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Eu Me Importo: ácido e mordaz

Após uma performance de tirar o fôlego em Garota Exemplar -longa baseado no livro da brilhante autora Gillian Flynn-, Rosamund Pike, agora sob a direção de J Blakeson,  protagoniza novamente um papel de vilã em que arquiteta roubos contra idosos de forma ardilosa, se tornando curadora deles e, dessa forma, confiscando seus bens “legalmente” graças ao seu renome na área, isso junto com sua cúmplice e namorada (Eiza González). Mas a situação muda quando ela tem como nova vítima, Jennifer Peterson, interpretada por Dianne Wiest, que é rica e sem herdeiros, mas que possui associações criminosas e perigosas.

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Com um roteiro que fica entre a comédia e o suspense, comédia essa que não se faz presente através de piadas, mas sim no sarcasmo da própria narrativa, o filme se tornou o mais assistido da Netflix até agora após ser lançado na plataforma no dia 19 de fevereiro.

Certamente Rosamund é um dos grandes coeficientes, tanto para despertar a atenção do público quanto para a trama, que talvez não teria o mesmo resultado sem ela. A perspicácia e destemor da personagem impressiona a ponto de despertar a curiosidade no espectador de quais serão suas próximas artimanhas, ao passo que faz com que a velhice pareça assustadora por ser vulnerável a pessoas cruéis assim.

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Apesar de sua cena de sobrevivência frente ao poder da máfia russa tenha exagerado no absurdo, a famigerada brincadeira entre gato e rato -aqui, entre a protagonista e o filho de Jennifer Peterson- parece funcionar na película, que aposta na indagação do certo e errado, além da corrupção enraizada na coletividade. No entanto, os encontros entre as personagens de Pike e Wiest pareciam transmitir um confronto mais interessante e tenso e poderiam ter mais tempo de tela ou mesmo ser o foco do enredo, esse talvez seria um bom caminho para o roteiro seguir.

Estrelado por alguns nomes conhecidos como Peter Dinklage (Game of Thrones) e Chris Messina (Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa), Eu Me Importo mostra um pouco da crueldade e do satírico sem se entregar totalmente ao thriller, o que pode ou não ter sido uma boa decisão, mas que ainda assim é envolvente somado à implacabilidade da protagonista.

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Unay | Coletânea de quadrinhos de terror entra na reta final no Catarse

Está na reta final o projeto de financiamento coletivo da HQ Unay. A publicação de terror e suspense, já alcançou (até o fechamento dessa matéria) 95% do objetivo e se encerra no próximo dia 23. Unay promete ser uma boa pedida para os leitores fãs do gênero.

Em Unay, são apresentadas quatro histórias de terror, mas com algo em comum que as unem através dos tempos e em diferentes regiões do Brasil. Ambientadas em variados contextos, as tramas se passam pela chegada de um grupo de Incas no século XVI, passando por Minas Gerais no século XVIII, em uma São Paulo nos anos 80 e no Rio de Janeiro em um futuro próximo.

Nas diferentes tramas, o terror se manifesta de forma distinta, como algo misterioso, grotesco, psicológico ou fatalístico. Os roteiros são de Carlos Felipe Figueiras e cada história tem um(a) desenhista diferente: Daniel Araújo, João Miranda, Erik Judson e Diana Doria.

Para saber mais sobre Unay, a campanha, as recompensas, valores e (óbvio) como apoiar, clique AQUI.