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The Cloverfield Paradox: Seria a Partícula de Deus a resposta para tudo isso?

Cloverfield é uma franquia que sempre gostou de surpreender e entregar várias surpresas ao seu telespectador, surpreendendo o seu público do inicio ao fim. Entretanto, isso não se resume apenas nas histórias de seus filmea, mas também, em seu excelente e glorioso marketing.

Como já era de se esperar, as coisas não foram nada diferentes em relação ao terceiro filme. The Cloverfield Paradox, que já tinha sido anunciado há cerca de um ano com o subtítulo de The God Particle (A Partícula de Deus), teve ontem (04/02/2018) o seu primeiro trailer disponibilizado durante o Super Bowl (National Football League, campeonato que define o campeão da liga da temporada de 2017), e de surpresa, tivemos a revelação, que o longa estrearia hoje (05/02/2018) na Netflix.

Na trama, um grupo de astronautas testemunha o desaparecimento do planeta Terra após um acidente envolvendo um acelerador de partículas. Após algum tempo, eles descobrem que foram parar em um universo paralelo.  É aí que os problemas começam.

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Após dez anos de lançamento da primeira película e quase dois anos em relação a estreia de Rua Cloverfield, 10Paradox veio com a proposta de responder todos os enigmas deixados pelos outros dois longas. Apesar de recompensar o seu público com algumas respostas, ele deixa outras dúvidas no ar, um prato cheio para os fãs de teorias.

Sua história é a mais louca de toda a trilogia, e que segue um rumo mais direcionado para o sci-fi, mas claro, sem perder a sua famosa identidade. Mesmo se aproximando de longas-metragens também situados no espaço, alguns pequenos atos são repletos de mesmices e pequenas linguagens repetitivas, dando a sensação que em certas partes algumas coisas já foram vistas, lembrando um pouco filmes como: Vida, Interestelar, Passageiros e Alien. Talvez seja um dos pontos mais negativos do filme.

Em compensação, as atuações do esplêndido elenco está mais do que ótima. Os personagens entregam uma ótima mescla de sentimentos, dando a sensação de veracidade, além é claro, do clima claustrofóbico de estar há tanto tempo no espaço. 

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O drama é quem prevalece o tempo todo em sua atmosfera de ficção. É interessante mencionar que The Cloverfield Paradox possui dois momentos distintos. No vazio do espaço, o diretor Julius Onah, muitas cores, exaltando a beleza do espaço, lembrando um pouco, o estilo de filmagem de Hang The DJ (para mais informações, clique aqui), um dos principais episódios da quarta temporada de Black Mirror. Já nas perspectivas vistas pelo marido da personagem da atriz Gugu Mbatha-Raw, que está em nosso planeta, a paleta caminha para um lado mais sombrio e sujo, dando aquele clima de medo real que mais de oito bilhões de pessoas estão tendo com a atual situação.

Sua trilha sonora não é a das mais agradáveis, o que é um ponto positivo. Você sente a tensão no ar a todo momento.

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Tudo acaba fazendo sentido no final, explodindo a sua cabeça e fazendo você querer mais de tudo isso que o produtor J. J. Abrams construiu. Temos algo mais palpável agora para estabelecer algumas respostas para os 2 filmes anteriores.

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Em Outubro desse ano, será lançado Cloverfield Overlord (título provisório)que está prometendo ser o filme mais diferenciado da franquia. Na história, um grupo de paraquedistas americanos aterrissam em  um território alemão na véspera do dia D. O que eles não contavam, é que a linha de combate dos inimigos, está infestada de bizarrices e de experimentos sobrenaturais.

O ano está apenas começando, mas sem dúvidas, The Cloverfield Paradox é uma das maiores e mais surpreendentes surpresas de 2018, cumprindo a sua promessa de agradar os amantes da sétima arte que adoram um bom filme de terror ”diferenciado”. Pare tudo o que você estiver fazendo, ligue agora o seu computador, celular ou TV e vá direto assistir. 

Espero que tenha gostado, até a próxima. E cuidado ao mexer com um acelerador de partículas.

Por Daniel Estorari

With great powers...