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Invocação do Mal: Ordem do Demônio e a Saturação do Gênero

Há oito anos atrás James Wan dirigiu e lançou o pontapé inicial para o futuro da franquia Invocação do Mal, esta baseada nos casos reais de Ed e Lorraine Warren: um casal norte-americano que investigava e resolvia fenômenos paranormais. Com o passar dos anos a franquia ganhou quatro spin-offs, sendo três voltados para o famoso caso da boneca amaldiçoada Annabelle e um voltado para A Freira – demônio que aparece no segundo filme da franquia.

Com spin-offs que deixaram a desejar e com dois filmes principais extremamente elogiados, neste ano a franquia recebe seu terceiro filme Invocação do Mal: A Ordem do Demônio, este que foi adiado por conta da pandemia e que explora em tela o polêmico julgamento de Arne Johnson em 1981.

Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio' ganha trailer assustador | Coxinha Nerd

O caso citado acima tem início em 1980 onde David Glatzel, com 11 anos na época, relatou ter sido empurrado e ameaçado por um idoso estranho ao limpar junto com a família uma residência alugada pela mesma. A criança disse que o homem falou que iria roubar sua alma e que coisas horríveis iriam acontecer caso eles se mudassem para a casa. Conforme os dias se passaram, o menino começou a acordar por conta de pesadelos e apresentando diversos arranhões e hematomas pelo corpo, dizendo também ver uma criatura estranha. Com medo da situação, a família entrou em contato com o padre de uma igreja local e este chamou os Warren para ajudar no caso. Segundo os relatos, assim que o casal chegou para ajudar o garoto, o mesmo começou a ter um comportamento estranho onde rosnava, falava línguas desconhecidas e dizia se sentir sufocado por alguma presença invisível.

Com o objetivo de ajudar o garoto, o casal começou a realizar uma série de pequenos exorcismos para aliviar a condição da criança e os mesmos alegam que encontraram cerca de quarenta e três demônios no corpo do menino. Em uma das sessões Arne Johnson implora para que, o que quer que estivesse possuindo a criança, o deixasse e fosse para o seu corpo no lugar. Com o passar do tempo, a criança parou de apresentar os comportamentos estranhos e, ao invés disso, Johnson quem começou a manifestar eles. Então em Connecticut, no ano de 1981, Arne assassinou Alan Bono com golpes de canivete enquanto rosnava e fazia outros sons estranhos, sendo encontrado em uma estrada localizada a três quilômetros de distância do local onde ocorreu o crime e sem memória sobre o que aconteceu, segundo ele. Este é o ponto que se inicia a história de Invocação do Mal: A Ordem do Demônio.

Conjuring the Devil Made Me Do It True Story - What Happened to Arne Cheyenne Johnson?
Créditos: Esquire <https://www.esquire.com/entertainment/movies/a36634853/true-story-the-conjuring-the-devil-made-me-do-it/>

Arne Johnson foi condenado por homicídio culposo e deveria cumprir de 10 a 20 anos de prisão. O casal Warren foi responsável por procurar evidências que comprovassem a possessão demoníaca do rapaz no momento do assassinato. E com isso o caso se tornou polêmico e todos começaram a acompanhar para saber seu desfecho.

Por fim a trama do filme gira em torno deste caso e apresenta algumas alterações em sua narrativa aumentar a carga emocional do público e adaptar ao gênero para os cinemas. Entretanto, estas alterações se tornam mais do mesmo no decorrer da exibição e diversos elementos acrescentados ao longa comprovam que o gênero já está saturado e que a franquia principal e seus spin-offs estão na hora de verem seu fim – sendo este filme uma conclusão satisfatória da mesma.

O casal Warren está de volta no trailer do terceiro &quot;Invocação do Mal&quot;

Neste título James Wan passou o bastão da direção para Michael Chaves, diretor responsável pelo medíocre ‘A Maldição da Chorona’. Inicialmente não se nota diferença em sua abordagem, sendo conduzida por maestria pelo sucessor de Wan – entretanto, no decorrer da exibição, o diretor desliza e acaba por cometer levemente os mesmos erros que foram vistos em seu filme anterior, procurando claramente se diferenciar ao máximo e buscar seu próprio tom. Mas isso não tira seu mérito na direção, de fato deve-se elogiar o rumo inicial tomado por Chaves no terceiro título da franquia, uma pena que não se manteve até o final e fez com que o longa caísse no genérico.

Após a sequência de abertura do longa onde observamos o exorcismo da criança e toda a situação consequente ao evento, o debate jurídico do caso e a busca por provas concretas para apresentar ao júri são os fatores que conduzem a narrativa e intrigam o telespectador para o que está por vir. Em partes do segundo e em seu terceiro ato, o longa perde a essência inicial e se torna mais um filme sobrenatural que aposta em uma resolução fraca envolvendo o misticismo por trás do caso e em jumpscares previsíveis.

The Conjuring: The Devil Made Me Do It - Which Parts of the Film Are True? - Den of GeekQuanto ao elenco, a química entre Patrick Wilson e Vera Farmiga continua sensacional e entrega a tensão momentânea vista em determinada situação, seja a preocupação com o que está acontecendo ou a preocupação pelo que o parceiro está sofrendo no momento. Além dos protagonistas, Jullian Hilliard (que interpreta David Glatzel) cativa novamente o público assim como o fez em WandaVision, A Cor que Caiu do Espaço e em A Maldição da Residência Hill – provando que seu futuro será promissor, principalmente no gênero.

Então, é bom?

Invocação do Mal: A Ordem do Demônio aparenta ser em seus minutos iniciais algo diferente do que já nos foi apresentado na franquia, se assemelhando por exemplo ao longa ‘O Exorcismo de Emily Rose’. Entretanto toma o mesmo rumo sobrenatural de seus antecessores e se torna o mesmo que já vimos em outros filmes do gênero, focando em jumpscares e ficando confortável com uma ‘fórmula’ que nunca dá errado. Por mais que funcione e sirva como entretenimento durante sua exibição, não evolui em sua premissa inicial e só prova que os filmes de temáticas paranormais estão saturando o gênero do Terror e que algo inovador seria bem-vindo para refrescar os ares.

Nota 3/5 – Prata

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Cinema

Bad Bloom | Vera Farmiga irá produzir e estrelar novo filme de terror

O The Hollywood Reporter revelou com exclusividade, que a atriz Vera Farmiga será a protagonista e produtora de Bad Bloom, novo filme de terror dirigido pelo novato Bryce McGuire’s.

O longa-metragem será produzido pelo estúdio Authentic Management Productions, e começará as suas filmagens no segundo semestre de 2021.

Na trama, uma família vive em uma ilha remota para manter uma criatura desconhecida à distância. Contudo, um dos filhos da personagem de Farmiga descobre que o monstro não é o que eles imaginam. 

Vera Farmiga diz que foi assombrada em filmagens de 'Invocação do Mal' -  Quem | QUEM News

Vera Farmiga é uma atriz, cineasta e produtora norte-americana. Seus trabalhos mais conhecidos são The Manchurian Candidate, Running Scared, The Departed, The Boy in the Striped Pajamas, Orphan, Up in the Air, Source Code, Safe House, Invocação do Mal e Invocação do Mal 2.

Bad Bloom não possui data de lançamento.

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Vera Farmiga entra para o elenco de Gavião Arqueiro como a mãe de Kate Bishop

A Variety revelou com exclusividade, que a atriz Vera Farmiga entrou para o elenco de Gavião Arqueiro. A atriz irá intepretar Eleanor Bishop, mãe de Kate Bishop.

Fra Fee, Tony Dalton, Alaqua Cox, e Zahn McClarnon também entraram para o elenco. Os seus papéis serão respectivamente de O Palhaço, Espadachim, Echo e o pai da Echo.

Jeremy Renner, Hailee Steinfeld e Florence Pugh já estavam confirmados na série anteriormente.

Em Gavião Arqueiro, veremos Clint Barton desolado após os eventos de Vingadores: Ultimato. Entretanto, o herói possui um dever e tanto: treinar a sua sucessora para que enfim, possa se aposentar e curtir a sua vida ao lado dos seus filhos e esposa.

Para futuras informações a respeito de Gavião Arqueiro, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Godzilla: Rei dos Monstros é bíblico, caótico e visualmente soberbo

Godzilla: Rei dos Monstros é uma produção apaixonada por seu material-base, por diversos fatores. Mas os monstros sendo creditados como eles mesmos, é provavelmente o mais fascinante. Talvez seja pelo fato de que eles são tratados como as grandes estrelas e isso demonstre um certo respeito para com a audiência. Pois o que o público quer ver é simples: Uma gigantesca batalha de titãs. Sob essa ótica, o longa é mais do que apenas satisfatório.

Enquanto o primeiro filme revela a existência dos titãs, Rei dos Monstros lida com as consequências disso. A Monarca responde processos e a humanidade questiona: “O que devemos fazer com essa criaturas?” Mas quando King Ghidorah (um dragão de três cabeças) emerge, só há uma forma de pará-lo: Godzilla.

Ghidorah

Para representar lados opostos de uma mesma moeda, o roteiro de Michael Dougherty, Max Borenstein e Zach Shields, utiliza Emma Russel (Vera Farmiga), Mark Russel (Kyle Chandler) e Madison (Millie Bobby Brown) para construir um drama de cisão familiar. Tudo isso serve como pano-de-fundo a fim de que se construa uma óbvia porém eficiente metáfora sobre o tema do filme: Coexistência.

Apesar de ser permeado por diálogos redundantes, o script de Rei dos Monstros é extremamente interessante. Pontuado por questões ambientais relevantes e até mesmo inesperadas reviravoltas, é incompreensível pensar que esse filme é incompreensível. Contudo, as performances auxiliam bastante esse aspecto. Não apenas Farmiga obtém atenção do espectador com um ótimo discurso sobre a estupidez humana. Assim como, Ken Watanabe, com seu Serizawa, entrega um ótimo e quase poético arco.

Emma Russel (Vera Farmiga)

Mesmo que os humanos sejam surpreendentemente interessantes, o público veio pelos monstros. Cada aspecto técnico contribui para a construção dos personagens. Não apenas como eles parecem, mas como se comportam. Acredite ou não, existe um arco dramático para Godzilla extremamente bem executado. Não apenas ele, mas a encantadora Mothra, o furioso Rodan e o implacável King Ghidorah também possuem funções claras dentro da narrativa.

Quanto à direção, Dougherty traz um gigantesco senso de imponência nas batalhas e faz o impossível para imergir o público nesse mundo. Porém, nada disso seria possível sem a direção de fotografia de Lawrence Sher, com a escuridão contrastando com as diferentes cores fluorescentes representadas pelas habilidades dos titãs. Cada traço de sua identidade visual contribui para o tom apocalíptico do longa. As imagens são extremamente poderosas e o  que é feito aqui, beira ao bíblico.

A trilha sonora por Bear McCreary também possui relevância para o individualismo das criaturas. O compositor retoma alguns dos temas originais compostos por Akira Ifukube e os utiliza da maneira mais gloriosa possível. É tão satisfatório testemunhar Zilla rugindo ao som de seu tema, elevando o épico de uma forma indescritível. Cada faixa parece compreender a emoção necessária existente em cada cena.

Em suma, Godzilla: Rei dos Monstros é basicamente o filme de kaiju perfeito. A produção compreende o desejo do público enquanto entrega um épico caótico visualmente soberbo e o maior confronto de monstros da história do cinema. Pelo menos até o momento em que o King Kong quiser reivindicar o trono.

Mas até lá, vida longa ao rei.

 

 

 

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Patrick Wilson e Vera Farmiga serão os protagonistas de Anabelle 3

Atenção, a matéria pode conter spoilers de A Freira!

Os atores Patrick Wilson Vera Farmiga, que interpretam respectivamente Ed e Lorraine Warren, foram confirmados como os protagonistas de Anabelle 3. A boneca amaldiçoada fez a sua estreia em Invocação do Mal (2013) e até o momento, apareceu em quatro filmes da franquia.

Essa será a primeira vez que os personagens e atores protagonizarão um longa metragem spin-off da franquia. A última aparição do casal nas telonas foi em A Freira, fazendo uma pequena participação especial na película.

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A trama deve se concentrar na chegada de Anabelle na casa dos Warren e ao que tudo indica, se passará antes de Invocação do Mal.

Anabelle 3 estreia em 2019 em todos os cinemas do país.