Foi informado via redes sociais que o quadrinista estadunidense Michael Zulli, principalmente conhecido por seu trabalho na série em quadrinhos Sandman, faleceu aos 71 anos de idade. A causa mortis não foi revelada. Sua passagem foi lamentada por diversos artistas da indústria, incluindo Stephen Bissette, JM Dematteis e Paul Levitz:
Zulli iniciou sua carreira na indústria de quadrinhos com a série independente The Puma Blues, escrita por Stephen Murphy e publicada de 1986 a 1989 em um total de 23 edições.
Em Sandman, estreou na edição número 13 durante o arco A Casa de Bonecas, contribuindo para a série junto com outros artistas até a saga Despertar, último arco da série.
Já nos anos 90, ilustrou A Última Tentação, minissérie em quatro capítulos em parceria com o cantor Alice Cooper.
Em O Monstro do Pântano, o artista ilustrou uma das capas mais conhecidas da fase Alan Moore, a mais celebrada do personagem, e contribuiu com a arte de uma história nunca publicada, em que o protagonista se encontraria com Jesus Cristo.
Zulli também trabalhou nos títulos As Tartarugas Ninja, Lendas do Universo DC,Hellblazer: Love Street, Batman: Terra de Ninguém e Homem-Aranha: Um Sonho a Mais.
A Torre de Vigilância lamenta profundamente a morte do artista.
A Netflix revelou o segundo trailer de Sandman, série baseada nos quadrinhos homônimos de Neil Gaiman. A produção irá estrear em 05 de Agosto de 2022 em seu catálogo.
A seguir, você pode conferir o mais novo trailer liberado pela empresa.
https://www.youtube.com/watch?v=fUg4xE-7LyM
O seriado contará a história de Morfeus, um dos Perpétuos (criaturas análogas aos deuses, mas ainda maiores) responsável pelo Mundo dos Sonhos. Basicamente ele controla e tem acesso a todos os sonhos da humanidade e de todas as criaturas capazes de sonhar, sendo o senhor do Mundo dos Sonhos, a terra aonde vamos em nossas horas de sono.
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A Netflix divulgou durante a Semana Geek, que o ator Mark Hamill será a voz de Merv Pumpkinhead em Sandman, série da DC baseada nos quadrinhos de mesmo nome que estreia em 05 de Agosto de 2022 no serviço de streaming.
Nos quadrinhos, Merv é um sonho que ajuda Morpheus em sua busca enquanto dirigia um ônibus. Ele apareceu pela primeira vez em The Sandman: Volume 02 #5.
A participação do ator estava sendo mantida sob sigilo pela produtora, e seria uma surpresa na trama da obra.
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Durante a Geeked Week, a Netflix revelou que Sandman, série baseada nos quadrinhos homônimos de Neil Gaiman, irá estrear em 05 de Agosto de 2022 em seu catálogo.
A seguir, você pode conferir o mais novo trailer liberado pela empresa.
Dreams and Nightmares no longer seem to recognize their master. But I will remind them. pic.twitter.com/LNn2QQHtzS
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Para futuras informações a respeito de The Sandman, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.
Empolgados para a estreia da série Sandman? Essa semana foi revelado que neste sábado, 25 de setembro, ao vivo às 12:50 no canal do youtube da Netflix Brasil, será divulgado o primeiro teaser da série no evento Tudum: Um evento mundial para fãs da Netlix, que já está em contagem regressiva e recheada de novidades. E para aguardar esse teaser e aumentar ainda mais as expectativas para essa tão aguardada série, que tal conhecer um pouco mais desse universo fantástico de Neil Gaiman? Saiba aqui por onde começar sua leitura e quem são os Perpétuos!
A série ainda nem foi lançada e já é sucesso de críticas e elogios, e está dividindo os fãs já na escolha dos elenco, que diga- se passagem, teve uma escolha excepcional e me gerou grandes e positivas expectativas.
Vamos começar do início, nos primórdios haviam entidades que chegaram antes mesmo dos seres humanos e esses seres eram denominados Perpétuos, que ao todo eram 7 e eles eram irmãos. Todos eles representam algo que compõe nossa humanidade e vida na Terra. Todos os perpétuos possuem seu próprio reino e símbolo, que são artefatos usados para invocar uns aos outros quando necessário.
Morpheus, senhor do Sonhar. Todos que estão vivos sonham e em algum momento irão passear pelos seus reinos. Os sonhos movem a humanidade e sem sonhos nossas vidas não seriam as mesmas e essa analogia é descrita de forma muito singular quando por um período de 70 anos a humanidade perde a capacidade de sonhar após o aprisionamento do senhor do reino dos sonhos no arco Prelúdios e Noturnos. Morpheus, dentro de toda sua sabedoria e seriedade, já foi também imaturo e indiferente a vida da humanidade, mas seu período no aprisionamento o fez ter uma grande compressão e empatia sobre a vida dos mortais.
Morte, a mais velha entre os irmãos depois de Destino, a única que esteve presente na nossa chegada e a única que estará presente para fechar as portas quando nós nos formos finalmente no fim dos tempos. Morte é a Perpétua que demonstra mais humanidade e simpatia, mas nem sempre foi assim, esse dom foi aperfeiçoado após tomar a decisão de passar um dia na Terra como uma mortal a cada cem anos para conhecer e entender esse seres que ao mesmo tempo são tão frágeis e tão complexos.
Destino, o irmão mais velho. Quando a humanidade surgiu seus destinos foram traçados, assim nasceu o Destino.Descrito como um homem cego, trajado de um manto e sempre com um livro nas mãos, o livro do destino está acorrentado à ele por toda a eternidade, nele contém todos os segredos do passado, presente e futuro. Destino é o irmão mais sério e dedicado aos seus deveres.
Desejo, em alguns momentos representado com aparência de uma mulher, outras com a aparência de um homem andrógeno, pois o desejo não tem gênero, todos desejam alguém ou alguma coisa, ele representa o desejo e a ambição do ser humano. Desejo é egocêntrico, e foi o grande responsável por manipular ações que levaram ao aprisionamento de Morpheus em Prelúdios e Noturnos, sua arrogância e seus joguinhos foram responsáveis por muita dor e sofrimento, apenas para o seu desejo de satisfazer as peças que pregava contra o irmão Morpheus.
Desespero, uma mulher de aparência horripilante, baixinha e nua, seu símbolo é um anel em formato de gancho que usa para fazer cortes na própria pele. Desespero vê refletido em sua galeria de espelhos o pior do homem, assassinos, pedófilos, abusadores e a insanidade, refletidos em suas faces frias e tristes. Desespero é retratada como gêmea de Desejo, ainda que não possuam nenhuma similaridade física, dado ao fato de que Desejo é uma criatura de beleza indescritível, mas o desejo também é capaz de levar ao sofrimento e desespero.
Destruição, é o perpétuo que quis abandonar suas obrigações e não mais viver em função do que era esperado para ele, ele compreendeu que o nosso mundo é assim e nós, seres humanos, sempre vamos dar um jeito de destruir e nos autodestruir até o final dos tempos, independente das ações do perpétuo que era responsável por causar a destruição para que novos ciclos se iniciassem. Destruição um dia simplesmente foi embora para ter uma vida comum com seu companheiro fiel, o cachorro falante Barnabas. Todos os seus irmãos aceitaram ou foram indiferentes à sua escolha, exceto Delírio, a irmã mais nova e confusa, o que deu origem a uma incrível saga no arco Vidas breves, onde Delírio convence Morpheus a acompanhá – la em busca do irmão.
“Eu gosto de estrelas. Creio que é a ilusão de permanência. Sei que vivem explodindo, esmorecendo e se apagando. Mas daqui posso fazer de conta… Posso fazer de conta que as coisas duram. Que vidas são além de momentos. Deuses vêm e vão. Mortais lampejam, brilham e desvanecem. Mundos não duram; estrelas e galáxias são transitórias, coisas passageiras que cintilam como vagalumes e se desfazem em frio e pó. Mas posso fazer de conta.” Destruição, em Vidas breves.
Delírio, que um dia foi Deleite, é a irmã mais nova. Delírio vive em constante variação, nem mesmo sua sombra se assemelha com a aparência que ela apresenta no momento. Seu estilo é uma tremenda mistura desconexa, cabelos coloridos que hora são compridos e bonitos, hora curtos e desgrenhados, olhos de cores díspares, um verde como esmeralda e outro azul, representando a confusão de sua mente “Quem pode saber o que Delírio vê através de seus olhos desiguais?”. Dentro de suas confusões Delírio tem vários momentos de lucidez e consegue se mostrar mais forte e sábia, ainda que por poucos minutos, nesses momentos seus olhos se tornam iguais como se pudessem vislumbrar a estabilidade por alguns instantes. A jovem é a representação da dor da mudança, em não aceitar a transformação e o crescer. Além de ser uma forte alusão aos transtornos da mente, Delírio se perde em seus devaneios constantemente, esquece o que ia dizer, troca e inventa palavras, demonstra confusão de pensamentos e desconexão com a realidade. Seus balões de fala são sempre coloridos e sua fonte bagunçada. Mas, como Sandman é uma história da evolução dos Perpétuos e os resultados de suas ações no mundo, Delírio também nem sempre foi assim. Vemos claramente no arco Noites sem Fim, que é dedicado a contar individualmente a história de todos os irmãos, nele é possível ver fatos que levaram eles a serem o que são ou motivo de terem buscado mudança, nele na história de Morpheus em uma convenção com os astros no início do universo, vemos pela primeira vez Delírio como uma criança normal, assim como qualquer outra, feliz, curiosa, argumentativa, dois olhos iguais e sem balões diferentes, era puramente uma criança inocente que ainda não tinha assumido a responsabilidade de ser uma das 7 Perpétuas. “Alguns dizem que a grande frustração de Delírio é saber que, apesar de ser mais velha que as estrelas e mais antiga que os deuses, ela continua sendo, eternamente, a mais jovem da família, pois os Perpétuos não medem tempo como nós nem vêem mundos através de olhos mortais.”
Delírio é minha Perpétua preferida, como não compreender a dificuldade em aceitar a perda da nossa inocência e sanidade tão bruscamente para sermos jogados em um mundo tão cruel?
O universo dos quadrinhos de Sandman é extenso e rico. Seu primeiro arco foi publicado entre Janeiro e Agosto de 1989 e a continuação dos demais arcos foi lançada até 1996. Os personagens são muito bem construídos e não apenas em seu núcleo principal, a trama gira em torno de causa e efeito, seus arcos se complementam como uma dança sincronizada e todas as ações resultam em consequências futuras, nada passa despercebido. Isso fica claro logo nas primeiras histórias, Morpheus nem sempre foi sábio, era imaturo, arrogante, e apenas após seus anos aprisionado pela seita da Ordem dos Antigos Mistérios sua visão do mundo mudou. Como Delírio diz em Entes queridos, nossa existência deforma o universo. Isso é responsabilidade.” Essa é uma das muitas formas de retratar passagens de amadurecimento e nos mostrar que mesmo sendo tão poderosos e evoluídos, quase como Deuses, os Perpétuos também tem que arcar com suas responsabilidades aqui na Terra e que suas pegadas também deixarão marcas.
Uma particularidade dessa saga é a forma que aborda situações reais, fazendo duras críticas sociais e ao nosso modo de vida. Neil Gaiman sempre busca retratar em suas histórias mulheres fortes, de grande personalidade, sejam elas humanas ou não (Fadas, Musas e Bruxas da Mitologia), transxesuais, relacionamentos entre personagens lgbt, preconceito, sem contar as inúmeras referências que você pode brincar de listar em todos os arcos como se tivesse dentro de o Jogador N1 ( Livro de Ficção de Ernest Cline ). Em suas histórias Gaiman trás desde personagens históricos à personagens da mitologia, e ainda outras personalidades do Universo DC como Batman, Caçador de Marte e Constantine.
Muitas edições já foram publicadas ao longo dos anos, ao todo são 13 arcos que compõe 75 histórias
Sandman: Prelúdios e Noturnos (01 a 08)
Sandman: A Casa de Bonecas (09 a 16)
Sandman: Terra dos Sonhos (17 a 20)
Sandman: Estação das Brumas (21 a 28)
Sandman: Espelhos Distantes (29 a 31 e 50)
Sandman: Um Jogo de Você (32 a 37)
Sandman: Convergência (38 a 40)
Sandman: Vidas Breves (41 a 49)
Sandman: Fim dos Mundos (51 a 56)
Sandman: Entes Queridos (57 a 69)
Sandman: Despertar (70 a 73)
Sandman: Exílio (74)
Sandman: A Tempestade (75)
Dê uma olhada em algumas das publicações que sairam aqui no Brasil:
Coleção lançada pela Editora Conrad, 2005
Edição Definitiva, Paninini 2006
Edição Comemorativa 30 anos Panini 2019-2021
Essas são as publicações que eu acho mais bonitas lançadas até agora, mas além delas também foram publicadas no Brasil pela Editora Globo os 13 arcos entre anos 80 e 90 e a Editora Pixel fez sua participação publicando Prelúdios e Noturnos em 2008.
E então? Despertou a curiosidade de conhecer um pouco mais desse universo e maratonar a série de quadrinhos antes de assistir a série de TV da Netflix? Conta pra gente!
A DC Comics anunciou o próximo trabalho do roteirista Tom King na editora, será uma minissérie do Alvo Humano e irá envolver a clássica e amada Liga da Justiça Internacional. Conhecida pelos fãs como “Liguinha”. Intitulado como Human Target, a minissérie terá 12 edições e será publicada pelo selo Black Label.
“Christopher Chance ganhou a vida sendo um alvo humano – um homem contratado para se disfarçar como seu cliente para convidar supostos assassinos a tentarem seu assassinato. Ele teve uma carreira notável até seu último caso protegendo Lex Luthor quando as coisas vão para o lado. Uma tentativa de assassinato que Chance não viu o deixa vulnerável e deixa-o tentando resolver seu próprio assassinato… já que ele tem 12 dias para descobrir quem no Universo DC odiava Luthor o suficiente para querê-lo morto,” disse o comunicado da Editora das Lendas sobre a minissérie.
Christopher Chance é um investigador particular/guarda-costas que assume a identidade de seus clientes, principalmente clientes que foram alvos de assassinato.
O Alvo Humano original era o Fred Venable, e foi criado por Edmond Hamilton e Sheldon Moldoff. A primeira aparição foi em Detective Comics #201 (1953). A segunda versão do personagem é o investigador particular e guarda-costas Christopher Chance, criado por Len Wein e Carmine Infantino, essa versão apareceu pela primeira vez em Action Comics #419 (1972). O personagem já teve uma série pelo selo Vertigo escrito por Peter Milligan e ganhou duas adaptações para a TV, em séries nos anos de 1992 e 2010. Christopher Chance também já apareceu em dois episódios de Arrow.
Human Target terá roteiro de Tom King e artes de Greg Smallwood, a minissérie terá 12 edições e começa a ser comercializada em novembro nos EUA. Se você quer começar a acompanhar Human Target antes de ser publicado no Brasil, fique de olho no site Comic and Signatures.
Sweet Tooth já estreou na Netflix fazendo sucesso. Contando com 8 episódios, a série é baseada na consagrada obra da Vertigo, antigo selo adulto da DC Comics. Escrita e ilustrada por Jeff Lemire, Sweet Tooth começou a ser publicada em 2009, finalizando com 40 edições em 2013. Aqui no Brasil, a obra foi disponibilizada no mercado pela editora Panini.
Como boa parte das adaptações, Sweet Tooth também conta com mudanças em relação à obra original. Confira abaixo as principais diferenças e não fique por fora de nenhum acontecimento dos quadrinhos.
Atmosfera
Podemos começar dizendo que esse é a diferença mais marcante entre as duas mídias. A série, tanto pela classificação etária escolhida como também pela própria intenção de seus realizadores, optou por estabelecer um tom mais alegre, de mais esperança e sem violência gráfica. Mesmo mantendo o gênero de futuro distópico assolado por um vírus mortal, a adaptação consegue deixar tudo mais leve, mais colorido e menos amedrontador.
Por outro lado, os quadrinhos seguem o caminho do medo e da constante insegurança dos personagens. Em um mundo completamente devastado e com sobreviventes humanos totalmente desesperados, temos cenas de violência explícita, terror psicológico e tensão extrema. Sentimos que os personagens estão cansados, tristes, e que já aceitaram o fato de que, mais cedo ou mais tarde, vão ser contaminados pelo vírus e acabar morrendo. A própria arte de Lemire contribui para a ambientação mais soturna e melancólica dos quadrinhos; com um traço bem singular e expressivo, o autor consegue nos passar uma sensação de angústia e desconforto característicos do ambiente em que a obra se passa.
Tommy Jappered
O personagem que acompanha Gus em sua jornada também sofreu uma mudança grande. Na série, Jappered é um antigo jogador de futebol americano que perdeu sua esposa e seu filho logo no início do vírus. Após sua esposa dar a luz a um bebê híbrido, ambos desaparecem do hospital, e Tommy nunca mais os encontra. Agora um sobrevivente errante, o homem acaba salvando Gus de caçadores, sendo seguido pelo garoto e convencido à levá-lo até o Colorado.
Nos quadrinhos, a moral e o caráter do personagem são postos à prova em diversos momentos. Gus e Jappered se conhecem como na série, quando o homem salva o garoto dos caçadores na floresta. No entendo, é Jappered quem convence o menino cervo a sair de casa e ir com ele, dizendo que o local não é mais seguro e que iria levá-lo à “reserva“. Descobrimos, logo mais, que a tal reserva não existe e que tudo não passava de uma mentira de Jappered, que tinha como objetivo entregar o menino híbrido para a milícia em troca dos ossos de sua esposa falecida.
Como complemento, vemos o passado do personagem, sua vida como jogador de hóquei antes do vírus, bem como ele e sua esposa enfrentando os anos iniciais do Flagelo. Ambos acabam sendo enganados por Abbot, líder da milícia, indo para a base do vilão achando que estariam em segurança. Contudo, a esposa de Jeffered, que estava grávida, acaba sendo utilizada em experimentos, morrendo após dar a luz; a criança, que inicialmente não aparece, também é dada como morta. Posteriormente, descobrimos que o filho de Tommy está vivo, e que também é um híbrido.
Doutor Singh e as experiências com híbridos
Na adaptação da Netflix, somos apresentados ao médico Aditya Singh, um personagem que tem bastante destaque e uma linha narrativa própria. Junto com sua esposa Rami, os dois moram em uma comunidade de sobreviventes muito bem organizada e que tem métodos bem radicais de contenção do vírus. Após a médica do local abandonar as funções, Singh se torna o responsável, tendo acesso à todos os documentos do soro que sua antecessora estava desenvolvendo. Usando híbridos vivos, a antiga médica conseguiu desenvolver um bloqueador do Flagelo, mas que não dura muito tempo e o infectado precisa consumi-lo constantemente para não desenvolver a doença. Na série, Rami acaba sendo contaminada e faz o uso do medicamento, conseguindo ser a pessoa que mais viveu com a doença no organismo. Importante frisar que na adaptação, nenhum híbrido é mostrado morto ou sofrendo experiências.
Na HQ, por outro lado, não temos nenhum medicamento ou cura para a doença. O doutor Singh é o responsável pelas pesquisas na milícia e busca incansavelmente, há anos, achar alguma solução para o Flagelo, não alcançando nenhum sucesso. Os híbridos, após serem capturados, são colocados em uma espécie de prisão e são tratados das piores formas possíveis; quando algum é levado ao laboratório de Singh, nunca mais retorna.
Após Gus ser enganado por Jappered e entregue a Abbot, o menino acaba conhecendo outros híbridos que também foram capturados e estão ali para servirem de cobaia. Alguns desses personagens se tornarão grandes amigos de Gus e serão importantes durante toda a trama dos quadrinhos; inclusive, o filho de Jappered também se encontra preso na base da milícia. De uma forma bem mais explícita e grotesca do que na série, os quadrinhos nos mostram cenas de híbridos mortos, abertos e sendo experimentados.
Exército Animal
Mesmo sendo presente tanto na HQ como na série, as versões do Exército Animal são extremamente diferentes, tanto em composição, objetivo e visual. Na adaptação, temos adolescentes que buscam proteger e resgatar híbridos; morando em um parque de diversões abandonado, os jovens nutrem uma repulsa por adultos e usam roupas e adereços que representem visualmente um animal de sua escolha. Liderados pela “Ursa“, esta acaba saindo do grupo e se unindo a Gus e Jappered e embarcando na viagem até o Colorado.
Em paralelo, temos o Exército Animal dos quadrinhos, um grupo bem violento de sobreviventes que dominou uma cidade inteira. Glebhelm, um homem que usa seus 5 filhos híbridos como animais de caça e também é líder do grupo, acaba convencido por Jeppered a atacar a base da mílicia; em troca, poderiam pegar todos os híbridos do local. Este, no entanto, era apenas um blefe de Tommy, que precisava do exército justamente para conseguir resgatar Gus.
Motivação de Gus
Enquanto na série o nosso protagonista quer ir ao Colorado em busca de sua mãe, nos quadrinhos o menino cervo tem como destino o Alasca. Após o doutor Singh ter acesso a escritos e documentos do pai de Gus que mencionavam o local – e após o menino ter vários sobre lá também -, nossos personagens seguem rumo ao norte, achando que lá encontrariam explicações sobre o passado do garoto e também sobre a origem do vírus.
Personagens
Podemos começar esse tópico citando duas personagens muito importantes nos quadrinhos e que acabaram de fora da série: Becky e Lucy. Resgatadas por Jeppered e Gus de uma casa onde eram obrigadas a se prostituir, as duas mulheres fazem parte do resgate de Gus e também da jornada até o Alasca.
A série, por outro lado, acabou acrescentando vários personagens novos. Como exemplo, temos Aimee, a mulher que adota uma menina híbrida e que é a responsável pela criação da Reserva, local que na adaptação realmente existe e que serve para abrigar e proteger os híbridos.
Origem do vírus e dos híbridos
Esse é um ponto complexo tanto na adaptação como nos quadrinhos, então vamos por partes. Na série, vemos que um laboratório estava fazendo pesquisas biológicas a fim de desenvolver novas vacinas. O pai de Gus trabalhava na limpeza da instalação, e é lá que conhece a “mãe” de Gus, Birdie. A moça era, na verdade, a virologista responsável pelo projeto, este que acabou gerando o primeiro bebê híbrido: Gus – sigla para Genetic Unit Series 1. Certa noite, o exército entra nas instalações e começa a confiscar o projeto; numa tentativa de salvar a vida da criança e impedir que ela seja alvo de experiências, Birdie entrega Gus ao homem que viraria a seu pai e pede que ele cuide do menino.
Agora, nos quadrinhos… o buraco é bem mais embaixo. Tudo em 1910, no Alasca, onde um rapaz que outrora foi ao gélido território com o objetivo de catequizar os nativos, acabou sendo conquistado pelo povo e resolveu permanecer no local. Um dia, no entanto, o homem acaba entrando em uma caverna, onde encontra várias espécies de “túmulos“, cada um com um animal esculpido na porta. Por curiosidade, resolve abrir um deles, se deparando com um esqueleto híbrido de um humano com um cervo.
Rapidamente, outros membros da tribo o tiram de lá, explicando que aquele lugar era sagrado e que o que ele viu ali eram os corpos de Deuses. Tal perturbação, contudo, deixaria um preço. Pouco tempo depois, o povo que ali morava começou a adoecer e a morrer, e a esposa do rapaz, que estava grávida, deu à luz a um menino híbrido de cervo.
Em outra edição, vemos o pai de Gus antes da epidemia. Assim como na série, o homem também trabalhava na limpeza de uma instalação de pesquisa; a diferença é que essa instalação ficava no Alasca, e foi construída propositalmente em cima da caverna onde se localizavam os túmulos dos Deuses híbridos.
Vemos que o laboratório estava utilizando os esqueletos dos túmulos para gerar vidas híbridas artificialmente, através de incubadoras. Um dia, quando o pai de Gus foi até a instalação trabalhar, percebeu que todos os funcionários do local estavam mortos; ao andar pelas salas, avista um berço, e nele estava um bebê híbrido. Não podendo deixar o pequeno ali sozinho, o homem resolve levá-lo consigo e criá-lo como filho.
Como provavelmente teremos uma 2ª temporada, vou parar por aqui e não contar o final dos quadrinhos. Mesmo com várias mudanças e com um tom bem diferente da HQ, a adaptação de Sweet Tooth consegue ser uma série bem empolgante e divertida, mantendo a premissa chave de uma nova espécie nascendo e “tomando o lugar” dos seres humanos. Para os fãs ferrenhos e que não são muito adeptos à modificações, sugiro que assistam a série e deixem-se levar pela mensagem leve e otimista que a adaptação trás consigo, afinal, é plenamente possível gostar das duas obras ao mesmo tempo. Aos que ainda não leram os quadrinhos, deixo aqui a minha sincera recomendação; Lemire consegue nos entregar uma trama cheia de drama, mistérios, reviravoltas e quadros de ação muito, mas muito bem desenhados. Garanto que, ao começar a leitura, você não vai conseguir parar… eu, pelo menos, não consegui (risos).
Através de uma declaração feita em seu perfil na rede social Twitter, Neil Gaiman revelou que Sandman irá chegar na Netflix em 2022, uma vez que um fã encontrou o ano de lançamento da produção, em sua página do serviço de streaming.
”O fechamento mundial da Covid em 2020, significou que não começamos a filmar Sandman até o final do ano passado, e ainda estamos gravando agora (dentro do cronograma, com alguns episódios pela frente). Depois, há VFX, música e etc para fazer (os bons presságios demoraram 9 meses). Não consigo imaginar que saia em 2021”.
Novidades a respeito da série, serão reveladas no evento Geeked Week, que será realizado de forma gratuita e online dos dias 07 à 11 de Junho de 2021.
The 2020 world shutdown from Covid meant we didn't start shooting Sandman until late last year, and we're still shooting now (on schedule, with a couple of episodes to go). Then there's VFX, music etc to do. (Good Omens took 9 months). I can't imagine it getting out in 2021. https://t.co/5JvDniRI8i
O seriado contará a história de Morfeus, um dos Perpétuos (criaturas análogas aos deuses, mas ainda maiores) responsável pelo Mundo dos Sonhos. Basicamente ele controla e tem acesso a todos os sonhos da humanidade e de todas as criaturas capazes de sonhar, sendo o senhor do Mundo dos Sonhos, a terra aonde vamos em nossas horas de sono.
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A Netflix revelou por meio de suas redes sociais, os mais novos nomes que estarão no elenco da série Sandman.
Kirby Howell-Baptiste, Mason Alexander Park, Donna Preston, Jenna Coleman, Joely Richardson, Niamh Walsh, David Thewlis, Kyo Ra, Stephen Fry, Razane Jammal, Sandra James Young e Patton Oswald serão respectivamente Morte, Desejo, Desespero, Johanna Constantine (ancestral de John Constantine), Ethel Cripps, Ethel Cripps (jovem), John Dee, Rose Walker, Gilbert, Lyta Hall, Unity Kincaid e Matthew the Raven.
Mais novidades devem ser reveladas durante o evento Geeked Week, que será realizado de forma online e gratuita dos dias 7 à 11 de Junho.
O seriado contará a história de Morfeus, um dos Perpétuos (criaturas análogas aos deuses, mas ainda maiores) responsável pelo Mundo dos Sonhos. Basicamente ele controla e tem acesso a todos os sonhos da humanidade e de todas as criaturas capazes de sonhar, sendo o senhor do Mundo dos Sonhos, a terra aonde vamos em nossas horas de sono.
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