Em release de imprensa, a Crunchyroll, plataforma de streaming de animê, anunciou hoje (07) um calendário de lançamentos para o mês de novembro, que trará novos filmes de animê para o catálogo da empresa. A lista totaliza seis novos títulos que estarão disponíveis para os assinantes.
Destaque para o primeiro filme de Sword Art Online Progressive, e para os filmes de PSYCHO-PASS. Os lançamentos fazem parte da iniciativa da Crunchyroll de expandir seu catálogo de longas-metragens, que começou em agosto, com a adição de doze filmes de animê.
Confira as datas previstas e títulos abaixo. A Crunchyroll avisa que as datas ainda estão sujeitas a mudanças:
17 de Novembro
Título: King of Thorn Estúdio: Sunrise Sinopse: O pânico se instala ao redor do mundo com a disseminação do vírus Medousa e a consequente ameaça de extinção da raça humana. Kasumi é uma das 160 pessoas escolhidas para permanecer congeladas criogenicamente até que a cura para a doença seja encontrada. Quando acorda, vê as instalações invadidas por trepadeiras cheias de espinhos e monstros vorazes. Kasumi e outros seis sobreviventes lutam para resistir a esse pesadelo sem saber quanto tempo de vida lhes resta. Dirigido por Kazuyoshi Katayama.
Título: Origin: Spirits of the Past Estúdio: Gonzo Sinopse: Há muitos anos, a Floresta despertou e a Lua liberou uma Besta voraz sobre a Terra. Séculos depois, enquanto a humanidade luta para coexistir com a Floresta, Agito deve salvar Toola de si mesma. Dirigido por Keiichi Sugiyama.
24 de Novembro
Título: Sword Art Online Progressive: Ária de Uma Noite Sem Estrelas Estúdio: A-1 Pictures Trailer:Youtube Sinopse: O filme revisita o início da saga Sword Art Online e se baseia no romance original criado por Reki Kawahara. A história é contada sob o olhar da personagem Asuna. O que no início parece a realização de um sonho, logo se transforma em pesadelo. Ainda iniciante no mundo dos games, Asuna Yuuki entende rapidamente que a única forma de escapar do ambiente virtual daquele jogo é conquistando Aincrad. Mas é preciso ter cuidado: quem perde a vida no game morre também no mundo real. Dirigido por Ayako Kono.
Título: PSYCHO-PASS Sinners of the System: Case.1 Crime and Punishment Estúdio: Production I.G Trailer:Youtube Sinopse: Dirigido por Naoyoshi Shiotani.
Título: PSYCHO-PASS Sinners of the System: Case.2 First Guardian Estúdio: Production I.G Trailer:Youtube Sinopse: Dirigido por Naoyoshi Shiotani.
Título: PSYCHO-PASS Sinners of the System: Case.3 Beyond the Pale of Vengeance Estúdio: Production I.G Trailer:Youtube Sinopse: Dirigido por Naoyoshi Shiotani.
Para mais informações sobre o mundo dos animês, fique de olho aqui, na Torre de Vigilância!
Em release de imprensa, a Funimation, plataforma de streaming de animê, anunciou que o recente filme animado da franquia, Sword Art Online Progressive: Ária de Uma Noite Sem Estrelas (Sword Art Online the Movie -Progressive- Aria of a Starless Night), será lançado em salas de cinema do Brasil e de outros países latino-americanos, a partir do dia 10 de março com exibições dubladas e legendadas.
A empresa fornece uma sinopse do filme, assim como um visual:
Esta é uma história do tempo em que Asuna e Kirito ainda não eram conhecidos pelos respectivos nomes “Lightning Flash” e “The Black Swordsman“.
Quando Asuna Yuuki usa o NerveGear (sistema de imersão completa) pela primeira vez, ela é uma estudante do terceiro ano do ensino fundamental que não havia sequer tido contato com um game online. Na saga, o primeiro Jogo de Realidade Virtual para Múltiplos Jogadores (VRMMORPG), chamado Sword Art Online (SAO), é lançado oficialmente em 6 de novembro de 2022. Seus jogadores, ainda eufóricos ao entrar no game, só percebem que ficaram presos quando o Game Master os impede de encontrar uma saída. O Game Master lança ainda um alerta: “Não se deve brincar com este jogo.” Em outras palavras: se um jogador perde a vida no game, morre também na vida real.
Diante do aviso, todos entram em pânico e o caos se instala. Uma das participantes é Asuna. Apesar de ainda desconhecer as regras daquele mundo, ela decide conquistar Aincrad, um castelo flutuante feito de ferro, cujo pico é muito alto e impossível de se avistar. Com o passar do tempo, Asuna tem um encontro inesperado. E, logo após, vem uma despedida…
Embora totalmente à mercê daquela realidade, Asuna luta arduamente até que, de repente, depara-se com Kirito, um espadachim frio e distante…
Cartaz internacional do filme “Sword Art Online Progressive: Ária de Uma Noite Sem Estrelas” (Imagem fornecida pela Funimation)
Um trailer para o filme (com legendas em inglês) está disponível no canal da Aniplex:
Na parte técnica, o filme, que estreou no Japão em 30 de outubro de 2021, foi dirigido por Ayako Kono e foi animado pelo estúdio A-1 Pictures (Responsável pela série de Sword Art Online), e tem duração de 97 minutos (1h37).
As vozes dos personagens principais são:
Kirito: Yoshitsugu Matsuoka (japonês); João Vieira (português)
A distribuição será feita pela Funimation, em parceria com a Aniplex of America. Além dessa estreia nos cinemas, o filme anterior da franquia, “Sword Art Online The Movie Ordinal Scale“, que saiu no Japão em 2017, entrará na plataforma de streaming a partir de amanhã, 9 de fevereiro, com legendas e dublagem em português.
Cartaz internacional do filme “Sword Art Online The Movie Ordinal Scale” (Imagem fornecida pela Funimation)
A Funimation dá a seguinte sinopse para o filme de 2017:
Em 2022, o mundo da realidade virtual é sacudido com a chegada de um invento criado por um programador genial, Akihiko Kayaba. O chamado NerveGear é um sistema de imersão completa que proporciona infinitas possibilidades aos Jogos de Realidade Virtual para Múltiplos Jogadores (VRMMORPG). Em 2026, um novo dispositivo, o Augma, é desenvolvido para competir com o NerveGear e seu sucessor, o Amusphere.
Ao contrário dos sistemas anteriores, o Augma não conta com a função de imersão completa. Ele se utiliza da Realidade Aumentada (RA) para que os jogadores entrem no ambiente do game. Por ser seguro, fácil de usar e permitir que os participantes estejam conscientes enquanto jogam, torna-se um sucesso de vendas. O jogo mais popular a utilizar o sistema é o Ordinal Scale (também conhecido como OS), um ARMMORPG desenvolvido exclusivamente para o Augma.
Asuna e sua turma jogam OS já há um tempo, quando Kirito decide fazer parte do grupo. Todos estão prestes a descobrir que o Ordinal Scale não se trata apenas de um jogo ou diversão.
Um trailer para o filme de 2017 (com legendas em inglês) está disponível no canal da Aniplex:
“Sword Art Online” é baseado na Light Novel de Reki Kawahara (publicada no Brasil pela Editora Panini, assim como as suas adaptações em mangá), e possui quatro temporadas até o momento, num total de 101 episódios, disponíveis na Funimation, com opção de áudio em português e japonês (com legendas em português).
Para mais informações sobre Sword Art Online, assim como outros animês, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância!
Dando continuidade a publicação das Light Novels da série, a Editora Panini anunciou que iria trazer o segundo e terceiro arcos de Sword Art Online, “Fairy Dance” e “Phantom Bullet”, respectivamente, para o Brasil. O primeiro volume de Fairy Dance já está disponível para Pré-venda na Amazon.
Lançado originalmente em 2009, o terceiro volume da obra de Reki Kawahara está com lançamento previsto para 26 de Junho, e na Amazon, você garante a pré-venda com preço mais baixo garantido.
Os dois primeiros volumes foram publicados em 2019, e nós fizemos uma resenha do primeiro volume, que você pode encontrar aqui.
Veja mais informações sobre a obra abaixo:
Capa brasileira de Sword Art Online vol. 3 – Fairy Dance
Nome: Sword Art Online vol.3 – Fairy Dance Sinopse: Kirito finalmente regressou ao mundo real após finalizar o MMORPG mortal Sword Art Online. Porém, sua companheira, Asuna, ainda não despertou. Quando Kirito vê uma misteriosa imagem dela no jogo Alfheim Online, ele embarca em uma nova e perigosa aventura virtual. Kirito mergulha no jogo em que os jogadores-fadas se emaranham: ALO! É o início do arco Fairy Dance, também de grande sucesso na internet! Autor: Reki Kawahara Ilustrações: abec Volumes: Arco em dois volumes Formato: 21 x 14,7 x 1,2 cm, 208 páginas Preço de capa: R$ 39,90 Previsão de lançamento: 26/06/2020
Durante seu painel na CCXP 2019, a Editora Panini anunciou novos mangás para compor o seu catálogo, entre eles, o sucesso Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba e o relançamento de Vinland Saga.
Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba
Japão, era Taisho. Tanjiro, um bondoso jovem que ganha a vida vendendo carvão, descobre que sua família foi massacrada por um demônio. E pra piorar, Nezuko, sua irmã mais nova e única sobrevivente, também foi transformada num demônio. Arrasado com esta sombria realidade, Tanjiro decide se tornar um matador de demônios para fazer sua irmã voltar a ser humana, e para matar o demônio que matou sua família. Um triste conto sobre dois irmãos, onde os destinos dos humanos e dos demônios se entrelaçam, começa agora.
Escrito e desenhado por Koyoharu Goutoge, Demon Slayer está andamento com 18 volumes.
Jujutsu Kaisen
A história gira em torno de Yuji, que é um gênio do atletismo, mas não tem interesse algum em ficar correndo em círculos. Ele é feliz como membro no Clube de Estudo de Fenômenos Ocultos. Apesar de estar no clube apenas por diversão, as coisas começam a ficar sérias quando um espírito de verdade aparece na escola! A vida está prestes a se tornar muito interessante na Escola Sugisawa.
Escrito e desenhado por Gege Akutami, Jujutsu Kaisen está em andamento com 7 volumes.
The Quintessential Quintuplets
Uesugi Fuutarou, um estudante do segundo ano do colegial que vem de uma família pobre, recebe uma irrecusável proposta para trabalhar como tutor… e descobre que suas pupilas são suas colegas de classe! E pra piorar, são gêmeas quíntuplas… Todas lindíssimas, mas com péssimas notas e um ódio mortal pelos estudos! Sua primeira missão será ganhar a confiança das garotas?! Todo dia é dia de festa nesta comédia romântica 500% adorável envolvendo as irmãs gêmeas da casa Nakano!
Escrito e desenhado por Negi Haruba. Em andamento com 12 volumes.
We Never Learn
Nariyuki Yuiga está em seu último e excruciante ano de colegial. Ele quer obter uma “recomendação especial VIP” que lhe conferirá uma bolsa integral na faculdade, e para isso ele precisa orientar seus colegas de sala em seus estudos para o vestibular. Duas de suas pupilas são Fumino Furuhashi, a “Bela Adormecida da floresta literária”, e Rizu Ogata, a “Polegarzinha computadorizada” – duas das mais belas e geniais garotas da escola! Mas embora todos as considerem academicamente impecáveis, Nariyuki logo descobre que elas são umas completas tapadas fora de suas especialidades!
Escrito e desenhado por Taishi Tsutsui. Em andamento com 14 volumes.
Banana Fish
A natureza fez Ash Lynx uma pessoa bonita, mas sua criação o fez um assassino cruel! Ash, agora com 17 anos de idade, termina por abandonar o reino oferecido pelo diabo que o criou, mas um segredo terrível que fez seu irmão mais velho ir para o Vietnã cai nas mãos ambiciosas do ”Papai”. E, infelizmente, esse é exatamente o momento mais errado para o jovem fotógrafo Eiji Okamura conhecer Ash Lynx….
Escrito e desenhado por Akimi Yoshida. Concluído em 19 volumes.
Sword Art Online – Calibur e Mother’s Rosario
A Panini continuará publicando as adaptações em mangás das novels de Sword Art Online. Agora, a editora anunciou que publicará os arcos Calibur e Mother’s Rosario. O primeiro foi concluído em 1 volume, já o segundo foi finalizado em 3 edições.
Vinland Saga 2 em 1
Por fim, a editora anunciou o relançamento de Vinland Saga, em uma edição que compila dois volumes em um só. Essa edição já é lançada nos Estados Unidos há alguns anos. A versão normal do mangá ainda se encontra em publicação no Brasil e Japão.
Surpreendendo a todos que estavam presentes em sua palestra no Anime Friends 2018, a Editora Panini resolveu – finalmente! – se abrir para o mercado de Light Novels, e, sob o selo “Romance Panini Books“, anunciou diversos títulos. Dentre eles, “Sword Art Online: Aincrad“.
Completo em dois volumes, esse é o “material original” que deu origem ao animê que, com o perdão do clichê… ABALOU AS ESTRUTURAS da indústria com seu COLOSSAL SUCESSO. Mesmo achando que não preciso introduzir SAO para ninguém, não custa nada, não é?
Inicialmente publicado como uma webnovel, o arco inicial de SAO fez sua estreia em 2002. O autor, Reki Kawahara, escreveu uma cacetada de capítulos na internet, até conseguir que sua obra fosse publicada em 2009. Daí pra frente é história.
Mas a história que queremos contar hoje não é essa, mas sim sobre a edição nacional e como ela está, onde vive e do que se alimenta. Vou começar pelo conteúdo do livro, e depois falo sobre detalhes técnicos – como capa, tradução e revisão, qualidade do papel, e essas coisas de sommelier.
Comparação de tamanho, moeda de cinquenta centavos para padrão, vocês sabem como funciona.
Existem dois tipos de consumidor para esse produto, e para cada um deles, haverá uma experiência bem diferente. Existe o consumidor de primeira viagem – o cara que nunca assistiu ao animê de SAO e que estará conhecendo a obra e as personagens pela leitura – e o consumidor manjado – que já assistiu o animê e já sabe do que se trata. Eu me encaixo no segundo grupo, e vou dar início por ele.
Se você já conhece SAO e já assistiu o animê (que está disponível na Crunchyroll e na Netflix, aliás), a novel é incrivelmente melhor do que você poderia esperar. Claro, ninguém nunca espera muita coisa de Sword Art Online (inclusive isso vem fazendo a sua recente temporada, Alicization, ser até que decente), e essa expectativa baixa acaba servindo de impulso pra qualidade do livro.
Toda a história de Aincrad, do beta-test ao final do jogo, acontece dentro do livro um. O autor deixa todas as histórias paralelas (famosas “side quests” dos RPGs) para serem contadas no segundo tomo, fazendo com que o primeiro seja um condensado de apenas dois personagens: Kirito e Asuna.
Temos, então, praticamente duzentas páginas inteiramente dedicadas a explicação de como o relacionamento dos dois protagonistas veio a ser. Já que você já sabe de tudo que aconteceu, ter esse “flashback” sobre os acontecimentos do passado e entender de forma mais profunda de onde eles se conheceram e essas coisas românticas aí, acaba sendo uma expansão do universo.
Créditos da edição brasileira.
Só que a porca torce o rabo se você for um novo leitor. Os acontecimentos são jogados pra lá e pra cá, as personagens têm interações tortas, dramas nunca explicados e personalidades que não se encaixam com o pouco que vemos delas. A decisão de dividir o arco em “parte principal” e “todo o resto da história” foi, na minha opinião, um tiro no pé. Tanto que durante a adaptação em animê, resolveram colocar tudo em ordem cronológica.
Uma das partes mais importantes de uma Light Novel, muito mais do que sua história ou seu desenvolvimento, são as suas personagens. Light Novels são obras focadas em suas personagens. Quando você não gosta do protagonista, nem a história mais interessante do mundo pode salvar sua leitura.
A falta do “miolo” da trama faz com que as personagens pareçam rasas, sem motivações e incoerentes. Você conhece um Kirito egoísta no primeiro dia de jogo, e algumas páginas depois, encontra-o socializando tranquilamente com seus BFFs, e mais algumas páginas além, você o vê choramingando por “não ter o direito de ter amigos” ou algo emo desse jeito. Simplesmente não dá para entender o que se passa na cabeça do espadachim. E a culpa nem é sua. A culpa é do autor, que fez diversos desenvolvimentos para mudar a personagem, e simplesmente NÃO TE CONTOU.
O que pode ser concluído disso tudo é que, por mais contraditório que isso pareça, ser spoilado do livro, ao assistir ao animê, é a melhor forma de aproveitar a leitura.
Ednaldo Pereira – Ednaldo Pereira (E.P.)
Tenho alguns pontos a levantar sobre a tradução e revisão da obra, também. No geral, o primeiro volume foi bem consistente e apresentou pouquíssimos erros (contei apenas dois). Mas algumas decisões tomadas me deixaram com a pulga atrás da orelha.
A começar pelos honoríficos. A tradução optou por manter os honoríficos nos nomes das personagens (por exemplo, Kirito-kun, Asuna-sama, etc). Falando apenas por mim, sou contra deixá-los em qualquer tipo de obra e que são facilmente substituíveis por equivalentes no idioma que você está traduzindo, mas entendo quem gosta deles, e só peço uma consistência ao utilizá-los. A grande questão é que ao deixá-los, você está, essencialmente, não traduzindo uma parte do texto. Se você opta por deixá-los, é sua obrigação explicar ao leitor o que é isso, e o que diabos significa.
Em uma passagem, Kirito se sente incomodado ao ouvir uma personagem chamar Asuna de “Asuna-sama”. -sama é um honorífico que denota o maior grau de respeito, normalmente utilizado para com líderes religiosos e políticos. A reação do Kirito é normal, afinal, estranhar que uma garota comum seja chamada por -sama é o que qualquer um teria sentido. Mas em momento nenhum isso é explicado. Se você não sabe o que o honorífico significa, a passagem se torna inútil.
Outro ponto é sobre a utilização de termos em inglês. Imagino que no original em japonês, todos os termos que estou citando estavam, também, em inglês, por isso a escolha de mantê-los num idioma estrangeiro. Mas, de novo… Estamos falando de uma edição brasileira, que deveria estar em português. Nem todo mundo sabe inglês, e manter nomes e frases num idioma diferente do nosso acaba impedindo que certas pessoas leiam a obra completa.
Entendo que é preciso manter em inglês para trazer a “autenticidade” que o autor queria, visto que os termos estavam em inglês no original, mas ainda é fácil de mantê-los lá, mas sem prejudicar a leitura. A NewPOP tem um caso semelhante com Log Horizon, e eles souberam resolver o problema: lá, o termo em inglês é imediatamente seguido por sua tradução para o português. Não é tão difícil assim.
Em cima, SAO. Embaixo, Log Horizon. É uma solução simples…
Esses são pontos importantes de se levantar, não só por querer ser bom samaritano e defensor patriótico, mas também pelo próprio marketing que a editora está fazendo. Ao chamar as suas Light Novels como “Romances“, ela está tentando desvincular a imagem de “mangá” de suas novels, tentando fazer o livro ter um mercado mais amplo. E um mercado mais amplo (fora do ‘nicho Otaku‘) não faz a menor ideia de o que é um honorífico, e nem é obrigado a saber inglês. Se quiser manter esses elementos, o mínimo que deveria ser feito é adicionar uma nota de rodapé.
Mas tirando esses pontos, que são mais implicâncias pessoais do que qualquer coisa, a leitura foi bem fluida e teve poucos “truncamentos” e os diálogos pareciam naturais. A parte física do negócio também está de parabéns, pois o papel e a capa, ambos tem um bom toque e fazem a leitura passar rápido, e as ilustrações ficaram excelentes.
Fazendo as malas e empacotando tudo, dá pra dizer que pra quem já é fã da série, pegar esse livro é um excelente negócio. Só o que dói é o bolso, pois o preço está um pouco salgado. É um preço pagável, caso você esteja disposto a fazê-lo, mas com certeza é um preço muito acima do que Sword Art Online vale.
Anunciado no último Anime Friends, a Light Novel de Sword Art Online teve os seus primeiros detalhes divulgados, em um Checklist de Dezembro da Editora Panini, publicado no site Planeta Gibi.
O Checklist traz consigo as capas dos dois primeiros volumes de Sword Art Online, que compõem o primeiro arco da obra: Aincrad.
Confira:
Conforme a imagem mostra, a Light Novel virá no formato 13,7 cm x 20 cm e custará R$ 39,90. Além disso, podemos perceber que a linha de Light Novels da Panini terá o nome de “Romance“.
Sword Art Online começou a ser publicado em 2009 e possui 20 volumes até o momento, com o lançamento do 21º programado para Dezembro no Japão. A franquia ainda possui um anime, cuja a terceira temporada, Sword Art Online: Alicization, está em exibição no Brasil pela Crunchyroll.
Assim que foi lançado, o anime Sword Art Online, baseado em uma Light Novel, nos trouxe um segmento “novo” dentro do mundo dos animes, que atraiu incontáveis fãs e um público que se formou muito rápido logo em seu episódio de estréia no ano de 2012.
Apresentar um anime onde por meio da tecnologia pudéssemos imergir em um mundo de realidade virtual dentro de um MMO RPG foi uma sacada bem legal. E pra segurar ainda mais a trama do anime, o desenvolvedor do jogo prendeu todos os jogadores, os impedindo de deslogar até concluí-lo, com o detalhe que se você morresse no jogo, também morreria na vida real, e assim apresentando o plot principal.
[Para quem ainda não assistiu o anime pode parar de ler, a matéria contém Spoilers]
SWORD ART ONLINE
Kirito e Asuna no arco Aincrad
Apesar de termos aí um plot que poderia render até um conteúdo para longas temporadas, esse arco do anime se encerrou em 14 episódios, onde o protagonista Kirito zera o jogo de forma prematura quando descobre que um de seus companheiros era a consciência do desenvolvedor que os prendeu e o derrota em uma batalha. Após o episódio, o anime sofreu um hiato que gerou uma enorme expectativa em seu público, e consequentemente quando há muita expectativa, há uma enorme chance de decepção.
Daí inicia-se o arco Fairy Dance dentro do jogo Alfheim Online. os 14 episódios passados, chamados também de arco Aincrad (nome da terra onde todos moravam no primeiro jogo) desenvolveram a história do protagonista e seu par romântico Asuna, que inclusive foi uma das responsáveis por zerar o jogo juntamente com Kirito. Acontece que quando todos são libertados, Asuna não volta à consciência e Kirito descobre que ela acabou ficando presa em outro jogo.
Arco Fairy Dance do jogo Alfheim Online
Quando esse plot foi apresentado aos fãs, muitos acharam uma espécie forçação de barra pra continuarem tendo história pra algo que já chegou ao fim e acabaram abandonando o anime. Mas ao fim dessa saga em que aparecem diversos personagens e histórias legais (lembrando que não estamos aqui para falar muito sobre personagem X ou Y, ou até mesmo da história do anime, somente da sua evolução), quando o “herói” salva a “mocinha”, o anime acaba se dando por encerrado.
SWORD ART ONLINE II
Devido à grande legião de fãs e ao rápido sucesso que foi SAO, a indústria não queria “largar o osso” e trouxe para os fãs o anime SAO II.
Kirito e Sinon no jogo Gun Gale Online
Sword Art Online II trouxe mais uma vez uma segmentação “diferente”, que seria usar o sistema de imersão em um jogo de tiro, o Gun Gale Online, e a temporada se chamou Phantom Bullet. O plot dessa temporada utilizou recursos parecidos de Aincrad, misturando a vida do jogo à vida real dos jogadores, só que dessa vez, jogadores específicos estavam matando uma lista de alvos produzida por meio do jogo. E como de costume, nosso protagonista derrota o “vilão” da vez e acaba com a onda de homicídios virtuais.
Quando esse último plot é encerrado, e todos acham “Ah então encerrou os plots, não deve ter mais como explorar isso aí”, Inicia-se o arco Caliber (bem pequeno que apenas mostra como Kirito ganha a espada que usa no próximo arco) e o Mother’s Rosário, um arco bastante interessante que deixa Kirito como coadjuvante, explora o relacionamento de Asuna com sua mãe, e ao mesmo tempo a morte e drama de amigos recentes que ela faz no Alfheim online.
Asuna e Yuuki no arco Mother’s Rosário
Em determinado momento do anime, também é bom falar aqui, que todos os jogadores de SAO (Sword Art Online), ALO (Alfheim Online), e GGO (Gun Gale Online) com quem Kirito fez amizade se juntam em um novo jogo criado pelos jogadores para zerarem todos os andares de Aincrad, já que o jogo tinha sido finalizado prematuramente. Na minha opinião seriam as partes mais saturadas do anime, já que eram completamente sustentadas por fanservice. Por causa da saturação muitos nem terminaram de assistir e foi onde a maioria do público se dispersou.
SWORD ART ONLINE ALICIZATION
Chegamos ao ponto principal que me levou a fazer esse texto. Recentemente no Crunchyroll, saiu o novo anime de Sword Art Online, e com o primeiro arco chamado Alicization, que atualmente (no momento em que foi escrito o texto) se encontra no episódio 4.
Kirito e Eugeo em Sword Art Online: Alicization
No primeiro episódio vemos que Kirito está fazendo testes em um novo dispositivo de imersão, mas como acordado previamente com ele, toda memória do que acontece dentro do dispositivo é apagada quando ele sai da imersão. Trechos da imersão são mostradas dentro do episódio e retratam a vida do personagem em forma de criança (sem memórias do mundo real) com novos personagens e aparentemente uma nova vida, dentro desse mundo virtual ocorre alguns incidentes e uma amiga de Kirito chamada Alice acaba sendo levada por um guarda (mais detalhes a gente vê assistindo o episódio).
Após voltar desse dispositivo novo de imersão, quando está em um passeio com Asuna, Kirito acaba sofrendo uma tentativa de assassinato e o anime volta para o mundo virtual da fase de testes, só que ao invés dele ser criança novamente ele já está na idade atual e com suas memórias do mundo real e como não lembra do mundo virtual em que está (já que suas memórias eram apagadas assim que saía do dispositivo), acaba se passando por alguém que perdeu a memória. Além dele não se lembrar de nenhum habitante do mundo virtual, ninguém também se lembra dele embora aparentemente ele tenha participado da vida de todos enquanto criança nas primeiras simulações.
Deixando de lado todas essas características confusas de memórias e dispositivos de imersão, é interessante falar o porque SAO conseguiu ressurgir após um período saturado com os arcos anteriores. O elemento curiosidade voltou ao anime, com teores novos e mistérios a mais para serem resolvidos, ficamos bem entretidos nos plots mostrados e bastante curiosos para saber o porque aquilo aconteceu e o que pode acontecer dali em diante.
As cenas de ação, como toda cena de ação em SAO são um forte tremendo, muito bem trabalhadas e agora com um diferencial: características novas como sangue e dor causados por ferimentos são agora mostrados até nos seres de realidade virtual.
O anime tomou um caminho diferente e ao mesmo tempo conseguiu repassar aquele hype inicial que todos tiveram no seu primeiro episódio do arco Aincrad. Agora resta saber se nos surpreenderemos ou mais uma vez nos decepcionaremos com o futuro da franquia. Mas agora não custa continuar assistindo né.
Sword Art Online: Alicization estreou dia 06/10/2018 e possui lançamento semanal aos sábados, o anime pode ser encontrado na plataforma de Streaming Crunchyroll.
Sword Art Online é uma lightnovelescrita por RekiKawahara. O enredo da série se passa no futuro e traz a tona problemas relacionado ao avanço tecnológico, mais especificamente relacionado aos jogos derealidade virtualde MMORPG. O primeiro jogobaseado na série foi lançado em 2014 para PlayStation 4 e PlayStation Vita. O título conta o início da jornada de Kirito e Asuna, os personagens principais. No decorrer dos anos, outros jogos foram lançados, todos seguindo a linah de raciocínio do anime/light novel, e é nesse quesito que Fatal Bullet foge à regra.
Pela primeira vez não temos Kirito como o protagonista, aqui você ficará responsável por criar um avatar que ocupe esse papel. Essa é a premissa de Sword Art Online: Fatal Bullet, o jogo da Dimps e da Bandai Namco que também se propõe a simular a ideia de Gun Gale Online (GGO) jogo onde se passa o terceiro arco da light novel.
A história de Sword Art Online: Fatal Bullet é fácil de compreender, caso você tenha lido o mangá ou assistido o anime sua experiência não será diferente de quem nunca teve contato com essas duas mídias, tudo é bem explicado, tanto nas cutscenes quanto nos inúmeros diálogos.
Dentro do arco Gun Gale Online, começam a ocorrer uma série de mortes misteriosas com os jogadores no mundo real, o que leva Kirito para investigar o que está acontecendo e quem é o tal de DeathGun que parece estar por trás dos acontecimentos. E você é apenas um novo jogador que acabou de entrar no jogo e começa a fazer amizade com os jogadores, que te deixam ficar a parte de toda a situação. Ou seja, sua preocupação máxima no momento é apenas curtir o game.
O próprio jogo diz que as terras em Gun Gale Online são compostas por áreas desertas. Quatro, e dentro delas existem as dungeons. Embora seja uma alternativa para incentivar a exploração, isso acaba sendo entendiante, principalmente pelo design dos calabouços. Por muitas vezes repetitivas e maçantes de serem atravessadas.
Sword Art Online: Fatal Bulleté um RPG com a jogabilidade de um jogo de tiro em terceira pessoa, tudo pensado para trazer o máximo da sensação de estar dentro do Gun Gale Onlineque vemos no anime/mangá. Para tal, os jogadores possuem no seu arsenal diversas pistolas, escopetas, metralhadoras, rifles de assalto, lançadores de foguetes, lançadores de granadas e espadas.
A movimentação do jogo é bem construída, seja em relação a mirar, que em jogos de tiro deveriam ser a glória, muitas vezes são o pesadelo, no quesito batalha o jogo também agrada. O jogo traz uma curva de aprendizado bem simples, que é amigável para os novatos, e muito bem desenvolvida para os que já tem o costume com o estilo de jogo. A movimentação no mapa é gratificante, caso com você tenha dificuldade em mirar ao mesmo tempo em que realiza outra ação in game, o jogo oferece uma opção de assistência, mas que não é tão efetiva quanto a manual. Entretanto é uma ajuda de valor para encontrar os pontos fracos dos inimigos que aparecem em sua frente, suas movimentações são bem imprevisíveis, o que pode atrapalhar a mira. Não há uma variação muito grande de inimigos, mas constantemente você encontrará alguns muito mais fortes do que você, o que te fará voltar por muitas vezes nos mapas iniciais para melhorar o seu level. O que de certa forma é bem chato.
Graficamente, o jogo é impressionante, e traz um mundo bem interessante com o uso da Unreal Engine 4. O jogo começa com mapas não muito interessantes e que sofrem com falta de detalhamento de elementos, mas conforme a gameplay avança e outros mapas vão aparecendo podemos vê-los crescendo em beleza e com ideias mais inspiradas. As dungeons também oferecem bons designs, mas é triste quando notamos a repetição demasiada de conteúdo. O grande ponto positivo no quesito gráficos fica por conta dos efeitos das armas e habilidades especiais que realmente são de encher os olhos.
Os personagens também são muito bem finalizados, e foram trazidos com fidelidade do anime, algo que certamente irá agradar aos fãs. Os inimigos comuns também são bem interessantes, mas como já falei são pouco variados. Já os inimigos especiais são realmente variados e interessantes e dão um gosto diferente para a batalha.
As telas de loading são um tanto quanto exageradas. Elas nem são tão demoradas, mas o fato de elas aparecerem praticamente em qualquer lugar, tanto para entrar como para sair de certas situações, como diálogos por exemplo, quebra demais o ritmo do jogo.
VEREDITO:
Em Sword Art Online: Fatal Bullet notamos um pouco a falta de criatividade relacionada as dungeons, inimigos repetitivos e a dificuldade em subir de nível é desgastante. Porém, se você é fã da saga, pode se divertir com a busca por equipamentos, e com os personagens principais e seus estilos únicos.
O título está todo traduzido para o nosso idioma. Porém, os áudios permanecem em japonês, sem opção de mudança. No fim das contas, Fatal Bullet é válido para os fãs, mas não agrega tanto ao conteúdo extra de Sword Art Online.
Também foi divulgado uma key viual ilustrada pelo desenhista da light novel:
O anúncio não chega a ser uma surpresa, visto que já estava praticamente confirmado após a cena pós-créditos do filme Sword Art Online: Ordinal Scale, que foi lançado no primeiro semestre de 2017.
A terceira temporada irá adaptar o arco Alicization, que recém terminou no Japão e durou 10 volumes (Vols. 09 – 18) da Light Novel de Sword Art Online. Os volumes 19 e 20 contam histórias paralelas ao arco Alicization.
Ao contrário dos arcos anteriores, Alicitization foi bem recebido pelos leitores.
A data de estreia, assim como a staff do anime, não foram divulgadas.
A primeira temporada de Sword Art Online foi ao ar em 2012, já a segunda foi exibida em 2014.
As adaptações em mangás das Light Novels foram lançadas no Brasil pela Editora Panini. São equivalentes a primeira temporada do anime.