ATENÇÃO, ESSA MATÉRIA CONTÉM SPOILERS DE ARMY OF THE DEAD: INVASÃO EM LAS VEGAS.
Número 1 na Netflix em diversos países, incluindo no Brasil, Army of the Dead: Invasão em Las Vegas é o retorno triunfal de Zack Snyder ao gênero de zumbis, após permanecer 16 anos longe do tema.
Com uma pitada de gore, ação e galhofas, Army of the Dead deixou vários questionamentos no ar, que devem (ou não) ser respondidos no futuro da franquia, que até o momento, conta com um filme prequel (que finalizou as suas filmagens no final de 2020) e uma série animada spin-off.
Pensando nessas questões, nós da Torre de Vigilância, reunimos algumas previsões dos caminhos que essa saga irá seguir nos próximos anos.
A origem de Zeus.
Líder dos mortos vivos, Zeus é o zumbi Alfa que deu início a epidemia das criaturas sedentas por carne humana em Las Vegas.
No início da trama, nos é mostrado que ele é um experimento que está sendo transportado da área 51, para uma outra localidade não revelada. Mas afinal, como ele surgiu?
A resposta para questão acima, pode parecer simples, mas possui diversas vertentes. Em nenhum momento da trama deixa claro quem foi Zeus. Caso Snyder e a sua equipe optem por trazer uma origem mais ”comum” ao personagem, a explicação para a existência do zumbi bombado é descomplicada: um militar de alta patente, que estava sendo cobaia do governo em um experimento de alto risco e ultra secreto. Bom, o resto vocês já sabem.
Porém, Army of the Dead deixa explicito que ele não é um filme de zumbis comum. Em uma das primeiras cenas, podemos avistar OVNIS, o que parece confirmar que o vírus possui origem de outro planeta. Mas, e se não for o vírus, mas sim, o próprio Zeus? Seria interessante inserir essa abordagem de outro mundo no background do monstro, visto que o seu sangue e o feto de sua rainha tinham compostos azuis.
Ômegas e Alfas.
No epílogo do filme, descobrimos que Vanderhore foi mordido por um morto-vivo, provavelmente um Alfa.
O personagem demora para perceber que ele está contaminado, e quando os efeitos colaterais começam a aparecer, ele está em um voo com destino à cidade do México.
Com a morte de Zeus, os Alfas deixam de existir, uma vez que apenas ele conseguiria transformar os seres-humanos em bestas inteligentes.
Entretanto, teoriza-se que o líder das bestas foi o responsável por morder Vanderhore, e que com a sua mordida misturada com o sistema nervoso do melhor amigo de Scott, ele pode ter criado uma nova raça denominada Ômega, seres ainda mais inteligentes e evoluídos que os Alfas. Um detalhe que passou desapercebido pela maioria, é que Vanderhore tem um Ômega tatuado em seu peito. Vale lembrar que Ômega também é a última letra do alfabeto grego, o que nos dá uma possível interpretação de um ciclo temporal. Tudo começou com o Alfa e tudo terminou com o Ômega(?)
Quem são os robôs zumbis?
Com olhos azuis e crânios metálicos, os robôs zumbis aparecem algumas vezes durante o longa.
Aqui, apesar da incerteza, não há muito mistério: o governo norte-americano precisava acompanhar e monitorar o cotidiano das criaturas de perto, sem que elas percebessem que haviam espiões em seus territórios. Pensando nisso, a inteligência dos Estados Unidos sequestrou alguns Alfas da área de quarentena e implantou próteses mecânicas neles, tornando-os em drones vivos.
Os ciborgues podem ser explorados em Army of the Dead: Lost Vegas, série animada spin-off da franquia que chega em 2022 na Netflix.
Linhas temporais alternativas
Um dos pontos mais interessantes de Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, é a suposta linha do tempo alternativa.
Quando Scott e a sua equipe finalmente chegam ao cofre da missão, eles avistam várias corpos queimados, que estão com as mesmas vestimentas e acessórios que eles.
A cena corta para Vanderohe, que diz: ”Somos nós. Poderiam ser nós em outra linha do tempo, e estamos presos em um ciclo infinito de luta e morte’‘. Enquanto o personagem de Omari Hardwick explica a situação, vemos a comparação entre os cadáveres com o time de Ward, deixando claro que a possibilidade de viagens entre linhas temporais paralelas.
Felizmente, a trama não explica o que houve, deixando elucidação para futuras produções. Como Army of the Dead se passa em Las Vegas, um lugar com uma mística única, não é difícil imaginar que há algo além dos zumbis e OVNIS. Seriam eles, cobaias do governo que foram enviados para acabar com as feras canibais, mas fracassaram e tiveram que ser reiniciados? Ou clones que não passam de soldados remetidos para missões suicidas?
Zack Snyder adicionou elementos ao gênero de zumbis, explorando e incorporando elementos sci-fi na mitologia dos mortos-vivos. Não deve demorar para a Netflix anunciar uma ou mais continuações da obra, e esperamos, que o anúncio seja feito muito em breve.
Para futuras informações a respeito de Army of the Dead, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.