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Ubisoft E3 | Gameplay de Watch Dogs 2 divulgada!

Durante a conferência da Ubisoft na E3, os hackers da DedSec conseguiram invadir a rede de monitores para transmitir uma mensagem

Claro que tudo isso não passou de uma jogada de marketing para a divulgação do novo game, Watch Dogs 2.

A Ubisoft já havia realizado uma livestream onde foram divulgadas várias informações a cerca da produção e história do game, e um trailer do novo jogo.

https://www.youtube.com/watch?v=gdXEf9XcP7o

Como muitos haviam questionado, o primeiro jogo possuía certas limitações a cerca da interação do personagem com o mundo de Watch Dogs. A produtora reconheceu o erro e afirmou que em Watch Dogs 2 o jogador poderá “hackear tudo” e parece que todos os envolvidos estão muito confiantes quanto a isso.

 

Watch Dogs 2 tem data de lançamento marcado para o dia 15 de Novembro de 2016.

 

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Ubisoft E3 | Ghost Recon: Wildlands anunciado

Uma das primeiras atrações da conferência da Ubisoft na E3 2016 foi o anúncio de Tom Clancy´s Ghost Recon: Wildlands

O jogo tem a premissa de ser um shooter co-op de mundo aberto, uma pegada parecida com o que já vimos em jogos como The Division, mas aqui tratamos de assuntos ligados ao narcotráfico e um cartel de mafiosos que estão assombrando toda a região.

 

Além do modo co-op com 4 jogadores simultâneos, o jogador que preferir também terá a opção do jogo solo. E de acordo com o produtor oficial do jogo, Tom Clancy´s Ghost Recon: Wildlands terá o maior mapa já feito pela Ubisoft, para jogos de mundo aberto.

Tom Clancy´s Ghost Recon: Wildlands tem data de lançamento marcado para o dia 7 de março de 2017.

 

Captura de Tela (216)

 

 

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Games

Watch Dogs 2 | Trailer World Premiere

A nossa querida Ubisoft recentemente brincou com Watch Dogs 2, a sequência do jogo de ação em mundo aberto lançado em 2014 pela própria empresa. Nesta quarta (08/06) a Ubisoft realizou uma livestream onde foram divulgadas várias informações a cerca da produção e história do game

A Torre de Vigilância fez seu papel, conseguimos acesso ao trailer anunciado pela empresa na World Premiere do game.

https://www.youtube.com/watch?v=gdXEf9XcP7o&feature=youtu.be

Ubisoft declarou que Watch Dogs 2 estará na E3 deste ano. E lá serão divulgadas mais informações sobre o jogo, assim como possíveis gameplays. A conferência de imprensa da Ubisoft ocorre na segunda-feira, 13 de junho.

 

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O jogo tem data de estreia para o dia 15 de Novembro de 2016.

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The Division | Jake Gyllenhaal vai estrelar e produzir novo filme da Ubisoft

Jake Gyllenhaal está de volta aos negócios de filmes baseados em videogames. Depois de tentar lançar uma franquia com Prince of Persia, Jake Gyllenhaal entrou para a adaptação de The Division, o novo título na família de videogames de Tom Clancy, que a Ubisoft tem produzido. O jogo é o título que mais rápido vendeu cópias da UBisoft, e deve figurar como uma franquia.

A Variety informou o acordo, que coloca Jake Gyllenhaal para protagonizar e produzir o filme. The Division ainda não tem roteirista, diretor ou um estúdio. A Ubisoft planeja assinar contratos com mais um ou dois para o projeto, antes de colocá-lo em oferta para os estúdios.

The Division - Jake Gyllenhaal

O videogame The Division, lançado no começo desse ano e com vendas elevadas, tem procurado capitalizar-se no recente movimento de plataformas online para milhares de jogadores, indo além dos tradicionais RPGs, e outros gêneros como ação e de tiro. No game, os jogadores assumem o controle de um membro titular da Division, uma unidade de elite de soldados de infiltração, que são ativados depois de uma pandemia devastar Manhattan. Eles formam grupos com outros jogadores, cada um agindo como um desses soldados. A Division luta contra os Cleaners, pessoas que acreditam ser possível erradicar completamente o vírus, queimando toda a cidade com bombas explosivas e lança-chamas. Além deles, é preciso lidar com desordeiros, gangues, saqueadores e outras organizações paramilitares que surgem.

The Division é apenas o mais recente projeto cinematográfico da Ubisoft, que já tem encaminhado Assassin’s Creed, com Michael Fassbender, chegando aos cinemas em dezembro, e Splinter Cell, com Tom Hardy, em fase de pré-produção.

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Análise | Tom Clancy’s The Division

Desde seu anúncio, Tom Clancy’s The Division, gerou muito hype em torno da sua jogabilidade, mas em contra partida chegou cheio de dúvidas sobre o seu potencial, tudo por conta da herança deixada por outros jogos da desenvolvedora.

Desenvolvido por subsidiárias da Ubisoft e distribuída pela mesma, o game nos leva até uma Nova York distópica, logo após um surto de varíola dizimar parte da população. Sua missão é desbravar essa floresta de concreto, em busca de atividades criminosas e buscar informações sobre a origem do vírus. Suas ordens “salvar o que restou” de Nova York.

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Em termos de enredo, as coisas são bastante simples em The Division. Há um vírus que se espalhou por notas infectadas de dólar, durante uma Black-Friday, e você é um entre vários agentes secretos que são mandados para manter alguma ordem, ou apenas transparecê-la, em uma cidade que foi devastada pela morte e pelo crime. Você faz parte da “Second Wave” agentes de divisão mandados após a primeira caravana não ser bem-sucedida, por razões que se tornam claras com o passar das 40/50 horas de história e side-quests.

Considerando que muitos outros jogos Clancy’s contextualizam suas narrativas militares e jogam um pouco de intriga conspiratória na mistura, The Division acaba se afastando deles, pois não há realmente muito desse tempero aqui.

A New York de The Division é um lugar sombrio, enquanto o menor detalhe faz com que certas áreas pareçam um pouco diferente, a maioria parece praticamente a mesma. Uma rua com carros abandonados e amontoados de lixo parece praticamente o mesmo que vimos há poucos minutos. Entretanto esses aspectos ajudam a passar credibilidade necessária para acreditarmos que realmente a cidade está desolada. Em suma, o mundo de The Division é um tanto quanto deprimente.

E se pararmos para lembra da E3 de alguns anos atrás, as coisas ficam um pouco mais feias. Acontece que a versão final jogo apresenta um downgrade em relação ao que foi apresentado na E3 em 2013. Além dessa queda gráfica, durante as partidas é notório uma diminuição no frame-rate, acarretado por uma quantidade enorme de informações sendo mostradas ao mesmo tempo na tela. Caso você utilize um PC gamer, e joga com todas as configurações no máximo, essa diferença será ainda mais perceptível.

O jogo tem como característica, ser um RPG-shooterele é basicamente um shooter, em terceira pessoa, com elementos de RPG, como customização de características físicas e de habilidades dos personagens, e elementos típicos de survivors.

E sua jogabilidade é levada muito a sério, funcionando perfeitamente em sintonia com o meio ambiente. Níveis de design de alto nível , e áreas de ação habilmente trabalhadas para atender perfeitamente as mecânica de jogo. Como coberturas, ou janelas cuidadosamente localizadas para permitir a você, oportunidade de arriscar um ângulo melhor durante as partidas.

Porém quando falamos da premissa inicial, The Division nos frustra, ficando muito distante do que foi prometido, missões adequadas para a tática de equipes inteligentes são inexistentes, você pode planejar emboscadas como um perito no assunto, no entanto o jogo simplificará para você, lhe entregando inimigos “buchas de canhão” que acabam nos deixando fadigados pela repetição. O jogo encontra-se em seu melhor, quando estamos em constante movimento e matando integrantes de gangues, sem pestanejar, para ganhar um convite e ir de encontro com o seu Líder.

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E não podemos esquecer dos elementos onlines presentes em The Division. O game pode ser jogado sozinho, sem problemas, mas existe a possibilidade de você participar de uma campanha com outros três amigos, mas caso você não tenha amigos para acompanhar você, nada mais justo que o sistema de Matchmaking, que permite que você entre em algum grupo aleatório, ou solicite que outros jogadores possam jogar na sua campanha. Infelizmente, não há nenhuma necessidade real de esforço conjunto, fazendo o jogador esquecer dessa oportunidade.

Há um elemento porém que realmente define o jogo, a Zona Escura ou Dark Zone. É o modo PvP que é maravilhosamente tenso e totalmente irritante (no bom sentido) tudo de uma só vez. Você e aliados inquietos contra uma horda de inimigos cada vez mais difíceis que se encaixam na essência do jogo, melhor que a maioria dos inimigos no modo campanha. Um sistema brilhante, e facilmente inteligente, e nada mais justo que ser uma das característica mais agradável de The Division.

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VEREDITO:


The Division entende que é um RPG-shooter. E sua principal vantagem é ser realista na medida certa, e se apoiar nas mecânicas de jogo, para conquistar novos jogadores. Pois, até o final do jogo, o que é tecnicamente inviável, não temos a variedade ou substância necessária para ficarmos entretidos a longo prazo. Em outras palavras, The Division é um jogo recomendado para todos os fãs do gênero, que não querem gastar horas e horas em uma campanha sem sentido e que queiram desfrutar de uma relação co-op bem fundamentada.

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Tom Clancy’s The Division, está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC.

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Análise | Far Cry Primal

Atualmente vemos a gradual melhoria na Ubisoft quando o assunto é mundo aberto, a empresa já declarou ter a capacidade de fazer o que nenhuma outra empresa já fez, em relação ao tema. Algumas séries da companhia como Assassin’s Creed, ou Watch Dogs continuam a tentar cativar os jogadores pelo mundo, com as suas propostas guiadas por um livro de regras básico e obrigatório para qualquer título deste gênero dentro da produtora.

Mas com Far Cry, as coisas foram diferentes, nos dois primeiros títulos da franquia, os desenvolvedores pareciam perdidos, não conseguiam encontrar aquilo que eles tanto almejavam. Porém em 2012, o trabalho com Far Cry 3, rendeu muitos prêmios, e recebeu notas acima da média entre os críticos. Em 2014, a série teve regresso, com Far Cry 4, tendo qualidade e resultados, quase que semelhante do antecessor, entretanto o caminho perante a Ubisoft está longe de ser fácil. Pois uma das principais críticas ao 4º capítulo da série foi a sua proposta repetitiva e sua saturação.

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Depois da Ilha no Pacífico e do Tibete, a Ubisoft nos entrega a essência de Far Cry, paisagens exóticas, animais selvagens, personagens loucos, saindo do molde da era moderna e partindo para o cenário pré-histórico, onde o arco e flecha, lanças, e pedras, eram os principais mecanismos de defesa do ser humano. Muito longe do topo da cadeia alimentar, o ser humano tem como obrigação, enfrentar Mamutes, Tigres Dentes de Sabre e outras criaturas para servir de alimentos, e para sua própria sobrevivência.

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O jogo nos leva para uma viajem a Terra de Oros, onde conhecemos o conflito entre as tribos Wenja, Izila e Udam.

Jogamos com Takkar, ele e outros 3 companheiros possuem a difícil missão de chega a Oros para se reencontrarem com sua tribo. Ao chegar, ele percebe a imensidão do que o rodeia, e descobre que sua tribo é ameaçada constantemente por duas tribos rivais, já “nativas” de Oros, os Udam, canibais que governam o norte, e os Izila, adoradores do fogo que governam o sul. Como é de esperar num jogo em mundo aberto, teremos que percorrer Oros para gradualmente eliminar as outras tribos e elevar Takkar e os Wenja à supremacia da região.

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No entanto, nem os Izila ou os Udam estavam preparados para Takkar, um Wenja diferente capaz de realizar o que nenhum outro ser humano até então teve coragem de fazer. É com esta mecânica em particular que conheceremos a nova experiência, a mais marcante neste contexto que Far Cry Primal nos concede.

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Apesar de Oros ser imensa e rica em fauna, flora e locais para explorar, rapidamente sentimos que é tudo tão similar a outros jogos que se não fosse a roupagem pré-histórica, nem perderíamos nosso tempo. Acredito que a Ubisoft poderia ter produzido com um pouco mais de esmero, nesse quesito, a experiência Far Cry não foi traduzida para a pré-história, apenas lançaram a essência da pré-história em Far Cry

Parte desse cansaço que podemos sentir em Far Cry Primal é muito por parte da sensação que estamos perante um título comum, nada mais que um fruto da máquina de desenvolvimento em que se tornou a Ubisoft e a sua estrutura de produção. A quantidade de missões secundárias é tão imensa quanto Oros, e com o passar do tempo perdem todo o tipo de encanto pois são tão repetitivas que nem merece nossa devida atenção. Felizmente as missões não estão ali por acaso, através delas conseguimos mais experiência e recursos para reforçar as armas e habilidades de Takkar.

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Em termos gráficos, o jogo ganha muitos pontos, facilmente iremos parar diante, todo o frenesi do gameplay, pra ver e sentir um pouco de Oros. Sejam pela luz e cor, seja pela qualidade dos personagens principais, sejam pelas texturas dentro de uma caverna, Oros irá surpreender em todos os instantes. Em alguns momentos porém, perceberemos a queda na qualidade gráfica, mas como qualquer outro jogo de mundo aberto, com escalas próximas a essa, nada mais que aceitável.

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O resultado é um jogo espetacular, onde ainda existem lacunas vazias. Falta um vilão claro. Far Cry é o jogo onde você sempre será capaz de fazer a sua própria diversão e, em alguns momentos, ele pode ser um jogo violento e muito bonito. No entanto, esqueceram de dar alma ao jogo. Esse é, talvez, o maior problema de Primal. Com um mundo tão belo, que rapidamente se torna a personalidade principal do jogo, e com tanto para fazer, a história de Primal não consegue emocionar o jogador e o gameplay hora ou outra não convence.

VEREDITO:

Far Cry Primal é essencial caso você seja adepto da jogabilidade e do modus operandi da série. Se quiser um jogo de mundo aberto com uns visuais de arrebentar, façam o favor de conhecer Oros, mas simplesmente não esperem ficar maravilhados.

É esse game, que a Ubisoft terá que analisar minuciosamente, caso queira realmente se destacar no gênero de mundo aberto.

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Far Cry Primal está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC. 

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The Division | Declarações e Open-Beta

A Ubisoft planeja reprimir duramente os cheatings em The Division, assim que o jogo sair oficialmente em 8 de março. A gerente da comunidade da Ubisoft escreveu no fórum oficial do jogo que a equipe está ciente das falhas exploráveis, como fraudes, e descobertas dos jogadores ao longo do closed-beta, e que a versão final do game terá um sistema em vigor para garantir que esses problemas não ocorram desenfreadamente.

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A declaração foi especificamente
referente à versão PC de The Division, que recebeu uma enxurrada de reclamações, vindas de usuários do Reddit, declarando que alguns jogadores estavam abusando de problemas de sincronização client-server para obter vantagem durante as partidas. (clique aqui para post completo.)


“Estamos cientes das questões de
cheating no closed-beta no PC “, escreveu o gerente da comunidade . “A equipe está totalmente comprometida em fornecer soluções contra isto e um sistema estará em vigor para garantir uma experiência justa para os jogadores quando o jogo for lançado em 8 de março ”

Esse sistema poderia se referir a um mecanismo anti-cheating adicionail, mesmo procedimento realizado pela Valve na Steam, ou algum meio de report . Embora as versões para PC de jogos online são muitas vezes mais propensos a esses problemas, a atenção para limpeza deve escoar para as versões dos consoles também.

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Independentemente da solução, provavelmente não estará pronto a tempo de ser lançado para o open beta, com rumores apontando para o dia 16 de fevereiro, como possível data de início.

Todavia, ainda podemos aproveitar um pouco mais da Dark Zone sem lei, e curtir as ações de The Division.

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The Division| Versão BETA arruinada nos PCs!

Tom Clancy’s The Division, nem foi lançado oficialmente, mas já surgiram várias queixas durante o último fim de semana. No página do Reddit dedicada ao jogo, usuários declararam que na versão BETA para PCs, bugs estariam atrapalhando a experiência dos jogadores. 

Alguns apontaram questões como, munição infinita, super-velocidade (variante da invisibilidade), probabilidades de acertos de danos críticos, recoil das armas praticamente inexistente, e medkits e granadas ilimitadas, sendo os principais pontos de reclamação dos usuários.

A Ubisoft declarou que esses problemas não foram avistados nas versões para consoles, e que já está trabalhando para corrigir tudo que for possível para que o jogo seja lançado oficialmente, e que possa entregar a melhor experiência para os jogadores de The Division.

A versão beta de The Division foi prolongada por mais 24 horas em todas as plataformas. Segundo informação publicada no Twitter da própria Ubisoft.

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Análise | Assassin’s Creed Syndicate – Rumo a Londres

De forma sutil, a Ubisoft fez o que não havia conseguido desde seu segundo jogo da franquia. A evolução que vemos quando comparamos Unity com Syndicate é quase como a que vimos com Ezio e Altair há cerca de 8 anos, jogabilidade e definições mais bem trabalhadas, além da adição e reparação nos termos técnicos onde o jogo se transforma em algo realmente “novo”.

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Não podemos negar que enquanto pulamos, saltamos, e enfrentamos templários, identificamos elementos que nos rementem a uma fase específica de Assassin’s Creed, a necessidade de conquistar bases para liberar uma área específica, e um inventor meio alucinado que cria e melhora algumas de nossas armas, nós traz a lembrança de algo já visto. Dessa forma a empresa nos apresentou um produto que já havíamos experimentado e aprovado, tudo funcionando perfeitamente. Se em 2014 a Ubisfot não conseguiu marcar sua entrada na nova geração de consoles de forma épica, em 2015 eles conseguiram reviver uma franquia que cada vez mais se tornava monótona e que estava fazendo seus fãs ficarem um tanto quanto decepcionados.

Em Syndicate seguimos a história dos gêmeos Jacob e Evie Frye, filhos de um grande mestre assassino que morreu enquanto tentava libertar o mundo dos templários. Cansados de seguir ordens de seus superiores, que julgavam não os levarem a nenhum resultado satisfatório, partem com destino a uma Londres vitoriana, no ápice da Revolução Industrial, com o objetivo de livrar a cidade dos templários que passaram a comandar vários setores da economia, política e da sociedade. Dessa vez a grande mente por trás de tudo isso é o excêntrico Crawford Starrick, que controla desde a alta cúpula do governo ao mais baixo e asqueroso muquifo.

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Ao decorrer do gameplay a história ramifica-se com emoções e diversões quase opostas. Criticada por não trazer personagens empolgantes, os fãs de Assassin’s Creed podem encontrar personalidades profundas o suficiente para agradar o público. Foi um dos elementos mais importantes para deixar qualquer um apaixonado pelo jogo. Com exceção de partes específicas, como na introdução onde jogamos obrigatoriamente com um e com outro, podemos escolher livremente entre os personagens.

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Enquanto Jacob nos leva com sua personalidade explosiva e um tanto quanto violenta, a conflitos corpo a corpo, e ao submundo de Londres, Evie com sua personalidade mais serena e elegante, age de maneira mais stealth e estratégica, seguindo assim alguns dos princípios básicos da irmandade. Isto coloca-nos diante de duas personalidades distintas e bem trabalhadas, quer seja através de diálogos, através das missões especificas com objetivos secundários, ou até mesmo durante toda a narrativa. Dessa forma criamos laços com determinado personagem, que acaba por influenciar o nosso modo de jogo.

A partir da chegada em Londres podemos começar a percorrer toda a cidade, descobrindo pontos turísticos, lutar pelo controle de bairros, e perseguir e realizar os mais variados assassinatos. Esta sensação de liberdade e controle da experiência incrivelmente gratificante. Não existem restrições na exploração dos locais ou missões, tudo depende da forma como o jogador quer conhecer Londres.

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A Ubisoft realizou um excelente trabalho, principalmente na reconstrução visual da cidade e principalmente na reconstituição da era da Revolução Industrial. Os gráficos em Syndicate estão muito bem finalizados. O brilho e beleza da cidade chega a variar mediante o local, o tempo e hora do dia, seja de noite ou de dia, seja durante uma chuva forte ou um sol escaldante.

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Claro que são encontradas algumas falhas, mas nada que se compare aos bugs encontrados em Unity. Em locais com maior densidade de elementos, ou quando a ação acelera, é visível uma ligeira instabilidade a nível de framerate, são na verdade problemas mínimos se levarmos em conta a escala em que o jogo se encontra, e a performance permanece constante e simplesmente perfeita do início ao fim, sem qualquer problema na fluidez dos gráficos e jogabilidade.

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Syndicate melhorou muita coisa, a ausência de multi-jogador foi um ponto que trouxe uma certa felicidade pois sem essa manobra pra prolongar a vida útil do jogo, a equipe teve que compensar em jogabilidade e na valorização do produto, tendo uma experiência de jogo fluída e coesa.

Trazendo algumas mudanças significativas para Assassin’s Creed, Syndicate nos apresenta como novo equipamento, o arpão, que permiti ao jogador uma movimentação muito mais ágil, diminuindo a necessidade de escalar grandes altitudes, o que gastava muito tempo e paciência, ainda por cima nos permite escapar de situações difíceis, uma aquisição ala Batman Arkham. E a naturalidade de movimentos combinados, como o uso do arpão com a tirolesa e o parkour característico de Assassin’s Creed, faz com que as viagens rápidas não sejam tão importantes como antes.
Outra opção de viajem é pegar uma carruagem “emprestada” e guia-lá pelas ruas de Londres. O controle dos veículos não é nem um pouco notável, mas em não desaponta de forma geral, além de poder ser aprimorado ao decorrer do jogo.

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O sistema de combate e furtividade traz várias novidades. Combos de golpes, contra-ataques e esquivas, finalizações sangrentas, e usar vários tipos de armas, são figurinhas carimbadas durante toda a franquia e não poderia faltar em Syndicate
Conforme o jogo é progredido, você pode adquirir novas armas que são compartilhadas entre os personagens, além de trajes e habilidades próprias de cada um. As habilidades devem ser adquiridas através dos pontos de experiencia, que são distribuídos individualmente entre os protagonistas, já o dinheiro é compartilhado, assim como as habilidades da gangue.

VEREDITO

A Londres vitoriana torna-se desde o início o principal personagem no jogo, além de ser o cenário para os acontecimentos de um dos melhores Assassin`s Creed dos últimos tempos.

Apesar de alguns problemas técnicos já mencionados, algo que se têm como característica nos lançamentos da série, não há duvida em afirmar que Syndicate é o título mais divertido depois de muito tempo, principalmente por conta da jogabilidade e combate mais refinados. Além de corrigir as principais falhas de Unity, Syndicate dá um passo em frente para se distanciar da situação em que Assassin´s Creed se encontrava anteriormente. A Ubisoft esta seguindo na direcção certa, e qualquer fã que respeite a franquia saberá que Syndicate funciona muito bem.

PONTOS POSITIVOS

  • A cidade de Londres

  • Os gêmeos

  • Mecânicas novas

  • Gerenciamento de habilidades

  • Ausência de multi-player

PONTOS NEGATIVOS

  • Bugs e IA

  • Controles imprecisos

  • Jogabilidade de veículos

  • Inimigos repetitivos

 

NOTA FINAL: 9

Assassin’s Creed: Syndicate está disponível nas versões para PlayStation 4, Xbox One e PC. A versão testada foi a de Xbox One.