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Torre Lista #1 | Momentos CRINGE do entretenimento

“Pprt, clã, fazer listas pode ser considerado Cringe ou é algo 10/10?”

Muito tem se falado nos últimos dias sobre a palavra vinda do inglês e seu significado, mas antes de começarmos, vamos nos situar: O que é cringe? Bom, segundo a definição da própria internet, cringe é algo vergonhoso, uma situação que causa constrangimento. A tal da vergonha alheia. Todo mundo já presenciou alguma situação na vida, e provavelmente você que está lendo isso agora, já foi cringe para alguém mais novo, afinal de contas, vivemos diariamente em um conflito de gerações.

 

10. O Caçador de Lagartixas (Chaves, 1976)

Exibido a exaustão durante décadas no SBT, o seriado Chaves fez parte da infância de muitas gerações, inclusive da minha. Mas esse episódio em específico, me traz más lembranças pela estranheza da dublagem. Tudo parece fora do lugar, as piadas não fazem sentido e muito menos o casting da maioria das vozes. O problema se repete em algumas redublagens modernas, onde as vozes diferem muito das que estávamos acostumados na infância.

“Não se diz cagueta, se diz chupeta.” -Chaves

 


 

9. “Kal-El, no!” (Liga da Justiça, 2017)

Apesar de adorar a Gal Gadot como Mulher-Maravilha no cinema, a cena em questão eleva os níveis do meu crinjômetro a nona posição. Eu esperava que a cena fosse retirada no Snydercut (filme esse que adorei) ou ao menos refeita. No YouTube há algumas comparações entre as duas versões da cena, mas sinceramente, não vi qualquer diferença notável. Seja por erro da atriz, ou falta de feeling dos diretores, “Kal-El, no!” continua sendo cringe!

“Joss Whedon, no!” -Eu

 


 

8. A morte de Talia Al Ghul (Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, 2012)

A trilogia Nolan é uma das quase unanimidades quando se fala de heróis no cinema, mas nem o queridinho dos nerds está isento de momentos cringe em seus filmes. Marion Cotillard, vencedora do Oscar de melhor atriz em Piaf – Um Hino ao Amor, não estava muito afim de morrer nesse dia.

Morrikkk

 


 

7. El Diablo (Esquadrão Suicida, 2017)

Ainda falando em morte, contarei sobre o dia em que morri dentro do cinema. O assassino? David Ayer. Tudo bem, Esquadrão Suicida nem de longe é alguma obra-prima do cinema e coleciona pérolas durante suas quase 2 horas de duração. O terceiro ato do filme é um show de horrores. Enfim, caso estejam lendo isso, sou apenas um fantasma e espero que prendam o responsável.

“Eu já perdi uma família, não vou perder outra.” -El Diablo, para os condenados e desequilibrados que ele acabou de conhecer

 


 

6. “Happy Birthday, Mr. President.” (Breaking Bad, 2008-2013)

A aclamada série Breaking Bad é o tipo de série que sempre recomendo a qualquer um. Lembro-me da época da faculdade, lá em 2013, quando debatia por horas com meus colegas qual seria o destino de Walter White e seu império de metanfetamina. Debatíamos o quão questionáveis eram as atitudes do protagonista e apesar das divergências, todos odiavam Skyler White. Analisando tudo friamente, ela é a com menos atitudes questionáveis na trama, mas esse ódio a personagem vem em contrapartida ao carisma de Heisenberg. A cena em questão, faz referência a Marylin Monroe cantando Happy Birthday to you para o presidente John F. Kennedy, e causa arrepios na alma. Anna Gunn, eu amo te odiar, mas isso é cringe.

O tipo de coisa que acaba com o meu dia

 


 

5. Night Out (The Office, 2005-2013)

The Office é sem dúvidas uma das minhas séries favoritas e Michael Scott e seus funcionários sabem como fazer um cringe de qualidade. A premissa dela é justamente essa: mostrar situações embaraçosas no local de trabalho. É o que eu chamo de Cringe do Bem, onde o embaraçoso se torna engraçado. Logicamente, não é um humor pra todos os gostos.

Eu amo essa cena

 


 

4. Bat-Closes (Batman & Robin, 1997)

Com o passar dos anos, eu aprendi a apreciar a duologia Batman do diretor Michael Schumacher. Assistir esses filmes com os olhos de criança, ou vê-los como uma releitura do clássico Morcego de Adam West ajudam no processo. Oras, se o spray repeletente de tubarão pode ser engraçado, por que não posso me divertir com o Bat-Cartão Goth Card Good Thru Forever? Mas voltando aos poréns, muito se fala sobre os polêmicos bat-mamilos do uniforme de George Clooney e Chris O’Donnell, mas as cenas onde o diretor insiste em trabalhar seus closes nada discretos não ajudam muito em sua defesa. O veredito? Cringe.

Vou combater o crime. Gostaram?

 


 

3. Animalidade (Mortal Kombat: A Aniquilação, 1997)

E ainda falando em infância, a franquia Mortal Kombat marcou a minha, assim como toda a geração dos anos 90/00. Mas ao contrário do 4° colocado, Mortal Kombat: A Aniquilação é o tipo de filme que não se extrai nada de bom, ao contrário de seu antecessor de 1995, que é superior em tudo. Desde atuações pastelonas, mesmo para um filme de video-game, até os efeitos visuais já ultrapassados pra época, confesso que fiquei na dúvida em qual momento colocar aqui, e gastei bons minutos escolhendo um digno do terceiro lugar.

“Suckeeeers!” -Scorpion

 


 

2. Rose e Finn (Star Wars: Os Últimos Jedi, 2017)

Essa cena dispensa comentários. É pra ser sentida em todas suas nuances de cringe. Eu adoro o momento em que Rose Tico (Kelly Marie Tran) diz para Finn (John Boyega): “É assim que vamos ganhar. Não lutando contra o que odiamos, mas salvando o que amamos…” enquanto a base rebelde é obliterada ao fundo. Sinta o amor dos atores na imagem abaixo.

Lindo. Obrigado, Rian Johnson.

 


 

1. Scott’s Tots (The Office, 2005-2013)

E quando o cringe é tão bem feito que passa do ponto assistível? Esse é o caso do episódio 12 da sexta temporada de The Office, onde Michael Scott (Steve Carell) promete pagar a faculdade de crianças carentes, mesmo não tendo condições para isso. Eu poderia fazer uma coluna inteira de momentos desse seriado que amo. Terminar esse episódio é um teste de força, resistência e fé, e provavelmente deixará sequelas permanentes em sua alma. O primeiro lugar é dele, o inassistível Scott’s Tots. Assista por sua conta e risco. Disponível na Amazon Prime Vídeo, com 30 dias grátis de teste, aproveite.

Dor. Dor física e espiritual.

 

Será que o site cobre dispesas médicas de trabalho com insalubridade? Me sinto cringe após fazer essa lista. E você, o que achou? Digam nos comentários outros momentos que mereciam estar aqui no nosso Torre Lista. Voltaremos em breve com um novo tema. Até lá!

 

 

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O Legado e “Vingança” de Zack Snyder e do Seu Snydercut

Finalmente foi lançado o tão falado e esperado Liga da Justiça – Snydercut. E pasmem (para os haters) ele é bom! Sim! A visão/versão do Zack Snyder para a filme do maior grupo de heróis da DC Comics, lançado em 2017, capitaneado (em sua maior parte) pelo diretor Joss Whedon, que foi uma decepção tanto de crítica, para o estúdio, para os fãs e até para os atores, finalmente recebeu o seu devido tratamento. O filme de 2017 pareceu ganhar mais corpo e as coisas que ocorrem nele fizeram mais sentido com o Snydercut. Para os fãs foi um alento e alívio.

Primeiro porque os fãs ardorosos, alguns são muito mais fãs do Zack Snyder do que dos personagens do Universo da DC Comics fizeram acontecer em inúmeras petições online pelo mundo, os atores, principalmente o Ray Fisher, que interpreta o Cyborg no longa, foi um que mais levantou a bandeira para dar força ao diretor, que começou uma campanha na rede social Vero soltando esboços, storyboards de sua versão. E na verdade o Snyder merecia contar essa história. Desde que ela foi interrompida pela sua tragédia familiar. Eu imagino o grande UFA que ele soltou ao terminar.

O Snydercut foi chegando aos poucos, com muitas ironias de pessoas espalhadas pela internet, a cada notícia viam piadas e zombações com os fãs. Fãs esses, que obviamente não foram todos, se mostraram um fandom tóxico demais. Muitas vezes abrindo o esgoto que se encontra na rede mundial de computadores. E muitas vezes com atrocidades que quase equivalem a de trolls cibernéticos. Mas como eu disse acima, não são todos. E na força desse fandom, o Snydercut nasceu.

Um filme de quatro horas de duração, que completa a famigerada película de 2017. E possivelmente seja o maior calo do filme, em certa altura do filme, fica o pensamento de que poderia ser menor. Em certo momentos você torce para o filme acabar logo. Mas não é somente isso. Primeiro que sendo óbvio, melhorar o filme de 2017 não é nenhum mérito. A história é ruim. E o Snydercut tem uma história ruim. Ela não envolveu em 2017, e não envolve agora em 2021. O excesso de slow motion e cenas (que muitos consideram épicas) é cansativo e desgasta muito o que poderia ter de narrativa. E o CGI está falho em diversas cenas, chegando em alguns momentos ser até amador. Como a cena do Lex Luthor dentro da água vislumbrando o Lobo da Estepe e as Caixas Maternas.

O espectador não se apega muito na importância, por exemplo, das Caixas Maternas, onde a trama gira em volta. Mas esse “não se apegar”, sejamos justos, nem é totalmente culpa do filme. Sem querer comparar mas já comparando, você entende mais a importância das Joias do Infinito por exemplo. Mas essa importância foi construída durante anos, as Caixas Maternas praticamente caíram no colo de quem assiste.

Onde o Snydercut ajudou e melhorou?

Em lances pontuais. Abrir novos horizontes. Gostaria mesmo de ver um filme, ou quem sabe uma série, sobre Batman do Ben Affleck com o Exterminador de Joe Manganiello, caçando o Morcego por Gotham City e com J.K. Simons como Gordon. Ainda mais depois daquele final do Exterminador no iate com Lex Luthor, aliás esse dialogo ficou muito melhor do que “vamos montar nosso clubinho do mal”.

A construção do Victor Stone. Essa peça faltou no primeiro filme e foi colocada com o Snydercut. Uma importância ao Cyborg. Um personagem tão clássico da DC Comics. Aqui ele tem um desenvolvimento tão importante que abrange diversos personagens do filme. Principalmente a ligação e relacionamento com seu pai. A história de derrota e redenção dele é excelente e empolga. O que é uma recompensa para o ator, que foi o único do elenco que falou sobre o comportamento abusivo do diretor Joss Whedon nos sets de filmagem e as acusações de racismo pelos executivos Toby Emmerich, Geoff Johns e Jon Berg. O que resultou a retirada do ator no futuro filme do Flash.

O Lobo da Estepe também é outro personagem que melhorou muito, não tanto visualmente (pelo menos para mim) mas na sua essência. Em muitos momentos o vilão realmente mete medo. Ele é grandão, monstruoso e sem escrúpulos. A devoção à Darkseid é messiânica como se espera de um lacaio e mesmo ele sendo tão poderoso, se rebaixa para obter o perdão de seu líder maior. Darkseid é um espetáculo a parte. Gostaria de ver mais filmes com ele. Ele ficou do jeito que todos esperávamos e acho que ficou até melhor. Ele tem o porte de conquistador, tirano e também mete medo. É aquele cara que você não quer enfrentar. A batalha dos antigos deuses contra ele é muito boa também. O início em que ele segura a terra é de arrepiar.

O Coringa de Jared Leto, também foi melhorou demais. Zack Snyder mostrou que pode fazer o personagem sem inventar muito em cima. O dialogo dele com o Batman no “pesadelo/premonição”, é possivelmente, o melhor do filme.

Mas principalmente, a melhor coisa foram as exclusões de cenas onde o antigo diretor buscava sensualizar algumas personagens, principalmente a Diana. Como a famigerada cena do Flash caindo por cima dela e o olhando os seus seios. E as inúmeras cenas de piadas sem nexo e indesejáveis, como o Superman e o Cyborg rindo caídos no chão. Uma coisa de se lamentar do gigantesco fandom que brigou bravamente pelo filme, é que muitos comemoraram mais a exclusão das cenas das “piadas” do que as que sensualizavam.

O Snydercut chegou e mostrou uma versão mais engordada, um tanto quanto brega (que é muito bom!), mas não tão diferente do filme original de 2017. Ainda é um filme com uma história ruim, mas ele tem excelentes pontos que abrem para o futuro. Muitos falam que Snyder não entende dos personagens, pode até ser que ele escorregue aqui e ali. Até porque isso é uma coisa que é desde o Homem de Aço e continuou nos filmes dessa linha da DC Comics, os personagens são bem rasos e genéricos. Mas ele sabe o que queria fazer com os personagens. E onde queria colocar cada um deles no futuro. E em cima disso montou o que ele montou um horizonte interessante e introduziu um universo que pode e
deveria ser trabalhado.

No final das contas, Zack Snyder meio que se “vingou” da Warner ao abrir segmentos bastante interessantes para o futuro. E fez isso sabendo que o seu fandom estará sempre pronto para lutar por esse futuro. E agora com a adição de quem antes não acreditava em respiro desse universo.

Para a Warner só resta segurar essa batata quente.

E eles que lutem.

 

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O sonho finalmente aconteceu | Snyder Cut é anunciado para o HBO Max

Após praticamente três anos de muitos pedidos e campanhas, a versão de Liga da Justiça do cineasta Zack Snyder será oficialmente lançada no HBO Max.

Denominada de Snyder Cut, o anúncio foi feito pelo próprio Snyder durante a transmissão de O Homem de Aço realizada no VERO

Anteriormente, haviam diversas controvérsias relacionadas a versão do diretor. Alguns sites de credibilidade, afirmaram que a Warner não possuia planos para relançar Liga da Justiça (para mais informações, clique aqui). Entretanto, 6 meses depois, foi relatado que Zack se encontrou com os executivos do estúdio no início de 2020, para discutir a possibilidade da versão de Liga ser promovida (para mais informações, clique aqui).

Com um orçamento adicional de U$ 30 milhões, os atores irão retornar para gravar novas cenas. Ao todo, a versão de Snyder terá 4 horas.

“Será algo totalmente novo. Para os jornalistas que viram a minha versão incial, não é nem um quarto do que está por vir.” Disse Zack ao The Hollyood Reporter.

https://twitter.com/ZackSnyder/status/1263176698524135425?s=19

Em 2017, a filha de Zack Snyder acabou se suicidando, motivo pelo qual o cineasta se afastou da produção de Liga da JustiçaSnyder foi substituído por Joss Whedon, que acabou fazendo intensas refilmagens no trabalho do diretor. O resultado acabou não agradando a crítica especializada e o público em geral.

Snyder Cut chega em 2021 no HBO Max.

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Cinema

Liga da Justiça | Fãs arrecadam US$ 11 mil dólares para estimular o lançamento do Snyder Cut

Inúmeros fãs da DC Comics fizeram uma vaquinha através do site  GoFundMe, com o intuito de estimularem a Warner Bros. Pictures a lançar a tão desejada versão do diretor Zack Snyder do longa Liga da Justiça.

A campanha arrecadou cerca de US$ 11 mil dólares e será realizada durante a San Diego Comic Con 2019, que acontece em Julho nos Estados Unidos. O grupo distribuirá dezenas de panfletos ”educacionais” a respeito do Snyder Cut durante os quatro dias do evento.

Posteriormente, um pequeno avião passará pelos arredores da SDCC com um enorme banner escrito: #ReleaseTheSnyderCut. Uma parte do dinheiro arrecadado, será doado para uma instituição que previne o suicídio.

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“Chegou a hora de fazer uma declaração final para a Warner Bros. sobre o nosso desejo firme e inflexível de lançarem a versão completa de Liga da justiça de Zack Snyder. Ao longo do último ano, o movimento #ReleaseTheSnyderCut realizou uma série de campanhas, de modo a atrair a atenção daqueles com poder e influência suficientes para satisfazer nossa demanda.” Diz a descrição da campanha.

Em 2017, a filha de Zack Snyder acabou se suicidando, motivo pelo qual o cineasta se afastou da produção de Liga da Justiça. Snyder foi substituído por Joss Whedon, que acabou fazendo intensas refilmagens no trabalho do cineasta. O resultado acabou não agradando a crítica especializada e o público em geral.

Para futuras informações a respeito do Snyder Cut, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.