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Chrono Odyssey, o MMORPG sensação ganha novo trailer

Chrono Odyssey é um MMORPG desenvolvido com Unreal Engine 5, motor gráfico da Epic Games. O jogo promete muito em relação a jogabilidade, história, gráficos, e para dar um gostinho a mais aos ansiosos, o estúdio coreano NPixel, divulgou um novo trailer do jogo.

A trilha sonora do trailer, vem da mente de um velho conhecido. Cris Velasco que participou também de jogos como God of WarStarCraft Overwatch.

O que mais impressiona no trailer é o fator manipulação do tempo, em algumas cenas do trailer podemos ver os personagens voltando, congelando ou adiantando o tempo ao seu redor. Como será que essa mecânica irá funcionar dentro do game?

Originalmente previsto para 2022, Chrono Odysseyainda não tem date de lançamento confirmada, mas já está garantido chegar para PC (Steam), PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

Não há informações sobre as versões para mobiles, Android e iOS.

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O Horror está de volta! Silent Hill e Resident Evil ganham eventos próprios com direito a trailer e gameplay!

Depois de muita especulação, rumores e um hiato imenso que não parecia ter fim, Silent Hill está finalmente de volta!

Em evento realizado pela Konami ontem, quarta, 19 de outubro, foi anunciado que o retorno da franquia contará não com apenas um, mas 4 diferentes jogos e um novo longa metragem.

Silent Hill 2, aclamado pela crítica e público, vai ganhar um remake, produzido pela Blooper Team, a responsável por títulos como The Medium e a franquia Layers of Fear.

O projeto também contará com o venerado Akira Yamaoka, responsável pela composição da trilha e sons da maioria dos jogos da franquia e por boa parte da atmosfera perturbadora característica da franquia e o artista Masahiro Ito, responsável pelo design dos monstros mais memoráveis da franquia como o próprio Pyramid Head.

O trailer pode ser conferido abaixo:

Silent Hill 2 sairá para PS5 e PC, ainda sem data de lançamento definida.

No mesmo evento foi anunciada uma sequência direta da franquia, que será inspirada na mitologia japonesa e se chamará Silent Hill F, que será ambientado nos anos 60.

O que se sabe é que o jogo será escrito por Ryūkishi07, já conhecido por projetos visuais bem perturbadores e misteriosos:

Já em parceria com os estúdios Annapurna Interactive (responsável por Stray, “o jogo do gato”) e o No Code Studios (responsável por Stories Untold) também foi anunciado um terceiro jogo chamado Silent Hill TownFall, que parece ter um foco maior na narrativa, mas com poucas informações sobre o seu plot e jogabilidade além do trailer conceitual:

Por fim, dois projetos audiovisuais foram anunciados.

O primeiro é um projeto em conjunto com Genvid Entertainment, Bad Robot Games, Behaviour Interactive e dj2 Entertainment, e terá um formato de streaming que será transmitido ininterruptamente onde o público vai interagir e interferir nos rumos da história chamado Silent Hill Ascenscion:

O segundo projeto audiovisual e absolutamente não menos importante, é o longa Metragem “Return to Silent Hill” produzido pelo mesmo diretor do primeiro filme da franquia, Christophe Gans, que aqui no Brasil ganhou o título de “Terror em Silent Hill” e que é considerada uma das melhores adaptações cinematográficas dos games por boa parte do público.

Ainda sem trailer, o teaser contou com apresentação do projeto, artes conceituais e cenas do primeiro longa:

Já na data de hoje, quinta, dia 20, a Capcom trouxe mais informações sobre o tão aguardado remake de Resident Evil 4.

Considerado um divisor de águas da franquia, a história conta com Leon Kennedy em busca da filha do presidente dos Estados Unidos em um vilarejo hostil e repleto de mistério e perigo.

Desta vez pudemos ver o gameplay do jogo, que parece honrar bem o material original adaptando-o à jogabilidade e gráficos atuais e alguns inimigos conhecidos e temidos.

O Remake de Resident Evil 4 será lançado em 23 de março de 2023 para PS4, PS5, Xbox Series X|S e PC e contará com dublagem e legendas em português brasileiro.

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Preparado, Espartano? Multiplayer de Halo: Infinite já está disponível gratuitamente

Durante a livestream de comemoração do vigésimo aniversário da Xbox nessa segunda-feira (15), a Microsoft Studios anunciou que a beta do modo multi-jogador do aguardado Halo: Infinite já está disponibilizado para todos os jogadores da Steam, Gamepass for PC, Xbox One e Xbox Series X|S.

Junto com a beta aberta ao público, o jogo já iniciou sua primeira temporada, Heroes of Reach, que durará até maio de 2022. Seu conteúdo se estende com mapas, um passe de batalha, e todo o futuro conteúdo de sua primeira season. O jogo também tem seu modo campanha aguardado por muitos jogadores, e tem previsão para 8 de dezembro, onde membros do Gamepass poderão usufruir desde o seu primeiríssimo dia de lançamento.

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O seu progresso feito durante o período de testes atual será mantido após o lançamento oficial do modo, tendo que, em certos momentos, eventos temporários tomarão conta das atividades semanais dos Espartanos. Também, deve-se levar em consideração, que por não estar concluído, muitos jogadores estão relatando instabilidade nos servidores e na otimização, e devem ser corrigidas com tamanha urgência.

O modo singleplayer da amada franquia chega em 8 de dezembro. Não quer perder nada sobre a franquia e as temporadas de seu modo online? Então, fique ligado na Torre de Vigilância!

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Steel Assault | O Arcade hardcore não está morto!

Trazido pela Zenovia Interactive em parceria com Tribute Games,  Steel Assault aparece como uma homenagem clara aos jogos de ação da era de ouro dos 16-bits 32-bits e Arcades.

As referências passam desde Contra, Castlevania (os primeirões) e vão até Megaman e MegaMan Zero, e isso vale tanto para a dificuldade quanto para a jogabilidade. O jogo inclusive, não é widescreen, com as bordas arredondas e filtro de linhas simulando bem uma boa e velha TV de tubo.

A mecânica é bastante simples, o jogo é divido em capítulos que são fases lineares onde o seu personagem, Taro Takahashi,  deve seguir de uma direção até a outra chegando ao final da fase e, no caminho, estraçalhar inimigos que aparecem aos montes e estrategicamente em partes onde podem te atrapalhar da mais diversas maneiras, seja por emboscadas e hordas, seja pelo level design de modo a fazer com que você seja empurrado a penhascos. Os principais poderes do personagem consistem em um chicote relâmpago e uma tirolesa,  que pode ser utilizada até na diagonal para escalar e atravessar certas partes do cenário, contanto que você sempre a encaixe entre duas paredes do cenário. Algumas cenas rápidas exigem agilidade na escalada mas o jogo conta com um tutorial bem amigável já que o recurso é amplamente utilizado durante todo o game.

A história, como a maioria dos games dos anos 90, fica em segundo plano e é só um pretexto para que o seu personagem saia em uma jornada contra um grupo de supervilões.

Os chefões, inclusive, ganham bastante destaque e são apresentados com mais cerimônia. As mecânicas são variadas e as batalhas contra chefes são bem divertidas, e desafiadoras, quando não são injustas pois o jogo não é nada, nada fácil.

Na base da clássica repetição e erro você segue avançando, e no meio você provavelmente vai encontrar muito com esta telinha aqui:

Superados os desafios, há uma boa dose satisfação ao passar para o próximo estágio. E o jogo ainda conta com várias opções de dificuldade que podem ser uma mão na roda para  jogadores que não estão tão dispostos a se dedicarem tanto ao desafio, ou até mesmo aos jogadores iniciantes e casuais. Você pode escolher entre as opções de Muito Fácil, Fácil, Normal e Difícil onde a dificuldade artificial é ajustada, seja alterando o dano e até mesmo a barra de vida do personagem.

Os cenários são lindos, a trilha sonora nostálgica e tudo é aproveitado bem harmonicamente, apesar de um ou outro eventos de puro abuso de dificuldade artificial e excesso de inimigos, situações que vão requerer, conforme informado, algumas repetições e boa vontade do jogador.

O único problema é que quando você realmente se percebe adaptado ao jogo, e acompanhando os desafios subsequentes, acontece o inesperado: O jogo acaba.

É preciso entender, que, um jogo não precisa necessariamente ser longo para ser bom, alguns podem se tornar enfadonhos e arrastados e um jogo deve saber quando acabar. A sensação, no entanto, é que acontece aqui abrupta demais. Mas que não desmereça o título, principalmente quando falamos de um jogo de preço e orçamentos baixos, no lançamento desta matéria, por exemplo, o jogo custa R$ 31,49 na plataforma da Valve.

Considerando que o jogo possui excelente  jogabilidade, Taro conta com salto duplo, esquiva e agilidade, bem como eventuais PowerUps como escudo elétrico e tudo é muito cadenciado. É preciso prestar atenção ao timming dos pulos e esquivas já que o jogo não oferece janelas muito generosas para erro já que tudo aqui foi intencionalmente colocado como parte do desafio.

Muito embora os estágios sejam curtos é preciso não subestimá-los, até se acostumar com tudo o que tenta te matar você o repetirá por muitas, muitas vezes, até conseguir chegar ao objetivo se sentindo o melhor jogador do mundo. Uma boa sensação que não dura muito já que o novo trecho apresenta sempre diversificados e bem executados confrontos do personagem com absolutamente o resto do cenário.

Muito bem executado, com pelejas até mesmo memoráveis, Steel Assault é um game que traz sorrisos ao seu público alvo, sejam os jogadores hardcores ou os nostálgicos. A missão é bem cumprida, uma pena que seja bem curta. Demorei um pouco mais de uma hora para chegar ao final do jogo, mas ainda há uma opção adicionada reservada aos sádicos de plantão com um modo com uma única vida POR TODO O JOGO. Há um imenso gosto de “quero-mais” abrindo torcida para uma sequência que seja tão boa em jogabilidade e execução, mas também consideravelmente mais longa.

Nota 4.0 (Ouro)

O jogo foi lançado no dia 28 de outubro para PC (Steam) e  Nintendo Switch.

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Cyberpunk 2077: A Pressa é a Inimiga da perfeição

Marcado por diversas polêmicas tanto de desenvolvimento como por seus adiamentos, Cyberpunk 2077 finalmente estreou. Desde o final de 2012 quando a CD Projekt anunciou o título, enquanto ainda trabalhava em The Witcher 3: Wild Hunt, a empresa prometeu um jogo grandioso e com diversas funcionalidades – o que levantou o hype de diversos jogadores por anos. Adiado três vezes durante o ano, o dia definitivo de seu lançamento chegou e, junto com o título, diversos problemas vieram juntos.

Gostaria de começar a review comparando a atual situação com o lançamento de Watch_Dogs em 2014: nos eventos anteriores, foi prometido algo inovador com inúmeras possibilidades de gameplay e gráficos inovadores. Assim que o jogo saiu, apenas metade do que foi prometido se cumpriu – o mesmo se repete com os dois últimos jogos da franquia. Infelizmente, algo semelhante aconteceu com Cyberpunk 2077, mas não na mesma proporção que o título da Ubisoft.

Judy Alvarez, personagem de Cyberpunk 2077

Na trama de Cyberpunk 2077, acompanhamos o mercenário V e sua jornada através da megacidade Night City através de três caminhos diferentes. Depois de uma missão arriscada, você precisa lidar com suas consequências e com a consciência de Johnny Silverhand (interpretado por Keanu Reeves) enquanto explora a cidade. Sem muitos spoilers, a história é a melhor coisa do jogo. Para começar a análise, gostaria de ressaltar os defeitos do título – que são muitos.

De início foi prometido que teríamos três caminhos para começar nossa jornada: nômade, marginal e corporativo e de fato temos essas opções. Entretanto, a empresa disse que o background seria customizável e que o jogo teria missões diferentes em cada caminho e na gameplay não é bem assim que acontece. O que muda entre cada caminho é apenas a missão inicial (que dura cerca de 3o minutos até a introdução do jogo) e diálogos no decorrer da campanha – o que acaba sendo bem decepcionante, tendo em vista que o esperado eram missões diferentes para cada background durante a campanha.

Outro ponto não cumprido foi a customização dos personagens onde o prometido foram inúmeras opções de customização corporal e, na verdade, é bem limitado. Você pode customizar desde a face até as genitálias do seu personagem, mas não pode customizar características corporais como altura, massa e não tem diversas opções de cabelo, barba, nariz e outros componentes da face. E uma vez criado, você não pode editar o corte de cabelo nem a barba do seu personagem que nem em títulos como Grand Theft Auto V ou Red Dead Redemption 2. Conclusão: prometeram uma customização completa e venderam o jogo na polêmica das genitálias mas no final entregaram algo medíocre.

Problemas na renderização são marcantes na gameplay.

Os gráficos do título foram a parte mais afetada, o downgrade foi absurdo e há inúmeros problemas na renderização do ambiente, dos personagens e dos veículos. Mesmo com uma configuração considerada recomendável pela empresa, o jogo demora a renderizar e os detalhes ambientais ficam parecendo uma massa amorfa – se o jogo está assim depois dos adiamentos, imagina caso fosse lançado em Novembro ou na primeira data anunciada.  Junto com os gráficos, há diversos bugs que comprometem a gameplay e as quests do jogo. Estes vão desde um objeto flutuando no ambiente até um carro explodindo do nada, entrando no chão ou voando. Há casos também onde o NPC não corresponde a ação desejada.

A jogabilidade entregue no jogo foi a prometida pela empresa, você controla seu personagem em primeira pessoa e o combate é excelente – eu até diria que é uma experiência imersiva, mas todos esses defeitos prejudicam a experiência. Infelizmente a dirigibilidade não é boa e o jogo aparenta não ter nenhuma física, se assemelhando mais uma vez ao título da Ubisoft já citado no texto. De qualquer forma a história e a jogabilidade salvam o jogo de um fracasso total e o tornam, no mínimo, divertido de ser jogado.

Caso Cyberpunk 2077 fosse tudo o que a CD Projekt prometeu seria um jogo incrível e tenho certeza que poderia ser considerado um dos melhores da geração, mas infelizmente passou longe disso e cumpriu apenas 1/3 do que foi dito e vendido nos comerciais e nas gameplays publicadas pela empresa. De qualquer forma, aposto que futuras atualizações chegarão e, após as duras críticas que o mesmo recebeu no lançamento, o jogo poderá atingir o seu potencial prometido. Enquanto isso, teremos que lidar com todos os problemas e com a decepção que foi o título.

Ozob, personagem criado por Azaghal no Nerdcast RPG, presente em Cyberpunk 2077.

Então, é bom?

Marcado por diversos problemas em seu lançamento, Cyberpunk 2077 coloca em prática o ditado popular: ”a pressa é a inimiga da perfeição”. Diante de tantos adiamentos, seria necessário mais um ano no mínimo para dar um acabamento decente no jogo e corrigir todos os defeitos presentes. Infelizmente a CD Projekt prometeu muito, cumpriu pouco e decidiu se apressar para lançar um produto repleto de falhas que como consequência estragam a experiência do jogador. Durante a minha jogatina, eu tive sorte e pouco me ocorreram os bugs e os erros na renderização gráfica – entretanto, quando ocorriam, eram marcantes e as vezes era necessário reiniciar o jogo pois comprometia uma missão inteira.

De qualquer forma, isso não anula o potencial e a premissa do título. Cyberpunk 2077 apresenta uma história incrível e uma ambientação de tirar o fôlego (tanto por ser visualmente bonita como por deixar o jogador com raiva da otimização). Obviamente a empresa irá corrigir os problemas com futuras atualizações, mas infelizmente a primeira impressão é a que fica. Decido terminar minha análise avaliando o jogo com ‘Prata – Considerável’ pois, mesmo com inúmeros problemas, o título é um jogo promissor que tem tudo para dar certo em suas correções. Caso isso ocorra e a CD Projekt entregue tudo o que prometeu em seu marketing, com certeza a avaliação merece ser atualizada para ‘Platina – Obrigatório’ mas, enquanto o jogo continuar medíocre, sua nota continuará igual por todas as falhas técnicas citadas acima.

No fim, como consumidor e após inúmeros adiamentos, me sinto lesado assim como me senti com Watch_Dogs em 2014: esperei o que foi prometido, criei hype e recebi apenas um terço do que foi vendido. Como fã da empresa e do gênero estou desapontado, mas continuarei minha jornada em Night City na esperança de que as coisas melhorem com o tempo e que a CD Projekt aprenda com os seus inúmeros erros.

Veredito: Prata – Considerável

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The Signifier: Uma Viagem à Mente Humana

Lançado recentemente (15/10) para PC na Steam, The Signifier é uma das maiores surpresas de 2020 no cenário dos jogos. O jogo, desenvolvido pela Play Me Studio e publicado pela Raw Fury, deve ser definido como um excelente thriller psicológico que facilmente poderia se tornar um filme, tendo em vista sua forte narrativa cinematográfica.

The Signifier review – A heady mix of cutting-edge tech and psychoanalysisNo título acompanhamos Frederick Russel, um neurocientista que desenvolveu uma inteligência artificial com o poder de explorar as memórias armazenadas dos indivíduos. Russel é chamado para investigar a possível morte de Johanna Kast, a vice-presidente da Go-AT – a maior empresa de tecnologia dentro do jogo. Por meio da inteligência artificial, Russel explora as memórias de Kast para encontrar o responsável por sua morte enquanto problemas externos afetam a investigação.

Misturando thriller com sci-fi, a trama do jogo poderia facilmente ser a de um filme ao apresentar uma narrativa cinematográfica e envolvente. Em conjunto a essa narrativa, a jogabilidade em primeira pessoa, a ambientação e os efeitos sonoros do jogo fazem com que o jogador tenha uma experiência completamente imersiva ao jogar o título.

Durante a jogatina, o seu objetivo é resolver puzzles e explorar três dimensões distintas em busca da verdade: a realidade, onde visitamos o apartamento da vítima, o laboratório de Russel e sua casa; as memórias objetivas da vítima, onde visitamos suas lembranças e os sonhos subjetivos da vítima, que mostram um ambiente deturpado e repleto de sentimentos reprimidos que são usados como um sistema de defesa. Para completar o objetivo, é necessário andar por essas dimensões e investigar cada canto, resolvendo puzzles e juntando peças que completam as memórias/sonhos.

The Signifier review | Adventure GamersA ambientação do jogo é incrível, onde há memórias deturpadas nas quais você precisa se concentrar para encontrar um caminho e desvendar o que está acontecendo e onde também há cenários que parecem retirados de um filme de terror – entretanto, não há nada de aterrorizante nelas. Junto com a ambientação, a sonoridade auxilia na imersão ao jogo e faz com que o jogador tenha uma experiência única desvendando todos os mistérios da mente humana.

E, por fim, o atrativo do jogo acaba sendo essa abordagem complexa sobre a mente humana e todos os sentimentos dentro dela, fazendo com que você literalmente faça uma viagem à mente humana de forma simples e direta durante a jogatina. The Signifier é um jogo único, entretanto, a sua conclusão aberta não chegou a me agradar tanto como deveria; mesmo assim, foi uma experiência muito boa e gratificante.

O jogo rodou perfeitamente no computador, sem apresentar queda de FPS e nem travamentos. Levei em média 7 horas para concluir a história.

Review: The Signifier Has You Step Into Memories to Solve a Mystery | Third Coast Review

Então, é bom?

The Signifier se prova como uma grata surpresa em 2020 e um excelente thriller, sendo um jogo intrigante e que prende o jogador do começo ao fim. De fato não é um jogo para qualquer pessoa: por ser focado apenas na história e na resolução de puzzles, muitos podem rejeitar o título por acharem tedioso (mesmo que o jogo prove ser o contrário disso). Mas, aos que gostam do gênero, o título apresenta uma história excelente com uma narrativa envolvente que chega a ser, inclusive, cinematográfica em diversos aspectos. Por fim, é um excelente título aos jogadores que curtem uma boa história e uma narrativa imersiva repleta de puzzles, que deixam o jogo dinâmico e imersivo para ser jogado em um final de semana.

Veredito: Ouro – Recomendável

O título está disponível para PC através da Steam e será lançado no início de 2021 para Xbox One e Playstation 4. Agradecimentos especiais à Raw Fury pelo código do jogo.

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Star Renegades: Um Excelente e Nostálgico JRPG

Desenvolvido pela Massive Damage, a mesma responsável pelo excelente Halcyon 6: Starbase Commander, Star Renegades foi lançado na terça-feira (08/09) e mistura em sua gameplay elementos de JRPG com roguelite, mantendo o gênero de ficção científica em uma trama simples, porém bem elaborada, de seu título anterior em gráficos 2D.

Em Halcyon 6: Starbase Commander, a empresa mostrou um título onde o jogador era responsável por administrar um acampamento, explorando a área em busca de recursos e combatendo os inimigos que ameaçavam o a base, tudo isso em um universo sci-fi. Star Renegades segue essa mesma premissa como base, porém adiciona os elementos já citados acima e se prova como sendo um excelente e nostálgico jogo.

7% Star Renegades Deluxe Edition on GOG.com

A história do jogo é bem simples, bem curta e por conta disso acaba não tendo um merecido destaque ao longo da gameplay. Em Star Renegades, o mundo está sendo dominado e destruído pelo Imperium, sem esperanças de derrotar o inimigo, um cientista envia um robô para uma outra dimensão onde o inimigo não invadiu ainda. Por fim, cabe aos heróis estudarem a estratégia do Imperium e impedir que eles conquistem mais um mundo, mas caso conquistem, há a chance de ir para outra dimensão e ter uma nova tentativa. Por mais que seja básica e não tão bem desenvolvida durante a jogatina, a trama é muito boa e poderia ser melhor explorada em obras futuras.

E, basicamente, a jogabilidade de Star Renegades segue a trama misturando elementos do gênero roguelite – já visto em Dead Cells, por exemplo – com elementos clássicos de RPG apresentando um sistema de combate em turnos focados na estratégia. De início, você tem três heróis que precisam derrotar o Imperium em três dimensões diferentes até chegar no mundo final para derrotar o chefão. Em cada planeta, há diversos tenentes inimigos seguidos por um comandante e o jogador pode explorar o planeta para recolher recursos, upar os personagens e derrotar os inimigos que, caso te derrotem, voltam mais fortes. – sendo semelhante ao sistema nêmesis visto em Middle-Earth: Shadow of Mordor e em sua sequência.

Star Renegades 2019, HD Games, 4k Wallpapers, Images, Backgrounds, Photos and PicturesTodo esse esquema de jogabilidade faz com que o jogador necessite de uma estratégia para montar seu esquadrão, upar ele e derrotar o vilão. Os personagens da equipe não recuperam saúde e nem armadura após as batalhas, apenas nas fases de acampamento, então é preciso se planejar muito bem durante cada fase do jogo.

Por mais que seja interessante colocar esses dois sistemas juntos, também torna o jogo com uma dificuldade maior do que deveria ter, o que pode desanimar o jogador eventualmente. A dificuldade adicionada chega a ser um pouco absurda as vezes, ainda mais pelo fato de que quando você morre, você precisa retornar tudo novamente.

O combate em turnos é o maior destaque do título. Na tela de combate, você observa a ação que o inimigo irá realizar e qual personagem irá sofrer ela, dando a opção de se defender ou atacar – caso seja essa sua escolha. E como cada um dos cinco personagens apresentam habilidades específicas, há um leque enorme de opções para ser utilizado nas batalhas.

De fato, as únicas críticas negativas que tenho para fazer desse jogo é sobre a dificuldade excessiva em alguns pontos do título e pelo fato de que não há tradução para a nossa língua, algo que é raro hoje em dia. Tirando isso, Star Renegades apresenta gráficos 2D, combates em turnos e um sistema roguelite que torna o JRPG bastante nostálgico, sendo semelhante aos jogos dos anos 90.

Star Renegades is coming to Steam in September | PC Gamer

Vale a pena jogar?

Star Renegades é extremamente divertido e nostálgico ao trazer elementos de jogos dos anos 90 em um JRPG  com uma história extremamente surpreendente e uma gameplay excelente. Infelizmente, o jogo não é para todos: caso você não esteja familiarizado com o estilo retrô ou com roguelite, não conseguirá se divertir. Além disso, o jogo também não apresenta legendas em português, algo raro nos tempos atuais. Por fim, o título consegue criar uma aventura com uma história sensacional e uma jogabilidade única ao misturar o melhor dos dois elementos. Divertido, cativante e nostálgico, Star Renegades merece sua atenção.

Agradecimentos especiais à Raw Fury pelo código do jogo. Star Renegades foi testado na Steam e não apresentou nenhum problema durante a jogatina.

Ouro: Recomendável

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Sem aviso Horizon: Zero Dawn dobra de preço no Steam

Alguns jogadores e interessados na aquisição do jogo Horizon: Zero Dawn disponibilizado para PC a partir do dia 07 de agosto, se assustaram ao notar o aumento drástico e repentino no seu valor no Steam. O valor atual do jogo é R$ 200, entretanto assim que foi colocado em pré-venda, o preço era de R$ 93,99.

 

Além de está disponível no Steam, Horizon: Zero Dawn está a ser vendido na Epic Games Store , também no valor de R$ 200, anteriormente o preço inicial do game na plataforma era de R$ 94,99.

Horizon: Zero Dawn chega aos PCs no dia 7 de agosto. A versão a ser comercializada é a Complete Edition, que inclui as DLCs, além da expansão The Frozen Wilds.

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Necronator: Dead Wrong será lançado oficialmente no Brasil em Julho

A Modern Wolf anunciou que Necronator: Dead Wrong, indie que vem tendo bastante sucesso em seu Early Access da Steam, será lançado oficialmente no Brasil. O game de estratégia e lane defense desenvolvido pela Toge Productions tem como destaque seu tom cômico.

Confira o trailer:

Em Necronator: Dead Wrong, o jogador controla um de vários comandantes que precisam conduzir suas tropas e restaurar a glória do Necronator. Além disso, os jogadores poderão criar seus próprios decks para tentar alcançar a vitória.

 

O game foi lançado em acesso antecipado na Steam em Fevereiro de 2020 e desde então vem ganhando destaque por conta de sua campanha envolvente e dando liberdade aos jogadores para pensar diferentes tipos de estratégias. Ele se encontra em sua terceira atualização e promete muito mais em seu lançamento, que está marcado para julho.

Entre os features de Necronator: Dead Wrong, estão:

  • Dezenas de unidades ao seu controle: Cada um com poderes e upgrades únicos trabalhando em sinergia com outras unidades. Experimente e teste com todas as unidades em um meta game focado na criação de decks.
  • Uma seleção de comandantes únicos: Cada qual com magias e unidades únicas. Cada comandante tem suas próprias razões para buscar o Necronator, e suas histórias se desenrolam em campanhas single-player únicas co-escritas por Chandler Groover, ex-designer de narrativas do aclamado Fallen London.
  • Combata até a morte: Invada os reinos de Livmore e derrote as forças do bem determinadas a defendê-los.Mande seus Arqueiros Esqueletos, Bestas Demoníacas e Feras Bombardeiras para esmagar os Clérigos de Livmore, Golems de aço e … ovelhas fofinhas?!
  • Um tesouro em totens aterrorizantes: Descubra as várias relíquias capazes de virar qualquer jogo, transformando os poderes de seu comandante das formas mais chocantes e imprevisíveis possíveis.

Caso queira testar o game em acesso antecipado, basta entrar na página dele na Steam.

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Em junho, Detroit, Heavy Rain e Beyond: Two Souls chegam ao Steam

No dia 18 de junho, Detroit: Become HumanHeavy Rain e Beyond: Two Souls, da Quantic Dream, estarão disponíveis na plataforma Steam. Entretanto, estes games já estão disponíveis para PC na Epic Games Store. Lembrando que os três títulos foram originalmente lançados para consoles PlayStation.

Assim como na loja da Epic Games, os games estão otimizados para PC no Steam. Todos com gráficos em 4K, taxa de 60 fps e suporte à monitores widescreen.

A Quantic Dream fez o anúncio do lançamento na Steam em sua conta oficial do Twitter: