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Quinto capítulo de Gavião Arqueiro revela quem é o tio de Maya Lopez

Atenção, essa matéria contém spoilers do quinto capítulo de Gavião Arqueiro.

Durante os momentos finais da quinta temporada de Gavião Arqueiro, foi revelado que o Rei do Crime está de volta ao MCU, sendo interpretado mais uma vez por Vincent D’Onofrio.

Wilson Fisk está caçando Clint Barton e Kate Bishop após Barton se envolver com o grupo de bandidos Máfia do Agasalho pouco tempo após os eventos de Vingadores: Ultimato. Fisk também está envolvido com negócios criminosos com Eleanor Bishop, a mãe de Kate

A primeira aparição do Reio do Crime no Universo Cinematográfico da Marvel foi em Demolidor, série da Netflix protagonizada por Charlie Cox, que também retornará ao MCU em breve. 

Em Gavião Arqueiro, veremos Clint Barton desolado após os eventos de Vingadores: Ultimato. Entretanto, o herói possui um dever e tanto: treinar a sua sucessora para que enfim, possa se aposentar e curtir a sua vida ao lado dos seus filhos e esposa.

Para futuras informações a respeito de Gavião Arqueiro, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância. 

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O rei está de volta! Novo teaser da terceira temporada de Demolidor anuncia a volta do Wilson Fisk

Netflix disponibilizou um novo teaser da terceira temporada de Demolidor que anuncia a volta de Wilson Fisk, o Rei do Crime interpretado por Vincent D’Onofrio, em Hell’s Kitchen.

As séries da Netflix tiveram início em 2015 com a estreia de Demolidor vivido por Charlie Cox. Após o sucesso do show televisivo, o serviço de streamingcomeçou a produzir mais seriados com temas adultos dentro do MCU, que são:Jessica Jones, Luke Cage, Os Defensores e Justiceiro. Especula-se que o estúdio possa produzir mais séries para maiores baseadas em super-heróis daCasa das Ideias, incluindo do Cavaleiro da Lua, que originalmente, estaria presente na segunda temporada de Punho de Ferro.

Cox, é o segundo ator que da vida ao demônio de Hell’s Kitchen, sendo Ben Affleck, o atual Batman dos cinemas, o primeiro astro a interpretar o personagem nas telonas, em Demolidor: O Homem sem Medo de 2003.

A terceira temporada de Demolidor estreia em 19 de Outubro na Netflix.

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Torre Entrevista | David Mack

Ele torna a violência, a agressão em uma folha de papel em algo suave como sua arte. David Mack é um dos maiores de sua geração. Em sua visita ao Brasil na CCXP, conversamos com o roteirista, capista e pintor que, inclusive, abriu o jogo sobre futuros projetos:

Vamos começar falando do Demolidor, cuja popularidade se multiplicou nos últimos anos, especialmente desde sua fase com Kevin Smith e, posteriormente, Brian Michael Bendis. Como é mexer com um herói tão cheio de imperfeições e quanto sua fase influenciou as outras mídias (filme, seriado…) ?
É um personagem que pode ser considerado um herói imperfeito desde sua infância, além da marca de “deficiente”, taxada por algumas pessoas. Mas, sua forma única de perceber o mundo torna-se sua vantagem. Então, gosto dessa ideia: Ele é bem diferente por causa disso e se destaca do resto da humanidade por essas experiências [sensoriais] com a realidade. Gosto dessa diferença pois o obstáculo vira uma qualidade e também como o tema da história. Quando comecei minha primeira história [do Demolidor] que o [Joe] Quesada desenhou, ele me pediu para criar um novo personagem e vim com a Echo porque achei que ela seria outro personagem que percebe o mundo de forma única, também transformando desvantagem em atributo. Cada um tem um forte ponto de vista, e quando os une, podemos fazer histórias muito interessantes. A terceira pessoa com fortes pontos desde sua infância foi Wilson Fisk. Assim, gostei muito de fazer a história que considero a origem de Fisk. Aliás, considero esta a primeira história cronologicamente dizendo que fiz sobre o DD. Várias ideias desse número foram parar no seriado em Vincent D’Onofrio, com o martelo, rachaduras na parede, as brigas dos pais… Se você olhar bem, eles usaram até as mesmas cores de roupas dos quadrinhos. Então, algumas partes da minha história foram para a Netflix.

Echo e a origem de Wilson Fisk por David Mack e Joe Quesada em Daredevil nº15. Abril de 2001. (Reprodução: Comixology.com)

Em Demolidor – Fim dos Dias, você apenas fez o roteiro. Como foi dessa vez, salvo algumas páginas, voltar a somente essa função? Tem ambição de regressar ao universo dele?
Claro. Eu amo o Demolidor! Como você disse, comecei fazendo o roteiro do Demolidor e não a arte interior. De fato, na maioria das histórias fui escrevendo, mas há uma que não o fiz e foi esta uma das primeiras que o Brian [Michael Bendis] escreveu para Marvel justo quando mudei para a arte interior. Isso foi basicamente para conseguir um emprego para o Brian como escritor. Era uma grande oportunidade de trabalharmos juntos em um projeto que selasse nossa longa amizade. Também gosto de saber que foi um dos seus pontos de partida na Marvel e fizemos coisas maravilhosas por lá de lá para cá. Então, foi fantástico voltarmos juntos em Demolidor – Fim dos Dias e de quebra, adoro que os artistas sejam Bill Sienkiewicz e Klaus Janson, porque Brian e eu crescemos e aprendemos lendo-os nas histórias do DD quando garotos…

Dois muito influentes artistas do DD!
Muito influentes também em storytelling em geral para mim e Brian. Aprendemos tanto que colocamos em nossas histórias e arte. Trabalhar com esses caras em uma história que eles também trouxeram à vida era um sonho. Agora é real. Desde então estou escrevendo uma sequência para DD – Fim dos Dias com a mesma equipe criativa na medida do possível. Klaus agora é um artista exclusivo da DC, queríamos que ele fizesse parte também, mas provavelmente o Bill vai fazer a maior parte da arte. Essa sequência se chamará Justiceiro – Fim dos dias. Amei escrever o Justiceiro em DD – Fim dos dias e penso que seria ele o ideal a próxima história fluir. Ainda terá os outros personagens da história anterior, onde Ben Urich a fez desenrolar em sua parte urbana mas, obviamente, ele não estaria em uma história subsequente. O Justiceiro então seria sucessor e já trabalhei muito nisso com o Brian antes dele assinar com a DC. Agora vamos ver como vai ser daqui em diante.

Justiceiro em Demolidor Fim dos dias (Reprodução: comicstore.marvel.com)

Frank Castle é um personagem mais urbano, assim como o Demolidor. Já pensou em fazer quadrinhos com um herói de características mais clássicas?
É uma boa pergunta. Também vejo o Justiceiro e Demolidor como personagens mais “de rua”. Quando escrevo-os, penso que devem permanecer por lá, para manter essa perspectiva de um núcleo do Universo Marvel, por isso foi bom o aspecto em colocar o Ben Urich nessa situação. Há uma parte em que ele quer se encontrar com Os Vingadores, mas eles não se encontram com ele. Nessa história, gosto da limitação entre esses personagens, deixando de lado a parte mais cósmica da Marvel. Apesar disso, eu adoraria fazer uma HQ do Doutor Estranho, Batman ou algo a mais.

Seu trabalho mais autoral é Kabuki. Esta vem de uma cultura estrangeira. Há pintores de alto nível no Japão, como [Ayami] Kojima, Yoshitaka Amano… Como esse sincretismo artístico o influencia?
Essa questão é interessante porque estive recentemente no Japão por duas semanas. Tenho muita influência em meu trabalho de culturas globais e do Japão especificamente em Kabuki. O divertido em roteirizar quadrinhos, fazer arte e até escrever histórias é que não há um dispositivo de desligamento para de onde vem sua inspiração. Você pode constantemente viajar entre diferentes níveis, mundos e, quando leva aos quadrinhos, isso se torna seu laboratório, seu playground para processar tudo que te inspira. Para pegar um pedaço de tudo que faça sentido, e essa é minha área de lazer.

página interna de Kabuki (Reprodução: Davidmackguide.com)

Você hoje é mais um capista. O quanto um roteirista tem poder sobre suas capas e o quão tênue é sua linha para não interferir na arte do miolo, feita por outro desenhista?
Não sei bem o quanto minha arte influencia ou interfere o conteúdo, é mais fácil falar com cada artista em individual. Em alguns momentos no começo de Alias – Jessica Jones fiz alguma arte interior mas eu estava satisfeito de fazer as capas. Em Deuses Americanos, de Neil Gaiman, fico feliz em fazer a arte de capa dessa nova série em quadrinhos assim como em Clube da Luta, de Chuck Palahniuk

Como é trabalhar com Gaiman?
Fantástico. Fazemos também pôsteres algumas vezes durante o ano, em feriados… inclusive estava fazendo um hoje de manhã no hotel! Este, um pôster promocional. Estou muito satisfeito em estar nessa com Neil. Muito contente de estar em Deuses Americanos e espero fazer mais coisas com ele.

Capa de American Gods: Shadows nº4 (Reprodução: Darkhorse.com)

Falando em autor, há uma história muito engraçada e curiosa porque existe um outro David Mack, que vocês inclusive dividem o mesmo website! Qual é sua relação com ele e como isso funciona?
David Alan Mack é um cavalheiro que escreve livros como os de Star Trek e tenho a honra de dividir meu nome. Há outros “David Macks” por aí, como um que é embaixador do oriente médio. Em geral, tenho uma ótima relação com eles.

 

Com o outro David Mack, o escritor, considero que seria interessante um trabalho conjunto, fazendo a capas dos livros. Quem sabe um dia…

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Revelada a origem do Miles Morales da Terra 616

Atenção, a matéria contém spoilers das histórias Spider-Men e Spider-Men II

Depois do misterioso final de Homens-Aranha (2012), onde  Peter Parker da Terra 616 descobre informações a respeito de Miles Morales (personagem que assume o manto do amigão da vizinhança após a morte do Homem-Aranha Ultimate) de seu universo , a Marvel Comics finalmente soltou as primeiras páginas da terceira edição minissérie Spider-Men II, explicando a origem do personagem.

No último capítulo, descobre-se que Miles Morales é um ex-mafioso que trabalhou por muitos anos para Don Rigoletto. Depois de ser preso injustamente por tentar ajudar o seu primo, Wilson Fisk desenvolve uma relação de amizade com o rapaz.

Confira a galeria abaixo:

Ao salvar a vida de Fisk, os dois se tornam sócios do crime. Anos mais tarde, os personagens abrem um restaurante luxuoso juntos, que a partir daí, Morales decide abandonar o mundo do crime para ter uma vida saudável ao lado de sua esposa Barbara. 

Veja a galeria abaixo:

Ainda não se sabe como Peter o encontrou no Google, já que Miles pediu para o Rei do Crime mudar o seu nome e deletar todas as suas informações, sumindo do mapa por até então.

Abaixo, você confere a capa da quarta edição, que chega em breve nos Estados Unidos:

Ainda faltam duas histórias para que o arco seja fechado, então fique ligado aqui na Torre de Vigilância para futuras informações!

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Kingpin | Roteirista fala sobre a HQ solo do Wilson Fisk

O escritor Mattew Rosenberg falou sobre Kingpin, a série solo que vai mostrar a volta de Wilson Fisk ao maior posto do crime de Nova York. O roteirista falou sobre o tom que o personagem vai ganhar.

“Estamos tentando fazer algo diferente com o Rei do Crime. Muitas das minhas histórias favoritas o mostram sendo agressivo e vingativo. Nesta nova saga, queremos apresentar um Wilson Fisk calmo, frio, paciente, que calcula seus passos. As pessoas estão acostumadas com o Fisk sendo um personagem de Scarface, mas queremos que ele seja um Poderoso Chefão”.

 

O autor ainda falou sobre escrever uma aventura mensal de um personagem que, se for bem-sucedido, vai abalar e alterar as estruturas do crime organizado em Nova York.

“Obras sobre caras mais são bem raras. Alguns fãs mostraram a preocupação se vamos transforma-lo em algum tipo de anti-herói. Não vamos fazer isso. O Rei do Crime que todos amam será o centro do livro, mas queremos explorar outras facetas. Além de um vilão, ele é uma pessoa”.

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Rosenberg ainda falou que a ideia é explorar a relação de Fisk com o Homem-Aranha e o Demolidor. Mas garantiu que a HQ será centrada no vilão.

“Da mesma maneira que os heróis são definidos pelos vilões, o contrario também acontece. Porem queremos contar a historia de Fisk. Ele lida com os super-heróis da mesma forma que ele lida com seus concorrentes na máfia ou a Lei: se forem obstáculos que atrapalhem seus planos, devem ser superados”.

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A nova HQ do Rei do Crime faz parte do que vem sendo chamado de “Demolidorverso”, onde além de Fisk, Elektra e Mercenário vão ganhar revistas próprias. A Torre de Vigilância já falou sobre esse assunto AQUI.

Kingpin começa a ser publicado em fevereiro de 2017.

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