A editora Veneta começou a pré-venda de Pinturas de Guerra premiada HQ do espanhol Ángel de la Calle. A obra dificilmente se enquadra em algum determinado gênero, pois toca muitos mas não faz parte de nenhum, tem uma parte política da banda desenhada, uma parte histórica, uma crítica ao mundo da arte questionando a sua validade como motor de mudança social, outro pedaço de quadrinhos biográficos e também um complô policial.
Um jovem escritor espanhol chega a Paris tentando solucionar a misteriosa morte da atriz norte-americana Jean Seberg. Sem perceber, ele cai em uma trama que envolve o serviço secreto francês, Guy Debord, Jean-Luc Godard, Philip K. Dick, um agente da CIA e os autorrealistas, um grupo de pintores latino-americanos refugiados das ditaduras de seus países.
A literatura é parte principal da obra, em particular dois: O homem do Castelo Alto de Philip K. Dick e O Jogo da Amarelinha de Julio Cortázar. Desde o primeiro momento ele mistura com jogos de percepção da realidade, nos quais a arte é de vital importância, além de brincar com o leitor, fazendo-o questionar se o que Ángel de la Calle nos diz é verdadeiro ou não. Um baita lançamento da Veneta que recebeu o prêmio de Melhor História em Quadrinhos no Salón del Comic de Barcelona.
Pinturas de Guerra tem formato 17 x 24 cm, 312 páginas e tradução de Andrea Bruno. Comprando na pré-venda, você adquire um desconto de 20%.
A editora Veneta começou a pré-venda de Eu fui um Garoto Gorila, quadrinho de autoria de Fábio Vermelho. A história foi publicada originalmente em inglês pelo zine Weird Comix entre os anos de 2016 e 2020.
Ambientada nos anos de 1950, Eu fui um Garoto Gorila conta a história de Dennis, um jovem que mora na cidade de Wets Moss, um lugar onde coisas estranhas acontecem. Mas nada tão estranho quanto um furioso gorila assassino que apareceu sem explicação, deixando um rastro de morte e desespero por onde passa.
O mistério ainda aumenta pois ninguém sabe de onde o gorila assassino veio, porque ele está realizando uma carnificina e quem poderá deter essa fera.
A história de Fábio Vermelho foi muito elogiada e tem influências dos quadrinhos da EC Comics, de Robert Crumb, do cinema de John Waters e da música do The Cramps. A edição da Veneta ainda conta com Goo-Goo Muck, outra história publicada na Weird Comix passada em West Moss, e uma série de ilustrações sobre a rotina, quase pacata, da cidade.
Eu fui um Garoto Gorila tem formato 21 x 28 cm, 160 páginas e o lançamento oficial será em 31 de março.
Passados 4 anos de seu último lançamento pela Veneta, Juscelino Neco volta com seu terceiro título que, mesmo apresentando diferenças em seu traço, mantém as raízes já fincadas na sujeira e podridão de seu submundo particular.
A forma mais fácil e eficaz de introduzir medo em um ambiente é apresentando-o ao desconhecido. Dentre os campeões na categoria, temos a morte. Não à toa, esta condição que marca o fim da vida levou o Imperador de Roma Constantino I a se converter ao cristianismo, convencido de que seu profeta na terra de fato ressuscitou após ser pregado em uma cruz e, três dias depois de ser dado como morto, escapou do mal irremediável para todos. Se hoje em dia temos a comemoração da Páscoa, Natal e outros feriados cristãos, a culpa em boa parte é pelo medo de morrer.
Tentando vencê-lo, o médico Herbert West cria uma substância parecida em forma e efeito com a heroína, mas a descrença na possibilidade do resultado final o faz ser humilhado e achincalhado por seus companheiros de profissão.
Sem alternativas, West encontra no crime a única forma de progredir com seus estudosde trazer os mortos de volta à vida e, não por coincidência, a semelhança de sua criação com a popular droga ilícita acaba deixando as pessoas vivas que a experimentam “mais vivas ainda”, o que resulta em um consumo inesperado por seu parceiro de empreitada e outras pessoas, fugindo de sua ideia inicial e gerando um novo problema na saúde pública.
Todos os personagens de Reanimator são antropozoomórficos: Ratos, porcos, cavalos, vacas e todos os outros comumente usados como adjetivos que, convenhamos, já atribuímos a algum ser-humano em momentos de nossas vidas, estão lá. Dessa forma, somos tão animais quanto eles e, muitas vezes, mais ainda que os nossos companheiros de reino biológico.
O espaço expressivo de datas entre os lançamentos de Parafusos, Zumbis e Monstros do Espaço (2013), Matadouro de Unicórnios (2016) e Reanimator (2020) mostra também que o tempo contribuiu para a mudança no traço do autor: Juscelino Neco vai de uma arte praticamente em linha clara em Parafusos para um desenho mais hachurado, curvo e com muito uso de preenchimentos em preto aqui em Reanimator.
O preto é tido pelas leis da física como uma “cor egoísta” que absorve todas as outras cores e concentra o calor só para si. A escolha artística para representar o obscuro e underground com o uso cada vez maior do preto por Juscelino mostra que, em todo esse período, o desenhista também foi influenciado por outros, absorvendo para si a influência de outras vertentes mas, diferente do que em teoria deveríamos ter aprendido nas aulas de óptica em Física IV, Juscelino compartilha o que aprendeu conosco e não guarda essa energia armazenada apenas para seu âmbito privado. Caso fosse seguida a rigorosidade científica o preto não é uma cor e sim a ausência de cores, mas o que temos na obra é a junção de elementos e não a subtração de artifícios.
Apesar da inspiração em H P Lovecraft, o que se vê aqui é muito mais a presença do escritor norte-americano como “uma pitada de sal” e com isso a história passa bem longe de ser considerada uma adaptação literária. O prefácio pra lá de sincero escrito por Rafael Campos Rocha já denotava o que estava por vir e Juscelino, apesar de se equilibrar no lombo de Cthulhu tomando todo o cuidado para não cair, maneja as rédeas e tentáculos de seu “mascote” fazendo o que quer com ele.
Dentre as diferenças de condução com o autor original, um instrumento muito evidente na narrativa de Reanimator é o humor, que também esteve presente na adaptação cinematográfica de 1985 baseada no mesmo conto. Diversas sacadas são vistas nessa área que por vezes se desvencilha da questão do horror tão famoso de Lovecraft e a história mais se aproxima dos quadrinhos de Gilbert Shelton, Robert Crumb e Simon Hanselmann, autores não publicados apenas pela Veneta, mas por outras editoras por onde passaram os editores que, assim como os que toparam cair no experimento de Mr. West, aceitaram dar vida às doideiras de Juscelino.
Juscelino é, mesmo que de forma subliminar, uma criação de Rogério de Campos. Rogério foi editor das maiores influências de Juscelino em editoras passadas e continua sendo agora na Veneta, editora que além de publicar Reanimator, trouxe vida aos outros já citados títulos do autor. Rogério é como se fosse Mr. West, os quadrinhos são a substância misteriosa e Juscelino é… bem, melhor ele escolher em qual personagem se encaixar.
Mesmo contendo mais de 130 páginas (mantendo a média narrativa do autor que gira sempre entre 100 e 150 páginas) que abrigam não só a história mas também pin-ups de artistas convidados, Reanimator é uma leitura rápida e leve que facilmente pode ser devorada de uma vez só. Assim, não há o que temer aqui: Pode experimentar sem medo.
Reanimator
Juscelino Neco (roteiro e arte)
Howard Phillips Lovecraft (conceito)
152 páginas
22 x 15 cm
R$54,90
Capa cartonada
Veneta
Data de publicação: 10/2020
E finalmente Berlim, do quadrinhista norte-americano Jason Lutes, será publicado aqui no Brasil. Muito elogiada por crítica e leitores, a graphic novel chega em terras tupiniquins pela editora Veneta. Fruto de mais de 20 anos de dedicação, a obra é um épico sobre a ascensão do nazismo em uma das mais efervescentes e cosmopolitas cidades europeias do século XX.
Um imenso retrato multifacetado da capital alemã nos anos de 1920, passamos por lugares como cabarés, a vida operária, a vanguarda artística, a intelectualidade de esquerda, os comunistas enfrentando nazistas nas ruas e em uma sociedade escorregando à vista de todos para a brutalidade fascista. Berlim poderia ser um retrato fiel de diversos lugares espalhados pelo mundo de uns anos para cá.
Berlim segue um punhado de personagens enquanto passeamos pela capital alemã entre os anos de 1928 3 1933. Jason Lutes, de forma romântica e emocionante, apresenta um retrato do trágico declínio da República de Weimar pelos olhos de seus cidadãos. Como a jovem Marthe Müller que troca a vida burguesa em Colônia pela libertária Berlim; Kurt Severing, um jornalista idealista que perde a convicção na palavra impressa à medida o extremismo e o fascismo avançam; os Brauns, uma família dilacerada pela pobreza e pela política.
A história acompanha a vida desses personagens conforme a cidade, onde a intelectualidade, a criatividade e a liberdade prosperaram, vai se despedaçando.
Berlim tem formato 17 x 24 cm, 592 páginas e tem na sua bagagem indicações ao Eisner e ao Harvey Awards, e venceu de dois prêmios Excellence in Graphic Literature.
Após um espaço de quase cinco anos a contar do lançamento da primeira parte no Brasil, a Veneta traz o segundo e derradeiro tomo da saga contada pelo veterano quadrinista Milo Manara a respeito de seu compatriota Michelangelo Merisi de Caravaggio, pintor renascentista cuja obra garantiu sua imortalidade em museus e igrejas desde o século XVI. Neste segundo volume, Caravaggio se empenha em suas pinturas em busca de seu perdão espiritual. Em maioria focadas em temas religiosos, essas podem ser um deleite para os que apreciam, mas dificilmente entregam o calvário de seu autor para concluí-las.
Para surpresa de quem já teve contato com a bibliografia de Manara, aqui sua mais famosa característica quase não é vista. O autor é conhecido por transformar inclusive seus roteiros adaptados em contos eróticos (Gulliveriana) e pornográficos (A Metamorfose de Lucius), mas aqui sua marca está em segundo ou terceiro plano, sendo apenas a nudez presente e ainda assim de forma pontual. O foco está na mente perturbada de Michelangelo Merisi de Caravaggio e seu comportamento explosivo que lhe devolve como frutos mais e mais problemas em sua vida.
Inclusive este foco maior no âmbito psicólogo e menor no físico pode ser considerado raro quando trata-se de uma obra “solo” de Manara. Em sua extensa carreira, suas obras onde a mente dos personagens é melhor explorada quase sempre acontece quando outro artista faz o roteiro e ele cuida apenas da arte. Quando trabalha sozinho, o quadrinista já várias vezes caiu em sua própria armadilha de valorizar somente o prazer e fetiche do erotismo, resultando em roteiro de histórias medianas e até fracas como em Clic, Kama Sutra e Encontro Fatal, este último talvez seu trabalho mais chocante. Em Verão Índio, El Gaúcho, Viagem a Tulum e Borgia temos uma faceta totalmente diferente, mas muito por estas terem roteiros assinados por Hugo Pratt, Federico Fellini e Alejandro Jodorowski. Em Caravaggio, Manara consegue um êxito no roteiro que poucas vezes conseguiu sozinho, a vasta bibliografia sobre o pintor rebelde descrita ao fim da publicação claramente ajudou nesta construção.
Em um estilo de traço usado desde Borgia, sua série anterior, temos uma progressão na arte de Manara que pouco se vê ou até se espera de alguém já nesta fase de sua carreira. Note-se que, quando a publicação de Borgia teve início, posteriormente resultando em quatro partes, Manara já era um sexagenário e por uma expectativa um tanto pejorativa que naturalmente que o ser humano faz, espera-se que o desempenho de uma pessoa em diversas áreas, inclusive na ilustração, esteja em uma descendente com o avanço da idade.
Não é o caso aqui. Seu traço só evoluiu desde então e em Caravaggio visualmente podemos contemplar o, por enquanto, auge de sua carreira nesse aspecto, pois mesmo após uma breve observação nas páginas pode fazer pensar que este possa ser a conquista do topo de sua escalada como artista, não se pode duvidar que o autor ainda possa extrair mais de si mesmo. Aqui suas cores são densas e vivas, ganhando maior profundidade e expressão, assim como Caravaggio fazia em suas telas. Como o período histórico deste título é o mesmo de Borgia, é possível ver referências em comum nos dois trabalhos, como se Caravaggio fosse uma sequência de Borgia dentro de um “Manaraverso”.
Neste período, o interessante é ver como a transição da Idade Média para a Idade Moderna não é muito diferente do que se vê hoje no alto patamar da sociedade. A hipocrisia sempre esteve presente com líderes religiosos que sequer cumprem os Dez Mandamentos Bíblicos, que recriminam manteúdas e meretrizes mas de certa forma as aceitam como modelos para obras de arte com cenário angelical. Caravaggio está oscilando neste limiar, e isso é o que mais o perturba.
Chega a dar angústia acompanhar o sofrimento do pintor em seus últimos anos de vida. Seu talento na pintura era diretamente proporcional ao de conseguir desafetos, por isso viveu como nômade entre várias cidades-Estado da hoje República Italiana, necessariamente fugindo de seus problemas e não teve seu trabalho reconhecido em vida como pensou que deveria, deteriorando cada vez mais sua condição mental. Caravaggio – O Perdão é o quarto título de Manara publicado pela Veneta. Da extensa obra do autor, uma grande parte já foi publicada no Brasil, algumas inclusive em mais de uma edição e/ou editora. Porém, justamente outra história sua que tem o meio artístico como tema principal teve apenas uma tímida publicação por aqui e parece ter caído no esquecimento. Trata-se de Rever as Estrelas, uma narrativa da série Giuseppe Bergman que foi publicada no Brasil somente uma vez na revista Heavy Metal nº22 em 1998. Nesta obra, Bergmann segue os passos de uma mulher obcecada por quadros retratados em um livro. Não satisfeita, esta recria a cada momento poses e cenários das vênus presentes em cada uma delas. Assim como todo o material da saga de Giuseppe Bergman, esta história merece ser republicada em uma nova edição por aqui.
A obra de Caravaggio ganhou toda posteridade da História humana. Inclusive no Brasil seus quadros foram tema de uma disputada exposição no Museu de Arte de São Paulo em 2012 alavancando para o recorde de 556 mil o número de visitantes do museu naquele ano, marca só superada em 2019 com mais de 729 mil. Os números mostram que, mesmo que não precisasse pedir, Caravaggio já foi perdoado há muito tempo. Manara “apenas” fez sua parte para ajudar nesse propósito.
Caravaggio – O Perdão
Milo Manara (roteiro e arte)
Michele Vartuli (tradução)
Lilian Mistunaga (letras)
Andréa Bruno (revisão)
64 páginas
31 x 24 cm
R$94,90
Capa Dura
Veneta
Data de publicação: 03/2020
Já está em pré-venda o álbum de estreia (no Brasil) do quadrinista francês Matthias Picard: trata-se de Jeanine, que será lançado em breve pela editora Veneta. Confira detalhes abaixo!
O autor retrata em forma de quadrinhos a vida de sua amiga Jeanine, uma prostituta de 64 anos mais conhecida como Isa, a Sueca (por causa de sua peruca platinada). Nos quadrinhos de Picard, descobrimos que Isa é, na verdade, argelina, foi campeã de natação quando jovem, passou o Maio de 68 presa na Alemanha, resgatou refugiados do Camboja, salvou algumas vidas e perdeu um grande amor…
Muito distante tanto do voyeurismo sedento de histórias escandalosas quanto de certo moralismo ansioso pela penitência das trabalhadoras sexuais, Jeanine resulta em um livro delicado, que entremeia as memórias e o cotidiano da prostituta com um retrato do próprio autor, em suas reações à descoberta daquela vida extraordinária.
Matthias Picard é hoje um dos mais celebrados autores do novo quadrinho francês, ganhador de diversos prêmios, inclusive um Angoulême. Jeanine é seu primeiro trabalho publicado no Brasil.
Já está em pré-venda o clássico dos quadrinhos italiano, Squeak the Mouse, pela Editora Veneta. A obra clássica de Massimo Mattioli, será republicada com todas as histórias da mais escandalosa dupla de gato e rato da cultura pop mundial, além de dezenas de páginas inéditas. O laçamento será simultâneo com a Europa.
Lançada originalmente na década de 80, nas páginas da lendária revista italiana Frigidaire, Squeak the Mouse se tornou um fenômeno mundial com suas histórias sarcásticas que leva ao extremo a violência típica dos desenhos animados norte-americanos, misturando ainda os clichês de filmes de terror e pornôs. A HQ foi a inspiração para Matt Groening para criar a dupla Comichão e Coçadinha, o desenho favorito do Bart Simpson.
Aqui no Brasil, Squeak the Mouse foi publicada na clássica revista Animal no final da década de 80, e se tornou rapidamente um dos maiores sucessos da publicação.
Squeak the Mouse tem formato 21 x 28 cm, 160 páginas, capa dura e se encontra em pré-venda no site da Veneta com um belo desconto ou na Amazon Brasil. O lançamento oficial será em 05 de julho.
A nova obra de Camilo Solano, autor de Desengano, Semilunar e outros quadrinhos independentes, será lançada em breve pela Editora Veneta e já se encontra em pré-venda! Confira detalhes abaixo.
Fio do Vento flui como o assobio do vento, contando uma história de amizades: as velhas, as novas, as recauchutadas, as amizades que se manifestam na forma de eternas discussões e, principalmente, a amizade entre pais e filhos.
Camilo Solano tem 30 anos e nasceu em São Manuel, no interior de São Paulo. É autor de diversas HQs independentes, como Inspiração – Deixa entrar sol nesse porão (com duas indicações ao Troféu HQMIX), Onde eu tavo?, Captar, ao lado de Thobias Daneluz, (também indicada ao HQMix), Desengano, cujo prefácio foi escrito por Robert Crumb, Solzinho e Badida, uma parceria com o irmão, Aldo Solano. Em 2017, lançou Semilunar (Balão Editorial).
Suas obras e sua arte já receberam elogios de Robert Crumb, que chegou a dizer que “ele é muito atento para o mundo ao seu redor, luta para descobrir seu lugar nele, e está colocando tudo isso em alguns quadros em sequência, não é tão fácil quanto parece.“
Está no ar o primeiro projeto de financiamento coletivo realizado pela editora Veneta. Luzes de Niterói, de Marcello Quintanilha. De acordo com a divulgação oficial, “A HQ narra as aventuras do jovem Hélcio, inconsequente e promissor ‘beque direito’ (equivalente ao que hoje conhecemos como lateral direito), e seu amigo Noel, portador de uma severa deformidade física, e tem como inspiração passagens da vida do pai de Quintanilha, que foi jogador do time de futebol Manufatora Atlético Clube, emblemática equipe operária do bairro Barreto, em Niterói”. A publicação em capa dura com 240 páginas e formato 17x24cm e papel couché fosco 150g.
Além da edição impressa e nome nos agradecimentos, os apoiadores também podem adquirir pôsteres, obras anteriores e um jogo de futebol de botão ilustrado pelo autor. Todas as opções de apoio estão na página oficial do projeto, clique AQUI e confira. O prazo de apoio se encerra em 05/12/2018 e a entrega prevista é janeiro de 2019.
Luzes de Niterói já foi lançado este ano na França (Éditions çà et là) e Portugal (Editora Polvo) neste último ganhando uma exposição no Festival de BD da Amadora ao lado de outros quadrinistas brasileiros.
Dos trabalhos anteriores de Quintanilha pela editora, Tungstênio (2014), Talco de Vidro (2015) , Hinário Nacional (2016) e Todos os Santos (2018).
Premiado pelo Festival internacional de Angoulême e Rudolph Dirks Award, Marcello Quintanilha publica quadrinhos desde os anos 90, iniciando a carreira na extinta editora Bloch. Com trabalhos desde então publicados também na Polônia, Alemanha, Itália, Espanha e Sérvia.
A Veneta foi fundada em 2012 e desde então se consolidou no mercado nacional, conquistando inclusive em 2014 o Troféu HQMix na categoria Melhor Editora.
Trabalho em andamento desde 2015 criado por Yuri Moraes, Wasteland Scumfucks: Terra do Demônio chegará em breve às livrarias pela Editora Veneta, e já encontra-se em pré-venda na Amazon. Confira abaixo do que se trata este surtado quadrinho nacional!
Wasteland Scumfucks é como O Senhor dos Anéis, só que os heróis são violentos assassinos canibais. Um pouco mais violento talvez que Game of Thrones, mas com personagens muito fofos. O protagonista é inspirado em G. G. Allin, o legendário punk rocker norte-americano famoso por comer as próprias fezes e praticar automutilação durante os shows, e também por agredir a plateia ao ponto de ter saído de alguns shows direto para a cadeia.
Na saga criada por Yuri de Moraes, GG é um jovem ex-escravo que escapou de um terrível campo de trabalhos forçados, roubou o bastão mágico de uma gangue de elfos malvados e tenta sobreviver em um deserto (conhecido como Terra do Demônio) acompanhado de seus amigos: um robô chamado Z e uma elfa chamada Sérgio.
Yuri Moraes lançou em 2011 a graphic novelGaroto Mickey, uma história de 210 páginas sobre infância, amadurecimento e outras loucuras. A série começou a ser publicada como webcomic e posteriormente foi lançada impressa.