros: A Queda do Mundo Morto

Não poderia faltar nesta lista de 30 quadrinhos, um do universo do Juiz Dredd, maior e mais famoso personagem dos quadrinhos britânicos. Este, escrito por Kek-W (que já teve uma obra publicada no Brasil, A Lei de Canon) e ilustrado por Dave Kendall, é um prelúdio da vida dos principais inimigos do Juiz Dredd, os Juízes Negros (Morte, Mortis, Fogo e Medo), mostrando como era seu universo que foi destruído posteriormente por sua política de “o crime é a vida, a sentença é a morte”. Com arte fenomenal e história elucidante para os fãs do Bom Juiz, A Queda do Mundo Morto (e todos quadrinhos do Dredd) merece receber destaque por parte dos leitores brasileiros.


Lazarus

Greg Rucka e Michael Lark criam, em Lazarus (da Image Comics) uma história de ação e política deslumbrante. A dupla já havia trabalhado em união na série Gotham Central da DC Comics, e em Lazarus, uma série mais autoral, eles repetem o sucesso e qualidade dessa união tão fantástica, e apresentam muita violência com uma personagem feminina, protagonista, fortíssima. O foco da história está no poder mundial, controlado pelas “famílias”, e cada “família” possui sua espada e escudo, uma pessoa, um protetor denominado Lazarus.

A edição nacional é da editora Devir, que trouxe a série em capa cartão e capa dura, para que os leitores possam escolher o que mais lhe agrada.


Fugir: O Relato de Um Refém

A editora Zarabatana, casa brasileira dos quadrinhos de Guy Delisle, surpreendeu a todos ao trazer em 2018 sua obra sobre o sequestro de um funcionário de uma ONG médica na região do Cáucaso. Delisle narra, de forma angustiante, como Christophe André foi mantido em cativeiro sem saber o motivo do sequestro. Comovente, absurda e rivalizando com suas melhores obras (Pyongyang, Shenzhen e suas Crônicas Birmanesas e de Jerusalém), esta graphic novel de mais de 400 páginas explicita muito bem o motivo de Delisle ser tão celebrado no mundo inteiro.


Gabriel Faria

Paraíso Perdido

Pra mim, o melhor quadrinho de 2018. Sempre tive um fascínio por histórias fantásticas com personagens bíblicos. Tal qual o poema original de John Milton (que li somente após ter lido o quadrinho publicado pela DarkSide), o espanhol Pablo Auladell entrega um espetáculo narrativo e visual que enche os olhos do leitor. Sua arte assemelha-se a pinturas clássicas, o que entrega à obra um charme ainda mais especial.

A história narrada, apesar de simples, é recheada de nuances e significados. O que começa como uma história intrigante torna-se rapidamente um épico de guerra, e o texto rebuscado, apesar de dificultar a leitura no início, passa a ser plenamente legível com velocidade significativa no decorrer das páginas. A edição da editora DarkSide também é um espetáculo visual primoroso.


O Relatório de Brodeck

A estreia do francês Manu Larcenet no mercado nacional veio através da editora Pipoca & Nanquim. E, assim como o quadrinho que citei anteriormente, esta também é uma adaptação de um livro. Uma belíssima adaptação.

Uma história densa, que trata especialmente sobre a crueldade humana, O Relatório de Brodeck mostra a vida de Brodeck, escriba recém-saído da Segunda Guerra Mundial, contando e investigando um assassinato brutal cometido pelos moradores de um vilarejo. A obra original é de Philippe Claudel, e a adaptação de Larcenet destaca-se em grande parte por sua arte sombria e muito expressiva.

O quadrinho é tenso. Angustiante, triste e sofrido. Ele escancara o pior do que há na humanidade, e você sente o impacto de cada momento no decorrer das páginas. Brodeck compete com Paraíso Perdido, pra mim, como melhor publicação do ano. E o cuidado editorial da Pipoca & Nanquim é belíssimo.


Blue Note: Os Últimos Dias da Lei Seca

Publicado na França pela Dargaud e chegando ao Brasil pela Mythos Editora através do selo Gold Edition, Blue Note possui dois álbuns em um, ambos situados na Nova Iorque dos anos 30, quando a Lei Seca foi abolida nos Estados Unidos.

Uma das histórias é focada em um boxeador que retorna a ativa enquanto lida com a máfia e um novo amor, e a outra é sobre um músico que se mudou para Nova Iorque. As duas histórias têm em comum o envolvimento com a venda ilegal de álcool, os clubes de música, e principalmente, gângsteres.

A atmosfera de época traduzida às páginas pela dupla Mathieu Mariolle e Mikaël Bourgouin é simplesmente deslumbrante, e a ligação entre a vida de Jack Doyle (o boxeador) e R. J. (o músico) é belissimamente conduzida. Vincenzo, dono do maior clube da cidade e perigoso mafioso, também é um personagem intrigante, e a ligação entre jazz, boxe e noir torna Blue Note uma das surpresas mais agradáveis do ano.


Uma Irmã

Assim como o texto do Marcus no início desta postagem resumiu bem, Uma Irmã é um quadrinho leve e puro, e um adjetivo ficou de fora mas acrescento aqui: delicado. História sobre descobertas e uma relação inusitada que poderia facilmente desembocar na pornografia gratuita pura e simples, mas nas mãos de Bastien Vivès, acaba por se tornar um show de empatia e delicadeza.

Vivès possui apenas 34 anos mas é considerado por muitos como um dos prodígios do mercado europeu. E não é pra menos: sua arte e narrativa são muito singelos, e a forma como ele apresenta todos os personagens quase como rascunhos, em traços finos e limpos, colabora para a inocência da história. Ponto positivo para a edição da Nemo, que poderia muito bem se tornar a casa editorial do autor no Brasil. Seria ótimo.


Shangri-La

Um quadrinho polêmico que vem dividindo a opinião de muitos leitores, Shangri-La de Mathieu Bablet me encantou do início ao fim. Para muitos, a história de ficção-científica narrada neste quadrinho foi cheia de problemas: pretensiosa, cansativa, rasa, com desenhos insatisfatórios… Entretanto, todos estes pontos “negativos” para mim são os grandes destaques do quadrinho.

Shangri-La mostra a vida em uma estação espacial após a Terra ter se tornado um planeta inabitável. A estação é dominada pela grande corporação Tianzhu, que controla a vida dos habitantes quase como de forma hipnótica, através do consumo exacerbado de novas tecnologias e controle de créditos. Entretanto, a história da vida “perfeita” na nave rapidamente torna-se questionadora quando a empresa, que possui um plano de criar vida a partir do zero em Titã, uma das luas de Saturno, é posta em cheque por um leque de personagens da estação espacial. E a partir daí inicia-se a investigação e o caos generalizado da vida humana no local.

Esta história é ficção-científica pura, sem tirar nem por: o contexto fantástico e futurista serve para que o autor fale sobre a realidade no momento atual da raça humana. E os questionamentos que ele levanta são realmente pertinentes, além de chocantes em muitos aspectos. Mas o quadrinho não dá respostas: ele apenas questiona. E acho isso um charme especial, pois o leitor deve preencher as lacunas em sua cabeça e mostrar o que absorveu daquilo que leu. A arte de Bablet é linda (apesar de realmente possuir um problema, que é a representação do rosto humano), e a edição da SESI-SP ficou primorosa. Pra mim, uma surpresa positiva.


Um Pedaço de Madeira e Aço

O francês Christophe Chabouté foi um dos destaques de 2017, pra mim, com a publicação de Moby Dick pela editora Pipoca & Nanquim. Agora, este mestre francês da arte em preto & branco retorna por sua casa editorial brasileira com um de seus quadrinhos mais aclamados, Um Pedaço de Madeira e Aço.

Nesta história com mais de 300 páginas, Chabouté mostra a vida e a passagem do tempo com foco em um… Banco de praça. E a história deste banco de praça, frequentado por diversas pessoas (e animais) da cidade onde ele se localiza, inusitadamente é uma das leituras mais emocionantes do ano. Um mestre da perspectiva e narrativa gráfica, o autor consegue, através do banco, mostrar um pouco da vida de cada um que passa por lá, criando um envolvimento único com o leitor. O banco é, assim como “personagem principal”, o único cenário da história, e a passagem de tempo (demonstrada sem textos, pois este é um quadrinho mudo) torna a finalização da leitura uma verdadeira jornada de sentimentos, que vão do riso às lágrimas em algumas viradas de páginas.

Mais Chabouté deverá chegar ao Brasil em 2019, e se a qualidade se mantiver como Moby Dick e Um Pedaço de Madeira e Aço, este autor rapidamente se consagrará como leitura obrigatória por aqui.


Black Hammer

Jeff Lemire segue consolidando seu nome como um dos maiores autores do mercado norte-americano. A cada história é uma surpresa, e a qualidade não cai. Black Hammer, na minha opinião, é o grande destaque das histórias de super-heróis publicadas no Brasil em 2018.

Lemire homenageia todo o legado dos heróis da Marvel e DC através de uma história sombria, cheia de mistérios e constantemente chocante. O plot simples (heróis presos em uma realidade/tempo específica sem saber como voltar para a vida normal), nas mãos do roteirista, cresce de maneira surpreendente e entrega uma leitura que, ao terminar, você sente necessidade de mais. E todos os personagens são memoráveis e carismáticos, representados muito bem através da linda arte de Dean Ormston. O sucesso desta publicação da Editora Intrínseca é merecido, e os leitores brasileiros precisam de mais.


Boa Noite Punpun

Assim como Ayako (já citado pelo Marcus no início desta lista), Boa Noite Punpun é o destaque dos mangás lançados no Brasil em 2018. Inio Asano é, na minha opinião, o melhor mangaká contemporâneo do Japão. No Brasil já tivemos a publicação de algumas obras suas: Solanin, A Cidade da Luz e Nijigahara Holograph. Entretanto, Punpun é sua obra-prima.

Como todos os mangás de Asano, Punpun gira em torno do fator humano. A história, que segue a vida de um garoto chamado Onodera Punpun (representado como uma espécie de passarinho) enquanto ele cresce e convive com amigos e familiares, possui tudo que o autor mais sabe fazer: algo sincero, depressivo, metafórico, imperfeito, delicado… Todas as características que se enquadram nas obras de Inio Asano, em Punpun são trabalhadas com maestria.

O crescimento e as descobertas de Punpun, o convívio com sua família quebrada e seus amigos, sua rotina escolar, seus primeiros sentimentos (como amor e depressão, alegria e tristeza), suas incertezas a respeito do que está acontecendo, seu contato com Deus… Tudo é primoroso. E a edição da JBC, em Formato Big (com mais de 400 páginas), é perfeita. Boa Noite Punpun é uma história aclamadíssima no Japão, e a oportunidade de ler esta obra no Brasil é fantástica.


Gideon Falls

Jeff Lemire surge mais uma vez, agora com uma história bem diferente do que ele conta em Black Hammer, apesar do clima de tensão de ambas as obras. Aqui, temos uma história de terror publicada nos EUA pela Image Comics. E é uma história de terror de primeira categoria.

Ao lado de seu parceiro de outros trabalhos, Andrea Sorrentino, Lemire narra a história de um padre em uma pequena cidade do interior e um rapaz transtornado na cidade, enquanto um misterioso celeiro negro está linkado às suas vidas de forma similar. E a tensão evocada pelas aparições do celeiro e todo o mistério que gira em torno de sua existência são surpreendentemente curiosas. Você quer saber o que está acontecendo a qualquer custo.

A edição da Mino, em capa dura com bom acabamento gráfico, também merece elogios. Um quadrinho que, assim como B.H., os leitores brasileiros precisam de mais!


Réquiem: Cavaleiro Vampiro

O fantástico roteirista Pat Mills (de Guerreiros ABC, Sláine, Juiz Dredd e Marshall Law) mergulha no mercado francês, ao lado do fantástico desenhista Olivier Ledroit, para contar uma das histórias mais criativas presentes nesta lista.

Um nazista morto na guerra, ressuscita como um vampiro em um mundo que é o oposto da Terra (também geograficamente falando), onde o tempo corre ao contrário, cima é baixo, esquerda é direita, água é sangue. Este mundo, chamado Ressurreição, torna-se o lar de Heinrich, que ao renascer assume o posto de Cavaleiro Vampiro, soldado que deve manter a ordem caótica deste universo estranho cheio de lobisomens, zumbis e outros monstros.

Réquiem é a cara de Pat Mills: um quadrinho ácido, violento, e visualmente fantástico graças a maravilhosa arte de Olivier Ledroit. Assim como Blue Note, Réquiem foi publicado pela Mythos Editora através do selo Gold Edition, e foi uma das mais gratas surpresas do ano. Mais volumes virão, se Drácula ajudar.

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Quinto volume de Blacksad chega às livrarias em dezembro

O quinto (e por enquanto, último) volume de Blacksad está chegando ao Brasil em mais um lançamento da SESI-SP Editora! Blacksad: Amarillo já está em pré-venda, marcada para o mês de dezembro. Confira detalhes abaixo!

Blacksad está em Nova Orleans, procurando emprego. Por acaso ele se depara com um rico texano que pede a ele para dirigir seu carro de volta para sua cidade natal. Perfeito! Um trabalho fácil e bom dinheiro, para não mencionar o belo carro! Então o detetive aceita. Mas, para seu espanto, o carro é roubado dele em um posto de gasolina por Chad Lowell e Abe Greenberg, dois escritores beatniks que querem chegar a Amarillo, Texas. As coisas logo ficam confusas quando Chad atira em Abe durante uma briga, matando-o. Forçado ao exílio, Chad encontra refúgio em um circo. Mas Blacksad é quente em sua trilha ao longo dessas estradas sem fim do sul da América.

Amarillo é o quinto e último volume de Blacksad, ao menos enquanto novos álbuns não são lançados na França pela editora Dargaud. A SESI-SP Editora deu início à nova coleção brasileira de Blacksad há pouco mais de um ano. No Brasil, a editora Panini já publicou a série em meados de 2006, tendo lançado apenas dois álbuns e cancelando-a logo após.

Blacksad é uma série de quadrinhos criada pelos espanhóis Juan Díaz Canales e Juanjo GuarnidoJohn Blacksad é um gato detetive particular num mundo de animais antropomorfizados, e as histórias são centradas nas suas investigações. A ambientação é inspirada nos Estados Unidos da década de 50, com um tom noir fortíssimo.

Em seu catálogo a SESI-SP possui outras séries europeias como GusValerianSpirou, Spirou de, Valentine, Verões Felizes e álbuns como Shangri-La, Os Vampiros, Bitcoin, e clássicos de Töpffer.

Blacksad: Amarillo possui 64 páginas encadernadas encadernadas em acabamento brochura, e o preço de capa sugerido é R$ 49,00. Clique aqui para reservar sua edição na pré-venda com preço mais baixo garantido!

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Terceiro volume de Verões Felizes é lançado pela SESI-SP Editora

A elogiadíssima série terá mais um volume publicado no Brasil. O terceiro volume de Verões Felizes, da SESI-SP Editorajá está disponível para compra e continua essa emocionante história familiar, cheia de reviravoltas e momentos marcantes.

Neste terceiro volume, suba na 4L vermelho Estérel da família Faldérault e reviva as férias da sua infância!

O primeiro volume de Verões FelizesRumo ao Sul!, rendeu elogios quase unânimes pelos leitores e críticos, sendo eleito um dos melhores (quiçá o melhor) lançamentos de 2016. A história, focada na aventura familiar, é tocante e divertida, com momentos poéticos sobre a vida e belíssimas ilustrações. Em 2017 a editora lançou o segundo volume, A Calanque, que também foi eleito um dos melhores quadrinhos do ano.

A série é publicada na França pela editora Dargaud e conta até o momento com três álbuns lançados, tendo sido um quarto já anunciado, sem deixar a qualidade cair em nenhuma das edições. Em seu catálogo a SESI-SP possui outros one-shots e séries europeias como Gus, Valerian, Spirou, Spirou de, Bitcoin, Valentine e o sucesso arrebatador Blacksad.

Verões Felizes 3. Senhorita Estérel é um álbum de 64 páginas encadernado em capa cartão e formato 31 x 23,2 cm. O preço sugerido é R$ 46,00Clique aqui para garantir sua edição.

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Editora SESI-SP lança terceiro volume de Valerian

Seis meses atrás chegou às livrarias o segundo volume da Coleção Integral de Valerian. Este mês está sendo lançado o terceiro volume (de sete) da coleção nacional dos Integrais que compilam toda a série. Confira detalhes abaixo!

Fruto da imaginação transbordante de Pierre Christin e Jean-Claude Mézières, os personagens de “Valerian” e Laureline surgiram pela primeira vez nas páginas da revista Pilote, em 1967. Por sua inventividade e audácia, a série rapidamente se tornou referência absoluta para os leitores de histórias em quadrinhos de ficção científica. Neste volume: “O embaixador das sombras“, “Nas terras falsificadas” e “Os heróis do equinócio“.

A série do agente espaço-temporal é um clássico dos quadrinhos europeus de ficção-científica e conta com mais de 20 álbuns publicados, sempre figurando entre as dez séries mais vendidas da editora Dargaud. Um dos autores, Mézières, trabalhou juntamente com Moebius no desenvolvimento do visual do filme O Quinto Elemento, de Luc Besson. Narra as aventuras de Valerian e sua colega Laureline, enquanto viajam pelo universo, espaço e tempo. Uma mistura de space opera com viagem no tempo. A revista Pilote foi a casa das primeiras publicações de outras séries grandiosas como, por exemplo, Asterix o Gaulês.

Confira abaixo um preview deste volume:

 

Ficou interessado? Clique aqui para ler nossa resenha do primeiro volume de Valerian!

Uma adaptação cinematográfica da série foi lançada nos cinemas no dia 10 de agosto de 2017. O filme conta com a direção de Luc Besson e elenco composto por Cara DelevingneDane DeHaan, RihannaClive OwenEthan HawkeJohn Goodman e Kris Wu.

Valerian Integral: Volume 3 possui 177 páginas encadernadas em acabamento brochura com efeito laminado na capa, em formato 29 cm x 22 cm. O preço sugerido é R$ 58,00. Garanta sua edição na pré-venda da Amazon clicando aqui.

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Spirou de Tome e Janry chega ao Brasil com ‘Quem Vai Parar Cyanure?’

A série de álbuns clássicos de Spirou e Fantasio da SESI-SP Editora ganha mais um volume, apresentando autores inéditos mais uma vez. Após o recente lançamento de A Abadia Misteriosa, o álbum Quem Vai Parar Cyanure?, 35° na ordem original, já está disponível nas livrarias. Confira os detalhes e sinopse abaixo.

A vila de Champignac corre o perigo de cair nas mãos de um exército de ciborgues controlado pela terrível Cyanure. Spirou e Fantasio de repente se veem metidos na trama, e devem enfrentar a mulher-robô que ameaça implantar o caos.

O álbum, 35° na ordem original, faz parte da fase contemporânea do Spirou de Tome e Janry, publicada nos anos 80. A editora já publicou os seis primeiros álbuns da série, sendo eles: Quatro aventuras de Spirou e FantasioUm Feiticeiro em ChampignacOs Chapéus PretosSpirou e os herdeirosO roubo do Marsupilami e O chifre do rinoceronte. Em seguida foi lançado o 15° álbum, Z de Zorglub, e o 22°, A Abadia Misteriosa, trazendo pela primeira vez uma história do autor Fournier.

Além dos álbuns clássicos de Franquin, a SESI-SP Editora também publica a série Spirou de, onde grandes nomes criam graphic novels com histórias fechadas (ou continuadas) porém modernas, visando públicos diferentes. Entre os álbuns já publicados, estão O Spirou de Émile Bravo: O Diário de Um Ingênuo, e O Spirou de Schwartz & Yann, com os álbuns O Mensageiro Verde-Cinza e A Mulher Leopardo.

Spirou é um personagem que apareceu pela primeira vez em uma revista belga de 21 de abril de 1938. Um jovem aventureiro que trabalhava em um hotel e que, com o passar das edições, ganhou a companhia inseparável do repórter fotográfico Fantasio, desvendando tramas mirabolantes. Os roteiros coesos e os traços do chamado Estilo Atômico – grande rival de “Tintim” de Hergé e da Linha Clara – trouxeram popularidade aos trabalhos, conquistando fãs ao redor do mundo. Os álbuns podem ser lidos fora de ordem, apesar de haver um senso mínimo de cronologia.

Em seu catálogo a SESI-SP possui outras séries europeias como Gus, Valerian, Spirou de, Verões Felizes, Valentine e a mais recente Blacksad.

Quem Vai Parar Cyanure? contém 48 páginas encadernadas em brochura, com lombada quadrada no formato 29 x 21 cm e preço sugerido R$ 36,00. Clique aqui para comprar sua edição com 15% de desconto.

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Segundo volume de Blacksad da SESI-SP Editora já está em pré-venda

Com espaçamento de três meses desde o lançamento do primeiro volume, Blacksad está de volta às livrarias em mais uma edição da SESI-SP Editora. O segundo volume da série, apelidado de Arctic-Nation, já está em pré-venda! Confira detalhes abaixo.

John Blacksad, nesta segunda aventura, deve solucionar o desaparecimento misterioso de uma criança “de cor”. Ao longo da investigação, ele descobre que uma seita fascista está por trás do crime.

Blacksad é uma série de quadrinhos criada pelos espanhóis Juan Díaz Canales e Juanjo Guarnido, publicada na França pela DargaudJohn Blacksad é um gato detetive particular num mundo de animais antropomorfizados, e as histórias são centradas nas suas investigações. A ambientação é inspirada nos Estados Unidos da década de 50, com um tom noir fortíssimo. A série possui cinco álbuns publicados na França até o momento. Arctic-Nation é um dos mais elogiados da coleção e chegou a ser publicado no Brasil pela editora Panini.

Em seu catálogo a SESI-SP Editora possui outras séries de quadrinhos europeus como GusValerianSpirou, Spirou de, Valentine, Bitcoin e Verões Felizes.

Blacksad 2. Arctic-Nation possui 56 páginas encadernadas em acabamento brochura, com preço de capa sugerido R$ 49,00. Clique aqui para garantir sua edição na pré-venda da Amazon.

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Segundo volume de Verões Felizes é lançado pela SESI-SP Editora

O gibi mais elogiado de 2016 terá sua sequência publicada no Brasil. O segundo volume de Verões Felizes, da SESI-SP Editora, já está disponível para compra e continua essa emocionante história familiar, cheia de reviravoltas e momentos marcantes.

Neste segundo volume de Verões Felizes, a família de Pierre e Madô inicia outra viagem em direção ao sul da França. Desta vez, no entanto, a aventura começa em 1969, quatro anos antes da história narrada no primeiro volume (1973). O casal e as três crianças (Paulette, a caçula do volume 1 ainda não havia nascido), depois de receberem uma dica de um senhor francês, acampam em uma Calanque – espécie de falésia – “secreta” e deserta, onde decidem passar o verão.

O primeiro volume de Verões Felizes, Rumo ao Sul!, rendeu elogios quase unânimes pelos leitores e críticos, sendo eleito um dos melhores (quiçá o melhor) lançamentos de 2016. A história, focada na aventura familiar, é tocante e divertida, com momentos poéticos sobre a vida e belíssimas ilustrações.

A série é publicada na França pela editora Dargaud e conta até o momento com três álbuns lançados, sem deixar a qualidade cair em nenhuma das edições. Em seu catálogo a SESI-SP possui outros one-shots e séries europeias como Gus, Valerian, Spirou, Spirou de, Bitcoin, Valentine e a mais recente, Blacksad.

Verões Felizes 2. A Calanque é um álbum de 64 páginas encadernado em capa cartão e formato 31 x 23,2 cm. O preço sugerido é R$ 38,00. Clique aqui para garantir sua edição com 15% de desconto.

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SESI-SP Editora lança quadrinho espanhol sobre Bitcoin

Está chegando às livrarias o quadrinho Bitcoin: A Caça a Satoshi Nakamoto, publicado pela SESI-SP Editora. Confira abaixo todos os detalhes sobre este intrigante gibi espanhol.

Um pseudônimo: Satoshi Nakamoto. Por trás dele, um gênio anônimo da informática. Ou um grupo de pessoas. Pouco se sabe, tudo são conjecturas. A única coisa que é real é o seu código: o Protocolo Bitcoin. Atualmente avaliado em 6 bilhões de dólares. Depois de tornar a sua criação pública e acompanhá-la nos seus primeiros passos, a personalidade enigmática e criptográfica de Satoshi desaparece nas sombras da internet. Serão capazes de tirá-lo da escuridão da rede?

Esta graphic novel, escrita por Alex PreukschatJosep Busquet, com arte de José Ángel García Ares, foi publicada na Espanha e financiada através de crowdfunding (arrecadando um valor estimado em 20 mil dólares) em meados de 2014. A publicação se deu através da editora espanhola Dibbuks e o site BitcoinComic.org, tornando esta obra a primeira HQ sobre bitcoins da história. A Dibbuks foi a primeira editora no mundo a aceitar bitcoins em sua loja online.

Bitcoin é uma moeda virtual descentralizada que surgiu em 2008, criada por um misterioso programador (ou grupo de programadores) que utiliza o pseudônimo Satoshi Nakamoto. A real identidade de Nakamoto é um mistério, rendendo diversas especulações. Para fator de comparação, 10 mil bitcoins no Brasil equivalem a cerca de 9,3 milhões de reais (dados de 2015). Saiba mais sobre a moeda clicando aqui.

Preukschat é co-editor do OroyFinanzas.com e educador financeiro. Busquet estudou por 5 anos na Joso´s Comic Academy e já teve obras publicadas na Espanha, Estados Unidos e Itália. Ángel Ares, o artista, ilustrou livros como Solomon KaneApalpador vs Papá NoelRosa y Javier, sua primeira graphic novel.

Bitcoin: A Caça a Satoshi Nakamoto possui 112 páginas encadernadas em acabamento brochura, em formato 23,5 x 16,6 cm e preço sugerido de R$ 55,00. Garanta sua edição na Amazon com 24% de desconto.

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Editora SESI-SP lança segundo volume de Valerian

Apenas três meses após o lançamento do primeiro volume de Valerian, da SESI-SP Editora, marcado por um evento de lançamento e sucesso de público, sendo uma das HQs mais vendidas da Amazon, está chegando às livrarias o segundo volume (de sete) da coleção nacional dos Integrais que compilam toda a série. Confira detalhes abaixo!

Fruto da imaginação transbordante de Pierre Christin e Jean-Claude Mézières, os personagens de “Valerian” e Laureline surgiram pela primeira vez nas páginas de Pilote, em 1967. Por sua inventividade e audácia, a série rapidamente se tornou referência absoluta para os leitores de histórias em quadrinhos de ficção científica. O segundo volume compila os álbuns “O País Sem Estrela“, “Bem-Vindos a Alflolol” e “Os Pássaros do Mestre.”

A série do agente espaço-temporal é um clássico dos quadrinhos europeus de ficção-científica e conta com mais de 20 álbuns publicados, sempre figurando entre as dez séries mais vendidas da editora Dargaud. Um dos autores, Mézières, trabalhou juntamente com Moebius no desenvolvimento do visual do filme O Quinto Elemento, de Luc Besson. Narra as aventuras de Valerian e sua colega Laureline, enquanto viajam pelo universo, espaço e tempo. Uma mistura de space opera com viagem no tempo. A revista Pilote foi a casa das primeiras publicações de outras séries grandiosas como, por exemplo, Asterix o Gaulês.

Confira abaixo um preview deste volume:

 

Ficou interessado? Clique aqui para ler nossa resenha de Valerian!

Uma adaptação cinematográfica da série será lançada nos cinemas no dia 10 de agosto de 2017. O filme conta com a direção de Luc Besson e elenco composto por Cara DelevingneDane DeHaan, RihannaClive OwenEthan HawkeJohn Goodman e Kris Wu.

Valerian Integral: Volume 2 possui 172 páginas encadernadas em acabamento brochura com efeito laminado na capa, em formato 29 cm x 22 cm. O preço sugerido é R$ 58,00. Garanta sua edição com 25% de desconto na Amazon.