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Indicação | The Legends of Heroes: Trails in the Sky

Sabemos que nós brasileiros, não somos muito acostumados a jogar JRPGs. Uma prova disso é que só recentemente, um game da série Persona fez um certo “sucesso” entre os gamers brasileiros. Claro que eu não estou contando o público otaku.

Muitos jogos do gênero acabam passando despercebidos pelos jogadores, tanto pela falta de localização para o Ocidente, quanto pela falta de costume.

E um deles é justamente a meta-série The Legends of Heroes, mais especificamente, a saga Trails (ou Kiseki).

Eu nunca tinha ouvido falar da série, conheci enquanto eu olhava o Twitter e vi um pessoal comentando sobre Trails of the Cold Steel II, que havia sido recentemente lançado para os computadores. Decidi me intrometer na conversa e pedir algumas informações, e foi assim que eu cheguei em Trails in the Sky, sexto game da franquia, o primeiro da série Trails.

Lançado originalmente no Japão para PC em 2004 e no PSP em 2006, The Legends of Heroes: Trails in the Sky foi desenvolvido pela Nihon Falcom. O game chegou aos computadores ocidentais em 2014, pela XSEED Games, e é a versão que joguei.

Apesar de ser o sexto game da franquia, não é necessário ter conhecimento prévio dos games anteriores (até onde eu sei).

No game, controlamos a personagem Estelle Bright, que junto ao seu meio-irmão Joshua, sai em busca de seu pai, Cassius Bright, que está desaparecido. Durante a jornada, outros personagens entram para a nossa equipe, e o enredo vai se desenrolando. Após encontrar algumas respostas, Estelle e Joshua decidem andar pelo Reino de Liberl, afim de treinar e se tornarem Bracers, assim como seu pai.

No início parece ser um enredo bem simples, mas quando você menos esperar, estará envolvido em uma trama de conspiração, com inúmeros plot twists e personagens carismáticos. O game termina em aberto, com um final de te deixar boquiaberto, e que fará você partir para o segundo game assim que possível.

Além do enredo principal, o jogo também possui side quests, que te ajudam a evoluir e liberar alguns itens. Elas consistem em achar itens perdidos, derrotar monstros nas rotas, escolta, entre outras. Algumas delas você acaba fazendo sem nem notar, com o decorrer do jogo.

A jogabilidade principal é bem simples, comum dos jogos JRPGs de combate em turno, com ataques físicos, magias (Arts) e especiais (Crafts/S-Crafts). O jogo possui um sistemas de Orbs, que aumentam os status dos seus personagens e descolam novas magias e especiais para eles. No entanto, eu sou burro demais para entender esse sistema.

Outro grande destaque, obviamente é a trilha sonora, parece que japonês nasceu para criar músicas incríveis e emblemáticas. A trilha do game ficou a cargo de Hayato Sonoda, Wataru Ishibashi, Takahide Murayama e Yukihiro Jindo.

Trails in the Sky é o primeiro game de uma trilogia, que conta com Trails in the Sky SC e Trails in the Sky – The 3rd.

Além da trilogia, temos outros games da série Trails/Kiseki, mas como eu ainda estou jogando o segundo jogo, eu não sei se são realmente uma continuação, mas são eles: Zero no Kiseki (2010) e Ao no Kiseki (2011), que ainda não chegaram no Ocidente, Trails of Cold Steel (2013), Trails of Cold Steel II (2014) e Trails of Cold Steel III (2017), esse último ainda não chegou ao Ocidente. O quarto, e último jogo da série Trails of Cold Steel, está prevista para chegar no final do ano no Japão.