Terry Jones – Torre de Vigilância

Terry Jones, um dos fundadores do icônico grupo de comédia, faleceu na terça-feira (21) em decorrência de uma afasia progressiva – uma forma rara de demência que afeta a fala.

A família emitiu um comunicado.

“Nos últimos dias, sua esposa, filhos, família extensa e muitos amigos íntimos estiveram constantemente com Terry, enquanto ele se afastava delicadamente de sua casa no norte de Londres. Todos nós perdemos um homem gentil, engraçado, caloroso, criativo e verdadeiramente amoroso, cuja individualidade intransigente, intelecto implacável e humor extraordinário deram prazer a incontáveis milhões ao longo de seis décadas”.

Ele era conhecido por interpretar uma variedade de papéis, incluindo várias personagens femininas, e pronunciou talvez sua frase mais famosa – “Ele não é o Messias, é um garoto muito travesso!” – enquanto interpreta a mãe de Brian na sátira clássica de 1979 sobre religião Life of Brian.

O colega de Python, Michael Palin, disse: ”Jones era apaixonado por viver a vida ao máximo”.

Já o colega John Cleese disse como “é estranho que um homem de tantos talentos e entusiasmo infinito tenha desaparecido tão suavemente”.

Cleese também acrescentou que de suas muitas realizações, o maior presente de Terry foi a direção de Life of Brian onde classificou como perfeito.

Os Pythons produziram um total de 45 episódios de TV para a BBC e cinco filmes juntos antes de seguirem caminhos separados em 1983.

Foi lançada esse mês pela Realejo Livros a autobiografia do Monty Python, o lendário grupo de humor inglês, considerado um dos mais importantes da história e que serviu de inspiração para comediantes em todo o mundo.

No dia 5 de outubro de 1969 foi ao ar pela primeira vez a série cômica Monty Python’s Flyng Circus na TV britânica e o humor mundial dali para frente nunca mais foi o mesmo. O grupo era formado pelos atores Graham Chapman (falecido em 1989), John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin. Onde produziram 45 episódios em 4 temporadas, se tornando um fenômeno na época.

O livro foi escrito pelos próprios humoristas e organizado por Bob McCabe, durante o livro vão alternando as vozes de cada um dos Phytons e relatos incríveis de momentos de criação como a famosa esquete “Silly Walks”, onde John Cleese faz parte de um ministério sobre caminhadas bobas.

Além da série pra TV, o grupo criou shows, programas de rádios e filmes de sucesso como A Vida de Brian, Monty Python – O Sentido da Vida e Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado.

A edição nacional da Autobiografia do Monty Python conta com prefácios de Gregório Duvivier, membro e um dos criadores do Porta dos Fundos e do roterista Antonio Prata.

Monty Python – Uma Autobiografia escrita por Monty Python tem tradução de Stephanie Fernandes, formato 16 x 23 cm, 432 páginas e está à venda no site da Realejo Livros por R$ 69,90.